Fanfic: O inferno de Christopher (vondy) | Tema: Vondy
— Eu sinto muito.
Ele deu de ombros e começou a arrastá-la para a esquerda.
— Estamos quase lá. — Através de uma abertura nas árvores eles entraram numa pequena clareira que estava forrada com grama grossa. Flores silvestres, ervas daninhas e velhos troncos apodrecidos espalhados pela extensão de verde. O ar estava quieto e vibrou com a paz. E na borda da área aberta estavam várias macieiras velhas, com aparência cansada e desgastada. — Aqui estamos. — Ele gesticulou
amplamente. — Isso é o Paraíso. — Ele puxou Dulce para uma grande rocha que estava inexplicavelmente na borda da clareira e levantou-a pela cintura de modo que ela ficasse sentada em cima dela. Então, ele
subiu ao seu lado. Dulce estremeceu. A pedra estava fria na sombra do sol poente e ela já estava se arrepiando através de seu jeans finos.
Christopher tirou sua jaqueta e colocou-a sobre os seus ombros.
— Você vai pegar pneumonia e morrer. — Ele disse distraidamente, colocando um braço em torno dela e puxando-a próximo ao seu lado. O calor do seu corpo irradiava através de seus braços nus e sua camisa,
aquecendo-a imediatamente.
Ela respirou fundo e suspirou com contentamento, maravilhada pelo o quanto ela se sentia bem sob a curva de seu braço. Como se ela tivesse sido feita para ele.
— Você é Beatrice.
— Beatrice?
— Beatrice de Dante.
— Eu não sei quem é. — Dulce respondeu
Christopher riu para si mesmo, sua respiração quente contra seu rosto enquanto ele esfregou o nariz em sua orelha.
— Não lhe disseram? Será que eles não lhe contaram que o filho pródigo está escrevendo um livro sobre Dante e Beatrice? — Quando Dulce não respondeu, ele levou os lábios ao topo de sua cabeça e roçou
um beijo suave contra seus cabelos. — Dante era um poeta. Beatrice foi sua musa. Ele a conheceu quando ela era muito jovem, e ele a amou à distancia toda sua vida. Beatrice foi o seu guia através do Paraíso.
Dulce estava com os olhos fechados, enquanto ouvia a sua voz, inalando o perfume que se agarrou a sua pele. Ele cheirava a almíscar, suor e a cerveja, mas Dulce ignorou as distrações e focou no perfume que
era de Christopher, algo muito masculino e potencialmente perigoso.
— Há uma pintura de um artista chamado Holiday. Você se parece com sua Beatrice. — Christopher estendeu a mão e trouxe seus dedos pálidos aos lábios, beijando-lhe a pele com reverência.
— Sua família te ama. Você devia se entender com eles. — Dulce ficou surpreendida com suas próprias palavras, mas ele só puxou-a mais perto dele.
—Eles não são a minha família. Não realmente. E é tarde demais de qualquer maneira, Beatrice.
Dulce se motivou com o nome e percebeu que a cerveja tinha definitivamente pego ela. Mas ela não moveu sua cabeça que estava repousando em seu ombro. Pouco tempo depois, ele estava esfregando a
mão para cima e para baixo em seu braço, tentando atrair sua atenção.
— Você não teve o seu jantar.
Ela balançou a cabeça.
— Não, eu não tive.
— Devo alimentá-la?
Ela levantou a cabeça de seu ombro, apesar de ter ficado triste por fazê-lo. Ele sorriu e caminhou até uma das macieiras restantes. Ele estudou os ramos de frutos maduros e escolheu a maior e mais madura
maçã vermelha antes de pegar uma menor. Ele colocou a menor no bolso enquanto caminhava de volta para ela.
— Beatrice. — Ele sorriu e entregou-lhe a maçã.
Dulce olhou para ela em transe, como se fosse um tesouro.
Christopher riu e moveu suas mãos, estendendo a fruta na palma da sua mão direita, na maneira que uma criança manteria um cubo de açúcar a um pônei. Dulce pegou a maçã e trouxe-o imediatamente para os lábios, dando uma mordida firme.
Ele a observou mastigar e depois engolir. Então, em uma satisfação silenciosa, ele retomou sua antiga posição, o braço apertado em volta de sua cintura. Ele apertou-lhe a cabeça suavemente em seu ombro e
começou a comer a maçã menor que ele havia escondido no bolso.
Continuaram sentados assim muito tempo depois do sol se pôr, justo antes do pomar ficar coberto na escuridão, Christopher pegou o cobertor debaixo do braço de Dulce e espalhou-o como uma cama na grama.
Autor(a): thaisc
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— Venha, Beatrice. — Ele estendeu a mão para ela. Dulce sabia que seria uma coisa muito tola pegar sua mão e sentar- se com ele sobre o cobertor. Mas não se importava. Ela desenvolveu uma paixão por ele na primeira vez que Anahí tinha mostrado a sua fotografia para ela, e Dulce a tinha roubado. Agora que ele estava aqui, r ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 25
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hanna_ Postado em 17/03/2016 - 23:59:15
Continuaa pfv.
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mariasavion_ Postado em 14/12/2014 - 16:26:19
Continua , xentiiii Christopher deixa de ser esnob pelo amor de Deus , seu preconceito com a Dulce por ela se pobre me inoja u.u
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juhcunha Postado em 19/10/2014 - 15:41:24
Continua...
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juhcunha Postado em 01/10/2014 - 00:15:15
Ele e tao esnobe que raiva e porque esse misterio todo ele so nao fica com a dul porque ela e podre e um preconceitoso
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wermelinnger_ Postado em 30/09/2014 - 14:40:16
adooorei, posta mais
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juhcunha Postado em 26/09/2014 - 12:37:59
Christopher e um grosso porque ele nao fala logo que gosta dela posta mais....
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dulcegmail.com Postado em 26/09/2014 - 11:51:15
Ela vai ficar com o plabo???? Leitora nova e posta maisss
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anna_caroline Postado em 15/09/2014 - 11:36:34
Posta mais por favor
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juhcunha Postado em 02/09/2014 - 02:12:07
continua vc sumiu
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juhcunha Postado em 31/08/2014 - 16:49:13
Continua porfavor