Fanfics Brasil - Capítulo 15 Para sempre ❤

Fanfic: Para sempre ❤


Capítulo: Capítulo 15

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Lorraine: Está cedo, fiquem mais um pouco – ela sorria - 


 Ablon: Eu sinto muito mas, Vick não está se sentindo bem, acho melhor irmos, foi um prazer conhecê-los. 


 Alex: O prazer foi nosso – Ablon se despediu de ambos e saiu praticamente me arrastando dali, antes de sair do restaurante olhei mais uma vez para trás e pude ver que Lorraine e seu filho ainda estavam lá, parados nos olhando, ela ergueu a mão dando um tchauzinho e disse algo parecido com “nos vemos em breve” e sorriu abertamente. 


 Vick: Você sentiu aquilo ? - perguntei já dentro da limousine, ele não me respondeu – Ablon, Ablon, estou falando com você – chamei-o -


  Ablon: Oi ? O que ? - ele saiu de sei lá onde seus pensamentos estavam e me olhou - 


 Vick: Sentiu aquilo ?


  Ablon: Aquilo o que amor ?


  Vick: Aquele calafrio quando aquele garotinho me tocou. 


 Ablon: Você sentiu um calafrio ? - me olhou preocupado - 


 Vick: Sim. 


 Ablon: Hum.


  Vick: Então ? 


 Ablon: Então o que ? 


 Vick: Você sentiu ? 


 Ablon: Não, era só um garotinho amor, você só está cansada – ele me abraçou e beijou o topo da minha cabeça, não sei porque, mas a atitude dele estava diferente, e ele não me convenceu com aquilo -


 Aterrissamos e George já nos esperava, entramos no carro e fomos em silencio par casa, estava com a cabeça encostada no vidro do carro enquanto Ablon segurava minha mão, olhei para ele e o mesmo tinha o olhar perdido novamente, fechei os olhos por alguns instantes e tudo que eu vi foi o olhar daquele garotinho estranho e Lorraine sorrindo abertamente para mim, afinal, o que os dois deveriam representar na minha vida ? 


 Eu os conhecia e agora não lembrava porque havia perdido parte da minha memória ?


  E porque Ablon estava reagindo dessa forma ? 


 Porque eu me arrepiei quando aquele garotinho de apenas dois anos tocou a minha barriga ?


  Eram tantas perguntas sem respostas, senti a minha cabeça começar a doer novamente quando ele alisou a minha perna me chamando.


  Ablon: Chegamos amor. Está tudo bem ?


  Vick: Acredito que esteja – abri os olhos e o olhei – Está ? 


 Ablon: Claro que sim. Vamos ?


  Vick: Vamos – ele desceu e abriu a porta para mim novamente, entramos em casa e ele me pegou no colo para subirmos a escada me fazendo dar um gritinho – Não quero subir – fiz bico - 


 Ablon: Não ? - me olhou surpreso -


  Vick: Não, quero sobremesa – pisquei os olhos - 


 Ablon: Porque não comeu no restaurante ?


  Vick: Porque eu queria comer aqui, sozinha, com você. Me leva para a cozinha ?


  Ablon: Folgada nada. 


 Vick: Mas você já está comigo no colo, não custa nada. 


 Ablon: Claro que custa, você está pesada. 


 Vick: Gorda é a sua bunda. 


 Ablon: Não falei que você estava gorda – deu risada enquanto íamos para a cozinha - 


 Vick: E precisa falar ? Falou que eu estou pesada é porque quis dizer que estou gorda. Mas, você está bem fortinho em amor, nem parece estar cansado e nem fazendo esforço, estou achando que é desculpa – apertei seu braço – Não consigo entender como você consegue manter a forma e ser forte sem malhar. 


 Ablon: Tenho uma genética boa – ele me colocou no chão -


  Vick: Hum, sei. Me ajuda aqui – parei em frente ao balcão, ele me ergueu facilmente me colocando em cima do mesmo -


 Ablon: Não ia comer a sobremesa ? 


 Vick: Eu vou, mas você vai preparar. 


  Ablon: Eu vou ?


  Vick: Urrum. 


