Fanfic: Para sempre ❤
Continuei distribuindo beijos e parei dando mais um pouco de atenção aos seus seios, quando eles já estavam um pouco vermelhos eu desci uma das mãos até a sua vagina para ver o quão molhava ela estava.
Ablon: Tudo isso é pra mim ou a água está ajudando ? - sussurrei ainda com a boca em um dos seus seios, ela estava extremamente molhada -
Vick: É tudo pra você – ela se encolheu quando toquei seu clitóris -
Ablon: Huuuummm, que delicia. - eu parei e desci distribuindo beijos por todo seu corpo -
Agachei-me na sua frente e sem demoras, peguei a sua perna esquerda e coloquei no meu ombro, me dando uma boa visão e total liberdade para fazer o que eu quisesse.
Olhei para ela que tinha os olhos fechados, me aproximei e dei uma boa lambida e ela agarrou meu cabelo para manter o equilíbrio, comecei a sugar seu clitóris com vontade e ela começou a gemer, meio tímida ainda, mas gemia.
Mas eu queria mais, muito mais.
Eu gostava de ouvi-la gemer alto, gostava de ouvi-la chamar pelo meu nome, gostava de saber que eu estava dando muito prazer a ela, então, com um pouco de cuidado, enfiei um dedo dentro dela que apesar de ela estar totalmente molhada deslizou com um pouco de dificuldade, ela agarrou meu cabelo com mais força e deu um gemido um pouco mais alto.
Meu membro já estava começando a pulsar novamente, pelo simples fato de eu sentir o gosto dela na minha boca, ela era tão doce, tão, tão, deliciosa, eu poderia passar a vida inteira ali, sem me preocupar com nada, somente em dar prazer a ela, comecei a movimentar meu dedo com um pouco de cuidado enquanto ela suspirava.
Ablon: Você gosta disso, não gosta ? - disse sem afastar a boca dela o que fez soar um pouco abafado -
Vick: Não para – ela disse gemendo -
Ablon: Estou machucando você ? - agora eu havia me afastado -
Vick: Parece que está me machucando ?
Ablon: É só que né, faz um tempinho.
Vick: Então cala a boca e continua – ela empurrou minha cabeça para voltar a chupá-la -
Ablon: Seu desejo é uma ordem – sorri malicioso e ao mesmo tempo rindo da atitude dela -
Enfiei mais um dedo e ela soltou um gritinho, olhei para ela para ver se tinha algo de errado mas ela continuava de olhos fechados e empurrou a minha cabeça de novo, voltei a sugá-la e assim que achei o ponto dentro dela que eu queria e que a senti se contrair, comecei a sugá-la com mais força enquanto pressionava freneticamente aquele local.
Agora seus gemidos estavam altos e se eu estivesse em meu juízo, saberia que o hospital inteiro poderia escutá-la, mas eu não estava, e o que eu queria era que ela gritasse mais e mais.
Vick: AAAH. AI. MEU. DEUS. - ela gritava enquanto estava quase arrancando meus cabelos – AH, ABLON, AH – ouvi-la me chamar só me incentivava ainda mais e me enlouquecia ainda mais, eu sentia seu gemido vibrar no meu membro que já estava totalmente ereto e louco para se aliviar novamente -
Continuei sugando-a sentindo o seu maravilhoso sabor, enquanto pressionava os dedos dentro dela, enquanto ela gemia como uma louca, enquanto meu membro pulsava descontroladamente...
Ela soltou um grito agudo e chamou por mim, senti seu corpo estremecer enquanto seus nervos apertavam meus dedos, senti suas mãos afrouxarem do meu cabelo e senti que ela iria cair, agarrei suas pernas enquanto ainda a sugava, tentando degustar ao máximo do seu sabor, meu membro protestou de novo querendo atenção.
Parei de sugá-la, tirei meus dedos de dentro dela e subi, sem tirar as mãos de seu corpo já que ela estava totalmente mole, sua cabeça estava encostada na parede, seus olhos estavam fechados e sua respiração começava a voltar ao normal, ela abriu os olhos e me encarou, enquanto com um pouco de dificuldade passava os braços em torno do meu pescoço, me aproximei dela e assim que ela sentiu meu membro, voltou a fechar os olhos suspirando, ergui sua perna novamente, segurando-a com uma mão e com a outra eu a ergui pela cintura fazendo com que ela entrelaçasse as pernas em volta de mim, comecei a colocar a cabecinha, estava indo devagar, provavelmente tinha passado apenas um centímetro quando alguém bateu na porta.
