Fanfics Brasil - Capítulo 2 Para sempre ❤

Fanfic: Para sempre ❤


Capítulo: Capítulo 2

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10 minutos se passaram até que ela chamou meu nome, levantei e Ablon levantou junto, passando a mão pela minha cintura, entramos na sala e ele me apertou mais contra ele assim que viu o médico.  Eu dei risada e neguei com a cabeça. 


 Doutor: Victória – estendeu a mão – Doutor Bernardo. 


 Apertei sua mão e apresentei o irritadinho que estava ao meu lado.  


Vick: Esse é meu noivo, Ablon. 


 O Doutor assentiu e estendeu a mão para Ablon também, Ablon apertou sua mão, meio contra sua vontade mas, apertou.


  Doutor: Então... - ele apontou a cadeira para que sentássemos - é a primeira vez que fará a eco ? 


 Vick: Sim, na verdade não fiz nenhuma exame ainda, descobri a pouco tempo. 


 Doutor: Entendo, então, iremos fazer uma ultrassom e uma eco. Tudo bem para você ?


 Vick: O que achar melhor. 


 Doutor: Fará o acompanhamento comigo ? 


 Vick: Andei pesquisando e soube que você era o melhor, então, sim, farei com o Senhor. 


 Ele esboçou um sorriso muito lindo, no qual eu fiquei perdida em alguns instantes. 


 Doutor: Obrigado pela confiança.


 Ablon fingiu tossir enquanto apertava minha mão. 


 Vick: Imagine – prendi uma mecha do meu cabelo atrás da orelha enquanto retribuía o sorriso - 


 Doutor: Então, vamos ?


 Vick: Sim. 


 Levantei e dei a bolsa para Ablon, que levantou também seguidamente pelo doutor.


 Doutor: Deite ali, e abaixe um pouco a calça.


 



 


MÉDICO


 Ablon: Abaixar a calça ? - ele cruzou os braços encarando o doutor com a sobrancelha erguida -


  O doutor soltou uma risadinha enquanto mexia nos aparelhos. 


 Doutor: Não se preocupe, será somente um pouco, e você está aqui, tenho certeza que não me deixará fazer nada com ela. 


 Ablon: Com certeza não, antes que você pense em fazer eu quebro seus dentes. – disse um pouco rude - 


 Olhei com a cara fechada para Ablon, advertindo-o. 


 Vick: Me desculpe por isso. - disse baixinho - 


 Doutor: Tudo bem, já estou acostumado. 


 Deitei na “cama” e abaixei um pouco a calça. 


 Vick: Assim ? -perguntei um pouco envergonhada - 


 Doutor: Não, um pouco mais – ele segurou nas laterais da minha calça e abaixou mais um pouco – Assim – disse e depois sorriu novamente - 


 Olhei para o lado e Ablon estava bufando. Assim que meus olhos encontraram os seus ele desviou o olhar. 


 Que ciumento, pelo amor hein. Voltei a atenção ao doutor e ele pegava um vidrinho.


 Doutor: Isso aqui é gel, é um pouco gelado então, não se assuste. 


 Vick: Tudo bem. 


 Ele começou a passar o gel na minha barriga, eu me arrepiei de inicio mas, depois fui me acostumando. Olhei de novo para Ablon e ele estava encostado na parede, um pouco distante, de braços cruzados ainda e com a cara fechada. Suspirei. 


 Doutor: Ok então, vamos lá.


  Olhei para o doutor novamente e ele pegava um aparelho. 


 Doutor: De quantos meses você disse que estava mesmo quando preencheu a ficha ? - ele começava a passar o aparelho na minha barriga enquanto eu olhava para a tela tentando entender o que ele estava vendo - 


 Vick: Dois – ele me olhou assustado – É, eu já estou enorme né. 


 Doutor: Se eu te disser que você está muito bem perto do que eu vejo aqui... 


 Vick: Eu não acreditaria. 


 Doutor: Pois acredite, você não está engordando por completo, o que é muito bom. 


 Vick: Pode até ser. 


