Fanfics Brasil - Capítulo 11 Para sempre ❤

Fanfic: Para sempre ❤


Capítulo: Capítulo 11

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Nas duas horas que haviam se passado e eu estava encostada no peito de Ablon enquanto assistíamos um filme de comédia que passava na TV, eu estava rindo como um louca, enquanto ele algumas vezes soltava alguns risadas, suas mãos estavam no meu cabelo e ele não havia parado nem um minuto de fazer carinho em mim. 


 Doutor Bernardo: Fico feliz em saber que estão bem – ele disse ao entrar e eu pulei da cama -


 Vick: Isso, isso é o que eu estou pensando que é ? - ele tinha um papel nas mãos – Ain meu Deus, ai meu Deus, ai meu Deus – eu disse eufórica e ele deu risada -


 Doutor Bernardo: Acalma-se Vick.


 Ablon: Amor, fica calma – ele se esticou e agarrou minha cintura, me puxando para sentar novamente na cama - 


 Vick: Eu estou calma ué, então fala logo – e disse dando pulinhos no colchão -


 Doutor Bernardo: Estou vendo. Eu não abri ainda, preferi abrir na sua frente, já que é um direito seu, ou melhor de vocês dois. 


 Vick: Então abre ué. 


 Doutor Bernardo: Vou abrir assim que você estiver calma, não quer terminar de ver o filme ? - ele segurou o riso - 


 Vick: Juro que se você não abrir isso agora, você vai agradecer por estar em um hospital e poder ser atendido rapidamente, porque eu vou quebrar a sua cara – disse semicerrando os olhos e ele deu uma risada muito gostosa -


 Doutor Bernardo: Depois de uma ameaça dessas que opção eu tenho não é ? Senhor Ablon, segure a sua mulher, pelo amor de Deus – ele ergueu as mãos como se estivesse se rendendo - 


 Ablon: Pode deixar, ela não vai fazer nada não. 


 Vick: Não sou mulher dele – dei de ombros - 


 Ablon: É claro que é – eu estava sentada e ele estava sentado atrás de mim, então ele inclinou um pouco o corpo e me olhou por cima do meu ombro - 


 Vick: Não sou não – dei língua - 


 Ablon: Se mostrar essa língua pra mim de novo eu vou morder ela, e você é minha mulher sim, assunto encerrado. 


 Vick: Vem morder então – continuei mostrando a língua – não sou, não mesmo. 


  Ele sorriu e mordeu meu ombro.


 Ablon: Vai Doutor, abri isso ai logo para podermos ir para casa e eu possa morder essa língua dela até arrancá-la.


  Vick: Ui, ui, que medo.


 Doutor Bernardo: Não sendo a minha cara quebrada é o que importa – ele disse rindo -


  Vick: Isso, eu sofro uma ameça e é isso que ele fala, que lindo. 


 Doutor Bernardo: Você me ameaçou primeiro – ergueu a sobrancelha -


  Vick: É a lei da vida ? É isso ? 


 Doutor Bernardo: Claro – ele sorriu novamente -


  Vick: Se eu ficar sem língua você sentirá remorso o resto da vida. 


 Doutor Bernardo: Ele te ama demais para isso, eu tenho certeza, não correrei esse risco.


  Vick: Arram, sei – cruzei os braços e fiquei o encarando -


  Doutor Bernardo: Ok, acho que já acalmamos um pouco você, vamos abrir o resultado – ele se aproximou de uma cadeira e a trouxe para perto da cama e sentou – Quer abrir você ? - estendeu o envelope na minha direção -


  Vick: Não, quero que você abra, quero que nós dois tenhamos a resposta juntos – Ablon passou o braço pela minha cintura e eu entrelacei nossos dedos -


 Doutor Bernardo: Então vamos lá – ele abriu o envelope com cuidado, enquanto isso meu coração estava disparado e eu apertei a mão de Ablon -


  Ablon: Fica calma – ele sussurrou no meu ouvido, assenti e respirei fundo - 


 O Doutor pegou os papéis na mão e deu uma olhada, lendo tudo direitinho, depois de um minuto que pareceu uma eternidade, ele ergueu os olhos para mim, sorrindo. 