XXX: Senhora Victória, está tudo bem ? Vim trazer o seu café da manhã, o Doutor virá examiná-la em instantes – Vick abriu os olhos rapidamente e respondeu -
Vick: Está tudo bem, eu já vou sair, obrigada – sua voz saiu meio fraca mas a enfermeira escutou, já que respondeu um “de nada” -
Vick me olhou enquanto eu estava parado olhando na direção da porta e sussurrou.
Vick: Está tudo bem, não para. - mas aquilo já tinha sido o fim, a enfermeira havia me tirado do meu “estado de êxtase” e eu já podia pensar com clareza no que estava fazendo, neguei com a cabeça e tirei o pouco que tinha colocado de dentro dela, descendo-a do meu colo – O que ? Porque ? Não – ela meio que bateu o pé protestando -
Ablon: Desculpa amor, eu não devia ter começado isso, fui fraco demais, deixei me influenciar pelos meus desejos, estava fora de mim – disse sem olhá-la já que havia me virado de costas para ela -
Vick: Ablon, por favor, não faça isso com você, não faça isso comigo, estávamos indo tão bem, por favor – ela me abraçou por trás -
Ablon: Não Vick, não dá, não tem que ser assim, você disse que me entenderia.
Vick: E eu estou tentando entender, mas eu sinto sua falta, você que não entende isso.
Ablon: Eu já não te satisfiz ? - virei-me para ela – mesmo que foi pouco, foi bom, não foi ? - ela assentiu – então, contente-se com isso, é só o que eu posso te dar agora, acredite, teria sido pior se eu tivesse continuado e depois que eu voltasse a mim, me arrependesse do que tinha feito.
Vick: Tudo bem – ela disse e abaixou a cabeça – tudo bem. Você, pode me deixar terminar o meu banho então ? Não precisa sair, só espere do lado de fora do box e depois você entra.
Ablon: Vick, não faz assim - tentei me aproximar dela mas ela se afastou -
Vick: Por favor – e apontou para fora do box -
Ablon: Tudo bem – eu disse por fim, contrariá-la só pioraria as coisas mesmo, mas antes de sair eu virei de volta em sua direção enquanto ela ainda olhava para o chão, e abraçava seus próprios braços, estava debaixo do chuveiro e água escorria por toda o seu corpo – nunca duvide de que eu amo você, por mais que eu não esteja sendo o homem que você esperava que eu fosse – me aproximei e beijei o topo da sua cabeça, ela não me respondeu, então eu sai, deixando-a sozinha -
Peguei uma toalha que tinha ali e me enrolei nela enquanto esperava a Vick terminar seu banho, meu membro ainda estava ereto e eu o olhei negando com a cabeça, um banho gelado resolveria isso.
Depois de alguns segundo ouvi Vick soluçar baixinho, e por mais que ela tentasse fazer com que eu não escutasse, minha audição apurada não iria colaborar com ela, pensei em entrar lá e consolá-la mas, do que adiantaria ?
No fim das contas não ia conseguir dar o que ela queria, apesar que eu também queria muito.
Encostei a cabeça na parede e fechei os olhos, enquanto seu choro insistia em ecoar na minha mente.
Droga – xinguei em pensamentos – Você consegue ser mesmo um grande imbecil – tive vontade de socar a mim mesmo naquele exato momento -
Mas logo ela parou, desligou o chuveiro e saiu, pegando a sua toalha, sem me olhar.
Vick: É todo seu – ela disse se referindo ao chuveiro -
Ela foi até onde havia deixado as suas coisas, se secou, vestiu a lingerie e começou a passar o hidratante, deixei de olhá-la e entrei para tomar meu banho e acalmar meus hormônios.
Vick narrando
Depois de me vestir e dar uma ajeitada no cabelo, voltei para o quarto que para a minha sorte estava vazio, não estava a fim de ver a cara de enfermeira nenhuma, pelo menos não por enquanto, tudo que eu queria era fazer o exame, esperar o resultado e ir para casa.
