Fanfic: Para sempre ❤

Vick: Não provoca – mordi o lábio - 

 Ablon: Estou falando sério – ele estava me olhando nos olhos – não aguento mais, estou louco para fazer amor com você, então estou te pedindo por favor. 

 Vick: Ah, é você quem pede né, agora está sentindo o que eu senti ? E porque eu deveria ceder logo na primeira se eu cansei de implorar para você ? 

 Ablon: Vai negar por pirraça ? 

 Vick: Talvez. 

 Ablon: Queria tanto poder te jogar na cama e não te deixar outra opção – coçou a nuca -

  Vick: Como se fosse fácil assim. 

 Ablon: Talvez, mas eu tentaria. 

  Vick: Hum. 

 Ablon: Será que você poderia trocar essa lingerie então ?

  Vick: Porque ?

  Ablon: Porque eu fiquei duro de te ver nela. 

 Vick: Se eu trocar vai resolver ? 

 Ablon: Não, mas vai ajudar. 

 Vick: Não vou trocar. 

 Ablon: Pow – e ergueu a lateral da lingerie me olhando – não precisa judiar tanto. Eu já entendi, estou sendo castigado por não ter cedido antes. 

 Vick: Não, não está.

  Ablon: Não ? - e voltou a me olhar - 

 Vick: Não. 

 Ablon: E porque não ?

 Vick: Porque... você... – desci a unha do seu peito passando pela sua barriga até chegar em sua cueca – me deixou molhada quando me mostrou que estava duro – e apertei seu membro enquanto ele apertava os dentes – então agora eu quero faze amor com você.

 Ablon: Ah é ? Então, já que é assim, seu desejo é uma ordem madame – e pegou nas laterais da minha lingerie a rasgando de uma só vez me deixando apenas de calcinha eu o olhei assustada – O que foi ?

 Vick: Não precisava ter rasgado ela, eu tirava – olhei para os restos da minha camisola em suas mãos - 

 Ablon: Compro quantas quiser depois para você – e jogou os trapos no chão – agora vem cá vem – e me puxou para ele – 

 Vick: Você está bêbado ?

  Ablon: Claro que não. 

 Vick: Então porque está agindo assim ? 

 Ablon: Estou com tanta saudade de você e com tanto tesão que eu nem sei – ele desceu distribuindo beijos pelo meu pescoço e agarrou um dos meus seios sugando-o -

  Vick: Vamos para a cama – disse entre suspiros - 

 Ablon: Vamos – ele me pegou no colo me levando até ela, me deitou com cuidado ficando por cima e me beijou - 

 Sua mão passeava por todo o meu corpo conforme a sua língua explorava a minha boca, nosso beijo era puro desejo, eu podia sentir por conta do atrito que nossas línguas tinham, ele parou quando eu mostrei que precisava de ar e então desceu sua mão até a minha calcinha. 

 Ablon: Está molhada é ?

 Vick: Urrum – fechei os olhos quando ele passou o dedo por cima da calcinha deslizando pelo meu clitóris -

 Ablon: Toda pra mim ? - e pressionou - 

 Vick: Toda – suspirei - 

 Ablon: Delicia – então ele colocou minha calcinha de lado e começou a passar os dedos sem nada o impedindo – Não faz ideia do quanto eu amo que esteja molhada assim, só para mim – ele sussurrou no meu ouvido enquanto friccionava meu clitóris me deixando mais molhada ainda, gemi - 

 Ablon desceu novamente para os meus seios mas não ficou muito tempo neles, apenas brincou um pouco com o dois deixando os biquinhos duros como pedra, ele desceu distribuindo beijos pelo meu corpo e parou quando chegou na minha calcinha sorrindo maliciosamente e então ele me olhou com um olhar faminto e rasgou a minha calcinha.

  Ablon segurou nas minhas coxas me fazendo dobrar os joelhos e dar a ele uma visão completa e privilegiada e então passou a língua sobre seus lábios e se aproximou dando um chupão no meu clitóris me fazendo arfar, olhou para mim dando o sorrisinho de lado dele que eu tanto amo e passou a língua lentamente por toda aquela região, me contorci na cama e apertei os lençóis quase gozando, aquilo era o efeito dele sobre mim ou era porque fazia um certo tempo que não fazíamos isso ? 