 Vick: Fala, pelo amor de Deus – mordi o lábio - 


 Doutor Bernardo: Você estava certa, tem uma danadinha ai indo na onda do irmãozinho. 


 Vick: Isso quer dizer que... - não consegui terminar - 


 Doutor Bernardo: Você terá uma princesinha e um principezinho, uma vai ficar se maquiando e cozinhando com a mamãe enquanto o outro vai aprontar e jogar bola com o papai, parabéns pais, vocês terão um casal. 


 Vick: Eu não.. não acredito – levei as mãos até a boca enquanto fechava os olhos e algumas lágrimas escorriam – Um casal amor – virei para Ablon – nós teremos um casal, do jeito que eu sempre sonhei, obrigada – selei nosso lábios – obrigada, obrigada, obrigada – disse dando vários selinhos - 


 Ele estava paralisado, apenas me olhava e não falava nada, ele olhou para a minha barriga e estendeu a mão tocando-a com cuidado.


 Deixei que ele tivesse o tempo dele, que assimilasse a noticia para compartilhar a felicidade dela comigo.


  Depois de alguns segundo o ouvi fungar.


  Vick: Ôh meu amor – segurei seu queixo e ergui para que ele me olhasse – não chora – eu disse para ele mas também estava chorando - 


 Ablon: Você também está – ele ergueu a mão e passou o polegar debaixo dos meus olhos - 


 Vick: Estou feliz, muito, muito feliz. 


 Ablon: Eu também estou meu amor, eu também – ele me puxou para os seus braços e me abraçou forte – muito feliz, nós seremos uma família completa, completa e feliz, eu amo vocês – e beijou minha cabeça enquanto eu retribuía o seu abraço na mesma intensidade e fechava os olhos desfrutando daquele momento único -


 Vick: Quero vê-los – disse olhando para o Doutor depois de me soltar de Ablon depois que passamos vários minutos abraçados -


  Doutor Bernardo: Quer ?


 Vick: Sim, quero vê-los antes de ir para casa, eu posso, não é ? 


 Doutor Bernardo: E o que você não pode ? - ele disse sorrindo – Claro que sim, vamos ? 


 Vick: Siim – disse sorrindo – você vem, não é amor ? - olhei para Ablon -


  Ablon: Não perderia isso por nada – ele retribuiu meu sorriso -


  Levantei e Ablon levantou também, passando o braço pela minha cintura logo em seguida, o Doutor também se levantou, colocou a cadeira no lugar e foi na frente, abrindo a porta e permitindo a nossa passagem logo em seguida. 


 Andamos um pouco até chegar na sala onde se faziam as ultrassons, eu entrei, e bem, eu estava de vestido, como faria agora ? 


 Olhei para a “cama/maca” e depois para o Doutor. 


  Doutor Bernardo: Então, é só deitar Victória.


  Vick: Mas, eu estou de vestido – franzi a testa -


  Doutor Bernardo: Ah – ele disse e deu risada – tudo bem, ham, vou pegar um lençol para que você possa se cobrir então, mas, não se acostume ok ? Sou seu médico e você será mãe, não deveria ter essa timidez. - ele foi para outra sala me deixando sozinha com o Ablon que estava ao meu lado. - 


 Ablon: Eu super apoio a sua timidez – ele disse baixinho no meu ouvido me fazendo sorrir -


  Vick: Para – dei um tapa nele – é só que, bem, eu não estou acostumada com isso, mas ele tem razão, eu tenho que me acostumar.


  Ablon: Não tem não, gosto que você esteja acostumada a mostrar a sua calcinha somente para mim. 


 Vick: Idiota – disse rindo e o médico voltou - 


 Doutor bernardo: Aqui – estendeu o lençol – deite-se e se cubra, me avise quando estiver pronta – ele se virou de costas para mim - 


 Vick: Pronta – disse depois de deitar, erguer o vestido e o Ablon fazer o “favor” de me cobrir imediatamente -


 O Doutor se virou, foi até o aparelho ajeitando algumas coisas, pegou o gel o passando logo em seguida na minha barriga, pegou o aparelho e começou a passar na minha barriga enquanto apertava alguns botões, logo pude ouvir o coração dos meus pequenos bater enquanto eu os via na tela.