Sentei na cama, tomei meu café e depois de alguns minutos ele saiu enrolado na toalha, pegou uma roupa para ele na mala já que por precaução ele também tinha trazido e voltou para o banheiro, voltando logo depois, com o cabelo molhado, uma camisa branca que marcava deliciosamente bem o seus músculos, calça escura e sapatos, sem esquecer é claro, do seu perfume que dominava o quarto todo.
Ablon: Vou descer para tomar café, tudo bem ? - ele disse enquanto guardava a carteira, chave do carro e celular no bolso -
Vick: Urrum – disse fingindo que eu nem sequer tinha notado a presença dele ali já que estava totalmente concentrada no meu café da manhã –
Assim que ele saiu eu larguei o resto da café da manhã e suspirei, estava enjoada, então encostei a cabeça no travesseiro e fiquei ali, tentando esquecer o que tinha acontecido e segurar o que havia acabado de comer, não por mim, mas pelos meus pequenos.
Depois de alguns minutos o médico entrou.
Doutor Bernardo: Está tudo bem ? Você está pálida. - ele se aproximou preocupado -
Vick: Está sim, só estou um pouco enjoada, esse café da manhã não me caiu muito bem.
Doutor Bernardo: Vou pedir para a enfermeira te trazer um remédio para o enjoo e vou dar uma olhadinha em você.
Vick: Tá bem, vou fazer a minha higiene e já volto.
Doutor Bernardo: Deixa eu te ajudar – ele me ajudou a levantar – Não quer esperar que eu a chame para você não ir sozinha ?
Vick: Não, não é necessário, estou bem, sem tonturas, só enjoo, só vou escovar os meus dentes.
Doutor Bernardo: Ok então, vou apertar o botão para chamá-la, é melhor eu ficar por aqui, por precaução. Onde está seu marido ?
Vick: Noivo Doutor, foi tomar café. - disse antes de entrar no banheiro, apenas encostei a porta e fiz minha higiene, voltando para o quarto logo em seguida, a enfermeira já estava lá -
Enfermeira: Os pequenos estão dando trabalho é ? Danadinhos.
Vick: Estão, já são danados antes mesmo de nascerem, já da para ver que vou ter trabalho né ?
Doutor Bernardo: Impossível não ter quando se trata de crianças, vem, deita aqui. - ele estendeu a mão me ajudando a deitar, ajeitou os travesseiros embaixo de mim me fazendo ficar mais sentada do que deitada, então a enfermeira se aproximou e me deu o remédio -
Vick: Vai dar sono ?
Enfermeira: É provável.
Vick: Não, Doutor, não quero dormir, quero fazer o exame logo e ir para casa.
Doutro Bernardo: Nós vamos fazer, vamos fazer aqui mesmo, vou poupá-la de ter que ficar andando. Enfermeira – ele virou na direção dela - pode tirar o sangue dela ? Vamos fazer um Exame de Sexagem Fetal.
Enfermeira: Sim, vou buscar o material e já volto.
Doutor Bernardo: Obrigado. - e ela saiu – Então, o que a mamãe quer ?
Vick: Se eu falar que eu não tenho uma preferencia estaria mentindo, queria um menino e uma menina, mas no fim das contas eles nascerem e nascerem com saúde é o que realmente importa, independente do sexo.
Doutor Bernardo: Com certeza, bem, deixa eu dar uma olhadinha em você. - e ele começou aquele procedimento todo, chato pra caramba, a enfermeira já havia voltado e estava auxiliando ele em tudo – Aparentemente está tudo ok – ele disse por fim – vamos tirar o sangue ?
Vick: Vamos.
A enfermeira trouxe uma parada lá onde em encaixei meu braço para facilitar tudo, colocou o elástico lá, passou o álcool, deu umas batidinhas na minha veia e tirou o sangue, mais ou menos 20 ml.
Ela tirou o elástico, colocou o negócio para não sair mais sangue e guardou as coisas.
Doutor Bernardo: Quero o resultado pronto até as – ele olhou o relógio do pulso – até as 17:00.