 Eu não sabia, só sabia que se ele continuasse eu gozaria logo.

  Então ele começou a me chupar com vontade me fazendo agarrar mais ainda os lençóis e quando eu estava quase lá ele parou, enfiando dois dedos de uma vez em mim, aquilo estava me deixando louca, ele voltou a me chupar enquanto movia seus dedos dentro de mim e em instantes eu acabei gozando e enquanto o efeito passava eu fui largando os lençóis e ficando mole.

  Ablon limpou tudinho e depois subiu distribuindo beijos por todo o meu corpo. 

 Eu estava de olhos fechados curtindo aquele momento e ele se aproximou do meu ouvindo sussurrando um “doce como sempre” me fazendo arrepiar, ele conseguia dizer coisas quentes e ao mesmo tempo carinhosas e isso só me fazia querê-lo mais.

 Abri os olhos o encarando enquanto sentia o seu membro “gritar” contra a minha perna.

 Ablon: Isso é certo ? - ele perguntou do nada enquanto acariciava meu rosto e me olhava seriamente -

  Vick: Não está querendo desistir agora não é ? De novo não.

  Ablon: É que, eu não sei. 

 Vick: É que nada, nós somos adultos, eu quero, você quer, eu sei que não estamos sendo sinceros um com o outro ultimamente mas, o que importa é que estamos cientes disso, os dois, eu preciso de você, preciso sentir você, não faz isso comigo – apertei os lábios enquanto esperava ele pensar no que eu havia acabado de dizer - 

 Ablon: Para de morder esse lábio – ele me encarou - 

 Vick: Desculpa – o soltei sem perceber que eu estava mordendo-o - 

 Ablon: Promete que não vai me odiar ? Que não vai me acusar dizendo que me aproveitei de você e que isso não deveria ter acontecido ? - eu o empurrei e coloquei minhas pernas paralelas ao seu corpo ficando por cima dele - 

 Vick: Prometo – beijei seus lábios – só vou me arrepender se isso não acontecer – e beijei seu pescoço – agora deixa se envolver pra eu te dar prazer, e fazer valer cada segundo com você – cantarolei enquanto arranhava seu abdômen e ele sorriu negando enquanto apertava minha coxa - Vem que eu te quero tanto, quero te beijar – desci distribuindo beijos pela sua barriga - tocar no seu corpo, fazer você suar -cheguei na sua cueca e passei a unha por cima mordendo o lábio - eu vou te envolver, vou te enlouquecer – apertei seu membro - porque a noite é nossa, só eu e você - o olhei abaixando sua cueca enquanto seu membro saltou para fora, o olhei com vontade - 

 Olhei novamente para Ablon e enquanto eu umedecia meus lábios ele engoliu a seco, me aproximei lambendo toda aquela extensão sem tirar os olhos dele que também não parava de me encarar, então eu subi em direção a glande e abocanhei só a cabecinha, tirando-a logo em seguida, ele apertou a mandíbula, sorri e então abocanhei o quanto eu aguentava e colocando uma mão no que sobrou fazendo ritmos lentos com a boca de subir e descer ao mesmo tempo que fazia com a mão, enquanto a minha outra mão apertava sua coxa. 

 Ablon: Não judia – ele pediu com a voz falhando, em resposta eu dei uma sugada com força e ele serrou os dentes -

  Tirei seu membro da boca e desci até os seus testículos, sugando-os alternadamente com vontade, subi novamente e o abocanhei de novo, e então ele agarrou meus cabelos embolando-os em seus dedos e começou a empurrar a minha cabeça me fazendo chupá-lo conforme seu ritmo enquanto eu o punhetava ao mesmo tempo, não demorou muito e ele o tirou da minha boca colocando sua mão por cima da minha para que eu não parasse e gozou apertando meu cabelo e soltando um logo suspiro, me aproximei dele e limpei tudinho sem me importar com o gosto que parecia estar melhor do que eu me lembrava, ou eu estava me acostumando, sei lá. 