 Ablon: Só se eu ganhar uma recompensa depois – ele abriu as minhas pernas e se enfiou no meio delas me puxando para frente para ficar coladinha nele - 


 Vick: Se você merecer. Agora vai, queremos doce. 


  Ablon: Vão querer o que ?


  Vick: Mousse rápido de morango.


  Ablon: Eu não sei fazer isso – ele beijou meu ombro -


 Vick: Eu vou te falando e você faz, amor, se concentra – tentei em empurrar seus braços - 


Ablon: Estou concentrado.


  Vick: Estou falando da sobremesa Ablon. 


 Ablon: Então, estou concentrado na minha sobremesa – apertou meu bumbum - 


 Vick: Idiota – dei um tapa nele – sai logo daqui e vai fazer, seus filhos vão nascer aguados, você vai ver só. 


 Ablon: Se puxarem para a mãe vão mesmo – ele disse sorrindo eu o encarei com os olhos semicerrados e ele me roubou um selinho se afastando – Ok, do que eu vou precisar ? – ele arregaçou as mangas da camisa e lavou as mãos, parou encostando na pia enquanto enxugava as mesmas me olhando - 


 Vick: Um pacote de gelatina de morando que está ali – apontei para a porta do armário – Um copo americano de leite quente – ele me olhou – esse copo grande que tem 150 ml – revirei os olhos – e 12 cubos de gelo. Esquenta o leite, agora pega o liquidificador e bate o leite quente e a gelatina até dissolver, continua batendo e vai acrescentando o gelo um a um. Agora coloca na geladeira – sorri batendo palminhas quando ele terminou - 


 Ablon: Isso vai demorar ? 


 Vick: Não, em 10 minutinhos está pronto. Agora arruma a pequena bagunça que você fez. 


  Ablon: Depois a Cláudia arruma. 


 Vick: Tsc, para de ser folgado homem. 


 Ablon: Quero curtir minha noiva – ele se aproximou novamente e se encaixou no meio das minhas pernas -


 Vick: Você está muito tarado, liga o rádio ?


  Ablon: Para que ?


  Vick: Gosto de ouvir musica enquanto estou cozinhando. 


 Ablon: Como se você estivesse cozinhando. 


 Vick: Mas eu quero ouvir música, enquanto esperamos, por favorzinho – fiz bico -


  Ablon: Estão todos dormindo. 


 Vick: Você que mandou ?


  Ablon: Sim, e pedi para que não nos incomodassem.


  Vick: Agora entendi porque a Cláudia ainda não veio aqui ver o que estava acontecendo. 


 Ablon: Garanto que ela está lutando para não vir. 


 Vick: Com certeza. – disse rindo - 


  Ablon: Quer mesmo que eu ligue ?


  Vick: Quero. Liga baixinho.


  Ablon: Ok. - ele pegou o controle – Posso escolher a musica ?


  Vick: Pode. - ele se aproximou e pegou um cd colocando-o dentro do rádio, se aproximou de mim novamente e antes de dar o play ele estendeu a mão para mim - 


 Vick: O que ?


  Ablon: Vem – e me desceu – É uma das minhas preferidas. Me concede a honra desta dança senhorita ? - ele fez o gesto que os príncipes costumam fazer - 


 Vick: Será uma honra senhor – fiz o gesto que as princesas faziam enquanto dava risada -


 Ele apertou o play do controle e colou nossos corpos, colocou sua testa na minha enquanto me olhava e sorria, aquele sorriso torto que eu tanto amava, e então, ele começou a cantar a musica, traduzindo ela para mim, enquanto balançávamos no ritmo da musica.


 Ablon: Chamando todos os anjos. 


Eu preciso de você perto do chão. 


Eu sinto sua falta querida. 


Você pode ouvir-me da sua nuvem? 


Toda minha vida. 


Eu tenho esperado alguém para amar. 


Toda minha vida. 


Eu tenho esperado alguma coisa para amar.


 Chamando todos os anjos.


 Eu preciso de você perto do chão. 


Eu venho ajoelhando. 


E rezando para ouvir um som. 


Toda minha vida. 


Eu tenho esperado alguém para amar.


