Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Na manhã seguinte... Quando Alfonso acordou, havia um conjunto de roupas na poltrona do quarto. Roupas sociais, terno preto e camisa branca. Ele tomou banho e se trocou, checando sua imagem no espelho. Foi ao quarto de Anahí. Deu duas batidinhas e ouviu um “entre”. Mas ao abrir a porta, seu choque o fez parar. Anahí usava uma saia de cintura alta, preta, uma camisa branca e botas de cano longo, de camurça preta. Os cabelos estavam impecáveis, com vários cachos sedosos caindo pelas costas, dois fios presos de cada lado da cabeça, a maquiagem impecável. Era a Anahí que o havia seqüestrado. Ela se virou, os olhos azuis parecendo duas pedras de gelo pela maquiagem, e sorriu.

Anahí: Como imaginei. As roupas de Christopher não lhe serviriam. – Disse, e ele sorriu de canto.

Alfonso: Está bonita. – Anahí ergueu as sobrancelhas – Porque tudo isso?

Anahí: Essa é a Anahí que estão procurando. É a que vai aparecer. – Disse, simples, se levantando – Está pronto, Alexander? – Ele não respondeu no mesmo instante. Naquela pergunta havia muito mais que a duvida pela partida.

Alfonso: Estou. – Disse, decidido, e ela sorriu.

Os dois trancaram a mansão e rumaram a garagem. Anahí retirou o carro e ele trancou a mesma, desligando a caixa de luz. O silencio era opressor. Entrou no carro, no banco ao lado dela, que dirigia, e ela selou os lábios com os dele ternamente. Os dois avançaram rapidamente pela propriedade, até que Anahí parou. Era estranho, sendo que havia caminho livre para eles a partir dali. Ela deixou o motor em ponto morto e esperou.

Anahí: Ei. – Disse, olhando algo no chão, no meio do mato. Agora haviam arvores em volta. Olhando pra trás não se via mais a mansão, só a trilha. – Ali. – Apontou.

Alfonso aguçou sua visão e viu. Parado dentre as folhas, com a aparência de uma pedra, havia um pequeno projetor. Era impossível encontrá-lo sem saber o que buscava. Ao lado dele, outro, e outro, e outro, sumindo de vista. Os dois ainda estavam dentro da cúpula... No limite dela.

Alfonso: O que estamos esperando? – Perguntou, estranhando.

Anahí: A garantia de que não há olhos curiosos em volta. – Disse, simples – Não me leve a mal, mas um 4 portas saindo de onde só deveria haver arvores chamaria a atenção. – Ele riu de leve.

Os dois ficaram em silencio por minutos, até que um barulhinho no banco de trás chamou atenção. O celular de Alfonso, avisando que tinha sinal.

Anahí: Seu celular está grampeado. – Avisou. Ele franziu o cenho.

Alfonso: Como sabe? 

Anahí: Temos informantes, então não faça ligações. – Disse, e ele parou, pensativo – A não ser que você queira ligar pra sua mãe. – Disse, parecendo divertida.

Alfonso: Pra minha mãe?! – Estranhou. Não falava com a mãe a anos. 

Anahí: É. – Confirmou – Você pode ligar pra ela e cantar ‘Mama, I’m in love with a criminal’. – Alfonso ergueu a sobrancelha e ela riu gostosamente, se encolhendo no banco.

Alfonso: Você é impossível. – Disse, rindo do riso dela. Anahí ainda ria quando a voz de Christopher, vindo de lugar nenhum, inundou o carro.

Christopher: Está limpo. – Avisou, tranqüilo, e Anahí, ainda rindo, puxou a marcha do carro.

Minutos depois os dois irromperam na rodovia principal, e Alfonso suspirou ao ver pessoas dentro de seus carros. Finalmente. Teve medo de criar síndrome de pânico ao ter contato com as sociedade de novo. As coisas pareciam estranhas longe da quietude da mansão. O transito, o vento, pessoas que não faziam idéia do que havia ali perto. Anahí dirigia rápido, então em menos de meia hora o transito se tornou mais denso, e ele reconheceu a cidade se aproximando.

Alfonso: O que vamos fazer? – Perguntou, quando Anahí se tornou impaciente no volante. Dirigir com aqueles canais por perto era tedioso de tão lento.

Anahí: Vamos voltar ao Gabriele. – Disse, simples – Nos sentar, conversar, tomar um café, observar o canal... Deixar que eles encontrem o que procuram. – Disse, fazendo uma curva fechada que dava no hotel – Com sorte encontraremos sua mala de mão. – Alfonso revirou os olhos.

Alfonso: Vão nos atacar? – Perguntou, quieto.

Anahí: Só se alguém tiver perdido o juízo. – Dispensou, e ele assentiu. Ela rolou os olhos e apanhou a mão dele, subindo ela por sua coxa até o cós da saia, onde a blusa se perdia... E ele sentiu o metal frio do revolver que ela levava – E se alguém perder o juízo, estaremos preparados. 