 Doutor: Mas, vamos ver o que temos aqui.


 Ele passava o aparelho para cima e para baixo, enquanto olhava fixamente para a tela.


  Vick: Algo errado ? - Eu não aguentei e perguntei, ele estava muito quieto - 


 Doutor: Não, aparentemente não, mas eu vou passar para a eco para depois falar alguma coisa.


  Ele mudou de aparelho e colocou dois, acho que eram fones, não sei bem, no ouvido. Começou a passar o aparelho novamente e depois de alguns minutos disse. 


 Doutor: Pois bem, vamos aumentar o volume. Não quer se aproximar pai ? - ele parou antes de apertar os botões e se virou para Ablon -


 Ablon deu mais alguns passos mas não se aproximou por completo, eu daria uma enorme bronca nele assim que saíssemos daqui, era o meu primeiro exame, do nosso filho e ele estava deixando o ciume idiota dele dominá-lo.


  O doutor voltou sua atenção para os aparelhos e ergueu o volume. 


 Doutor: Escute o coração do seu filho mãe.


  Ele apertou um botão como se fosse um “play” e eu olhei atentamente para a tela prendendo a respiração, logo eu pude ouvir um barulho, e senti que o meu coração parava.


 Tum, tum, tum, tum, tum, tum, tum, tum – era um barulho descompassado, mas era o coração do meu bebe, nunca senti tamanha emoção na minha vida, senti mãos pegarem na minha, olhei para o lado e Ablon estava ali, paralisado, segurando a minha mão e olhando para a tela. Meus olhos já estavam cheios de lágrimas.


 Fechei os olhos como se dessa forma eu pudesse guardar esse som na minha memória para o resto da vida. Virei novamente para a tela e analisei aquele sobe e desce que o aparelho fazia, tentei ver ele na tela, eu queria distingui-lo, mas tudo que eu via era um borrãozinho, não entendia nada. 


 Mas, eu entendia que aquele batimento não estava normal, estava rápido demais e descompassado, não podia ser normal, não é ?


 Vick: Por que está tão rápido e tão descompassado ? Eu posso não ser uma doutora mas sei que isso não está normal. 


 Doutor: É perfeitamente normal nesse caso. 


 Vick: Nesse caso ? - o olhei assustada -


 Doutor: Fique calma, está tudo bem, vou te mostrar onde está o coração, olha só – ele apontou para a tela onde tinha um borrão preto que se movimentava – Aqui está um coração, e aqui – ele mexeu um pouquinho e apontou de novo – Está o outro. 


 Vick: Dois ? - arregalei os olhos - 


 Doutor: Sim, você está ouvindo esses batimentos rápidos e descompassados porque está grávida de gêmeos, parabéns. 


 Ablon: Gêmeos ? - ele finalmente falou dando um passo para trás, aparentemente desnorteado -


  Vick: Eu... eu... - não consegui terminar a frase - 


 Eu teria dois filhos ? 


 Dois ? 


 Era isso mesmo ? 


 Aquele som descompassado e aparentemente errado era porque eram dois bebes ?


  Minha cabeça estava girando enquanto eu ouvia aquele som no fundo, imaginei o rostinho dos meus pequenos, dois meninos ?


  Duas meninas ? 


 Ou um menino e uma menina ? 


 Eu podia imaginar de todas as formas, minis Ablons, e minis cópias minha, eu já queria ouvir o choro, a risada, sentir a pele, o cheiro, pegar, abraçar e principalmente ouvir aquele coraçãozinho de perto, batendo daquela forma enquanto eu colocava o ouvido sobre o peito para ouvir. 


 Era por isso que eu estava enorme, porque eram gêmeos. 


 Abri um sorriso largo, enquanto apertava a mão de Ablon. 


 Vick: Não posso acreditar, eu sempre quis ter gêmeos, é o maior presente da minha vida, obrigada amor. 


 Ablon saiu do transe e abaixou o olhar pra mim, ele tinha os olhos marejados, ele estava chorando ?