Enfermeira: Sim Doutor, com licença – e saiu -
Doutor Bernardo: Sei que parece que vai demorar muito já que são apenas 10:00 hrs mas, é o máximo que posso fazer, esse exame é realmente demorado e eles terão muito trabalho.
Vick: É melhor do que ter que esperar mais 2 ou 3 meses. Como funciona exatamente esse exame Doutor ?
Doutor Bernardo: Você era boa em biologia ?
Vick: Era o que estava fazendo na faculdade antes de ter que parar, mas, vou ser bióloga, se Deus quiser.
Doutor Bernardo: Ah, então fica tudo mais fácil para te explicar, bem: A mulher tem dois cromossomos sexuais X e o homem tem um X e um Y, certo ? - assenti - Se no DNA do feto a partir do sangue da mamãe for encontrado um cromossomo Y pode-se dizer que será um menino. Se não houver esse cromossomo, será uma menina. No caso de gêmeos univitelinos, idênticos, o teste é válido para os dois bebês. Se o exame der menino, os dois bebês serão meninos. Se der menina, os dois bebês serão meninas. Gêmeos idênticos têm o mesmo DNA e, por isso, o mesmo sexo. Em gêmeos fraternos, bivitelinos, o resultado positivo para “Y” significa que ao menos um dos gêmeos será menino. Se o resultado der ausência de cromossomo “Y” pode-se dizer que ambas são meninas.
Vick: Nossa, como a medicina evoluiu, isso é fantástico. Não vejo a hora de saber o que são meus danadinhos -alisei minha barriga -
Doutor Bernardo: Sabe que eu estou começando a achar que são dois meninos ?
Vick: Ah é, porque ? - olhei para ele -
Doutor Bernardo: Estão aprontado demais, geralmente meninas são mais comportadas – ele sorriu -
Vick: Só se for antes de nascer né ? Porque tem algumas que vou te falar hein ? Dão mais trabalho que dois homens juntos.
Doutor Bernardo: Isso é verdade – disse rindo – Hoje em dia vemos cada coisa.
Vick: Nem me fale, mas vai que ela só está indo na onda do irmão né filhinha ? - falei olhando para a minha barriga -
Doutor Bernardo: Afinal, vocês são o que hein ? Conta para o titio Bernardo, prometo não contar para a mamãe e ainda dou um pirulito para cada – ele agachou e colocou o ouvido na minha barriga fingindo conversar com eles – Ham ?... Hum... É verdade ?.. Nossa... - não preciso dizer que eu cai na gargalhada e estava me divertindo muito com aquela cena, até que ouço alguém "tossir"-
O Doutor se endireito e olhou na direção da porta assim como eu, Ablon estava lá, parado, encarando o Doutor com uma cara nada boa.
Vick: E ai, descobriu ? - disse o ignorando totalmente -
Doutor Bernardo: Pra falar a verdade não, eles são tão danados que conseguiram me deixar confuso, hora pareciam dois meninos, hora duas meninas, e hora um menino e uma menina – ele desviou os olhos de Ablon e coçava a cabeça -
Vick: Poxa filhos, mesmo o titio Bernardo oferecendo pirulito vocês não colaboraram ? Tadinho dele.
Doutor Bernardo: É, tadinho de mim – ele virou a cabeça fazendo carinha de cachorro sem dono e eu ri novamente -
Ablon: Você vai fazer o tal exame ou está difícil ? – ele disse com a voz grossa -
Vick: Ele já fez, se você não estava aqui o problema não é dele, agora, não estraga meu bom humor que ele fez com que eu tivesse ? Senta ai e fica quieto, se é que você quer ficar aqui – sorri debochada -
Pude ver ele apertar forte a mandíbula, tanto que parecia que ia quebrá-la.
Como se aquilo fosse me deixar com medo, puf.
Quem procurou foi ele.
Ele encostou na parede com a respiração acelerada enquanto me olhava com raiva.
Doutor Bernardo: É, eu vou ver como estão os meus outros pacientes, qualquer coisa é só chamar ok ? Volto depois com o resultado e com a sua alta, até depois mamãe de danadinhos – ele sorriu e acenou -
Vick: Até Titio/Doutor mais atencioso do mundo – retribui o sorriso e ele saiu -
Ajeitei os travesseiros e deitei, Ablon estava sentado e emburrado, me encarando.
