Fanfics Brasil - Capítulo 1 Para sempre ❤

Fanfic: Para sempre ❤


Capítulo: Capítulo 1

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Brasil, Foz do Iguaçu – Paraná. 


 


Vick narrando


 Acordei e ao me espreguiçar lembrei que não estava sozinha na cama, ainda não havia me acostumado com a ideia e me surpreendia a cada manhã. Me aconcheguei em seus braços, sentindo o seu delicioso perfume e logo suas mãos me apertaram. 


 XXX: Bom dia – sua voz soou meio rouca - 


 Vick: Bom dia meu amor – ergui a cabeça e o fitei - 


 XXX: O que foi ? - ele perguntou enquanto colocava uma mecha do meu cabelo para trás da minha orelha - 


 Vick: Nada, não posso te olhar não ? - inclinei a cabeça - 


 XXX: Só se me der um beijo logo em seguida. 


  Vick: Não, eu acabei de acordar.


 XXX: E qual o problema ? 


  Vick: Tenho que escovar os dentes ?


 XXX: Você escovou antes de dormir, vem cá vem – ele tentou me puxar para sua boca -


  Vick: Não amor, para – consegui me soltar e corri pro banheiro -


 Escovei os dentes e voltei. Ele estava deitado, com os braços embaixo da cabeça, exibindo os músculos e o abdômen super definido. Sentei em cima dele, com as pernas paralelas ao seu corpo e pousei aos mãos na sua barriga. 


 Vick:Gente, que Deus grego é esse na minha cama – passei a unha lentamente sobre os gominhos que se formavam ali, assanhando qualquer mulher em sã consciência - 


  XXX: Não provoca – ele segurou meu pulso – E essa mulher gostosa aqui ? - ele sentou comigo ainda em cima dele e agarrou a minha cintura - 


  Vick: Quem dera eu ainda fosse gostosa – fiz bico – olha o tamanho que já está essa barriga. 


 XXX: Isso só te deixa mais gostosa – mordeu meu queixo -


 Vick: Cê para hein Ablon, não precisa me iludir. RUM! - dei um tapa em seu ombro - 


 Ablon: Não estou iludindo, eu adoro sua barriga – ele dizia enquanto a alisava – Como não poderia adorar ? É o nosso filho que está ai dentro. 


 Vick: Que vamos ouvir o coraçãozinho daqui a algumas horas *-* - passei as mãos por cima das suas - 


 Ablon: Sim, mas antes que você levante e vá comer todo o café da manhã – dei um tapa nele assim que ele falou e ele começou a rir – Aí, desmancha esse bico que eu vou morder hein. Continuando, antes que você coma tudo, será que poderia rolar aquele beijo ? 


 Vick: Depois de praticamente me chamar de hipopótama você quer que eu te beije ? - cruzei os braços e virei a cara – RUM! Vai sonhando.


  Ele caiu na gargalhada e foi parando aos poucos enquanto eu o olhava com raiva. 


 Ablon: Você fica mais linda brava amor, se é que isso é possível – eu bufei, ele segurou meu queixo me virando para olhá-lo e eu podia ver um risinho brincando em seus lábios- Não vai me beijar ? - eu neguei – Nenhum beijinho ? -levantei a sobrancelha- Só um – ele agora estava sério e aproximava sua boca da minha, tentei me afastar mas, suas mãos já foram direto para a minha cintura me impedindo- tá querendo fugir é ? - agora estávamos bem próximos e eu já podia sentir sua respiração combinada com a minha – Você sabe que eu estava brincando, você está linda, e tanto você quanto eu sabemos que você não come o café da manhã inteiro e nem que é uma hipopótama, e mesmo que fosse, eu iria te querer do mesmo jeito e sentiria o mesmo desejo que sinto por você todos os dias, sabe porque ? - seus olhos estava fixos nos meus – Porque eu te amo. - ele sussurrou antes de encostar sua boca na minha - 


 No começo o beijo foi calmo, só estávamos sentindo um ao outro enquanto nossas línguas automaticamente estavam sincronizadas, depois, o beijo foi ganhando intensidade, suas mãos me apertava um pouco mais e as minhas estavam em sua nuca o puxando o máximo possível para mim, senti um volume crescer embaixo de mim e soltei um leve suspiro, ele me deitou com cuidado na cama enquanto ainda se mantinha grudado na minha boca, arranhei suas costas e ele desceu distribuindo beijos em meio pescoço. As coisas estavam esquentando e eu já estava excitada tanto quanto ele, ele erguia minha camisola quando alguém bateu na porta.


 XXX: O café da manhã está servido Senhor, pediu para que eu avisasse para que não perdessem a hora da consulta. 