  Sim, ele estava, aquela raiva toda que ele estava sentindo havia desaparecido, e ele chorava, chorava como uma criança.


 Vick: Abaixe aqui. - ele me obedeceu – Eu amo você – passei as mãos limpando suas lágrimas enquanto o puxei para um selinho -


  Me afastei e ele acariciou minha bochecha antes de se levantar. 


 O médico falou mais algumas coisas e depois limpou minha barriga e levantando-me logo em seguida. Ele disse que estava tudo bem mas que ainda não dava para ver os sexos porque era muito cedo, eu já sabia que ainda era cedo mas fiz bico mesmo assim.


 Saímos da clinica e entramos no carro, Ablon ainda não havia dito nenhuma palavra e aquilo estava me deixando nervosa. Em vez de irmos para a casa de Lari ele voltou para casa, o olhei sem entender e ele apenas disse. 


 Ablon: Te levo lá mais tarde. 


 Saímos do carro e entramos em casa. 


 Fui falar com a Cláudia e ele subiu. 


 Cláudia: Aconteceu alguma coisa ? - ela me olhou depois de ver Ablon subindo sem dar um piu -


  Vick: É o que eu quero saber, mas acho que ele só está precisando de um tempo para pensar, ou eu espero que seja. 


 Cláudia: Mas está tudo bem com o bebe ? 


 Vick: Bebes, Bá, são dois – bati palminhas - 


 Cláudia: Sério ? -arregalou os olhos -


 Vick: Sim, estou tão feliz, agora sei porque minha barriga está desse tamanho. - alisei minha barriga -


 Cláudia: Está linda – passou a mão por cima da minha – Eu particularmente acho linda mulheres grávidas, olha só para o seu rosto, está tão cheio de vida. 


 Vick: É assim que eu me sinto também, cheia – e fiz o gesto de “enorme” com as mãos, seguido por uma risada- 


 Cláudia: Você sabe muito bem que não foi isso que eu disse. 


 Vick: Eu sei sim minha linda – a abracei – E já que você nos ama, você ama não é ? - ela assentiu – Então, podia fazer fondue para mim não é ? Junto com umas uvas e morango – meus olhos brilharam – Por favorzinho – fiz bico - 


 Cláudia: É claro que eu faço, mas antes você vai almoçar.


  Vick: Aaaaaah não – cruzei os braços e bati o pé -


  Cláudia: Sim Senhora – a olhei feio – Senhorita então, mas vai. Ande, suba e vá tomar um banho. - Ela deu um tapinha de leve no meu bumbum - 


 Vick: Fazer o que né – dei um beijo em sua bochecha e subi me arrastando escada acima -


 


 Ablon narrando 


 Eu não sabia o que pensar, eu tinha medo também, tanto quanto ela, e sim eu havia ficado com ciumes daquele médico metido a príncipe encantado, eu nunca havia passado por isso e a minha vontade era de estourar a cara dele, ela era minha, não era ? 


 Ninguém mais precisava tocar nela. Eu poderia muito bem cuidar dela, só precisava de um simples diploma, e pronto. Porque eu não começava a providenciar um ?


  Balancei a cabeça tentando expulsar aquela ideia idiota e aquele sentimento horrível que a cada dia me dominava mais... o ciumes. 


Bufei, e depois de andar de um lado para o outro no quarto me joguei na cama. O que me preocupava mais agora não era isso. E sim os bebes, isso soava tão estranho na minha cabeça, bebes... 


 Eu que antes nem sequer pensava na possibilidade de me envolver com alguém agora seria pai, e de GÊMEOS, eu estava nervoso, muito nervoso, eu não sei como eles serão e já me preocupava com um, imagina com dois ? Vick não se lembra do que eu sou e eles podem muito bem herdar algumas coisas de mim, como a força, sentidos aguçados e, a eternidade.


 E eu também tinha medo de que algo pudesse acontecer com ela, quem garante que será uma gravidez normal, com um parto normal ? Eu estava bem assim, não queria que ela lembrasse das coisas que aconteceram, não queria que lembrasse do que eu sou, só queria ter uma vida normal, mas com dois bebes a caminho, isso não seria nada fácil. 