 Haveria momento mais maravilhoso do que aquele na vida ? 


 Funguei, e Ablon apertou a minha mão enquanto estava ao meu lado olhando feito um bobo para a tela.


 Estávamos no carro, voltando para casa, estava com a cabeça encostada no banco olhando para a “paisagem” lá fora. 


 Ablon estava com sua mão em minha perna e só tirava quando precisava trocar de marcha, no rádio tocava uma música que eu conhecia, e que se encaixava perfeitamente com aquele momento. 


 Fechei meus olhos enquanto cantarolava a musica baixinho, imaginei o rostinho dos meus pequenos, sorri, eu ainda não havia pensado nos nomes, eu ainda não sabia como eles seriam, se puxariam ao pai deles, a cor dos olhos, o cabelo, o nariz, a boca, o sorriso, aaaaah, o sorriso ! 


 Se o meu menino tiver o sorriso torto e perfeito igual ao do pai, vai conquistar qualquer garota, sem dúvida, sorri mais abertamente ao imaginá-lo sorrindo assim até para conquistar a mim mesma, eu que já o amo incondicionalmente, já os amo incondicionalmente e foi pensando em como ambos seriam que eu acabei indo parar em outro lugar... 


 Estava sendo levada para a sala de cirurgia, estava sentindo muitas dores, ainda era cedo, não podia dar a luz agora, eu poderia perder os meus filhos, era muito arriscado, então porque mesmo assim ninguém me escutava ? 


 Eu estava dizendo que não e eles não paravam, abriram as minhas pernas e começaram a enfiar um cano e sugar os meus pequenos.


  Vick: NÃO, PARA, PARA, ELES ESTÃO VIVOS, VOCÊS ESTÃO MATANDO OS MEUS FILHOS, PAREM, POR FAVOR, PAREM – eu berrava enquanto chorava e via sangue sendo espirrado para todo lado - 


 Doutor Bernardo: Tudo bem Vick, eles são uns anjinhos, veja – e me entregou dois bebes cheios de sangue e desfigurados, com asas de anjos cortadas e despenadas - 


 Vick: NÃO, MEU DEUS, O QUE VOCÊ FEZ ? ABLON, ABLON, ME AJUDA – continuei chorando e gritando -


  Ablon apareceu ao meu lado sorrindo. 


 Ablon: Está tudo bem meu amor, o médico está certo, eles são dois anjinhos, não nos pertencem, estão onde deveriam estar agora, eles são algo superior a nós, aliás, nós somos, você não é digna de nossa presença. Adeus meu amor, cuidarei deles por você – e ele foi sumindo aos poucos, como se estivesse se apagando -


  Vick: NÃO, NÃO, ABLON, ME LEVA COM VOCÊ, ME LEVA, EU QUERO MEUS FILHOS, ABLON – a sala do hospital ficou escura e vazia, com uma luz apenas sobre mim, eu estava coberta por um pano azul que estava todo manchado de sangue, a musica ainda ecoava baixinho no fundo dizendo “esse é o momento, esse é o momento da minha vida”, chorei descontroladamente – ABLOOOOOOOOOOOOOOOOOOOON – gritei ouvindo o eco da minha voz e sentindo as lágrimas molharem meu rosto -


XXX: Vick, amor ? O que foi ? Acorda – ouvi a sua voz me chamar enquanto ele balançava delicadamente o meu braço - 


 Abri os olhos e olhei ao redor, estava no carro, parada na garagem de casa, olhei para baixo e meus pequenos ainda estavam ali sãos e salvos, tudo não havia passado de um pesadelo. 


 Ablon: Você gritou meu nome enquanto chorava assim que estramos na garagem, o que foi que aconteceu Vick ? - ele perguntou preocupado - 


 Vick: Foi. Foi. Foi só um pesadelo – disse entre soluços e só então percebi que ainda chorava descontroladamente - 


 Ablon: Suas mãos estão geladas amor, está sentindo algo ? Quer voltar para o hospital ? 


 Vick: Não – minha voz quase não saiu – eu estou bem. 