 Toda minha vida. 


Eu tenho esperado alguma coisa para amar. 


Toda minha vida.


 Eu tenho esperado alguém para amar. 


Toda minha vida.


 Eu tenho esperado alguma coisa para amar. 


Dia após dia. 


Dentre os anos. 


Faça meu caminho. 


Dia após dia. 


Dentre os anos. 


Dia após dia. 


Dentre os anos.


 Dia após dia. 


Dentre os anos. 


Dia após dia.


 Faça meu caminho. 


Dia após dia. 


Dentre os anos. 


Dia após dia. 


Dia após dia.


 



Quando a música estava terminando eu parei o beijo que eu nem sequer sabia quando tinha se iniciado procurando ar. 


 Ablon acariciou meu rosto enquanto encostava a testa na minha e me olhava nos olhos. 


 Ablon: Você não faz ideia do quanto é importante na minha vida – sussurrou - 


 Vick: Você também é muito importante pra mim, muito mesmo. 


  Ablon: Você vai me perdoar algum dia ?


  Vick: Pelo o que ?


  Ablon: Você sabe que não posso falar, ainda não. 


 Vick: Como vou te perdoar sem saber pelo o que é ?


  Ablon: Não sei – suspirou se afastando - 


 Vick: Eu realmente não me lembro de nada, não sei o que você fez ou o que deixou de fazer, mas eu não quero falar sobre isso agora, não estrague a nossa noite, por favor – disse segurando seu braço assim que ele se virou de costas para mim – o mousse já deve estar pronto, vamos comer ? - ele se virou e assentiu indo até a geladeira - 


 Me sentei no banquinho que tinha ali e me apoiei no “balcão” esperando enquanto ele pegava os potinhos de sobremesa e colheres. 


 Ele colocou tudo na minha frente e sentou, eu peguei uma colher e coloquei em meu potinho provando logo em seguida. 


 Vick: Huuummm, delicia. - fechei os olhos sentindo o sabor e abri novamente, ele me olhava – o que foi ? 


 Ablon: Nada, é só que é uma tentação te ver mexendo a boca desse jeito. 


 Vick: Você tá que tá hoje hein, vai ver um porno e conversar com a sua mãozinha vai.


  Ablon: Não, prefiro que ele – apontou para o seu membro – converse com outra coisa – e me olhou por inteira mordendo os lábios, me arrepiei com seu olhar mas tentei me manter firme, não queria começar algo pela milésima vez que não acabaria com nós dois exaustos e soados na cama - 


 Vick: Come o seu mousse e fica quieto – tirei aquela imagem do pensamento e apontei para o mousse, enquanto ele dava uma risadinha rouca -


  Ablon: Ficou realmente bom – ele lambeu os lábios me provocando de propósito ou não depois de provar - 


 Vick: Ficou sim – fiquei olhando para a sua boca – ham... eu estava pensando – tentei ocupar a mente - 


 Ablon: Hum ? - ele repetiu o que havia feito enquanto me olhava - 


 Vick: Nós temos que decidir os nomes dos nossos filhos. 


  Ablon: Já ? Não é um pouco cedo ?


 Vick: Não. Eu quero decidir logo, até mesmo antes de decorar os quartos. 


 Ablon: E já pensou em alguns ?


  Vick: Na verdade sim, mas não encontrei nada que me agrade tanto, sei lá, eu quero algo que soe como um nome angelical – e ele engasgou, Ablon começou a tossir e eu desesperadamente bati em suas costas – calma, respira, o que foi ? 


 Ablon: Nada – ele ainda tossia – acho que foi parar no lugar errado – se referiu ao mousse – porque prefere algo que soe angelical ? - me olhou apreensivo - 


 Vick: Sei lá, eu sempre gostei de nomes diferentes, mas desde que comecei a ler o livro que seu amigo te mandou, penso em colocar algum nome assim neles.


  Ablon: Livro que meu amigo mandou ?


  Vick: Sim. 


 Ablon: Que amigo ? 


 Vick: O Aziel – ele arregalou os olhos -


  Ablon: Aziel ? Que porra de livro Aziel escreveu ? - levantou alterado do banquinho - 


 Vick: Calma, não precisa gritar, é um livro sobre anjos e humanos, chama-se A Batalha do Apocalipse. 