 Subi beijando-o e voltei a ficar com as pernas paralelas ao seu corpo.

 Vick: Acho que estou ficando boa nisso – passei o dedo em seu lábio inferior - 

 Ablon: Com certeza está. - ele segurou minha mão beijando-a - 

 Vick: E o velhinho ainda aguenta mais ? -disse segurando o riso - 

 Ablon: Está de brincadeira ? Eu nem comecei. - ele alisou minha coxa - 

 Vick: Ui ui, delicia. 

 Ablon: É assim mesmo que você vai gemer daqui a pouco – ele tentou me virar mas eu o impedi - 

 Vick: Quero ficar por cima, é que tem um certo tempo e eu tenho que admitir que estou com um pouco de medo – disse explicando quando ele me olhou sem entender, e então ele assentiu - 

 Ele voltou a quase deitar e eu coloquei a mão para trás procurando seu membro com a intenção de estimulá-lo e quando o toquei para minha surpresa ele já estava duro novamente o olhei e ele levantou uma sobrancelha enquanto sorria de lado, neguei com a cabeça, então eu fui um pouco para trás fazendo com que seu membro ficasse a minha frente e passei a me estimular com ele, passando lentamente meu clítoris pelo mesmo enquanto apoiei minhas mãos em seu peito, e em instantes a brincadeira começou a ficar gostosa novamente, gemi e pude sentir que Ablon estava mais excitado ainda, se é que isso era possível, então ele subiu as suas mãos que estavam em minhas coxas para a minha cintura me erguendo com a intenção de me penetrar, eu entendi o recado e então peguei em seu membro e o ajeitei em minha entrada, sentando bem devagar para que não me machucasse, joguei a cabeça para trás suspirando quando o senti por completo dentro de mim, Ablon soltou um longo e pesado suspiro. 

 Comecei a rebolar devagar com a cabeça ainda jogada para trás, com os olhos fechados e com as mãos em seu peito, estava querendo que me corpo se acostumasse com ele dentro de mim para que aquilo não resultasse em nenhum machucado, e diferente do que eu esperava não doeu tanto, pelo contrário, estava sendo bem gostoso. 

 Então abri os olhos olhando para Ablon que me olhava como que esperando algum sinal, como resposta a pergunta que tinha em seu olhar eu subi e desci bem devagar encarando-o, pude ver seus olhos queimando de desejo enquanto ele admirava o movimento. 

Puxei-o pelos ombros para que ele sentasse e então me apoiei neles, ele firmou mais as mãos em minha cintura e começou a me ajudar a cavalgar. 

Aos poucos eu fui pegando o ritmo e estava gemendo e apertando seus ombros, mas eu não conseguia ir muito rápido, acredito que por causa da barriga, então ele entrelaçou os dedos nas minhas costas e começou a bombar em mim, debaixo para cima, com o ritmo mais rápido consequentemente eu comecei a gemer mais, descontroladamente em seu ouvido já que eu tinha apoiado a cabeça em seu ombro. 

 Vick: Aaah, aah, não... - e minha voz falhou - 

 Ablon: Não. O. Que ? - ele disse entre estocadas enquanto diminuía o ritmo -

 Vick: Não... o não é para não parar – disse entre gemidos – ai.. ai Deus – apertei seus ombros -

 Ablon: Agora já se envolveu, não tente voltar atrás. Meu coração te escolheu, a gente sempre quer mais. Um segundo na cama, satisfazendo a minha dama. Que se entrega pra minha carícia, delícia, tu gosta da minha malícia. Se deliciando comigo, mesmo correndo perigo. Se entregou pro meu estilo. Por isso fecho contigo – foi a vez dele de cantarolar no meu ouvido enquanto me estocava com vontade e eu gemia, onde ele havia arrumado folego para fazer aquilo eu não sabia, mas foi o suficiente para me fazer chegar ao orgasmo e chamar por ele enquanto ele continuava me penetrando e chegando ao orgasmo comigo logo em seguida.