 Ele soltou um suspiro enquanto encostava a cabeça no meu ombro. 


 Ablon: Obrigado Cláudia, já vamos descer.


 Vick: Vamos ? Amooooor. – eu disse manhosa em protesto -


 Ablon: Não podemos nos atrasar, terminamos isso depois ok ? - ele me deu um selinho e levantou - 


 Vick: Ok, né – bufei – Vou tomar banho, você vem ?


 Ablon: Você sabe que não daria certo, vai você, tomo banho no outro quarto - fiz bico imediatamente, e ele cruzou os braços virando a cabeça.- Não faz esse bico que eu morro de vontade de morder – eu aumentei o bico e ele riu enquanto negava com a cabeça – Vai logo amor. 


 Vick: To indo seu chato  - e me virei indo pegar a toalha no closet – Só vou porque o médico é uma delicia – disse baixinho - 


 Ablon: O que você disse ? 


 Vick: Nada ué. Que eu vou tomar banho. 


 Separei a roupa, peguei a toalha e passei por ele que estava lá parado igual uma estátua como se esperando alguma outra resposta.  Tomei um banho demorado, a água estava uma delicia e eu realmente não queria sair dali. Mas, eu tinha que sair. 


 Fiquei mais um tempinho e finalmente consegui desligar o chuveiro.  Ablon não estava mais ali, então fui até o closet, coloquei a lingerie, passei os cremes, coloquei a roupa que havia separado, o sapato, passei perfume, e fiz uma make básica, enquanto penteava o cabelo, percebi que Ablon estava demorando pra voltar, pelo menos parecia que estava, ai meu Deus, será que eu havia me transformado naquela namoradas grudentas e melodramáticas ?


  Não, não, eu não.


  Ele estava demorando porque com certeza estava no banho, e ao imaginar a água escorrendo pelo Senhor Perfeição, automaticamente eu sorri e depois mordi o lábio inferior.


 XXX: Posso saber porque esse sorriso bobo e essa mordidinha ai ? Tá pensando no seu médico delicia é ? - eu dei um pulo quando ouvi a sua voz logo atrás de mim e pude vê-lo através do reflexo- 


 Virei e ele estava encostado em um dos guarda-roupas, com os braços cruzados, me encarando seriamente.


  Vick: Você me assustou – disse brava – Poderia ter me matado sabia ? - ele não respondeu, me olhou de cima embaixo e parou quando seus olhos encontraram os meus novamente – O que foi hein ?


  Ablon: Você não me respondeu. 


 Vick: Respondi o que ?


  Ablon: Se estava pensando no seu médico delicia - ele fez uma careta - 


 Vick: Médico delicia ? De onde você tirou isso Ablon ? 


 Ablon: Você disse Vick, antes de entrar para tomar banho. 


 Ok, ele havia escutado, droga. 


 Vick: Você não acha que tem essa audição aguçada demais não ? Eu hein. 


 Ablon: Não, não acho. Agora me responda. 


 Vick: Você ainda está insistindo nisso ? É claro que não.


  Ablon: E você se produziu toda assim porque ?


  Vick: Por que eu sempre me produzi ? Sempre fui vaidosa. 


 Ablon: Precisava ficar com a barriga de fora ? - abaixei a cabeça pra olhar minha barriga -  


Vick: Qual o problema ? Está bonitinho assim, deixa eu aproveitar pra mostrar minha barriga, é a única vez na vida que me olho no espelho e me sinto satisfeita por estar gorda, porque eu estou enorme já pra quem está de dois meses, e nada do que você diga irá mudar minha forma de pensar, e não me olha com essa cara aí. - gesticulei com a mão -


  Ablon: Você sabe que está linda, e não mude de assunto. 


 Vick: Não estou mudando, não íamos tomar café ? Vamos, não quero chegar atrasada – sorri irônica - 


 Peguei minha bolsa e quando ia passar por ele, ele segurou meu pulso. 


 Ablon: Sorte sua que você está grávida, ou eu te jogaria naquela cama e te faria se arrepender de sequer pensar nesse médico, você é minha, e eu não me importo nenhum pouco de te fazer lembrar. - disse rude no meu ouvido -


  E eu me arrepiei, ele sabia como me tratar, sabia do que eu gostava e sabia que aquilo me excitaria, eu adorava aquela posso dele sobre mim, adorava quando ele agia com brutalidade e ao mesmo tempo com carinho, eu com certeza queria que ele cumprisse aquela “ameaça”.  Mas, eu me segurei. 