 Ablon: ELE O QUE ? - gritou mais alto – ENTÃO É ESSE LIVRO QUE NÃO ESTÁ TE DEIXANDO DORMIR ? É COM ELE QUE VOCÊ SONHA QUASE TODAS AS NOITES E CONSEQUENTEMENTE FICO ACORDADO CONTIGO TENTANDO TE ACALMAR, PORRA VICK, VOCÊ NÃO DEVERIA LER ESSAS COISAS. VOU JOGAR ESSE LIVRO FORA – ele saiu como um furacão da cozinha, passou rápido pelo corredor e chegou rapidamente na escada principal subindo os degraus de dois em dois, eu o segui - 


 Vick: NÃO SEI PARA QUE ESSA GRITARIA, E VOCÊ NÃO VAI JOGAR NADA FORA, VOLTA AQUI ABLON, SE VOCÊ RELAR A MÃO NAQUELE LIVRO EU VOU EMBORA DESSA CASA – gritei no pé da escada e ele girou o corpo lentamente me olhando - 


 Ablon: ESTÁ AMEAÇANDO IR EMBORA POR CAUSA DA PORRA DE UM LIVRO ? 


 Vick: PARA DE GRITAR E PARA DE FALAR PORRA. Não é a porra de um livro, é um dos meus livros preferidos e eu não estou ameaçando ir embora por causa dele e sim por causa da sua atitude, eu não sei quem é esse seu amigo e nem sei se o conheço já que não me lembro, mas eu não estou nem aí para o que possa ter acontecido entre vocês, o livro é meu e ponto – falei um pouco alto mas sem gritar como estávamos fazendo a segundos atrás – Para com isso, chega. Eu pedi para que não estragasse a nossa noite, será que é pedir demais ? 


 Ablon: Não quero que leia mais aquele livro, ele te faz mal. 


 Vick: Não, não faz, o que me faz mal é não saber porque parte das minhas memórias foram arrancadas de mim – sorri sem mostrar os dentes -


 Ablon: Me perdoe, é que eu não quero te ver sofrer – ele havia descido os degraus e se aproximado - 


  Vick: Faz um favor ? Volta lá na cozinha e guarda as coisas ? Eu vou subir para tomar um banho. 


  Ablon: Vick – ele segurou meu braço - 


  Vick: Está tudo bem. Eu juro. 


  Ablon: Está bem, vou lá na cozinha. 


 Vick: Urrum. - ele me deu um beijo na testa e eu subi as escadas indo em direção ao nosso quarto -


  Fui até o closet e tirei o vestido pendurando-o em um cabide, então fui em direção ao banheiro e entrei no mesmo, me desfiz da lingerie e liguei o chuveiro deixando que a água quente caísse sobre meu corpo enquanto eu pensava na estranha atitude de Ablon.


  Será que isso tinha alguma coisa a ver com o segredo ? Será que ele... 


 Vick: Não – disse ignorando aquela hipótese absurda -


Mas, então porque de tudo isso ? E porque aquele garotinho o olhou com tanta raiva ? 


  Eu odiava não ter respostas para as minhas perguntas, e antes que minha cabeça voltasse a doer, eu resolvi tentar esquecer, pelo menos por enquanto, decidi ignorar a pequena discussão que tivemos e não estragar a nossa noite, então decidi pensar nos meus pequenos, já que eu tinha certeza que isso ocuparia a minha cabeça.


 Permaneci ali pensando neles e em nomes para eles por uma meia hora, depois de passar uma lista de nomes na minha cabeça sem ter encontrado apenas um que fosse realmente o que eu queria, eu resolvi sair, desliguei o chuveiro, abri o box e peguei a toalha, me enrolei na mesma e sai, Ablon estava sentado na beirada da cama com os cotovelos apoiados nos joelhos e a cabeça nas mãos, passei por ele sem dizer nada e fui para o closet. 


