Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Mas não acabou ali. Alfonso bem tentou. Aliás, ele tentou tudo. Bebeu, treinou, ajudou Christopher e Joseph, transou com Anahí até os músculos gritarem em protesto, mas sua mente não se desviava. Por fim, uma ligação foi feita.
.
- Alô?

Alfonso: Ian? É  Alfonso. Eu preciso da sua ajuda. – Disse, olhando uma Anahí dormindo, 
exausta, enrolada nos lençóis da cintura pra baixo, as costas nuas, os cabelos esparramados do lado e agarrada com o travesseiro dele. Ele sorriu de canto ao ver as marcas vermelho-escuras brotando na pele clara. Quase podia ouvir os sons dela no momento em que a fez. Mas, ao invés de se juntar a ela, ele deu as costas e saiu.

Era noite. No hospício, todos os internados já haviam sido recolhidos e colocados 
para dormir. Não havia movimentação. Até que o sistema de luz caiu... E com ele, curiosamente, o sistema de câmeras, que não era ligado a fiação principal. A luz voltou em seguida, mas as câmeras continuaram inativas.

Ian: Não seja criativo. Não tenho mais de 10 minutos. – Avisou, na escuta presa a orelha de Alfonso. Alfonso confirmou, e entrou no quarto.

Carlos: Imaginei que você viria, sendo que ela veio. – Disse, sentado na cama, ao ver Alfonso entrar.

Alfonso: Você matou minha filha? – Perguntou, direto, parado a porta.

Carlos: Queria ter matado, mas não. Tentei varias vezes, é verdade, mas no fim Dulce conseguiu. – Disse, meio mole dos remédios que recebia para dormir.

Alfonso: Porque você vive? – Perguntou, enojado.

Carlos: Para contemplar o mundo em que Anahí vive. – Respondeu, sorrindo.

Alfonso: Ela nunca foi sua. Nunca vai ser. Ela é minha, Carlos. – Disse, se aproximando – Ela se casou comigo, ela teve uma filha comigo, ela ama a mim. – O sorriso de Carlos se fechou – É o meu nome que ela geme quando chega a um orgasmo, coisa que você nunca vai presenciar. – Torturou, sorrindo – O rosto dela cora, e ela costuma fechar os olhos e apertar o 
que tiver no alcance das mãos. Segundo ela, dá pra aproveitar melhor assim. Você nunca vai ver. – Disse, ainda se aproximando.

Carlos: Vá embora daqui. – Disse, incomodado, parecendo só agora se dar conta da presença de Alfonso.

Alfonso: É na minha cama que ela está esperando que eu volte, nunca na sua, seu verme. – Disse, levando a mão ao bolso – É na minha cama que ela vai estar na hora da sua morte. E quando souber, ela nem vai lamentar. – Carlos levou a mão até a campainha do lado da cama e Alfonso sorriu, os dentes brancos se revelando.

Ian: Alfonso, 5 minutos. – Alertou, na orelha de Alfonso.

Alfonso: Não se dê ao trabalho, não está funcionando. – Alfonso retirou algo do bolso, Carlos não viu o que. Mas viu que o outro usava luvas. – Dulce María morreu por Rosalie, mas você vai morrer por ter ousado olhar a minha Anahí. – Concluiu.

Alfonso avançou e Carlos acho que ele ia tentar asfixiá-lo... Até sentir uma cápsula ser forçada por seus lábios. Trancou os dentes, mas Alfonso agarrou a garganta dele com a outra mão, apertando-a, fazendo-o tossir... E ele engoliu a cápsula. Alfonso sorriu, se afastando, observando. Em poucos instantes o outro começou a convulsionar, sufocando. Alfonso cruzou os braços, observando, até que, como um peixe fora d’agua, após se debater violentamente, o rosto marcado por uma expressão de dor, o outro parou. Morreu encarando Alfonso, que viu a vida se apagar dos olhos dele.

Ian: Alfonso, vamos! – Alertou.