 Vick: Vamos descer, estou com pressa. - me soltei dele, ergui a cabeça e sai andando - 


 Se eu tivesse olhos na nuca, poderia com toda certeza ver o sorriso estampado que ele estava agora, logo atrás de mim, enquanto me analisava, ele sabia que a minha vontade era outra, idiota.


 Desci as escadas e fui em direção a cozinha onde Cláudia nos esperava.  Voltamos de Portugal a pouco tempo, ou melhor dizendo, ontem, e resolvemos voltar para o Paraná, ou melhor, eu resolvi, queria cuidar da gravidez e ter o bebe aqui, sem contar que estava com saudades da Lari e da minha afilhadinha que eu veria assim que voltasse da consulta. 


  Vick: Sente-se Cláudia. 


 Cláudia: Imagine, não é necessário. 


  Vick: É extremamente necessário, quero você na mesa conosco, como parte da família, sente-se. 


  Ela olhou para Ablon com cautela, levantei a sobrancelha para ele que assentiu, e ela sentou. 


  Cláudia: Obrigada Senhora. 


  Vick: Senhora ? Nada disso, sou Vick, você é especial para mim Cláudia, vejo em você a minha mãe que está longe, então, não me trate com formalidades, por favor, e eu agora te chamarei de Bá, se importa ? 


  Cláudia: Não, Senho... - a olhei, advertindo-a- Vick. 


 Sorri para ela e terminei de comer. 


  Ablon: Vamos ? - ele passava o guardanapo na boca - 


  Vick: Sim. 


 Subi rapidamente até o quarto seguida por ele, joguei a bolsa em cima da cama e fui no banheiro fazer minha higiene, sai e ele entrou logo em seguida fazendo o mesmo. 


 Assim que ele saiu eu fiquei de pé, ele passou a mão pela minha cintura e descemos as escadas, saímos e entramos no carro, assim que ele deu partida eu comecei a sentir um frio na barriga.


 Ablon: Algum problema ? - disse assim que paramos no semáforo -


  Vick: Estou com medo. - suspirei -


  Ablon: Está tudo bem amor, não precisa ficar com medo, e eu estou aqui com você – ele me olhou rapidamente e teve que voltar a atenção ao transito já que o sinal havia aberto - 


 Soltei um logo suspiro e ele procurou a minha mão que estava depositada em minha coxa, apertando-a logo em seguida, e permaneceu assim, só a tirando para trocar de marcha o que durava pouco até que ele a agarrasse novamente, até que chegamos ao hospital. Ele desceu e depois veio abrir a minha porta. 


 Ablon: Vem – estendeu a mão - 


 Eu hesitei, não sei porque estava com aquele sentimento, eu estava com medo, muito medo de que pudesse haver algo errado com meu bebe, e se ele não fosse saudável ? Se ele não nascesse ? E se ele fosse diferente ?  Essas perguntas ecoavam na minha cabeça enquanto eu olhava para a mão de Ablon estendida para mim. 


 Ergui um pouco o olhar até encontrar os seus e depois abaixei a cabeça. Ele abaixou e segurou meu queixo. 


 Ablon: Não fique assim, eu prometo que tudo vai estar bem. Você confia em mim ? - assenti – Se confia mesmo, então venha comigo – ele me deu um beijo na testa e estendeu a mão novamente - 


 Dessa vez não hesitei, era claro que eu confiava nele, em quem mais eu confiaria ? Agarrei firme sua mão e caminhamos assim até a recepção.


  XXX: Sim ? - a secretária ergueu a cabeça para nos atender - 


 Vick: Tenho uma ecocardiograma fetal marcada, Victória Emanuelle dos Reis Laverde.


  Olhei para Ablon e ele tinha a sobrancelha arqueada. 


 Vick: O que ? 


 Ablon: Porque eu nunca soube do seu nome inteiro ? - cochichou no meu ouvido -


 Vick: Porque não quis, eu trabalhava para você, podia muito bem ter checado isso – dei de ombros -


  Ablon: Você sempre assinava Victória Emanuelle D. R. L, como iria adivinhar ? 


 Vick: Identidade ? 


 Ablon: Ok, eu poderia ter checado. 


 Vick: É. 


 A atendente finalmente respondeu, já que ela tinha parado para atender o telefone.


 XXX: Sim, está marcada, sente-se o doutor já irá atende-la. 


  Assenti e depois disse um “obrigada” e sentamos.


 


 




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Autor(a): Fraanh

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10 minutos se passaram até que ela chamou meu nome, levantei e Ablon levantou junto, passando a mão pela minha cintura, entramos na sala e ele me apertou mais contra ele assim que viu o médico.  Eu dei risada e neguei com a cabeça.   Doutor: Victória – estendeu a mão – Doutor Bernardo.  &nb ...


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