Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

De volta à França...

Anahí e Alfonso já estavam no Gabriele a quase uma semana. Os dois pareciam um casal em uma de mel, sempre passeando, aos beijos e carinhos, e as noites as ordens para não interromperem no quarto eram restritas. Alfonso não tinha mais deixado Anahí pensar na história de Christopher. Tinha decidido: Se ele resolvesse realmente se empenhar naquela loucura, ele roubaria ela. A sedaria e a levaria para longe, até que tudo tivesse terminado. Mas Madison dissera que tinha um plano, e a Grécia era longe o suficiente para Alfonso não se preocupar imediatamente. Agora os dois jantavam em um restaurante da cidade, do lado de fora, para se dar de presente a lua cheia. Terminado o jantar conversaram, beberam, depois saíram para caminhar, aproveitando o clima gostoso, de mãos dadas. Pararam na beira do canal e Alfonso lembrou a Anahí que fora naquele ponto de taxi que ela o parara. 

Alfonso: Toda gentileza. – Lembrou, enquanto ela ria – “Você vem?” – Imitou, e ela gargalhou. Ele a trouxe pelo braço, abraçando-a, e beijou-lhe o ombro. Anahí usava um vestido de seda, indo até a coxa, grafite, com decote em V e um laço abaixo dos seios, fechado com uma perola. – Eu deveria ter lhe jogado na água. 

Anahí: Deus, como eu queria ter gravado tua cara. – Disse, enchendo o rosto dele de beijinhos – Ei, se lembra de eu lhe falei de uma inútil que me torra a paciência, Dulce Maria? - Perguntou, acariciando o cabelo dele.

Alfonso: O que tem? – Perguntou, confuso.

Anahí: Ela está aqui. E eu quero matá-la. Não deixe. – Disse, com um biquinho. Alfonso estreitou os braços em volta dela que arregalou os olhos, sendo erguida do chão, os saltos agulha planando no ar.

Alfonso: Pronto. – Garantiu, e ela riu - Onde ela está? – Perguntou, encarando-a.

Alfonso tinha aprendido a falar sem mover muito os lábios. A cada vez que eles saiam, a policia entrava no quarto dos dois e instalava microfones e câmeras em todos os canto, e nas costuras das roupas. Toda vez que voltavam, Anahí tocava fogo em tudo. Porém ela disse a ele certa vez que justamente por não poder ouvir eles faziam leitura de lábios, por isso Madison deu a noticia de Christopher sorrindo, e por isso, quando o assunto era importante, se falava movendo os lábios o mínimo possível, isso se não desse para escrever.

Anahí: Não sei, só ouvi a voz. Irritantemente insuportável. – Disse, olhando em volta discretamente. Então os olhos azuis se estreitaram e ela fez Alfonso apertá-la mais. Continuava pendurada no ar – Ali. No café, com um homem louro. Cabelo escuro, usando uma roupa horrorosa. – Alfonso riu da descrição e selou os lábios com os dela.

Anahí deu um gritinho quando ele a rodopiou no ar de surpresa... Mudando de posição. Ele a pôs no chão e ela ficou na ponta dos pés para enlaçar os braços no pescoço dele, enchendo-o de beijos. Ele olhou e viu. A surpresa foi enorme.

Alfonso: Ei. – Disse, e ela o encarou – Eu conheço ela. – Disse, olhando Dulce por um instante e voltando a encarar Anahí. Se assustou ao ver a expressão assassina no azul dos olhos da outra.

Epa dos grandes.

 Anahí: Desculpe? – Perguntou em um silvo, e ele percebeu que os olhos dela estavam se dilatando. Ela ergueu a mão, supostamente acariciando o rosto dele... Mas na realidade tapando-o.

