Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Anahí: Shh... Tudo bem. – Tranquilizou. Ele franziu o cenho, olhando ela.

Confiança mal depositada
E velhos amigos.

Alfonso: Que horas são? – Perguntou, se situando. Estava com a cabeça no colo dela, que lhe acariciava o cabelo.

Anahí: Passam das duas. Você teve febre. – Disse, acariciando-o. 

Alfonso: A piscina. – Gemeu. Ela assentiu.

Anahí: Eu tentei compressas frias, mas como a febre não cedeu, entrei com um antiinflamatório. Já vai passar. – Disse, as mãos delicadas acariciando a testa dele.

Alfonso: Entrou? - Ele franziu mais o cenho.

Anahí: Você não é o único aqui a saber lidar com agulhas, House. – Brincou. Alfonso olhou a penteadeira e viu uma seringa desprezada. Dobrou o braço e sentiu a fisgada de onde ela furara sua veia pra aplicar a injeção. 

Alfonso: Porque está cuidando de mim? – Perguntou, rouco.

Nunca contando lamentos.

Anahí: Porque se você entrar em colapso e morrer eu vou ter que encontrar outro doppelganger. – Disse, sorrindo de canto.

Alfonso: Mentirosa. – Disse, engolindo em seco. 

Anahí: Eu trouxe sua janta. – Disse, se virando para a cabeceira da cama – Não está tão quente, mas dá pra comer. Se quiser eu posso esquentar.

Alfonso: Que lindo, ela trouxe minha janta. – Debochou. Anahí ergueu a sobrancelha.

Anahí: Você é mais agradável dormindo. – Constatou, e ele riu, tossindo em seguida.- Vamos, sente aqui. – Ela apoiou os travesseiros pra ele.

Pela graça de Deus,
Eu não descanso nem um pouco...
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Os dois estavam se alimentando das toneladas de comida que sobraram do jantar de aniversário. O prato dele era bem simples: Massa, purê de batatas e carne assada... Em uma dose exagerada. Ela fez ele comer tudo, e lhe deu um comprimido pra dor de cabeça junto com suco de laranjas. 

Alfonso: Tá procurando o que? – Perguntou, vendo ela fuçar seu guarda-roupa.

Anahí: A entrada pra Nárnia. – Ele riu. 

Alfonso: Adoravel. – Debochou. Ela se virou com uma muda de roupas e ele gemeu, franzindo o cenho – Você é medico, eu não vou discutir isso com você. Pro banho. – Ordenou, puxando os lençóis dele.

Alfonso rastejou pro banheiro, e ela trocou os forros de cama, levando a bandeja pra baixo e buscando água gelada. Quando voltou ele ainda estava no chuveiro. Ela abriu a porta, e ele estava amparado na parede a água batendo em sua cabeça.

Anahí: Dormiu? – Perguntou, exasperada. Ele riu de leve. 

Alfonso: Eu quero morrer. – Disse, e ela revirou os olhos. Anahí abriu o box e apanhou o braço dele, levando ao nariz. Cheirava a sabonete. Ela fechou o chuveiro e voltou para buscar a toalha. Tinha o cabelo preso em uma poupa, usava short e camiseta. Ela envolveu a cabeça dele numa toalha, secando-lhe os cabelos.

Anahí: Ajudar pra que, não é? – Perguntou, secando os cabelos dele. Quando terminou ele amparou a cabeça no ombro dela, que riu, secando as costas dele – Venha, saia do molhado. – Disse, arrastando-o – Alfonso! – Ele não respondeu.

Nova Inglaterra, enquanto as folhas mudam...
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Ela terminou de secá-lo, e ele, só de pirraça, não se moveu. Sua cabeça estava melhorando. O vestiu e o empurrou. Ele foi sozinho pra cama, suspirando ao se deitar nos lençóis frios e esticadinhos.

Alfonso: Você leva jeito pra isso. – Disse, vendo-a atirar a toalha molhada pra dentro do banheiro.

Anahí: Levo jeito pra matar pessoas também. – Debochou e ele franziu o cenho, fazendo-a rir. – Como se sente?

Alfonso: Melhor. – Disse, se esticando. 

Anahí: Vou dormir, então. Qualquer coisa...

Alfonso: Estou morrendo. – Gemeu, se encolhendo, e ela riu gostosamente – Não faça caso. Está frio, tem lugar pra nós dois aqui.

A ultima desculpa que vou reivindicar 
É que eu era um menino que amou uma mulher como uma garota...
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Anahí fez uma careta, mas foi. Foi ela se deitar que ele, o muito folgado, se abraçou a ela, fazendo seu colo de travesseiro. Ela o xingou, ele riu. Não demorou muito os remédios fizeram efeito e ele dormiu novamente. Ela o cobriu e ficou acariciando seus cabelos, pensativa. Ela não sabia se isso era bom ou ruim, mas sua vida estava mudando mais do que ela podia controlar. A prova disso ressonava tranquilamente em seus braços agora.

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Anny virou médica pelo Ponchito, quanto amor ♥_♥