 Fiquei um tempo ali, parada, sentindo aquele momento único enquanto meus sentidos voltavam aos poucos, abri os olhos e ergui a cabeça o encarando, ele tinha os olhos fechados e então abriu me olhando. 

 Vick: Eu te amo – disse assim que ele abriu os olhos – independente do que você esteja me escondendo, eu te amo, acredite em mim.

 Ablon: Eu acredito – ele passou uma mecha do meu cabelo que havia se soltado para trás da minha orelha – acredito porque eu também amo você – e acariciou minha bochecha, eu coloquei a mão por cima da sua e fechei os olhos sentindo o seu carinho - 

 Vick: Ama mesmo ? Apesar de todos os meus defeitos ? - abri os olhos -

  Ablon: Como não amaria ? Os seus defeitos não são nada perto dos meus – e suspirou - 

 Vick: Isso não importa, amo você pelo o que você é, pelo que representa na minha vida e pelo o que me faz ser, e você me faz a mulher mais feliz desse mundo, é isso que importa para mim, e deveria ser isso que deveria importar para você, só acho. 

 Ablon: Deveria mesmo – ele sorriu – e eu sou o homem mais feliz do mundo por te fazer feliz. 

 Vick: Acho bom – semicerrei os olhos enquanto ele sorria - agora será que dá para você me fazer um pouquinho mais feliz ? - fiz biquinho -

  Ablon: Você quer mais não é ? - ele dava risada - 

 Vick: Urrum – assenti sem desmanchar o bico - 

 Ablon: Ô mulher que me dá trabalho - ele me ergueu saindo de dentro de mim e começou a se estimular novamente -

 Vick: Para – dei um tapa nele – se for um sacrifício não precisa – fechei a cara - 

 Ablon: É, realmente é um sacrifício enorme, olha só pra ele, ele odeia minha mão, prefere a sua – me olhou segurando o riso -

 Vick: Idiota.

 Ablon: Gostosa, também te amo, agora vem cá – segurou minha mão colocando em seu membro - 

 Apertei o mesmo fazendo com que ele me olhasse fazendo uma careta e então me aproximei de sua boca rindo enquanto ficava de quatro por cima dele o beijando e o punhetando e enquanto a sua mão abriu minhas pernas e começou me acariciar, depois de alguns minutos como se ainda estivesse sendo a nossa primeira vez da noite eu já estava gemendo entre o beijo enquanto eu sentia seu membro pulsar na minha mão, então quando eu senti que se continuasse naquele ritmo eu gozaria logo, parei o beijo mordendo-o e larguei seu membro.

 Ablon ficou esperando com que eu deitasse mas ao contrário do que ele pensava em virei de costas para ele ficando de quatro e o olhando por cima do ombro, ele me olhou surpreso mas como não é bobo não reclamou ficando de joelhos na cama rapidinho, sorri.

  Então ele me segurou pela cintura e subiu distribuindo beijos pela minhas costas, parou e colocou meu cabelo de lado e mordeu meu pescoço ao mesmo tempo que me penetrava com cuidado, joguei a cabeça para trás me apoiando nele gemendo, ele sussurrou um “vai me acostumar mal desse jeito” no meu ouvido enquanto aumentava o ritmo das estocadas e agarrava um dos meus seios, Ablon me soltou e voltou a segurar minha cintura para que suas estocadas fossem mais fundas, ele me apertava com tanta força que parecia que ia me quebrar, se eu não estivesse sentindo tanto prazer com certeza eu estaria chorando de dor, então ele continuou com as estocadas, cada vez mais forte, cada vez mais fundo, e o barulho dos nossos corpos se batendo só me fazia gemer ainda mais, senti que o lençol no qual eu me agarrava estava completamente molhado, por causa do suor que escorria pelas minhas mãos, me inclinei para frente pois não consegui manter as minhas pernas firmes e então cheguei ao orgasmo, gritando o nome dele novamente, mas como nunca antes.