  Procurei por uma lingerie e achei uma que eu havia amado quando comprei e nem tinha usado ainda, na verdade eu a havia comprado na esperança de que pudesse usá-la em uma noite de amor com Ablon, mas como isso geralmente era o mesmo que esperar chuva no deserto... 


  Resolvi colocá-la.


  Sequei meu cabelo e estava terminando de passar o hidratante quando ele entrou no closet com uma toalha branca cobrindo seu corpo da cintura para baixo e uma outra toalha secando o cabelo, o olhei pelo reflexo do espelho e ele me olhou de cima embaixo e engoliu.


  Vick: O que foi ? - o olhei pelo espelho sorrindo - 


  Ablon: Lingerie nova ? 


  Vick: Sim, gostou ? - virei para ele - 


  Ablon: Muito – seus olhos estavam vidrados em meu corpo - 


  Vick: Ficaria muito melhor sem essa barriga mas né, não estou achando ruim porque são meus filhos – acariciei minha barriga -


  Ablon: Já falei para você parar com isso, continua linda e gostosa do mesmo jeito. 


 Vick: Obrigada. Agora, se seque logo e vista alguma coisa antes que pegue um resfriado - terminei de passar o creme e passei por ele indo para o nosso quarto -


 Estava parada olhando o livro e passando a mão na capa quando ele se aproximou me abraçando por trás.


 Ablon: Me desculpa amor ? - falou baixinho enquanto encostava o queixo em meu ombro - Eu agi como um idiota, você tem todo o direito de ler o livro, não deveria ter estragado a nossa noite, é só que eu me preocupo com você.


 Vick: Já disse que está tudo bem, desde que não o jogue fora.


  Ablon: Não irei, gostaria muito mas, não irei. 


 Vick: Acho bom. Então vamos esquecer o que aconteceu.


 Ablon: O que acha de Gabriel ? 


 Vick: Ham ? - virei de frente para ele o olhando confusa - 


 Ablon: O nome para ele – ele passou a mão na minha barriga – é o nome de um dos arcanjos, não é ? 


 Vick: Acho que sim, na verdade na Bíblia o único citado como arcanjo que eu saiba é Miguel. Sempre fico confusa com essas coisas. É um nome lindo, mas é muito comum, assim como Miguel e Rafael os únicos que não são tão comuns e aparecem no livro são: Lúcifer e Uziel. Mas é óbvio que não irei colocar o nome do meu filho de Lúcifer e Uziel ainda não é o que eu quero. 


 Ablon: Então ? 


 Vick: Não sei – mordi o lábio – é obrigatório terminar em el ? 


 Ablon: Na verdade acredito que não. 


 Vick: Então me ajuda. 


  Ablon: Não faço ideia amor, é tão difícil isso, ainda mais que eles levarão o nome pelo resto de suas vidas, o certo era apenas numerá-los e deixar com que eles escolhessem assim que tivessem idade – bati em seu ombro – que foi ? - disse rindo -


 Vick: Não vou numerar meus filhos – semicerrei os olhos - 


 Ablon: Foi só uma sugestão – deu de ombros e mordeu meu queixo - 


 Vick: Sugestão idiota - revirei os olhos - Porque o senhor está só de cueca ? - olhei para baixo e vi um volume em sua cueca box vermelha - 


 Ablon: Ué não posso ? Estou na minha casa, no meu quarto, com a minha mulher e está calor. 


 Vick: Não sou sua mulher.


  Ablon: Quer que eu te lembre ?


  Vick: Me lembre do que ?


  Ablon: Que você é minha mulher. 


  Vick: Não. 


 Ablon: Não mesmo ? - ele se aproximou e passou sua barba rala pelo meu pescoço o beijando logo em seguida - 


 Vick: Não – tentei me manter firme mesmo depois de ter me arrepiado - 


 Ablon: Que pena, eu gostaria muito – ele apertou minha coxa -


  Vick: Amor, por favor, não faz isso – soou como um gemido -


  Ablon: Isso o que ? - sussurrou no meu ouvido – só quero que faça amor comigo – e ergueu a minha perna enquanto pressionava seu membro duro em mim, joguei a cabeça para trás suspirando – por favor – sussurrou com a sua boca perto da minha -


 



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Autor(a): Fraanh

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