Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Carlos: Não que seja eu que decida, é claro. – Disse, conversando com um colega que viera de Madri pra acompanhar o caso – Mas acho que uns 30 anos está de bom tamanho. – Pra sua surpresa, o outro riu – O que? – Perguntou, confuso. Uma pena de 30 anos não era tão pequena a ponto de rir.

XXXX: 30 anos, sério? – Perguntou, achando graça ainda – Carlos, francamente. Eu tenho um amigo que faz parte do júri que esta em preparação pro caso dela – E é fato que o júri vai condená-la.

Carlos: E...? – Perguntou, começando a se irritar.

XXXX: E que eles não estão analisando anos para uma pena. – Carlos franziu o cenho – Foi homicídio qualificado com requintes de crueldade. O juiz vai pedir pena de morte pra ela, Carlos. – Explicou, e o rosto do outro desmoronou no mesmo momento.

Ops.

A noticia chegou ao confuso clã Pierce/Morgan horas depois. Imediatamente todos os planos de absolvição foram desprezados: A ordem agora era derrubar o presídio e retirá-la de lá. Ninguém dormiu aquela noite. Nem o próprio Carlos, que virou o dia ligando pra todos os seus contatos, mas a resposta era sempre a mesma: Ela tinha que morrer.

Carlos: Ela não pode ser morta, é proibido por lei. – Disse, quase desesperado.

XXXX: Proibido ai na França. Ela vai ser condenada e extraditada pro país onde nasceu, se eu bem estou interado foi na América. Um lugar onde seja permitido, então será feito. – Disse, paciente.
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Carlos largou o telefone na mesa, passando a mão nos cabelos. A existência de um mundo em que Anahí não vivesse era repugnante. Deus, o que fizera? A própria Anahí estava a metros dali, inocente da verdade, imersa na própria tristeza. No dia seguinte, quando a chamaram para a hora de visita, ela não teve animo. Não sabia se conseguiria encarar a magoa no rosto de Rebekah, ou a preocupação no de Madison. Porém, ao chegar na sala, um par de olhos do azul mais claro focalizou os dela.

Anahí: Ian! – Disse, um sorriso se forçando em seu rosto. Havia tempo que Ian não ia.

Ian: Hey, beautiful. – Disse, se levantando e abraçando-a.

Anahí não entendeu o abraço demorado, apertado. Ian ficou em silencio por muito tempo, olhando o chão, abraçado a ela. Por fim os dois se sentaram, e ele pegou as mãos dela sobre a mesa, apertando-as. 

Anahí: O que há? – Perguntou, observando-o.

Ian: O de sempre. – Mentiu – Como você está?

Anahí: Vivendo o sonho. – Debochou, e ele sorriu – Ian, o que há? – Ele negou com o rosto – É Alfonso? – Perguntou, se exaltando.

Ian: Não, estamos todos bem. – Tranquilizou. Anahí começou a pensar, mas a resposta foi rápida: Se o problema não estava com os outros, estava com ela.

Anahí: Marcaram meu julgamento? – Perguntou, e ele a encarou, quieto, assentindo em seguida. Ela suspirou de alivio – Ian, vocês não precisam ficar assim. Não é responsabilidade de vocês me salvar. Eu cometi um crime... Quero dizer, eu fui pega por um. – Ela riu consigo mesma – E foi justamente pelo qual eu mais me orgulho. Não há motivo pra tanta preocupação.

Ian: Pare de falar besteira. – Disse, com uma careta. Ian recusando uma piada? Estranho. Anahí parou mais um instante, olhando-o, imaginando o motivo de tanta preocupação. Veio em um estralo. – Então, como estão te tratando aqui? Nós achamos que depois do que houve as coisas iriam...

Anahí: Eu vou morrer. – Concluiu, encarando-o.