Fanfic: O Diário de Uma Morte | Tema: Amor Doce

PÁGINA 1: O DIÁRIO DE HALLEY ROSE

12 de Setembro de 2006...

Meu nome é Halley Rose Parker, tenho 08 anos e moro em uma pequena cidade no interior da França.

Esse diário foi escrito como se fosse um tipo de biografia sobre mim, minha infância inteira vi garotas escrevendo diários...comecei a perceber que a grande maioria apenas tinha um diário pra dizer para as amigas que tinha um, já outras tinham diários para escrever sobre sua real historia. Resolvi que eu iria participar do grupo da minoria ou seja eu realmente queria um diário para escrever a minha historia!

Aah o que dizer de mim quando eu tinha 3 ano de idade? Eu sinceramente era uma criança feliz, meus pais faziam tudo o que eu queria, meu pai era o melhor do mundo...jamais encontrarei um homem como aquele. Minha mãe me dava o que eu queria mais carinho...mais amor, já meu pai era mais controlador, quando saiamos não importava a pirraça que eu fizesse pra ganhar algum brinquedo ele não se importava e não comprava, mas no outro dia quando chegava do trabalho ele me dava o tal brinquedo desejado...

Nós éramos uma família muito unida, mamãe demonstrava ter muito amor por meu pai, apesar de eu não achar que os dois combinavam,afinal minha mãe parecia sempre tão materialista e meu pai tão sentimentalista...nunca soube explicar como aquele "amor" surgiu...mas aquilo era o que menos importava afinal querendo ou não nós aparentávamos e éramos uma família bela e eu era apenas uma criança,poderia estar muito bem imaginando coisas certo? Errado! Quando completei 8 anos meu pai morreu em um acidente de trabalho...pelo menos era o que todos diziam a mim, mas eu sabia que tinha algo de errado! No enterro do meu pai minha mãe não derramava uma lagrima. Até que me encorajei e disse:

– Mamãe, a senhora está bem? Por que não chora? Mamãe por que estão enterrando o papai?

Até que minha mãe olhou de um jeito estranho pra mim, um olhar "mal" e respondeu:

– Cala essa boca garota! Você não está vendo que seu pai morreu estupida!!? Eu não entendia mais o que estava acontecendo...minha mãe não chorava, mais brigava comigo!

Depois do enterro, minha mãe me fez ir pra casa da minha avó, dizendo que precisava ficar um pouco livre que cansou de olhar pra minha cara...

Aquele dia foi quando tudo começou...