Vick: Qui é hein ? - falei já irritada com o olhar dele fixo em mim, mas ele não respondeu – Aff. - Sentei novamente e peguei um livro, estava a 10 minutos lendo e lutando contra o sono, enquanto ele ainda me encarava – Fala logo o que você perdeu aqui antes que eu me estresse Ablon ?
Ablon: Você não disse que era pra eu ficar quieto ? Então, estou quieto.
Vick: Desde quando você é obediente ?
Ablon: Desde quando comecei a namorar uma mulher mandona, e ficou pior depois que ela engravidou.
Vick: Ah, então os meus filhos são um problema pra você ?
Ablon: Não foi isso que eu disse – ele entortou os lábios -
Vick: Foi o que pareceu, já que eu piorei depois que engravidei – ele suspirou -
Ablon: Só estou dizendo que você corre riscos e que eu me preocupo com você, aí, sou obrigado a fazer o que você quer. E por mais que eu esteja acostumado a obedecer ordens eu também estou acostumado a dá-las, na verdade muito mais dá-las do que recebê-las, só que, apesar de tudo, eu estou aqui, não estou ?
Vick: Mandei você ficar quieto porque estava estragando meu bom humor.
Ablon: Humor esse que o Doutorzinho fez o favor de despertar em você né.
Vick: Você está com ciumes ? Sério isso Ablon ?
Ablon: Você é minha. Não costumo reagir bem a ameças – ele me encarou sério -
Vick: Ele não é nenhuma ameaça, ele é só meu médico, caramba Ablon.
Ablon: E ele precisa ficar acariciando você ? Precisa dar uma de titio e brincar com meus filhos ? Desde quando isso faz parte do trabalho dele ?
Vick: Desde quando você não faz o seu papel.
Ablon: QUE PORRA DE PAPEL VICK ? - ele se alterou -
Vick: NÃO GRITA, ESTAMOS EM UM HOSPITAL – disse alto também -
Ablon: Então me diz, que porra de papel, só porque não estou transando com você eu não faço a porra do meu papel ? E isso faz com que qualquer outro cara faça o que bem entender com você – ele abaixou a voz mas continuava alterado -
Vick: Então você transa comigo ? Porque pra mim nós fazíamos amor, e não transávamos, mas que importância isso tem não é ? Não Ablon, eu não estou falando disso, apesar que isso também esteja incluído, estou falando do seu papel como pai, você alguma vez se interessou ? Fez o que ele fez hoje ?
Ablon: Eu sempre dou bom dia e boa noite para eles, e canto para vocês três dormirem, isso não é o suficiente ?
Vick: Não, não é, eu queria que você fosse mais presente, se você não quer me tocar, tudo bem Ablon, só não desconte neles, eles são pequenos, não sabem o que está acontecendo, não merecem ter o desprezo do pai sem ter feito nada, sem nem conhecê-lo – meus olhos marejaram -
Ablon: Eu nunca os desprezaria, eu só... só não sei como é ser pai Vick, se eu não faço alguma coisa, você precisa me dizer, me ajudar, eu não sei como essas coisas funcionam, me desculpa – ele havia se acalmado e agora estava de cabeça baixa -
Vick: Só não desconte nos meus filhos.
Ablon: Nossos.
Vick: Tudo bem, Ablon – disse meio sonolenta -
Ablon: Você está bem ? - ouvi a voz dele já um pouco longe -
Vick: É só o efeito do remédio. - e eu apaguei -
Ablon narrando
Minutos depois que a Vick pegou no sono, Larissa abriu a porta do quarto pedindo licença para entrar.
Ablon: Entra – me levantei para cumprimentá-la -
Lari: Ela está dormindo ? - disse depois de me dar um beijo no rosto -
Ablon: Está sim.
