Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Enquanto isso, em uma sala longe dali...

- Você está ciente de que sua confissão não só inocenta Anahí completamente como leva você direto pro fundo do poço. Não está, Carlos?

Carlos: Só estou dizendo a verdade. – Disse, o rosto calmo, sereno – Eu matei Dulce María.

Quando Carlos foi até o apartamento incendiado de Anahí e Alfonso, anos atrás, era apenas curiosidade mórbida. Ele ficou com as roupas dela, uma vez que o incêndio não alcançara o quarto, só a fumaça. O fogo só consumiria aquele cômodo quando Alfonso voltasse ali pra levá-lo, de forma que tudo seguia intacto. A coleção de Carlos aumentou vigorosamente: Agora ele tinha tudo dela, roupas, sapatos, uma escova com alguns fios de cabelo, coisas assim. Quando estava indo embora, com grandes sacos pretos, resolveu olhar a cozinha. O fogo agira mais ali, mas ele encontrou uma mamadeira de tampa rosa, caída no chão, rachada. A fumaça marcara muito brevemente uma digital ali. Um civil não teria notado, mas ele sim. Recolheu a mamadeira, reconheceu que a digital era de Anahí e a guardou. Sabia que seria de utilidade. Quando o isqueiro foi encontrando no local da morte de Dulce, tudo ficou muito claro pra ele. Mandou fabricar um dedo de borracha com a digital de Anahí, e marcou o isqueiro dela, que nunca teve digital nenhuma. Ela foi presa, conforme o combinado. Mas ele não podia prever que alguém ia pensar na atrocidade de matá-la. Era um sacrilégio só em pensar. Anahí precisava existir para que o mundo pudesse seguir sua rota. E foi assim que ele se viu em uma sala de interrogatório, confessando um assassinato que jamais cometera.

- Vamos, Carlos. Dulce era sua colega, sua parceira de trabalho há anos. Porque diabos você a mataria?

Carlos: Porque, graças a obsessão dela por capturar Alexander Pierce, ela sofreu um acidente há anos atrás e perdeu o meu filho. – Disse, calmo. O interrogador suspirou. Todos conheciam essa história.

- Ela perdeu o bebê há quase 20 anos. Porque matá-la agora?

Carlos: Eu tentei perdoar, mas tem uma hora que até o mais são de nós perde o controle. – Disse, dando de ombros – Nosso filho seria um adulto agora, se ela tivesse me ouvido e parado. Ela o matou. Ela mereceu morrer. – Disse, sereno.

De volta ao apart... As equipes se dividiram. Rebekah, muito desgostosa, ficou com Matt. Ian e Katherine foram tentar descobrir a procedência da ordem de soltura. Robert e Kristen foram procurar saber quais evidencias haviam surgido para libertar Anahí. Christopher e Madison foram também, elétricos demais pra dormir, buscando alguma ponta solta. Joseph deixou uma bandeja no quarto a noite, coberta, mas Alfonso não chegou a saber o que ele tinha feito pra Anahí. Essa dormiu um sono pesado, a noite inteira. Ele a ninou, mantendo-a segura em seus braços, e pela primeira vez em semanas dormiu em paz. Acordou antes que ela, que se encolhera de frio. Se levantou, soltando-a e puxou o edredom, cobrindo-a. Passou minutos olhando-a dormir. Aquilo significava paz, enfim. Houveram batidas na porta, e Joseph entrou com o café da manhã de Anahí como pretesto, porém indicando que queria falar com Alfonso. A bandeja continua canapés, croissants, frutas, suco, leite, café, chá e alguns doces. Ele a largou do lado da do jantar e se aproximou.

Alfonso: Pode falar, eu conheço ela. Está dormindo. – Disse, coçando o braço.