Fanfics Brasil - ♥ Capitulo: 058 ♥ O Turista AyA - [ Finalizada ]

Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny


Capítulo: ♥ Capitulo: 058 ♥

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Anahí: Quando me encontrou eu estava literalmente acabada, mas quando eu matei Rodrigo não havia nada em mim. Nenhum desejo, nenhuma alegria, nenhuma ambição ou motivação. Eu tinha horror a sexo, tenha noção. – Disse, franzindo o cenho.  
  
Alfonso: Horror a sexo? – Perguntou, tentando achar um modo em que Anahí não fosse apelativa. Ela riu.  
  
Anahí: Não me olhe assim. – Disse, empurrando o rosto dele – Horror. Nojo. Não podia nem ouvir falar. Foi Madison quem notou que eu me retraia a mínima piada que fizesse menção ao assunto. Bom, minha única experiência tinha sido horrorosa, eu me senti um lixo, e o homem que me levara pra cama tentara me matar. Não era algo que eu quisesse repetir. – Disse, franzindo o cenho.  
  
Alfonso: Ele levou você pra cama. – Constatou, olhando pra frente. Não gostava da idéia, mesmo Christopher sendo seu amigo.  
  
Anahí: Sim. Uma vez apenas. Eu não queria, mas ele me disse que precisava mostrar algo, que tudo sairia bem, e que eu precisava passar por aquilo. Eu devia minha vida a ele, então aceitei. Achei que no final eu só precisaria prender a respiração, cerrar os olhos e virar o rosto até acabar. – Resumiu.  
  
Alfonso: Então?  
  
Anahí: Ele foi cuidadoso comigo, sabia que eu estava com apavorada. Então... Meu Deus! – Ela riu, passando a mão no cabelo – Eu não conseguia nem respirar. Não lembrava meu nome, nem o que tinha me levado até ali. Era diferente de qualquer coisa, e era maravilhoso Foi ótimo. Tive orgasmos. Vários. – Alfonso riu da expressão no rosto dela – Mas o principal não foi a transa, mas foi que ele me mostrou que eu não tinha perdido isso, que eu ainda uma vida de possibilidades pela frente. – Alfonso se deitou ao lado dela.


Alfonso: Procuro um modo de encontrar você inocente na minha mente... Mas parece impossível. – Brincou, ela riu, deitando a cabeça no peito dele. Ele a abraçou pelo ombro, acolhendo-a, olhando as estrelas.  
  
Anahí: Não seja palhaço. – Disse, brincando com os dedos na camisa dele.  
  
Alfonso: Não estou sendo. – Dispensou, e ela o beliscou. Os dois levaram um tempo em silencio, até que ele perguntou – Um dia vamos voltar? – Ela ergueu o rosto, os olhos azuis encarando-o – Para a civilização? Ter uma vida normal, ver pessoas...?  
  
Anahí: Não normal como a sua vida era antes. Aquilo não vai existir mais. Convenhamos, era chato. – Ele ergueu a sobrancelha e ela sorriu, deitando a cabeça novamente no peito dele, ouvindo o coração dele bater despreocupadamente – Mas voltaremos sim. Mais breve do que você pensa. – Prometeu.  
  
Ele não respondeu, não precisava. Quando fosse o momento certo, quando fosse seguro pra ele, ela o levaria de volta. E ele não sabia porque, mas confiava nela pra isso.


Meses depois...



Alfonso nem pensava mais em voltar, tanto tempo havia passado. Ele e Anahí haviam progredido muito; agora ele se esquivava de tiros, e as balas eram de verdade.


Seus reflexos eram ótimos, e agora Anahí já não se irritava, estava orgulhosa de seu trabalho. Ela não tocou mais no assunto de partirem, e ele não cobrou. Quando chegasse o momento, eles iriam.


Anahí: Então nós saímos caminhamos, com um sorriso deslavado no rosto. – Disse, enquanto os dois preparavam o almoço. Ela cortava uma peça de carne e ele, temperos.

Alfonso: E a policia...?

Anahí: Como já disse, Dulce María é um calo. Fica atrás de mim o tempo todo. Gruda. – Disse, revirando os olhos – Mas a máfia é mais ameaçadora que a policia. Eles são meio que... Gentis conosco. – Alfonso riu.