 Ablon: Então para de chorar foi só um pesadelo, eu estou aqui, nunca vou deixar que nada aconteça com você, nem com os nossos filhos, tá bem ? - eu tinha virado para o seu lado com a cabeça ainda encostada no banco enquanto ele falava, ele me olhava nos olhos e colocava uma mecha do meu cabelo para trás da minha orelha - 


 Vick: Você promete ? Promete que nunca vai deixar que nada aconteça ? Que nada nos separe ? Promete que nunca vai embora e me deixar ? - disse baixinho -


  Ablon: Não te deixaria nem se quisesse. 


 Vick: Promete ? - pedi novamente -


 Ablon: Prometo meu amor, prometo – alisou minha bochecha enquanto sorria torto -


 Suspirei, como ele conseguia fazer com que meus medos e problemas sumissem com apenas um sorriso ? 


  Ablon: Está me encarando pensativa assim porque hein ?


  Vick: Só estou pensando no quanto seu sorriso é perfeito e no quanto eu amo ele. 


 Ablon: Você ama é ? - ele ainda sorria, mas agora era o sorriso de lado um pouco safado - 


 Vick: Amo sim, amo esse aí também. 


 Ablon: Qual ? - ele perguntou confuso - 


 Vick: O sorriso de lado um pouco safado – ele caiu na gargalhada mostrando seus dentes brancos e perfeitos - 


 Ablon: Só você mesmo, e esse, seria qual ? - ele ficou “sério” me encarando enquanto dava o seu sorriso mais incrível -


 Vick: É o cafajeste, safado e extremamente sexy – passei meu dedão em seus lábios – está tentando me seduzir ?


  Ablon: Estou conseguindo ?


 Vick: Depende – olhei para os seus olhos e voltei a olhar para os seus lábios -


 Ablon: Será que consigo um beijo pelo menos ? - e por incrível que pareça ele conseguiu fazer com que seu sorriso ficasse ainda mais sexy, se é que isso era possível -


  Vick: Se continuar sorrindo assim você terá o que quiser – ele deu uma risadinha rouca – sério, te dou tudo o que quiser, tudo mesmo – mordi o lábio inferior - 


 Ablon: É ? - ele se aproximou e mordeu meu lábio o “tirando dos meus dentes” e puxando-o -


 O encarei, ele roçou seu nariz no meu enquanto seu sorriso ainda brincava em seus lábios, tirou a mão da minha perna e passou para a minha cintura, enquanto a outra passou para a minha nuca agarrando meus cabelos, fechei os olhos e ele selou nossos lábios.


 Entreabri a boca e ele imediatamente enfiou sua língua dentro, percorrendo todo o espaço possível, estávamos em perfeita sincronia, sentindo um ao outro, ele desceu a mão para a minha perna novamente e apertou minha coxa no mesmo tempo que chupava a minha língua, gemi e apertei seus braços.


 Ele continuou me beijando e quando o ar começou a faltar ele parou mordendo meu lábio inferior novamente, desceu distribuindo beijos pelo meu pescoço enquanto sua mão subia meu vestido. 


 Vick: Vamos entrar ? - disse entre suspiros - 


 Ablon: Só mais um pouquinho – continuou me beijando, já descendo para os meus seios - 


 Vick: Agora, estou cansada – fechei os olhos - 


 Ablon: Então vamos – ele parou e encostou a cabeça no meu ombro soltando uma respiração pesada - 


 Vick: Você sabe que é melhor, não sabe ? - eu já estava cansada de saber que isso não iria até o fim e tudo o que eu menos queria agora era ficar na vontade e magoada - 


 Ablon: Sei – ele se endireitou no banco e passou as mãos no cabelo apertando-os enquanto olhava para a frente – sei sim.


 Desci do carro e fiquei esperando por ele do lado de fora, dois minutos depois eles desceu ajeitando seu membro na calça, desci o olhar e entendi o porque, ele estava excitado. 


 Sorri abertamente enquanto ele fez uma careta.


  Ablon: Sem comentários – disse passando o braço pela minha cintura - 


  Vick: Não iria falar nada mesmo – disse dando risada -


  Ablon: Não tem graça.


  Vick: O que não tem graça ? Isso aqui ? - apertei seu membro - 


 Ablon: Vick – ele apertou os dentes - 


 Vick: Isso que dá você não me dar atenção – sussurrei - 


 Ablon: Tudo bem, eu dou um jeito de resolver depois. 