 Ablon nunca havia feito amor comigo daquela forma, parece que ele estava se reprimindo, apesar de sempre ter sido ótimo, mas agora tinha sido diferente, tinha sido mais forte, mais intenso, ele parou enquanto me segurava e inclinava o corpo para frente esperando com que eu conseguisse ao menos me estabilizar um pouco e então ele voltou a estocar me fazendo subir ainda mais alto e perder o chão, era como se eu não estivesse mais em meu corpo e só pude sentir quando ele também chegou ao êxtase e se esvaziou dentro de mim me apertando contra seu corpo.

 Senti Ablon me movendo depois de alguns segundos mas não sabia para onde, até que eu ouvi a minha respiração e a sua combinadas, e senti seus braços ao redor do meu corpo, eu sentia o suor escorrer pelo meu corpo mas de maneira nenhuma eu conseguia me mover, ou sequer pensar, aquela sensação era maravilhosamente maravilhosa, me sentir dele era como estar no paraíso.

 Abri os olhos lentamente e só percebi que já era de manhã quando vi que apesar das cortinas estarem fechados havia um imenso e lindo Sol do lado de fora, virei para o lado e Ablon não estava, sentei preguiçosamente na cama e olhei para o meu corpo ainda nu, e então eu lembrei da noite passada, da maravilhosa noite passada, sem acreditar que eu havia apagado e nem sequer tinha tomado banho, sorri e mordi o lábio inferior enquanto apertava os lençóis e então Ablon saiu do banheiro com uma toalha na cintura e uma outra esfregando o cabelo com uma cara estranha, agarrei o lençol e o enrolei no meu corpo ficando de pé me aproximei dele ficando na pontinha do pé e dei um selinho em seus lábios dizendo “bom dia” que retribuiu sem o mesmo entusiasmo que o meu mas eu ignorei, talvez ele só estivesse tendo um pequeno peso na consciência que eu esperava que passasse logo. 

  Vick: Tive um sonho lindo essa noite, finalmente sem pesadelos -disse sorrindo e passando a mão em seu peito -

  Ablon: Ah é ? E sonhou o que ? - ele respondeu enquanto ia em direção ao closet -

 Vick: Com os nossos filhos, estávamos em um jardim, um jardim como eu nunca havia visto antes, eu e você estávamos sentados encostados em uma arvore enquanto os dois corriam no meio das flores. E então eu os chamei pelos nomes.

  Ablon: Pelos nomes ? E quais foram esses nomes ? - ele estava de costas para mim procurando uma roupa no closet. 

  Vick: Kyara e Denyel, com y.

  Ablon: Como sabia que era com y ? 

  Vick: Não sabia, mas gosto com y. 

  Ablon: Kyara e Denyel ? - me olhou - 

  Vick: Urrum – assenti - 

  Ablon: Hum. Gostei. 

 Vick: Gostou mesmo ? Eu gostei, é diferente, e me parece que seriam bons nomes para anjos, é tudo o que eu estava procurando – alisei minha barriga -

  Ablon: São lindos. 

 Vick: Então serão esses os nomes dos meus bebes, Kyara e Denyel. Ou melhor, dos nossos. - meus olhos brilharam - 

  Ablon: Serão – vestiu a cueca - 

  Vick: Tem alguma coisa errada ? - não me aguentei e perguntei já que eu acabara de decidir os nomes dos nossos filhos o que deveria ser algo importante e ele continuava frio e distante -

  Ablon: Você deveria ir tomar um banho – respondeu sem me olhar -

  Vick: Então responda a minha pergunta. 

  Ablon: Veja por você mesma. 

 Vick: Tenho bola de cristal para adivinhar agora ? Não acredito que você está fazendo isso comigo, a noite passada não representou nada para você ? Só eu acordei superfeliz por ter sido sua outra vez ? Só eu me senti completa de novo ? Porque você está fazendo isso ? Porque está estragando a minha manhã, eu estava feliz a 5 minutos atrás, e você estragou tudo. Obrigada Ablon, muito obrigada.

  Ablon: Quero ver você ainda pensar isso depois de ver isso – ele colocou os braços em meu ombro e me arrastou para frente do espelho- 

 Eu olhei para o meu reflexo e caramba.

 Vick: Olha o estado do meu cabelo – coloquei a mão em alguns fios espetados – que horror, preciso de um salão. 

