Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny
As cicatrizes do seu amor me fazem lembrar de nós
Elas me deixam pensando que nós quase tivemos tudo.
Alfonso: Como você sobreviveu? – Perguntou, meio nauseado. Podia imaginar agora uma Anahí adolescente e sonhadora, toda sorrisos.
Anahí: Ele quis ter tanta certeza de que não falharia que me deu o quádruplo da quantidade de veneno suficiente para me matar. A quantidade foi tão absurda que o veneno anulou a si próprio. Quando eu acordei, estava no necrotério. Necrofilia por lá é mais famoso do que nos jornais, e eu era uma peça rara. – Disse, fazendo graça.
Alfonso: Espera. – Anahí ergueu a sobrancelha – “Quando você acordou?” Desculpe a intromissão, mas todo veneno tem efeito, como assim você só desmaiou? – Disse, o instinto medico se recusando a ficar calado.
Anahí: Não senti nada. Apenas tomei um copo de suco e cai. – Disse, dura.
Alfonso: É mentira. – Disse, percebendo os traços da mentira no rosto dela.
Anahí: Prove, doutor. – Desafiou, sorrindo de canto.
Alfonso: Pensei que ia me dizer a verdade. – Pressionou.
Anahí: Muito bem. – Ela não parecia a Anahí segura de suas palavras agora. Parecia estar em corda bamba – Eu senti dor. Uma dor que ultrapassa a própria dor. Era excruciante, pareciam haver mil facas abrindo minha barriga de dentro pra fora, lentamente, fatiando cada pedaço. – Os olhos dela se encheram d’agua – Eu não conseguia gritar, eu não conseguia respirar, só havia dor. Eu rastejei até o banheiro e tentei induzir o vomito, mas só o que eu vomitei foi sangue. E mesmo depois que eu parei de tentar, o sangue continuou vindo, e a dor só aumentava. Meu corpo ardia, como se eu estivesse dentro de uma chama, e a dor na minha barriga só aumentava. Foi assim que eu morri. Sozinha, enganada, afogada em dor. – Ela respirou fundo, a voz tremula – Eu era uma criança, Alfonso! Uma criança! – As duas lagrimas no canto dos olhos dela caíram, e ela arfou – O que eu havia feito para merecer aquilo? Você que clama tanto por justiça, me responda!
As cicatrizes do seu amor me deixam sem fôlego,
Eu não consigo evitar a sensação.
Alfonso: Calma. – Disse, secando a lágrima dela com o dedão. Ela observou o ato, os olhos ressentidos, respirando fundo.
Anahí: Pensei ter morrido quando desmaiei, e aceitei a morte como uma amiga. Acordei no necrotério, não sei quanto tempo depois. – Ela fungou, controlando as lágrimas que insistiam em vir – Rodrigo estava lá... Negociando pelo meu corpo. Havia um homem que queria... Usá-lo, antes que fosse enterrado. – Ela sorriu de canto – Ele fechou negocio, o homem saiu, e eu ouvi a voz da minha amiga. Juntos os dois quase que explicaram o que tinham me feito, enquanto comemoravam o sucesso. – Disse, amarga – Depois Rodrigo foi embora. O homem que me alugara logo viria. Eu estava em pânico, não conseguia pensar, ainda sentia dor, a maca abaixo de mim era dura e a luz no meu rosto era muito forte.
Alfonso: Eu sei como é um necrotério. – Ela assentiu.
Anahí: Foi então que o homem voltou. Disse coisas horríveis no meu ouvido, achando que eu estava morta, as mãos pegajosas me tocando... E eu queria estar morta, acredite. – Disse, quieta.
Alfonso: Não precisa continuar, se não quiser. – Disse, penalizado.
Anahí: Não aconteceu nada. Alexander me encontrou. – Ela sorriu novamente, mordendo o lábio inferior – Ele havia ido ali despachar um corpo que ele queria que fosse escondido. Passou pela porta onde eu estava, e ouviu as barbaridades que o homem me dizia. Abriu a porta com tudo, e o homem, sem alternativa, sob os olhos de todos, teve que partir. Alexander ia também, mas parou por um instante, para observar meu rosto. – Ela respirou fundo – Segundo ele eu parecia um anjo ali, tão bonita e tão branca. Então ele notou que eu respirava, que meu coração batia.
Nós poderíamos ter tido tudo!
Amando incondicionalmente...
Alfonso: O que ele fez? – Perguntou, estimulando-a.
Anahí: Trancou a porta da sala. Veio até mim, disse que não me faria mal, perguntou se eu podia ouvi-lo. – Lembrou – Eu assenti. Consegui abrir os olhos... E cai no choro. Ele ficou completamente aturdido. – Disse, rindo da cena – Colocou o sobretudo que usava por cima do avental fino do necrotério e me tirou dali. Me levou para um hotel, onde trouxe um medico amigo dele, porque eu ainda sentia dor. Depois me deu tempo para me acalmar, me deixou sozinha para que eu me banhasse, comesse, comprou todos os remédios que o medico receitara, e roupas. Tudo. Por fim eu consegui contar minha história a ele. Ele só me pediu o nome completo de Rodrigo, e da minha amiga. Na época eu não entendi porque ele queria, mas ele tinha salvo minha vida, então eu disse.
Alfonso: Ele os matou. – Concluiu.