 Vick: Só se for com a ajuda de suas mãos né ? - disse debochada - 


 Ablon: Posso achar alguém que faça isso por mim. 


 Vick: Você não é nem louco de sair de casa e lá dentro, bem, não tem ninguém que possa fazer por você.


 Ablon: Nunca se sabe – ele sorriu - 


 Vick: Rá rá engraçadinho – disse antes de chegarmos perto da porta principal -


 Ablon abriu a mesma e eu entrei, que saudades de casa. 


 Dei uma olhada rápida para saber se estava tudo em ordem e parei meu olhar na escada, no pé dela haviam três pessoas paradas, e eu só conhecia uma delas que era a Cláudia. 


 Olhei para Ablon que estava ao meu lado e ele passou o braço pela minha cintura novamente me “empurrando” para a frente. 


 XXX: Eu não disse para você não mexer nas minhas coisas ? Não consigo achar nada – uma garota apareceu do nada vindo da direção dos quartos dos empregados, ela estava só de toalha, descalça com o cabelo molhado e estava olhando furiosa para a Cláudia - 


 Vick: Posso saber o que está acontecendo aqui ? Quem é essa garota e porque ela está somente de toalha do meio da MINHA sala ? - dei enfase na palavra minha, a tal garota se virou na minha direção me olhando de cima embaixo e depois olhou para Ablon e mordeu os lábios – Estou esperando uma resposta – disse auto e ergui a sobrancelha - 


 Cláudia: Me desculpe Vick, prometo que isso não vai se repetir, venha menina – ela agarrou a menina pelo braço e saiu puxando-a -


 Cruzei os braços enquanto batia o pé esperando que elas voltassem, olhei para Ablon e ele olhava para onde elas haviam acabado de ir e depois olhou para mim sorrindo.


  Ablon: Viu ? Nunca se sabe. 


Vick: Eu te mataria – apertei seu membro com força, muita força - 


 Ablon: Droga Vick - ele praguejou e se inclinou para frente fechando os olhos de dor enquanto apertava a minha cintura -


 Olhei para o homem e para a mulher que estavam ali e presenciaram a cena e sorri passando a mão na cabeça do Ablon. 


 Vick: Demonstração de carinho, ele já está acostumado – e os dois assentiram, a mulher estava segurando a risada enquanto o homem parecia sentir a dor junto com o Ablon - 


 Cláudia: Pronto – ela apareceu parando ao lado dos outros -


  Vick: E a garota ? - ela ainda não havia voltado -


  Cláudia: Está se vestindo. 


  Vick: Hum. 


 XXX: Cheguei – três minutos depois ela apareceu, vestindo um short bem curto e uma regata que deixava metade do seu sutiã a mostra enquanto o mesmo parecia estar esmagando seus seios para dar mais volume - 


 Cláudia: Pelo amor de Deus garota, vai trocar de roupa. AGORA – ela estava muito constrangida e muito brava - 


 XXX: Mas … - a interrompi - 


 Vick: Tudo bem Cláudia – disse fechando os olhos e respirando bem fundo – deixa ela. Não vou esperar mais nenhum segundo. 


 Cláudia: Sim senhora. - olhei feio para ela porque não gostava que ela me chamasse assim, a mesma abaixou a cabeça - 


 Vick: Enfim, olhando bem para vocês dois, agora os reconheço, a senhora é a Maysa Patrocínio, certo ? - ela assentiu – É um prazer conhecê-la Maysa – me aproximei dela dando um abraço – Seja bem vinda a nossa casa. 


 Maysa: Obrigada Senhora, é um prazer estar aqui e é um prazer conhece -la também, espero que a senhora goste do meu trabalho. O Senhor Ablon me falou da senhora e disse que foi a senhora que me escolheu e elogiou muito o meu trabalho. Então, desejo muito não desapontá-la. 


 Vick: Ainda não sou senhora, pode me chamar de senhorita ou Vick, não gosto que me chamem pelo nome inteiro. Então, só Vick. Eu simplesmente amei o seu curriculo, tenho certeza que vamos nos dar muito bem e que não irá me desapontar, mais uma vez, seja bem vinda. 


  Maysa: Sim senhor.. senhorita. Obrigada.


