Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Anahí estava em sua cela, sentada no seu catre, olhando a parede. O único motivo plausível para que eles precisassem fazer uma cena era se alguém estivesse olhando... Pelo amor de Deus, ele prendeu o bilhete na parte de trás do dente pra conseguir levá-lo! Mas era contra a lei filmar visitas intimas, ela sinceramente não entendia. Seu cérebro estava em um loop, isso a irritava. Então foi tragada de seus pensamentos quando a sirene tocou; hora do banho. Anahí odiava os banhos dali. O tempo era pouco, a água era gelada, o sabonete não tinha cheiro, parecia uma pedra, a toalha era áspera, e ela tinha que recomeçar o processo de sujar a muda de roupa limpa que recebia. Ela foi, andando só por andar, tentando entender. Carlos interpretou aquele olhar como tristeza. Ficou feliz – ela ia se curar. O braço de Anahí foi puxado pra fora da fila do chuveiro e ela ergueu o rosto.

Anahí: Eu não fiz nada. – Garantiu, erguendo as sobrancelhas.

Carlos: Me acompanhe. – Disse, e ela suspirou, indo com ele. Ele ficou um bom tempo em silencio.

Anahí não conhecia o lugar – achou que ou Christopher ou Joseph tinham pedido para visitá-la. Porém os dois se afastaram da direção da sala de visitas, e ela ficou confusa. Ia perguntar pra onde iam quando ele abriu uma grade, em seguida uma porta. Anahí achou a idéia claustrofóbica – um quarto sem janelas e com uma porta e grade – mas havia ar 
condicionado ali. O clima era agradável. Ela olhou em volta. Havia uma cama (uma cama de verdade, de madeira, com colchão, travesseiro e lençóis), uma mesa de quatro cadeiras, uma cômoda e uma porta aberta, que dava pra um pequeno banheiro.

Não haviam janelas, as paredes eram brancas e haviam quatro câmeras no teto, uma em cada canto do quarto. Em cima da cama perfeitamente forrada havia um jogo de roupa (camisa e calça) pretas. Anahí virou o rosto, erguendo a sobrancelha.

Carlos: É aqui que você fica agora. – Disse, satisfeito com a surpresa dela.

Anahí: Porque? – Perguntou, lentamente.

Carlos: Exigência dos seus advogados. Pelo que conta você tem direito a uma cela especial. – Disse, observando a reação dela. Mas Anahí o olhava como se a atitude dele fosse uma chave fundamental pra algo – Alguma pergunta?

Anahí: Não... – Disse, os olhos distantes – Obrigada.

Carlos: Não dá pra escutar muita coisa lá fora, então se sentir algo ou precisar de ajuda, aperte o botão da cabeceira da cama. – Anahí assentiu, olhando pra frente vagamente – Anahí, alguém invadiu a sede e roubou o seu isqueiro ontem de madrugada. – Ela franziu o cenho – Não sei o que estão pretendendo, mas suas digitais ali são verdadeiras, e a central já tem as provas armazenadas.

Anahí: Sei tanto quanto você. – Disse, irônica, e ele assentiu.

Carlos: Sei disso. Mas seja o que for, não vai funcionar. Com licença. – E saiu.

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Gracias pelos comentarios. 
Não vim postar antes porque meu fim de semana foi cheio, segunda a noite fui pra Foz do Iguaçu, fiquei o dia inteiro ontem lá, cheguei cansada, e dormi. Fui pra escola de manhã porque tinha duas provas, ou seja, to o pó só. Mas vim postar! Espero que entendam ♥