Lari: Poxa, queria falar com ela, já sabem os sexos ? - ela se aproximou da Vick e deu um beijo na testa dela e depois deu um beijo em sua barriga dizendo “oi meus lindos, a dinda veio fazer uma visita” -
Ablon: Acredito eu que o resultado saia hoje, um pouco mais tarde, já que eu pagarei uma nota por isso. Quer sentar ? - indiquei o sofá -
Lari: Bom, eu não vou poder ficar muito, pede para ela me ligar e combinar de a gente se ver ? - ela disse se sentando -
Ablon: Você pode ir lá em casa quando quiser Lari, não precisa pedir, mas eu aviso sim – me sentei ao seu lado -
Lari: Nossas vidas acabaram mudando tanto – ela suspirou – no começo tudo que planejávamos era ir para a faculdade, trabalhar e morar juntas, ir para umas baladas, pegar alguns gatinhos – ela sorriu – se divertir, somos tão novas e olha só – ela olhou para Vick – em um piscar de olhos tudo mudou, eu virei mãe e tive que abandonar a faculdade, a Vick acabou deixando um pouco a faculdade de lado quando você apareceu também, e eu nem lembro o porque, mas enfim, agora ela também vai ser mãe e todos os planos e sonhos que tínhamos ficaram muito mais distantes, para não dizer inacessíveis. Eu nem sei como a Bia está, nem o resto do pessoal, eles simplesmente sumiram, e sei lá, agora eu só tenho a Vick, ela deixou a família dela para trás para vir atrás do sonho dela de ser bióloga e agora ela já está formando a própria família, ou seja, ela deixou o sonho dela por você Ablon, então, por favor, cuide bem da minha amiga, ela não merece sofrer – ela desviou os olhos de Vick e me olhou – Não é fácil pra você, mas também não é fácil pra ela, então, por mais que ela grite, esperneie e brigue com você, tente ter paciência, são muitas mudanças de uma vez para uma pessoa que tinha planejado tudo totalmente diferente.
Ablon: Eu sei bem como é isso, ter tudo mudado de uma hora para outra, esta acontecendo comigo também, mas você tem razão, eu abri mão de muita coisa por ela, mas ela também fez o mesmo ou até mais por mim – desviei os olhos de Lari e olhei para Vick que ainda dormia tranquilamente – prometo fazer de tudo, de tudo para que ela não se arrependa de ter escolhido a mim do que a ela mesma.
Lari: Só tente entendê-la assim com ela faz para entender você, ok ? Qualquer coisa, se precisar conversar, se precisar de umas dicas, eu estou aqui, o Rafa também está a disposição e sei que ele adoraria compartilhar os seus medos de lidar com criança com você – ela sorriu -
Ablon: Como ele está se saindo ? - olhei para ela de novo -
Lari: Muito bem, ele cuida dela como se fosse filha dele mesmo sabe ? Isso só faz com que eu o ame mais ainda. Claro que ele ainda apanha muiiiitooo, como eu também apanho, acontece com todo mundo quando é a primeira vez, mas nós estamos aprendendo juntos, e está sendo maravilhoso.
Ablon: Tenho certeza que ele a vê como filha de sangue, até porque, ele quem realmente está sendo o pai. Imagino que seja maravilhoso mesmo, vou adorar passar por essa experiencia ao lado da Vick. Iremos aprender e lidar com tudo juntos, sempre juntos.
Lari: Ele é sim, e nós temos que batizá-la logo, se não minha filha vai crescer e não terá padrinhos. Com toda a certeza você vai e tenho certeza que é o que ela mais quer, que você fique do lado dela.
Ablon: Isso aí você tem que ver com a Vick, da minha parte, é só dizer quando, que horas e onde que eu estarei lá. Sempre vou estar ao lado dela, mesmo que ela não queira.
Lari: Vamos ver o que o médico vai dizer, se estiver tudo bem, já podemos começar a organizar. Eu sei que vai, confio em você, bem, agora eu tenho que ir, Rafa ficou um pouco com a Yasmin para que eu pudesse vir, mas ele tem que ir trabalhar, então... Preciso ir. - ela se levantou -
Ablon: Então vai, fica tranquila, ela está bem e assim que ela acordar falo que você veio aqui e que quer falar com ela – a acompanhei até a porta -
Lari: Ok, vou esperar, fique bem você também – ela me deu um beijo e um abraço -
Ablon: Ficarei, mande lembranças ao Rafael e de um beijo na Yasmin por mim.