  Vick: Bem, você deve ser o George Callel – olhei para o homem que estava parado ao lado de Maysa - 


 George: Sim, sou sim senhorita. 


 Vick: Então seja bem vindo também – o abracei assim como fiz com a Maysa, ele estranhou um pouco, talvez por medo de Ablon, mas acabou retribuindo meio desajeitado - não preciso nem falar que também tenho muito prazer em te conhecer e que fiquei completamente encantada com o seu currículo, o senhor é um homem muito competente. 


 George: Obrigado senhorita, muito obrigado. É um prazer conhecê-la e sou grato por ter sido o escolhido, mostrarei bom serviço. 


 Vick: Tenho certeza que sim.


 Olhei para a garota e a mesma estava enrolando o cabelo enquanto olhava para Ablon. 


 Vick: Bem, a única estranha aqui então é você, quem é você ? - ela parou de olhar para ele e me olhou - 


 XXX: Sou a Pamela Vick, afilhada da Cláudia – ela forçou um sorrisinho -


  Vick: Primeiro que prefiro que me chame de senhora. 


 Pamela: Mas você disse que... - a interrompi -


  Vick: Não interessa o que eu disse.


 Pamela: Mas, se você não é senhora, porque tenho que chamá-la de senhora ? - ela ergueu a sobrancelha -


  Vick: Verdade né ? Deixa eu pensar porque. Ah sim, porque quem manda aqui sou EU, e para você eu sou senhora, A SENHORA VICTÓRIA, dona dessa casa. E está vendo aquele homem ali no qual você não para de olhar ? - apontei para Ablon - Sim, tenho certeza que está, lindo ele não é ? – sorri – sou dona dele também. Então tire seus olhos de cima dele, ou eu te expulso daqui na primeira oportunidade. Pensei que estaria fazendo o bem e estaria ajudando uma pessoa com sérios problemas, mas vejo que o único problema existente é você. Então, ou você se comporta, ou é rua. 


 Pamela: O senhor Ablon prometeu que se eu não gostasse daqui ele pagaria a minha passagem de volta, então, não vou exatamente para a rua. 


 Vick: O senhor Ablon faz o que eu quero que ele faça, e se eu disser que é para deixar você debaixo de uma ponte, ele vai deixar. Estamos entendidas ? 


 Pamela: Sim, senhora – ela disse com nojo - 


 Vick: Muito bem, que bom que você sabe o seu lugar. Então, vamos as regras, George vai ser o motorista, certo George ? 


 George: Sim senhorita.


  Vick: Pois bem, Cláudia vai ficar com a cozinha, já que ela sabe tudo que gostamos – Cláudia assentiu – Maysa, você fica com a limpeza da casa, tudo bem ? 


 Maysa: Sim senhorita. 


 Vick: E você – apontei para a Pamela – vai ajudar a Maysa, a casa é grande e não é justo que ela trabalhe sozinha, assim como não achava justo que Cláudia cuidasse de tudo por isso contratei vocês - 


 Pamela: Pensei que eu fosse cuidar das crianças. 


 Vick: Você está vendo alguma criança aqui ? 


   Pamela: Não. 


  Vick: Então ? 


 Pamela: Mas, elas vão nascer.


  Vick: E você pretende ficar fazendo o que até que elas nasçam ? Não, já sei, você espera que eu compre bonecas para você ir treinando.


   Pamela: Óbvio que nada, se eu estou sendo contratada para cuidar de crianças enquanto elas não nascerem eu não farei nada. 


 Vick: Não me faça rir – disse gargalhando – em nenhum momento eu disse exatamente para que você estava sendo contratada, se eu quero que você ajude na limpeza da casa, você vai ajudar e vai fazer tudo direitinho, e quando os meus filhos nascerem se eu precisar que alguém olhe eles, com certeza essa pessoa não será você, então contente-se com o que te ofereço, se não está satisfeita, a porta é serventia da casa – apontei para a porta principal - 