 Ablon: Por favor Vick – ele bufou – preste atenção. 

 Vick: Prestar atenção no que ? Se meu cabelo todo bagunçado está tirando toda a minha atenção, estou horrível. Espera – eu olhei direito – meus lábios – passei os dedos sobre eles – estão maiores, parecem inchados. 

 E ele através do reflexo olhava para o mesmo ponto que eu. 

 Vick: Você fez isso ? - seus olhos se tornaram indecifráveis -

 Ablon: E isso não é tudo – ele me virou de costas para o espelho e tirou o lençol deixando meu ombro a mostra, olhei para ele que me indicou o espelho, olhei por cima do ombro e arregalei os olhos, eu estava com uma mancha enorme nas costas, um pouco perto do pescoço, provavelmente era uma marca de mordida, ou sei lá - 

 Vick: O seu mau humor é por isso ? Tudo bem Ablon, não estou sentindo nada. 

 Ablon: Não Vick, não está tudo bem, olha – ele tirou o lençol por completo e fez com que eu olhasse para a minha cintura e então eu realmente me assustei e com certeza formei um O com os lábios, nas laterais da minha cintura haviam marcas de mãos, perfeitamente, que do tom vermelho estava passando para o roxo, toquei uma delas com cuidado e estremeci – Me perdoe – olhei para o seu reflexo novamente por ainda estar olhando para aquelas manchas horríveis e seu olhar era de ódio, desprezo e culpa, muita culpa – agachei e peguei o lençol me cobrindo novamente e o encarei - 

 Vick: Não precisa agir dessa forma. Está tudo bem. 

 Ablon: Não, não está e você sabe disso – ele negou em meio sorriso – eu machuquei você, perdi o controle, perdi a noção da minha força e eu... eu sinto muito. 

 Vick: Ablon, por favor – toquei em seu rosto e ele segurou a minha mão tirando-a - 

 Ablon: Vai tomar um banho, vou descer para tomar café. 

 Vick: Não acredito que está fazendo isso. 

 Ablon: Estarei no escritório – e ele abaixou beijando a minha barriga, virando e saindo, me deixando sozinha - 

 Vick: ARGH, não acredito nisso, que ódio – bati o pé – será que ele não percebe que não estou nem ai para esses hematomas ? Eu tive uma noite perfeita, talvez a mais perfeita da minha vida, idiota, idiota, idiota – resmunguei enquanto ia pisando fundo para o banheiro -

Lari narrando 

 1 semana depois. 

  Acordei com os beijos do Rafa e com um sussurro de “bom dia” enquanto eu me espreguiçava.

  Lari: Bom dia gatinho – respondi sonolenta – que horas são ?

  Rafa: 9:00. 

 Lari: 9:00 ? E porque raios você me acordou essa hora ?

  Rafa: Porque vamos sair as 11:00. 

 Lari: Onde vamos ? 

 Rafa: Surpresa.

  Lari: Não começa Rafael, sabe que sou curiosa e não gosto disso.

  Rafa: Mas vai ter que gostar. 

 Lari: Aff. Ok, já que não tenho outra opção, vou tomar banho. 

 Rafa: Isso é um convite ? 

 Lari: Óbvio que não, eu fico curiosa para saber o que é e você fica sem usar esse delicioso corpinho – mordi a boca passando a mão no corpo - 

 Rafa: Pow, injustiça. 

Lari: Também acho maaaas, fazer o que né, beijo amor – e dei um selinho nele mordendo a sua boca ao mesmo tempo em que a Yasmin começou a chorar – alá, vaio cuidar da sua filha. Já volto – ele fez bico mas levantou indo em direção a porta enquanto eu fiquei babando no seu bumbum que preenchia perfeitamente a cueca box preta que ele usava. Delicia – sussurrei assim que ele saiu – 

 E então neguei com a cabeça e fui tomar meu banho. 

 Demorei mais ou menos uns 30 minutos no banho já que decidi lavar a cabeça, como Yasmin tinha acordado tentei ser o mais rápida possível para poder alimentá-la. 

 Mas, quando sai, ao contrário do que eu pensava ela estava quietinha nos braços do pai “vendo” televisão.

