Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Anahí acordou com dor no ombro. Alfonso observava ela da poltrona, com a sobrancelha erguida, uma expressão que dizia: Eu avisei.

Anahí: Argh. – Gemeu, desgostosa, tirando a compressa já fria do braço. Estava inchando.

Alfonso: Vai deixar de ser teimosa e me deixar imobilizar isso? – Perguntou, cruzando os braços.

Oh, isso me deixa mal.
Eu tentei segurar, mas dói demais...

Anahí: Você disse que não tinha quebrado nada. – Impôs, lembrando dele forçando-a a fazer uma radiografia, enquanto estavam em Paris.

Alfonso: E não quebrou. Ainda assim a contusão foi muito bruta, precisa imobilizar. – Anahí revirou os olhos, olhando o ombro – Eu só quero seu bem. Vai ajudar a dor, e vai melhorar mais rápido. – Ela o olhou, desgostosa.

Anahí: Quanto tempo? 

Alfonso: Não muito. – Prometeu, e ela suspirou.

Anahí: Tenho direito a um banho antes? – Alfonso riu de leve, vendo ela desistir. 

Alfonso: É claro. Vou buscar minhas coisas. – Anahí gemeu, se levantando e segurando o braço – A propósito, não vá ao quarto de Christopher. – Avisou, e ela franziu o cenho. Ela voltou pra perguntar porque, mas ele já tinha ido. Estranho.

Tentei perdoar, mas não é o suficiente pra deixar as coisas ok.

Aconteceu de terem ido parar no quarto de Christopher porque o de Madison era mais próximo do de Anahí. Graças ao joguinho dela pra demovê-lo da Mona Lisa, Christopher conhecia meticulosamente bem o corpo de Madison, mas hoje era diferente. Não por aposta, nem por bebida, nem por nada. Só porque queriam, era assim que devia ser. Os dois tombaram na cama dele, ele já sem camisa e ela terminou mordendo o lábio dele dentre o beijo, pelo impacto do corpo dele, e os dois riram daquilo, logo voltando aos beijos.

Christopher, com muito gosto devo assinalar, só se afastou pra se livrar da blusa que ela usava, jogando-a longe. O corpo dela era delicado, até fino perante o dele, mas a sintonia de ambos juntos não podia ser questionada. Após alguns minutos nos braços dele Madison ganhou um tom afogueado no rosto, meio corado, mas ele não a deu tempo pra descansar. Se sentou na cama, trazendo-a consigo e desmanchou o short dela no caminho, pondo-a em seu colo, a boca faminta descendo pelo colo dela, que tinha os olhos fechados, sorrindo de canto, as mãos descendo pelas costas dele, sentindo cada músculo, memorizando. Os braços de Christopher estavam em volta dela, mantendo-a firme, a mão forte deixando um rastro quente por onde passava.

Ian: Você sabe o que é estar numa casa, no meio do nada? – Perguntou, sentado do lado do cachorro – Do nada, literalmente, você e mais dois casais, e sua mulher está do outro lado do planeta? – Perguntou, com uma careta. Sexta-feira o olhava, sem entender nada, mas ouvindo.

Você não pode tocar com cordas rompidas...

Alfonso: Quer deixar o cachorro em paz? Ele precisa descansar. – Criticou, passando com uma maleta grande na mão. Ian revirou os olhos.

Ian: Entende do que eu tô falando? – Perguntou, encarando o cachorro, que seguiu quieto.

Anahí terminou o banho, mas não conseguiu se vestir. Não conseguia fechar o sutiã. Foi nesse estado em que Alfonso a encontrou.

Alfonso: Tudo bem. – Disse, se aproximando e apanhando o sutiã frouxo e fechando. Anahí já tinha perdido a paciência. Ele apanhou a blusa dela, de alça e de botões na cama e colocou, fechando-a. Logo ele estava imobilizando o ombro esquerdo dela.

Anahí: O que quis dizer quando me mandou não ir ao quarto de Christopher? – Perguntou, imóvel, deixando ele trabalhar.

Alfonso: Madison está com ele. – Respondeu, concentrado, e Anahí ergueu as sobrancelhas.

Anahí: Desculpe?

Alfonso: Madison está lá, trancada com ele. Juro por Deus. – Disse, puxando a atadura firmemente.

Você pode não sentir nada que seu coração não queira sentir.

Anahí: É o que eu chamo de inesperado. – Disse, com uma careta.

Alfonso: Ian está conversando com o cachorro. Nada mais me espanta. – Disse, finalizando – Pronto. Vai resolver.

Anahí tinha o braço esquerdo preso junto ao peito, tudo enfaixado. Ela se levantou, indo ao espelho. Verdade seja dita, parara de doer, mas ela suspirou ao ver a aparência. Se virou e ele estava arrumando a mala.

Anahí: Quanto tempo? – Repetiu.

Alfonso: Falaremos disso quando chegar a hora. – Disse, franzindo o cenho e ela rosnou. Ele ainda ria disso quando saiu dali. 

É, inesperado era uma boa palavra.