 Estava ali, imerso em meus pensamentos quando ela passou por mim indo direto para o banheiro, sem nem olhar para a minha cara. Suspirei, eu havia sido indelicado com ela ao agir daquela forma, mas eu só não queria que ela percebesse a minha preocupação.


  Ouvi o chuveiro ser ligado depois de alguns minutos, e eu permaneci ali, pensando.


 


Vick narrando 


 Tomei um banho de uns 20 minutos e sai enrolada na toalha, não precisei olhar para saber que ele ainda estava ali, passei pelo quarto e fui para o closet, me sequei, vesti uma lingerie, passei creme, e escolhi um vestidinho já que estava calor, junto com uma sandalinha, as vezes eu gostava de me vestir como uma menininhaSequei meu cabelo, deixei ele solto mesmo e coloquei um arquinho, fiz uma make leve e passei perfume. Finalizei com os brincos, colar e o relógio, sai do closet e fui pendurar a toalha no banheiro, voltei e me sentei ao lado dele, que tinha os olhos fixos no teto.


  Vick: Vai ficar sem falar comigo por quanto tempo ? - ele virou me olhando, ainda sem dizer nada – Acho que já te dei um tempo razoável para ficar sozinho, não sei porque da sua atitude mas, isso está me machucando, você pode até ter ficado com ciumes, mas isso não justifica você ter agido tão friamente em relação aos nossos filhos, foi o primeiro exame que eu fiz e eu praticamente fiquei sozinha, se você não está feliz, fale agora que nós acabaremos com isso, eu posso muito bem cuidar dos meus filhos sozinha, não preciso que você fique comigo por achar que é sua obrigação e responsabilidade – ele ouvia tudo em silencio, enquanto não tirava os olhos dos meus – Eu posso até aguentar suas atitudes, mas meus filhos não merecem isso, não merecem o desprezo do pai, então, por favor, fale o que você quer e eu não irei questionar, juro que pego as minhas coisas e vou embora, sem nem sequer pedir um centavo para você ou reclamar uma pensão futuramente, eles só saberão que você existe se você quiser. - terminei de falar, eu sentia um enorme nó na minha garganta e uma imensa dor no peito, mas me manti firme, segurei o choro e ia deixá-lo sozinho mais uma vez, mas ele segurou meu pulso antes que eu pudesse levantar, respirei fundo e me virei - 


 Ablon: Não sei nem como você pode pensar isso depois de tudo que passamos – tive a impressão que ele havia dito aquilo mais para ele do que para mim – Me desculpe por ter agido daquela forma, eu não me controlei, e em relação aos nossos filhos, eu amo eles e amo você, é só... novidade demais para mim, deixe-me acostumar com a ideia, é só isso que te peço. 


 Acostumar com a ideia ? O que mais ele precisava se acostumar ? 


 Não é fácil ter uma família, eu sei, mas eu queria ao menos que ele se empolgasse com aquilo tanto quanto eu.


  Vick: Tudo bem Ablon – tentei levantar mais uma vez mas, novamente sua mão não deixou -


 Ablon: Não faça isso, eu sei que não está bem, principalmente quando você diz que está, eu não quero magoar você, só preciso que me entenda. 


 Vick: Você não está feliz, não está, receber a noticia não surtiu o mesmo efeito em você, eu esperava pelo menos que você me abraçasse, que você discutisse quais os sexos que você gostaria que fossem, que você ficasse animado para decidir os nomes, imaginar os quartos, as cores, mas você simplesmente... - não consegui terminar a frase antes de o nó que eu estava sentindo me sufocar – Tome um banho e desça, Cláudia já está fazendo o almoço. 


 Me livrei finalmente de suas mãos e desci. Cheguei na cozinha e Cláudia terminava de colocar a mesa.


  Vick: Desculpe não ter descido antes para te ajudar – disse ao me sentar -


  Cláudia: É a minha função aqui nessa casa não é ? Não preciso que me ajude, não se incomode.