  Lari: Não era fome ? - perguntei parando perto da cama - 

 Rafa: Não, pelo menos ainda não, apesar que eu tive uma conversinha com ela para não chorar de fome porque a mamãe estava no banho e ela entendeu né filha ? - ele disse olhando para ela que sorriu e então ele olhou para mim – viu ? - era só xixi só – e fez uma careta, dei risada - 

 Lari: Aguenta mais um pouquinho ai então ? Vou me trocar.

  Rafa: Vai tranquila, estamos assistindo Tom e Jerry – e ele voltou a olhar para a televisão - 

 E então aproveitei a deixa e fui correndo me trocar, até porque logo ela choraria de fome, vesti a lingerie, passei meu hidrante e optei por secar meu cabelo antes de me vestir, coloquei uma sapatilha azul escura, uma saia e uma blusinha.

 Passei a maquiagem fraquinha, combinando com a roupa e resolvi “amarrar” meu cabelo, passei perfume e desodorante, coloquei um brinquinho pequeno e arrumei uma bolsa. 

 Voltei para o quarto e Rafa me olhou surpreso.

 Rafa: Já ?

  Lari: Quando você é mãe aprende a ser mais rápida já que você não é a prioridade. 

 Rafa: Sério ? Porque não te encomendei antes – olhou para a Yasmin, não sabe quantas horas eu já tive que esperar  - e a Yasmin olhou para ele com cara de desentendida o que fez com que nós dois rissemos -

  Lari: Para de atormentar minha filha e me da ela aqui – estendi os braços para pegá-la - 

 Rafa: Ela nem te quer – ele disse “escondendo ela” - 

 Lari: Dá amor – fiz bico - 

 Rafa: Toma – ele a estendeu – mas, depois você vai trocar de roupa. 

 Lari: Porque ? - Me ajeitei na cama com ela - 

 Rafa: Porque está gostosa demais e essa saia está curta – o olhei enquanto ele franzia a testa - 

 Lari: Me poupe né, vou estar contigo, e nem tem nada demais aqui. 

 Rafa: Ah tem hein – ele me olhou safado - 

 Lari: Besta – dei um tapa nele – vai tomar banho vai. 

 Rafa: Vou – ele quase levantou mas parou para me olhar tirando o seio para dar para Yasmin - 

 Lari: Some logo daqui Rafael ? 

 Rafa: Tá, tá estou indo. Só queria um pouquinho – ele resmungou enquanto ia batendo o pé feito criança e é claro que eu fui obrigada a rir daquilo - 

 30 minutos depois ele apareceu no quarto da Yasmin todo cheiroso com uma bermuda jeans e uma camiseta verde clara me abraçando por trás e mordendo meu pescoço enquanto eu estava vestindo a Yasmin que havia acabado de sair do banho. 

 Lari: Vick ligou.

  Rafa: Algum problema ? - sua voz soou preocupada -

  Lari: Não sei, ela costuma disfarçar bem, mas acho que sim. 

 Rafa: Ela não falou nada ? 

 Lari: Não, só nos chamou para almoçar lá.

  Rafa: E o que disse ?

  Lari: Que não sabia, já que não sei qual é essa sua surpresa. 

 Rafa: Você quer ir ?

 Lari: Não se afetar o nosso compromisso. 

 Rafa: Pode ligar confirmando então, não vai atrapalhar em nada não. 

 Lari: Tem certeza ? 

 Rafa: Tenho, mas avisa que vamos chegar em torno das 13:00. 

 Lari: Ok, vou ligar para ela. Vou ter que levar uma bolsa maior.

  Rafa: Por que ? 

 Lari: Ela nos chamou para curtir um pouco a piscina, ou melhor estrear. 

 Rafa: Opaaa, ai falou minha língua. 

 Lari: Sabia que ia gostar, vou arrumar as coisas então – disse assim que terminei de vestir a Yasmin – vai com o papai amor – dei um beijinho nela e entreguei ao Rafa enquanto ia arrumar a bolsa dela e nossa -

 15 minutos depois estava tudo pronto e fomos para o carro.