Lari: Pode deixar – e ela se foi, me deixando sozinho novamente -
Me aproximei de Vick e beijei sua testa sussurrando um “Eu amo você – agachei até a sua barriga beijando a mesma – e amo vocês também, sempre juntos – eu disse com uma mão em sua barriga e com a outra eu segurava a sua mão – para sempre”
Voltei a me sentar no sofá e fiquei ali, cuidando deles, enquanto pensava em tudo o que a Lari havia me falado.
Vick narrando
Eu havia visto quando a Lari entrou no quarto, apesar do medicamento meu sono continuava um pouco leve, mas eu preferi continuar “dormindo” ouvi tudo o que ela e Ablon conversaram e apesar do jeito todo errado dele, apesar das nossas brigas e da ausência dele, eu senti que suas palavras eram sinceras, e quando ele se aproximou e sussurrou que me amava e que estaríamos juntos sempre, acho que metade do medo que eu estava sentindo se foi, e eu tive certeza de que seria assim, que nós lutaríamos juntos.
Consegui dormir sem interrupções por um bom tempo, até que a enfermeira veio me acordar.
Vick: Hum ? - disse ainda sonolenta -
Enfermeira: Trouxe o seu café da tarde.
Vick: Ah sim, já vou comer, obrigada. - levantei e fui até o banheiro, joguei uma água no rosto para despertar, voltei e Ablon ainda estava sentado no sofá, lendo um jornal -
Me aproximei dele e ele ergueu os olhos prestando atenção em mim, tirei o jornal de suas mãos, sentei de lado no seu colo e passei os braços ao redor do seu pescoço, ele me olhava confuso mas passou os braços ao redor da minha cintura mesmo assim.
Vick: Não quero brigar – fiz bico – eu amo você, só você, não precisa ter ciumes, nem de mim e nem dos seus filhos, prometo me esforçar mais para não ser tão chata e prometo que vou te ensinar tudo que você precisa saber, e o resto, bom, o resto nós aprenderemos juntos, só... só esteja comigo. - passei a mão em seu rosto -
Ablon: Eu também amo você, e é por isso que eu tenho ciumes, eu também prometo me esforçar, prometo ultrapassar os meus limites quando eles aparecerem, se depender de mim eu sempre estarei com você, você não sabe como eu sou um chiclete, agora que eu grudei, não vou desgrudar mais – ele sorriu torto, aquele sorriso torto que eu tanto amava, o sorriso pelo qual eu tinha me apaixonado desde a primeira vez que o vi, mesma que eu não admitia a mim mesma, sorri também e selei os nossos lábios -
Ele ergueu o braço e enfiou seus dedos no meu cabelo, abri espaço para sua língua e iniciamos um beijo calmo, cheio de amor e carinho, subi minha mão até sua nuca enquanto a minha outra mão apertava seu braço, o beijo estava começando a ganhar intensidade e eu já podia sentir o membro dele começando a ganhar vida, mas o ar começou faltar e meu estomago reclamou de fome, parei o beijo rindo enquanto ele mordia meu lábio inferior.
Ablon: Vai comer – ele disse com sua boca ainda na minha e sorrindo também -
Vick: Vou sim, que horas são ?
Ablon: 15:00 – ele havia olhado no relógio do seu pulso -
Vick: Só mais duas horas – bati palmas -
Ablon: Pra ? - ele acariciava a minha coxa -
Vick: Sabermos os sexos dos nossos pequenos – alisei minha barriga –
Ablon: Falta pouco, então vai comer.
Vick: Já vou papai – dei um selinho nele e fui para a cama – senta aqui comigo – bati a mão no colchão -
Ele levantou e sentou-se ao meu lado, comecei a comer enquanto conversávamos coisas aleatórias, inclusive que a Lari tinha vindo me visitar e que ela queria organizar o batizado logo, fingi que não havia escutado nada, é claro.
Autor(a): Fraanh
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Nas duas horas que haviam se passado e eu estava encostada no peito de Ablon enquanto assistíamos um filme de comédia que passava na TV, eu estava rindo como um louca, enquanto ele algumas vezes soltava alguns risadas, suas mãos estavam no meu cabelo e ele não havia parado nem um minuto de fazer carinho em mim. Doutor Bernardo: F ...
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