Fanfics Brasil - ` Deusα de Pedrα (αdαptαdα)

Fanfic: ` Deusα de Pedrα (αdαptαdα)


Capítulo: 4? Capítulo

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— Pedi-lhe que seja minha esposa. — A voz continuava fria e sem emoção.

- Mas. . . deve haver milhares de mulheres que dariam a vida pina serem sua esposa! — Ela estava boba.
Por que ele lhe propu¬nha uma coisa tão absurda? — Você nem me conhece!

Já sei o suficiente a seu respeito para saber que está capacitada n
exercer as funções que quero. — Ele olhou-a diretamente. — Tem razão
quando diz que milhares de mulheres fariam tudo para casar comigo; sou constantemente procurado por mulheres de alta posição e prestígio e todas gostariam de ser minha esposa. Mas é para me livrar delas que preciso ter você como esposa. Não tenho tempo nem disposição para ficar atrás de uma esposa, levando-a a todos os lugares onde quer ir, dando-lhe atenção, preocupando-me com ela. Preciso de alguém que cumpra todos os deveres de uma esposa, mas que, depois de terminados, possa ficar fora do meu caminho, detendo apenas uma relação de negócios. Estou sendo bastante claro, nmdemoiselle?
-Está claro demais, até.
- Espero que não tenha, criado ilusões de que a quero para
esposa porque me apaixonei perdidamente por você. — Havia tanto sarcasmo em sua voz, que Dulce sentiu vontade de lhe dar um sonoro tapa na cara.
-Não!
Claro que não! — ela respondeu, procurando demonstrar calma. — Se
quisesse apenas uma secretária social, diria imediatamente que sim.
Mas. . . casamento? Não posso aceitar!

— Muito bem, mademoiselle, a escolha é sua. Pensei que estivesse decidida a livrar seu irmão da cadeia.
— Mas estou decidida a livrá-lo! Mas. . . casamento?! Deve haver uma outra saída para este caso!
Christopher balançou a cabeça e fez com as mãos um gesto final.
— Não existe outra maneira de resolvê-lo.
Muito agitada e nervosa, Dulce levantou-se e andou pela sala; depois, trémula e insegura, voltou para a cadeira.
— Preciso de algum tempo para pensar! Por favor, me dê um pouco de tempo para decidir!
Durante
instantes, que para Dulce pareceram horas, ele a ficou olhando, sem
dizer nada. Depois, consultou o relógio e respondeu, no mesmo tom
indiferente:
— Muito bem. Tenho que ir para uma reunião agora, mas devo estar de volta em duas horas. Quando voltar, quero ter sua decisão. Está bem assim?
Christopher
levantou-se e foi em direção ao elevador. Por um segundo seus olhos se
encontraram com os dela, mas ele se virou e as portas do elevador se
fecharam.
Dulce levantou também e começou a andar de um lado para o outro, a mente numa confusão enorme. Sua primeira reação era de dizer não, mil vezes não. Não podia se imaginar na companhia daquele homem frio e calculista, insensível e de nervos de aço. Não daria certo, nem mesmo em bases estritamente comerciais. Ele
não tinha sentimentos normais, para ter que escolher uma mulher como
esposa? Será que nunca tinha amado ninguém? Será que precisava
contratar alguém, para fazer um serviço que a mulher amada estaria ,.
pronta a assumir, na maior felicidade?

Ela abriu as portas que davam para o jardim e saiu; precisava de ar fresco! Talvez assim conseguisse pensar melhor. O jardim estava
gostoso, acariciado pela brisa ainda fria da primavera. Havia algumas
árvores que davam uma sombra convidativa e a um canto do jardim via-se
um espelho d`água, em que vários peixinhos coloridos nadavam. Dulce
sentou-se para ver o movimento gracioso e calmo dos peixes; como
gostaria de se sentir tranquila como eles!
Começou
a pensar em Derick. Havia sido tão feliz durante esses poucos meses em
que saíra com ele. Nessa mesma noite tinha um encontro marcado. Iriam
dançar, e seria maravilhoso sentir-se envolta por aqueles braços.
Derick era tão bonito e elegante. Como teria coragem de desistir dele? Mas, se não aceitasse a proposta de Christopher Uckermann estaria deixando o irmão numa situação horrível: preso e sem esperança de se libertar.
Ela
era bastante inteligente para saber que nenhum advogado, por melhor que
fosse, conseguiria livrar Poncho das acusações que lhe eram impostas.
Também já não tinha ilusões de que aquele homem, cm cujas mãos estava o futuro de Poncho, pudesse ser piedoso a ponto de perdoá-lo sem receber alguma coisa em troca disso.
Até deveria ser agradecida a Christopher Uckemann! Pois ele não estava oferecendo uma oportunidade de ela livrar o irmão? Mas Dulce não tinha nenhum sentimento de gratidão. Pelo contrário, sentia o coração amargurado e cheio de raiva; tinha raiva de Poncho por ter se metido nessa situação horrível e ódio de Christopher Uckermann por estar tão preocupado a respeito de uma soma que, para ele, não significava nada. No entanto, usara de chantagem emocional para obrigá-la a casar com ele!

Dulce não podia nem pensar no tipo de casamento que seria esse. Teria que cumprir seu papel em todas as
reuniões sociais e depois desaparecer da vista dele, até que se
tornasse necessária de novo. Ela ia ficar igual à toalha de renda da avó, que só era usada em dias de festa, sendo depois guardada na gaveta, esquecida, até que surgisse outra ocasião para ser usada.
E
como ela deveria se comportar com as amantes dele? Teria que fingir que
não percebia nada, quando ele as trouxesse para gozar as delícias
daqueles lençóis de cetim preto? Christopher Uckermann era tão fabulosamente rico, ainda
bastante jovem, moreno, atraente. . . As mulheres deviam correr feito
doidas atrás dele. E ela teria que presenciar tudo isso?
Em seu
íntimo, Dulce sabia que não tinha outra escolha; teria que casar com
ele! Então, o jeito era aceitar esse fato e tirar disso as maiores
vantagens que pudesse. Além do mais, o casamento não era mais um
vínculo indissolúvel, como antigamente. E também havia algumas
condições que ela pretendia impor.