 Pamela: Ok né – ela revirou os olhos - 


 Vick: Bom, mais uma vez, sejam bem vindos, a Cláudia continua sendo a governanta então, qualquer dúvida vocês podem perguntar para ela, ou para mim, não vejo problema nenhum em ajudá-los ok ? Maysa, você pode sair quando quiser, sei que você tem filhos e que eles podem precisar de você, mas também pode dormir aqui se preferir, George, você terá os finais de semana livres, mas se tiver alguma emergência, pode me procurar que eu também vou entender e você poderá sair. E Pamela, nada de roupas curtas aqui e muito menos andar só de toalha ou roupa intima pela casa, aqui é minha casa, não a sua, e o único lugar que você tem liberdade para fazer o que quer aqui dentro é no seu quarto, fora dele, eu quero total respeito por todos, então, assim que eu descer para jantar, quero ver você com outra roupa. Bem, é isso, eu posso ser a patroa mas também sou amiga de vocês assim como espero que vocês sejam meus amigos, e sendo assim espero que possamos ser uma grande família. Estão dispensados. 


 George e Maysa: Obrigado senhorita – e saíram em direção a cozinha junto com a Cláudia enquanto a tal Pamela foi pisando fundo para o seu quarto, fechei os olhos negando e depois olhei para Ablon -


 Ablon: Conversamos lá em cima, vamos subir ? - assenti, ele passou a mão pela minha cintura e subimos juntos até o nosso quarto -


 



 



 



 


Vick: Você sabia que ela estaria aqui ? - disse me referindo a Pamela ao passar pela porta do quarto - 


 Ablon: Sim e não – ele mal entrou e já estava desabotoando a camisa -


  Vick: Explique-se – sentei na cama olhando-o - 


 Ablon: Cláudia havia mencionado que ela já queria vir e que não precisava esperar um mês, eu entreguei o dinheiro para ela e disse que ela podia mandar, já que você tinha aprovado a vinda dela, eu sabia que ela estava para vir, só não sabia que já estaria aqui, talvez era isso o que a Cláudia queria falar comigo hoje quando liguei para ela, mas eu disse que conversaríamos quando eu voltasse e acabei não escutando-a - ele tirou a camisa exibindo seu corpo perfeito - 


 Vick: Você tem certeza que não sabia ? Porque pareceu que você sabia já que mencionou que você poderia ter alguém aqui dentro para satisfazê-lo. 


 Ablon: O que eu vou querer com essa garota Vick ? - ele revirou os olhos – Eu realmente não sabia, só estava brincando – ele veio para cima de mim e eu desviei indo encostar na cabeceira, então ele sentou ficando de frente pra mim - 


 Vick: Ela é linda, nova, e tenho certeza que adoraria satisfazê-lo, assim como a Tamara. 


 Ablon: Linda e nova você também é, na verdade você é melhor, e deu para ver que ela não é nenhuma santinha. Já tenho a minha mulher e estou muito satisfeito com ela, para que vou querer esse tipo de garota sem valor nenhum ? Você acha mesmo que eu seria capaz ?


  Vick: Você é homem. 


 Ablon: E daí ? 


 Vick: E daí que se você não faz amor comigo tem que fazer com alguém, e ela não precisa ser nenhuma santinha para que você sinta interesse por ela, já que o corpo dela gera bastante interesse. Se for só para sexo, não vejo problema nenhum. 


 Ablon: E essa teoria está baseada em que ?


  Vick: Nas necessidade do seu corpo. 


  Ablon: Só do meu ? Porque pode muito bem ser aplicada a você também. 


 Vick: O assunto aqui não sou eu.


 Ablon: Eu não quero a porra desse garota e nenhuma outra. Satisfeita ? Agora eu quero saber de você. 


 Vick: O que você quer saber Ablon ? Se eu seria capaz de traí-lo perante as necessidades do meu corpo ? 


 Ablon: É, você seria ? E quem seria o escolhido ? Não, espera, eu já sei, o Doutor Atenção Desnecessária não é ? 


 Vick: Sim, ele seria uma opção, uma boa opção, mas eu me separaria de você primeiro, porque se eu chegar a esse ponto, eu saberei que eu não amo mais você – ele ficou mundo enquanto esfregava o cabelo – Pronto, você soube o que queria, agora quero a sua resposta. 


  Ablon: Eu já disse. Elas não são você – ele não me olhava - 


 Vick: Óbvio que não, e o que isso tem a ver ?


 



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Autor(a): Fraanh

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