 Vick: Mas eu gosto de ajudar, principalmente quando quero me distrair. 


 Cláudia: Ok – ela disse colocando a ultima travessa na mesa, e sentando – O que ele fez ? 


 Vick: Ele está frio, está distante e eu odeio isso, odeio não saber exatamente o que ele pensa. Odeio não poder fazer nada, ele não está feliz comigo Cláudia, eu sinto isso, e principalmente agora que sabe que teremos dois filhos, acho que ele não quer esses filhos. Se continuar desse jeito eu vou embora, e ele nunca, nunca mais irá saber de mim. 


 


Ablon narrando 


 Parei antes de entrar na cozinha assim que ouvi Cláudia perguntar de mim, eu havia descido para tentar conversar com a Vick e de alguma forma explicar o meu comportamento, mas desisti de fazer isso assim que ouvi suas palavras, foram como um soco na minha cara e eu apenas reagi me encostando na parede. 


 Como ela podia pensar que eu não estava feliz com ela ? Como ela podia pensar que eu não queria os nossos filhos ? Como ela podia pensar em IR EMBORA ? 


 Eu não aguentaria viver um dia sequer sem ela, não acredito que ela conseguia pensar e mencionar essa possibilidade, ela estava duvidando do meu amor, depois de tudo, tudo, ela duvidava do meu amor, e eu não perdoaria isso tão fácil assim. 


 Dei um soco na parede e subi para tomar um banho. 


 Sai depois de uns 20 minutos, fui até o closet, coloquei uma calça jeans, uma camiseta vermelha, baguncei o cabelo, passei perfume, calcei um sapato e desci, ela ainda estava na mesa e ergueu os olhos ao me ouvir chegar.


 


Vick narrando 


 Estava me esforçando ao máximo para comer, e Cláudia que estava do meu lado não deixaria com que eu saísse da mesa sem que terminasse tudo, já que agora eu tinha que comer por três, a única coisa que eu queria realmente comer era o fondue, mas ela tinha razão, eu não podia pensar só em mim. 


 Ele apareceu ali depois de alguns minutos com o cabelo molhado o que indicava que tinha acabado de sair do banho, ele sentou-se a mesa e não olhou para mim em nenhum momento, suspirei colocando mais uma vez o garfo na boca sem vontade.


  Vick: Pronto, acabei Bá – disse empurrando o prato depois de uns 20 minutos – Agora, como eu fui uma boa menina, você podia me dar o fondue, com os morangos e a uva – fiz bico - 


 Ela ia abrir a boca para falar mas ele a interrompeu. 


 Ablon: Vou te levar para ver a Larissa, então deixe para comer essa coisa depois – jogou o guardanapo na mesa e subiu para o quarto - 


 Subi atrás dele, ele achava que mandava em mim ? 


 Vick: Desde quando você manda em mim ? - disse após entrar batendo a porta com força - 


 Ele estava indo para o banheiro e virou.


 Ablon: Não estou mandando em você, apenas te avisei que iriamos sair – ele disse muito calmo, o que me irritou ainda mais -


  Vick: Pois parecia que estava mandando, você não precisa me levar para ver a Larissa, eu tenho carro e sei dirigir, se lembra ? Eu posso muito bem ir sozinha. 


 Ablon: Eu vou te levar e pronto, não quero discutir – entrou no banheiro e bateu a porta - 


 Vick: Vamos ver então – peguei a minha bolsa, procurei a chave do carro e desci - 


 Cláudia: Onde você vai ? - apareceu quando eu ia abrir a porta para sair -


 Vick: Ver a Larissa. 


 Cláudia: Mas … - a interrompi - 


 Vick: Não tem mas Bá, não vou ficar aturando esse mal humor dele, se ele perguntar por mim, diga que já fui. - não esperei que ela falasse e sai - 


 Fechei a porta, fui até a garagem, destravei o carro, entrei, joguei a bolsa no banco do passageiro, fechei a porta, e sai.


 



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Autor(a): Fraanh

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