Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Christopher: Eu sabia. – Disse, rouco. Ela puxou mais a gravata e o pescoço dele se inclinou pra cima, o rosto ganhando rapidamente uma coloração vermelha.

Madison: Agora que eu tenho sua atenção, quero que escute cada palavra. – Disse, o aperto no pescoço dele irredutível. Christopher sentia o sangue pulsar na cabeça. – Nunca mais. Escute bem, nunca mais, me agarre a força. Se eu digo que não quero algo com você, você não insiste. – Esclareceu.

Christopher: Não fui eu que apareci em sua cama hoje, fui? – Perguntou, divertido, a voz falhando várias vezes. Ele tossiu e ela puxou mais a gravata. Ele quase asfixiou.

Madison: O que eu faço é de domínio meu. Eu posso resolver procurá-lo. Mas se você tentar me forçar a alguma coisa de novo, Christopher, Deus me ajude, mas eu vou entregar a cabeça de Alexander Pierce ao FBI em uma bandeja de prata. Literalmente. Me fiz clara? – Perguntou, pacifica.

Christopher: Me mate. – Disse, sem voz, só movendo os lábios. Sorriu em seguida.

Madison: Repita ao que se atreveu hoje, e eu vou matar. Não se conquista uma mulher a força, Alexander, ninguém ensinou? – Perguntou, e largou a gravata. Christopher engasgou, respirando fundo, e puxou a gravata, arrancando-a. Viu ela se levantando, e no ultimo momento sua mão enlaçou os cabelos soltos, puxando-a de volta – Não aprende. – Lamentou, a cabeça inclinada pra trás pelo puxão.

Christopher: Não, não se conquista uma mulher a força. – Disse, rouco, ainda puxando o cabelo dela – Mas isso não me impede de me divertir no caminho, impede? – Perguntou, descarado, e deu um beijo chupado na maxilar dela.

Madison: O aviso foi dado. – Realçou, e ele sorriu, soltando-lhe os cabelos – Tenha uma boa noite, Christopher. 

Christopher: Você pode ficar, se quiser. – Propôs, brincando com a gravata arruinada, observando ela saindo.

Madison: Tenha uma boa noite, Christopher. – Disse, antes de sair porta a fora. Ele riu consigo mesmo, coçando o cabelo, e se virou para apanhar o controle do quarto, apagando as luzes em seguida.

Alfonso acordou na manhã seguinte. A dor de cabeça passara. Ele apanhou o próprio pulso, um dedo pressionando a veia. Ele olhava pro teto, respirando fundo. Sua pulsação voltara ao normal. Se levantou, olhando em volta; não conhecia nada, não sabia nem como chegara ali. Caminhou até a porta, abrindo-a, e se deu com um corredor longo. Estava decidindo pra que lado ia ou já começava a gritar com alguém, quando uma porta se abriu, mais longe no corredor, no mesmo lado que a dele, e Anahí saiu, usando um vestido de alça preto, os cabelos completamente lisos até a cintura, descalça, a muito confortável. Ela parou ao vê-lo ali, então avançou.

Anahí: Finalmente você acordou. Teve febre. – Avisou, se aproximando.

Alfonso: Que diabo você me deu? – Rosnou, subitamente raivoso.

Anahí: Doce, como sempre. – Disse, sorrindo falsamente – Nada que você possa comprar legalmente, doutor, mas você me obrigou a mantê-lo dormindo. – Disse, dando de ombros – De qualquer forma, já saiu do seu organismo. Venha comer alguma coisa, vai ajudar.

Alfonso: Onde nós estamos? – Perguntou, tentando se situar.

Anahí: No corredor do segundo andar. – Debochou, se divertindo perversamente – E não fale tão alto, todos aqui tem o sono violentamente leve. – Comentou.

Alfonso queria matar ela, queria se impor, armar um escândalo, machucar alguém... Mas que diabo ele podia fazer? Ele viu as pessoas tentando atirar nele, e acreditava: Queriam matá-lo. O máximo que podia fazer era esbravejar com Anahí pelo que tinha feito, se rebelar, mas não resolveria, e era infantil demais. Os dois andaram pelos corredores em silencio até uma cozinha enorme. Não haviam empregados.

Alfonso: Sem empregados? – Perguntou, olhando em volta.

Anahí: Está procurando por civis aqui dentro? Jura? – Perguntou, abrindo a geladeira – Não, nada de empregados. Tudo nessa casa é auto limpante, e o que não é, é o mínimo. Não nos mata forrarmos a cama.

Alfonso: Você lava roupa? – Perguntou, divertido, apanhando uma maçã.

Anahí: A maquina lava. E seca. E passa. – Disse, retribuindo o tom de deboche. – Aqui ninguém usa roupa sofisticada nenhuma. Estamos em casa. Nada luxuoso demais, não é necessário. A propósito, eu não sei do que você gosta, mas tem de tudo aqui. – Disse, puxando várias travessas com frios e todo o tipo de coisas pro café da manhã e pondo na mesa em frente a ele.

Alfonso: O que quis dizer com “um lugar impossível de se encontrar a não ser por quem já esteve lá”? – Perguntou, vendo ela fazer um sanduíche.

Anahí: Hum. – Disse, bebendo um gole do suco de maçã que se servira – Algo que nos custou anos a fio de trabalho e uma quantia de dinheiro nauseante. Um dia você vai entender, mas por enquanto saiba que uma pessoa pode passar de helicóptero bem em cima dessa casa, e só o que vai ver são arvores. – Alfonso se lembrou das arvores na estrada até ali – É seguro aqui.

Alfonso: Não é seguro se você está perto. – Encerrou, mordendo a maçã, e ela riu. 

Alfonso não perguntou mais nada; não tinha paciência pra ela. Anahí terminou seu café, colocou as louças no lava louça, guardou meio mundo de coisas, e deixou ele tomando café sozinho. Alfonso terminou seu café, se abastecendo e se recuperando do porre do dia passado, e saiu a esmo. O gramado ia a perder de vista, e haviam arvores por toda parte. Deus, porque isso agora?

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Agora vou terminar de limpar a casa, se não mamis me mata kkkkkkk Beijo beijo, comentem!! ♥