Anahí ergueu a mão, do nada, e lançou a faca com tudo em direção a ele. Ia pegar bem na cara, mas ele, tranquilamente, como se ela houvesse lhe acariciado, ergueu a mão e apanhou a faca pelo cabo, ainda no ar, devolvendo a ela. Anahí sorriu.

Alfonso: Quanto em média Christopher tirou da máfia? – Perguntou, tranqüilo, como se não tivesse acabado de quase ser esfaqueado.

Anahí: Não sei a cifra ao certo, isso foi bem antes de mim. Mas não deve ser muito comparado ao que temos agora. – Disse, dando de ombros. – Christopher só levou o que era dele por direito.

Alfonso: Não há modo de despistá-los de vez? – Perguntou.

Anahí: Nunca pensamos nisso. Não incomoda. – Disse, fatiando a carne em cubos.


Alfonso: Claro. Para quem rouba por prazer, ter a máfia atrás de si não deve ser nada. – Disse, debochado.

Anahí: De novo com julgamentos... – Suspirou.

Alfonso: Menti em algum ponto? É uma assassina. Uma ladra, não é? – Anahí riu.

Anahí: Sou. E das boas. – Disse, vaidosa, e ele revirou os olhos – Você faz muito mau juízo de nós. – Comentou, despejando a carne em uma tigela de vidro, desprezando-a.

Alfonso: Oh, perdoe se a ofendi. – Disse, ainda debochado.

Anahí: Ok. Você se lembra do Goya que foi roubado, enquanto estava sendo transportado para Roma? – Perguntou, lavando um tomate. Alfonso levou aquilo como uma bolacha. Era um artefato, uma antiguidade, e...

Alfonso: Foi você. – Disse, incrédulo.

Anahí: Sim, fui. – Disse, constatando o óbvio – Eu e Ian entramos no avião antes dele decolar. Era um bimotor, pequeno, leve. Derrubamos o piloto e o co-piloto com tranqüilizantes, Ian assumiu o vôo enquanto eu desativava as câmeras e apanhava a tela, substituindo-a por uma falsa. Christopher nos aguardava em um ponto isolado, de confiança. No momento certo Ian colocou o avião no piloto automático, e nós saltamos. Perfeitamente. – Disse, tranqüila.

Alfonso: Se orgulha disso, é doentio. – Disse, exasperado.

Anahí: É claro. – Disse, franzindo o cenho – Mas você se lembra do ultimo surto de meningite que houve em Londres? – Alfonso franziu o cenho – Se esforce. Atingiu as crianças principalmente. 

Alfonso: Meningite C. Me lembro. O hospital onde eu estava foi fechado em quarentena, apenas para atender esses casos. O que tem a ver?


Anahí: Você se lembra daquela doação anônima que foi feita, para remédios e blábláblá? – Perguntou, cruzando os braços.

Alfonso: Lembro. Foi o que nos salvou, importamos... Você não vai entender, onde quer chegar? O que a doação tem a ver com um Goya roubado? – Anahí ergueu a sobrancelha e a cabeça dele quase fez um clique.

Anahí: De nada. – Disse, irônica, voltando aos temperos. 

Alfonso: Foi você?! – Perguntou, incrédulo.

Anahí: Yep. – Disse, simples.

Alfonso: Porque?

Anahí: Não sei. – Disse, franzindo o cenho consigo mesma, olhando pra frente. Então parou um instante – É meio que um ritual nosso. A cada obra que adquirimos, fazemos uma doação. Escolhemos aleatoriamente. Hospitais, centros de reabilitação, asilos, ONG’s, centros de ajuda para pessoas que tem ou tiveram anorexia, depressão, sofreram bullying pessoas que realmente precisam e que o governo não dá a mínima. – Disse, dando de ombros. – Eu salvei aquelas crianças. Salvei milhares de outras. Sou um anjo agora, não sou? – Disse, sorrindo, radiante.

Alfonso: Não chega a tanto, mas estou surpreso. – Disse, pensativo.

Anahí: Não ajudamos só hospitais. Clinicas para reabilitação de alcoólicos, drogados, pessoas e crianças que sofreram abuso, pessoas com AIDS, com câncer, com tudo quanto é tipo de desgraça que a vida causa. – Se resumiu – Sempre doações com valores estonteantes, sempre anônimas. 

