Fanfic: O inferno de Christopher (vondy) | Tema: Vondy
— Eu acho que Virgílio é um nome bonito. E é uma grande honra ter o nome de um poeta nobre.
— Assim como é uma grande honra ter o nome de Maria, Dulce Maria. E muito adequado também. — Seu olhar se tornou suave, e ele olhou para ela com admiração.
Ela desviou o olhar, envergonhada.
Pablo pigarreou como um meio de diminuir a tensão súbita entre eles.
— Uckermann nunca usa essa sala, exceto para largar as coisas para mim. Mas ela pertence a ele e ele paga por ela.
— Elas não são livres?
Pablo balançou a cabeça e abriu a porta.
— Não. Mas elas valem à pena, porque tem ar condicionado e aquecimento, têm acesso à internet sem fio, e você pode armazenar livros aqui sem verificá-los fora no balcão de circulação. Portanto, se há qualquer coisa que você precisa, mesmo que você não possa conferir a referência do material. Você pode armazená-lo aqui.
Dulce olhou com os olhos arregalados para o espaço pequeno, mas confortável, como se fosse a Terra Prometida, enquanto caminhava sobre a ampla área de trabalho embutida, cadeiras confortáveis e livros nas estantes até o teto. Uma pequena janela oferecia uma vista muito bonita do horizonte da cidade e da Torre CN. Ela se perguntou quanto
custaria viver em uma lugar assim, em vez do seu buraco não- adequado-para-um-cão.
— Na verdade. — Pablo disse, limpando alguns papéis de uma das estantes. — Vou lhe dar esta prateleira. E você pode ter a minha chave extra. — E ele e lhe entregou uma chave reserva; e escreveu um número em um pedaço de papel. — Esse é o número na porta, no caso de você ter dificuldade em encontrar de novo, e aqui está a chave.
Dulce estava boquiaberta.
— Eu não posso. Ele me odeia e não vai gostar disso.
— Foda-se ele. — Seus olhos se arregalaram de surpresa. — Sinto muito. Eu não costumo xingar muito. Pelo menos, não na frente das meninas. Quero dizer, das mulheres. — Ela assentiu, mas não era exatamente por isso que ela ficou surpresa. — Uckermann nunca está aqui. Você pode guardar seus livros, e ele vai pensar que são meus. Se
você não quer que ele te pegue, você não tem que trabalhar aqui. Basta vir quando eu estou por perto. Eu fico muito aqui. Então, se ele ver, vai pensar que estamos trabalhando juntos. Ou algo assim. — Ele sorriu timidamente. Ele realmente dar a chave a ela, saber que ela poderia ir para lá em qualquer momento. Ver as coisas dela em sua prateleira..., para estudar e trabalhar ao lado dela.
Mas Dulce não queria sua chave.
— Por favor. — Ele tomou sua mão pálida na sua e gentilmente abriu os dedos. Ele sentiu-a hesitar, e assim correu o dedo nas costas da sua mão apenas para tranquilizá-la. Ele pressionou a chave e o papel na palma da sua mão e fechou os dedos, tomando muito cuidado para não pressionar muito forte para não machucá-la. Ele sabia que
Uckermann a tinha machucado o bastante. — O real não é o que você é, é algo que acontece. E agora, você precisa que algo bom aconteça com você.
Dulce refletiu sobre as suas palavras, pois ele não tinha ideia de como elas eram verdadeiras.
Ele está parafraseando de...? Impossível.
Ela olhou em seus olhos. Eles estavam calorosos e amigáveis. Ela não viu nada calculista ou bruto. Ela não viu nada desleal ou cruel.
Talvez ele realmente gostasse dela. Ou talvez simplesmente sentisse pena dela. Sejam quais fossem suas motivações misteriosas, nesse instante, Dulce escolheu acreditar que o universo não era totalmente escuro e decepcionante e que ainda havia vestígios de bondade e de virtude, e assim aceitou a chave com a cabeça baixa.
— Não chore Coelhinha.
Pablo estendeu a mão para uma lágrima que ainda não tinha caído. Mas ele pensou melhor e colocou a mão ao seu lado. Dulce se virou, envergonhada da súbita e intensa corrida de emoções que ela estava tendo, por ter sido surpreendida de todas as coisas e ele ter citado literatura infantil para ela. Quando ela procurou freneticamente por algo, qualquer coisa para se distrair, seus olhos pousaram sobre um cd solitário que estava em uma das estantes. Ela
pegou. Réquiem de Mozart.
— Você gosta de Mozart? — Ela perguntou, virando a caixa do cd em sua mão.
Pablo desviou os olhos.
Ela ficou surpresa. Ela se moveu para colocar a caixa de cd de volta, com medo que o tivesse envergonhado, passando por seus objetos pessoais, mas ele a impediu.
Autor(a): thaisc
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— Está tudo bem, você pode olhá-lo. Mas não é meu. É de Uckermann. — Mais uma vez, Dulce se sentiu toda fria e um pouco doente. Pablo viu a reação dela desta vez e começou a falar muito depressa. — Não diga a ninguém, mas eu roubei. — As sobrancelhas dela se levantaram. &mdash ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 25
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hanna_ Postado em 17/03/2016 - 23:59:15
Continuaa pfv.
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mariasavion_ Postado em 14/12/2014 - 16:26:19
Continua , xentiiii Christopher deixa de ser esnob pelo amor de Deus , seu preconceito com a Dulce por ela se pobre me inoja u.u
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juhcunha Postado em 19/10/2014 - 15:41:24
Continua...
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juhcunha Postado em 01/10/2014 - 00:15:15
Ele e tao esnobe que raiva e porque esse misterio todo ele so nao fica com a dul porque ela e podre e um preconceitoso
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wermelinnger_ Postado em 30/09/2014 - 14:40:16
adooorei, posta mais
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juhcunha Postado em 26/09/2014 - 12:37:59
Christopher e um grosso porque ele nao fala logo que gosta dela posta mais....
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dulcegmail.com Postado em 26/09/2014 - 11:51:15
Ela vai ficar com o plabo???? Leitora nova e posta maisss
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anna_caroline Postado em 15/09/2014 - 11:36:34
Posta mais por favor
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juhcunha Postado em 02/09/2014 - 02:12:07
continua vc sumiu
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juhcunha Postado em 31/08/2014 - 16:49:13
Continua porfavor