Alfonso: Ela é da C.I.A. Há um ano mais ou menos houve um assalto, e dois homens pararam feridos, foram ao hospital. Moribundos. – Explicou, e Anahí esperou, raivosa – Então ela chegou, cheia de policiais, e queria entrar no quarto, interrogá-los. Eu era residente, e não permiti. Ela ficou furiosa. – Lembrou.

Anahí: Você a irritou? – Perguntou, um sorriso de canto nascendo no canto do rosto.

Alfonso: Ela parecia querer voar no meu pescoço, mas era anti-ético permitir que ela interrogasse pacientes no leito de morte. Ela bateu pé, me ameaçou, então eu disse que para ela adentrar minha enfermaria, precisaria de uma ordem judicial. Do contrário, não passava ninguém. – Disse, simples.

Anahí: Ela deve ter ficado espumando. – Disse, o sorriso cada vez maior.

Alfonso: Ficou. Acrescentou mais meia dúzia de ameaças, eu não dei atenção, e ela foi atrás da ordem judicial. Quando retornou os pacientes já haviam morrido. – Anahí riu – Eu pensei que ela fosse ter um infarto de tanto ódio.

Anahí: Meu garoto. – Disse, orgulhosa, apertando a bochecha dele, que fez uma careta.

Alfonso: Ela queria saber quem havia feito aquilo. Mas quero dizer, assaltos acontecem o tempo todo. Dois homens chegaram feridos e um terceiro morreu com uma bala na testa. Não posso imaginar o que a C.I.A possa querer com isso. – Disse, dando de ombros.

Anahí: Não foi um assalto. – Disse, novamente tranqüila. Alfonso franziu o cenho – A não ser que você tenha me apelidado de ‘assalto’ e não me avisou. – Disse, dando de ombros.

Alfonso: Foi você?! – Perguntou, indignado. Ela fez um biquinho, a muito descarada, e ele revirou os olhos.

Anahí: Vamos embora. Ela estragou o clima. Mas eu ainda... – Interrompida.

Alfonso: Você ainda nada. – Disse, jogando-a nas costas e apanhando o celular, chamando a lancha que os levaria para o hotel. Dulce estreitou os olhos ao ver Anahí balançando as pernas no ar, os cachos balançando a sua volta, rindo gostosamente.

Anahí: Eu posso ficar de pé. – Protestou, se segurando no ombro dele, balançando os cabelos do rosto.

Alfonso: Sei como é. – Dispensou, e ela riu de novo.

Anahí: Estão tirando um álbum de fotos nosso. – Comentou, divertida.

Alfonso: Eu sei, estou ouvindo. – Disse, ajeitando ela nos ombros. Anahí deu um beijinho na nuca dele.

A lancha dos dois chegou logo, e Alfonso só a pôs no chão quando estavam longe dali. Chegaram ao hotel de mãos dadas, mas Anahí ficou calada demais.

Alfonso: Qual o problema? – Perguntou, sentado na cama, livre dos sapatos, das meias e do terno. Ela estava descalça, olhando o canal pela vidraça. – Venha aqui. – Chamou, observando-a. 

Anahí: Não sei. – Disse, indo até ele – Isso de Dulce María ter tido contato com você... Não me agrada. – Disse, parando dentre os joelhos dele.

Alfonso: Ciumes? – Perguntou, sorrindo, e ela empurrou o rosto dele.

Anahí: Prepotente. – Ele ergueu as mãos, retirando os pequenos diamantes que estavam presos nas orelhas dela, soltando-os no tapete – Não me agrada, e eu não preciso me justificar. – Disse, franzindo o cenho.

Alfonso: Você devia se tratar. – Disse, tirando a pulseira dela e largando-a no chão, com os brincos.

Anahí: Por isso eu tenho um médico. – Disse, acariciando os cabelos dele. Alfonso apanhou o laço do vestido dela, procurando o feche da perola, e a soltou, largando no chão, puxando o laço sem a menor cerimônia. Anahí afastou os braços para deixar ele lhe tirar a roupa.

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Ai ai, Narri com ciumes *-*