Alfonso: Continuo surpreso. Não é de se esperar, admita.


Anahí: E você me chama de assassina porque não viu o que Madison fez com 3 pedófilos que lançaram uns vídeos na internet, deles violentando duas crianças. Viajou até o Canadá, os rastreou até encontrá-los e... – Ela se arrepiou e balançou a cabeça, parecendo enojada – Posso garantir que eles sofreram. Nada que não merecessem, mas uma coisa que você não quer é o ódio de Madison. Ver aquilo a deixou doente. – Disse, franzindo o cenho.

Alfonso: Não é pra menos. – Ressaltou.

Anahí: Ela tem o sangue-frio, paciência, e não se penaliza vendo sangue ou dor. Não é algo que você queira atrair para si, acredite. – Disse, terminando de cortar o tempero – Liga o forno pra mim? – Pediu, secando a mão com um pano de prato. Ele assentiu, se levantando.


Alfonso: Ok. – Respondeu, apanhando o acendedor. Ela parou na porta da cozinha, se virando pra ele novamente.

Anahí: Não julgue as pessoas sem conhecer, Alfonso. Todos temos dois lados, lembra? – Perguntou, erguendo o braço. A pequena pulseirinha com o pingente que ele comentara na noite em que se conheceram estava ali.

Ela sorriu vendo o olhar dele e saiu. Alfonso ficou pensativo... Então apagou o gás, que tinha aberto, rapidamente. Quanto mais ele não sabia sobre ela?


 


 


 


 



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Autor(a): ardillabicolor

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Eles conversaram mais, almoçaram, e cada um seguiu seu rumo. Choveu no inicio da tarde. Alfonso se lembrou de que deixara a porta da garagem aberta (Estivera trabalhando no carro que Christopher lhe dera pela manhã. Quando passou pelo corredor, indo pra porta, viu que Anahí havia dormido no chão, e agora estava toda encolhida. Voltou no quarto, ap ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 288



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  • maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:12:41

    rsrs [WEB] Entre el Amor y El Odio - AYA http://fanfics.com.br/fanfic/41683/web-entre-el-amor-y-el-odio-aya-ponny Gente eu estou postando essa web,ela não é minha mais é muito boa, espero que gostem.

  • maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:12:20

    essa web é perfeitA

  • anahivida Postado em 21/12/2014 - 17:24:12

    ahhh tudo perfeito, acompanhei a história desde o começo só não acompanhei o final por causa da faculdade... mas terminei agora amei tuuuuuudo, só queria saber como terminou o roubo. parabensss *_*

  • carol9829aya9829 Postado em 20/12/2014 - 19:04:35

    aiii que saudades dessa web :( to lendo tuuuuudode novo #amonos \o/

  • franmarmentini Postado em 20/12/2014 - 18:24:06

    Ameiiiiiiiiiiii muito essa fic* vou sentir saudades.

  • carol9829aya9829 Postado em 15/12/2014 - 22:10:54

    acabou??? buaaaaaa essa web deveria ser eterna :( o final ficou meio subentendido né eu quero acreditar q tudo deu certo e eles viveram felizes para sempre *.* ah vou ler tudo de novo e de novo e de novo pq essa vale a pena ver de novo sim :) nos vemos nas outras fics sua linda \o/

  • edlacamila Postado em 14/12/2014 - 12:49:47

    Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao mds oq vai ser de mim sem essa fic.???????????? :'( Ainnnnnn nn to bem :/ Ainnnnnnnnnnn preciso de mais :'( #luto foi pfto so fica a dúvida de cm foi o roubo :/ Ainnnnn quero mais :'(

  • carol9829aya9829 Postado em 11/12/2014 - 23:25:34

    Brendinha querida eu disse q não ia ficar apressando pedindo posts massss já fazem oito dias flor cade tu??? não nos abandone

  • franmarmentini Postado em 09/12/2014 - 11:32:35

    que pena que eles não vão mais ter filhos :/ to triste que tá acabando...

  • franmarmentini Postado em 09/12/2014 - 11:13:05

    *.*


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