Alfonso: Não sei porque ainda pergunto. – Disse, quando ela estacionou. Um atendente do hotel abriu a porta pra ele. – Vamos lá. – Murmurou, pra si próprio, e saiu do carro.

Alfonso pode sentir os cliques das câmeras. Longe da calma da mansão, ele ouvia tudo. Seus ouvidos pareciam aguçados, sensíveis. Ele fechou a porta e caminhou tranquilamente até o outro lado do carro, abrindo a porta de Anahí, e ofereceu a mão. Ela ergueu a sobrancelha com a atitude, mas sorriu, apanhando a mão dele. Fazia sombra ali. Os cliques se tornaram frenéticos quando Anahí saiu do carro, e Alfonso podia jurar que ouvira um “Ela está com ele”. O manobrista levou o carro e os dois entraram no hotel, Alfonso guiando-a com uma mão na parte baixa de sua coluna.

Anahí: Anahí Uckermann e esposo. – Anunciou, com um sorriso deliciado no canto dos lábios.

Os dois foram levados a sua suíte, onde as malas já o esperavam. Pouco depois desceram para a sacada do hotel, onde ficavam varias mesas, na frente do canal, ela sem as luvas pretas e ele sem o terno. Anahí pediu um chá e ele um café, e então os dois estavam conversando naturalmente. Eram um casal normal ao ver de um estranho. Ela ria com ele, e as reações dele eram espontâneas. Alfonso achou que ia entrar em pânico ao voltar ali, mas estava sendo ridiculamente fácil. Tinha até esquecido da situação quando o garçom, gentilmente, puxou mais uma cadeira, e uma morena, pálida, usando botas, como Anahí, e um vestido grafite com uma fita de seda preta na cintura se sentou. Sorria educadamente, mas havia diversão em seus olhos.

Madison: Boa tarde, casal. – Disse, após fazer seu pedido ao garçom, que saiu.

Anahí: Porque eu não me surpreendo de vê-la aqui? – Perguntou, divertida, tomando um gole de seu chá.

Alfonso estava nocauteado. Devia ter imaginado vendo a diferença em Anahí, mas não pensara em Madison. Os cabelos negros estavam destacados em camadas perfeitas, o rosto de glacê cuidadosamente maquiado, os cílios longos destacados pela maquiagem, o vestido caindo como uma luva sobre o corpo. Nada comparado com a Madison natural que andava de rabo de cavalo, descalça e usando moletom na mansão.

Madison: Você está se saindo maravilhosamente bem. – Disse, pegando na mão de Alfonso. O olhar negro era o mesmo que consolara ele na mansão – A propósito, Christopher chegou a pensar que vocês se matariam. Mas você fez um ótimo trabalho. – Disse, se virando pra Anahí.

Anahí: Obrigada. – Disse, passando a mão no cabelo.

Madison: Temos um problema. Obrigado. – Disse, quando o garçom serviu a soda dela. Ele se curvou em reverencia e saiu.

Anahí: Imaginei. Qual? – Perguntou, descontraída. Alfonso viu Madison rabiscar algo no guardanapo e passou a Anahí, duas pequenas palavras, e Anahí já não sorria quando ergueu o rosto – Ele enlouqueceu?

Madison: É o que parece. – Disse, tomando de sua soda tranquilamente.

Anahí: Vão matá-lo. Vão matar a todos nós. – Alfonso não tinha visto Anahí receosa desde... Ele nunca havia visto.

Madison: Eu sei. – Disse, tranqüila – Mas você o conhece. Está traçando rotas, mesmo com minha oposição que já chegou a um nível violento. 

Anahí: Precisamos pará-lo. Demovê-lo. Chame Katherine. – Madison assentiu, ajeitando a gola da camisa de Alfonso, que olhava de uma pra outra.

Madison: Já chamei. Ela ameaçou dar um tiro nele. Quero dizer, não é um motivo pelo qual pretendamos morrer. – Disse, tranqüila – Mas não adiantou. Enfim. Não posso me demorar... Deixá-lo só tem sido perigoso. – Ela suspirou – Em primeiro ato, vou tirá-lo do país. Quanto mais longe, melhor. Entraremos em contato. – Anahí assentiu, pensativa – Você está magnífico. – Disse, e se levantou, saindo.

Anahí ficou quieta por minutos, olhando a água do canal, os olhos azuis preocupados. Ele esperou... Até que não agüentou.

Alfonso: O que ele quer que é tão perigoso? – Perguntou, observando-a. Anahí o encarou então empurrou o guardanapo sutilmente pra ele. Havia uma palavra, em uma caligrafia firme e delicada.

“Mona Lisa.”

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Ooooi :3 
não vou responder os comentários agora, mas vou responder uma coisinha que todas falaram nos comentários:

"não vai ter baby ponny?" 

- Amoreeees, em nenhum momento foi dito na fic que não teria, mas para vocês não se desesperarem... vai ter sim *-* Só não digo quando! Mas vai ter :D Ainda tem muita coisa pra acontecer, então não se desesperem!! Postando ♥