Anahí: Nah. Matou a ela, e então me perguntou se eu queria vingança pelo que tinham me feito. De repente tudo o que eu queria era vingança. – Disse, sorrindo – Eu matei Rodrigo. Primeiro ele pensou que eu era uma assombração. Fazer aquilo me divertiu. Ele gritou bastante naquela noite. – Disse, com um toque perverso na voz - Alexander me ensinou tudo, pacientemente. Depois que tudo terminou ele me deu a opção de seguir a minha vida, se eu quisesse, mas eu quis ficar. Já fazia parte disso tudo. – Ela olhou em volta. Alfonso pôde ver a Anahí inocente que imaginara morrendo enquanto essa que ele olhava nascia, treinando com armas, tão jovem! – Não é tão ruim, sabe. – Disse, vendo-o quieto – Eu gosto de ser o que sou. Sou feliz assim. Tenho dinheiro, saúde, beleza, adrenalina sempre que quero. Posso ter o que quiser no mundo. Agora você pode, também.
Alfonso: Não é tão fácil. – Dispensou.
Anahí: Mataram a minha humanidade, Alfonso. Não espere demais de mim, eu tenho um coração, mas dele não sai nada bom. Os únicos que eu prezo são Christopher, que salvou minha vida, Madison e Ian, que são meus amigos. Os outros para mim são dispensáveis, os mato sem hesitar. – Disse, e ele ficou quieto – Qualquer um, qualquer lugar, qualquer hora.
Você teve meu coração em suas mãos...
Alfonso: Obrigado por me contar. Foi gentileza de sua parte. – Disse, processando as informações.
Anahí: Gentil é meu nome do meio. – Alfonso riu e ela sorriu – Se você levantar a mão pra mim de novo, Deus me ajude, mas eu vou matá-lo. – Avisou, e ele assentiu. – Mais alguma pergunta?
Alfonso: O que eu devo fazer? – Perguntou, desolado. Ela sorriu.
Anahí: Com o tempo você vai aprender. Eu não vou jogá-lo a morte, não se preocupe. – Disse, quieta. Alfonso assentiu.
Alfonso: Vou deixá-la dormir. Deixe o braço como está, vai ajudar a melhorar. – Disse, se levantando, e ela riu.
Anahí: Certo, doutor. – Disse, vendo ele sair. Virou o rosto pro lado, pronta pra voltar a dormir, quando a voz dele veio, do portal do quarto.
E brincou com ele, até o fim.
Alfonso: Não me arrependo. – Disse, parado na porta.
Anahí: De quê? – Perguntou, virando o rosto para vê-lo parado, a mão na maçaneta da porta aberta.
Alfonso: De ter beijado você. – Disse, e sorriu de canto. Em seguida saiu, fechando a porta.
Anahí ergueu as sobrancelhas, surpresa, mas ele já havia ido. Alfonso caminhou a esmo pelo corredor. Esta noite, com certeza, teria muito no que pensar.
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PONNYYYYYYYY!!! Tadinha :/ Narrí nunca falou isso assim, pra ninguem. Ela já ta caidinha por ele, na verdade um tombo bem grande. Coisa fooooofa meu Deus.
Hoooot ta perto meu povo *-*
Mas o que vai acontecer antes vai ser bem engraçado kkkkkkkkkk Aguardem! Beeeijos. Comentem! ♥
Autor(a): ardillabicolor
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“O necrotério era frio... Sua barriga doía... Ele achava que ela estava morta, e ainda assim a tocava, o que era repulsivo... Então houve um baque, silencio, um alvoroço e o homem se foi...” “...Tão bonita. Um desperdício. – Lamentou – Agora terá paz. – Prometeu, achando que ela est ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 288
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maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:12:41
rsrs [WEB] Entre el Amor y El Odio - AYA http://fanfics.com.br/fanfic/41683/web-entre-el-amor-y-el-odio-aya-ponny Gente eu estou postando essa web,ela não é minha mais é muito boa, espero que gostem.
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maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:12:20
essa web é perfeitA
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anahivida Postado em 21/12/2014 - 17:24:12
ahhh tudo perfeito, acompanhei a história desde o começo só não acompanhei o final por causa da faculdade... mas terminei agora amei tuuuuuudo, só queria saber como terminou o roubo. parabensss *_*
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carol9829aya9829 Postado em 20/12/2014 - 19:04:35
aiii que saudades dessa web :( to lendo tuuuuudode novo #amonos \o/
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franmarmentini Postado em 20/12/2014 - 18:24:06
Ameiiiiiiiiiiii muito essa fic* vou sentir saudades.
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carol9829aya9829 Postado em 15/12/2014 - 22:10:54
acabou??? buaaaaaa essa web deveria ser eterna :( o final ficou meio subentendido né eu quero acreditar q tudo deu certo e eles viveram felizes para sempre *.* ah vou ler tudo de novo e de novo e de novo pq essa vale a pena ver de novo sim :) nos vemos nas outras fics sua linda \o/
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edlacamila Postado em 14/12/2014 - 12:49:47
Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao mds oq vai ser de mim sem essa fic.???????????? :'( Ainnnnnn nn to bem :/ Ainnnnnnnnnnn preciso de mais :'( #luto foi pfto so fica a dúvida de cm foi o roubo :/ Ainnnnn quero mais :'(
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carol9829aya9829 Postado em 11/12/2014 - 23:25:34
Brendinha querida eu disse q não ia ficar apressando pedindo posts massss já fazem oito dias flor cade tu??? não nos abandone
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franmarmentini Postado em 09/12/2014 - 11:32:35
que pena que eles não vão mais ter filhos :/ to triste que tá acabando...
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franmarmentini Postado em 09/12/2014 - 11:13:05
*.*