Christopher voltou um pouco mais cedo do que o prometido e foi
direto para o jardim, onde ela estava. Dulce tinha percebido seus
passos, mas não foi encontrá-lo; esperou que ele a achasse.
— Chegou a uma decisão? — ele perguntou sem maiores rodeios.
— Quase. Ainda há algumas coisas que quero lhe perguntar.
— Muito bem! O que quer saber?
— Se eu aceitar sua proposta, o que vai acontecer a meu irmão?

Vou retirar a queixa contra ele e ele será solto. Acho que seria boa
ideia se fosse para o estrangeiro. Tenho vários ramos do meu negócio na
Austrália, posso arranjar um lugar para ele lá. Ele poderia ir embora
dentro de muito pouco tempo.
Dulce
podia perceber que Christopher queria evitar que o irmão dela se
aproveitasse da situação para continuar a pedir favores ou que pudesse
causar algum transtorno para ele. Mas, para ela, essa solução também
parecia boa.
— Alfonso teria que saber do nosso. . . casamento?
— Não. Se não quer que ele fique sabendo, não é necessário.
— Então só tenho mais uma pergunta: se eu me recusar a esse casamento, que sentença acha que Alfonso receberia do juiz?
— Acho que seria condenado a sete anos de prisão. Mas, como é seu primeiro crime, talvez a sentença fosse diminuída para cinco anos.
— Tanto tempo assim? — Dulce se sentiu desanimada ao pensar em cinco anos!
— Qual é sua decisão? — ele insistiu, vendo que não havia mais perguntas.
Dulce estava muito pálida; juntando sua coragem e seu orgulho, enfrentou-o:

Já decidi caso com o senhor. Mas, já que vou cumprir a pena em lugar do
meu irmão, então vou fazê-lo somente pelo tempo a que ele seria
condenado. Vou ficar casada com você durante cinco anos e nem um dia a
mais!

Ele não se mexeu e sua expressão continuou impassível.
— Muito bem, mademoiselle, acho que é justo o que propõe. — Falava como se estivesse tratando de negócios com outros executivos. — Mas haverá a oportunidade de renovar o contrato, caso seja interessante para ambas as partes. —
Havia um ligeiro sorriso em sua boca. — Talvez você até venha a gostar
do serviço, quem sabe! — Preocupado com a temperatura, que estava
ficando mais baixa, acrescentou: — Vamos entrar e continuar nossa
conversa lá dentro?
Os dois entraram e ele serviu uma bebida.
— Vamos fazer um brinde para comemorar nossa. . . — ele hesitou — ligação?
Dulce concordou com a cabeça e levou o copo aos lábios; era champanhe.
— Acho que é melhor casarmos o mais depressa possível. Teremos apenas a cerimónia civil e, de preferência, num lugar calmo, nas proximidades de Paris.
Dulce sentou-se no sofá, procurando se acostumar à ideia de casar com aquele magnata. Agora ele parecia um pouco diferente; estava mais tranquilo e havia gentileza em sua voz.
— A respeito do meu irmão. . . — ela começou.

Claro. Já vou resolver isso. — Foi até o telefone e ficou falando por
alguns minutos; depois desligou e foi sentar-se junto dela. — Já está
tudo decidido; seu irmão vai ser solto assim que as formalidades legais
forem resolvidas. Deixei ordem para que ele entrasse era contato com
você assim que estivesse livre.
— Obrigada. — Foi a única coisa que ela conseguiu responder. Achava a presença dele um pouco perturbadora e por isso tratou de ficar na ponta mais distante do sofá.
Christopher Uckermann percebeu que ela se afastara e com um sorriso irônico levantou-se e foi sentar numa das poltronas.

Estou realmente muito agradecida, sr. Uckermann. Vou esperar até poder
falar com Alfonso e em seguida volto para Londres, avisar a Globe
Airways de que não trabalho mais para eles. Aproveito também para pegar minhas coisas no apartamento.

— Não precisa me agradecer. — Seu tom de voz era frio. — A dívida de seu irmão vai ser paga integralmente, pode ter certeza. Também não há necessidade de voltar a Londres; possuo muitas ações da Globe e já dei ordens para que você fosse desligada.
Com que rapidez esse grego resolvia tudo!, pensou Dulce.
De qualquer jeito, tenho que voltar a Londres. Preciso falar com minha companheira de apartamento e pegar minhas coisas.
— Não tem telefone no apartamento?
— Tem, mas. . .
— Então sugiro que avise sua amiga por telefone. Peca-lhe que arrume suas coisas; mandarei buscá-las lá. De qualquer maneira, não se preocupe com roupas, pois terá outras aqui.
— O que há de errado com minhas roupas? — Dulce perguntou cm tom de desafio.
— Provavelmente nada; acho até que deve ter bom gosto. Mas, quero lembrá-la de que vai conviver com as mulheres mais bem vestidas do mundo e, lógico,
como minha esposa, quero que seja a mais elegante. Vou abrir contas
para que você compre roupas nas melhores costureiras de Paris.
Dulce ainda estava tão surpresa com a mudança que ia ocorrer em sua vida, que mal conseguia formular direito seus pensamentos.
— Sr. Uckermann. . .
— Não acha que já que vamos casar podemos nos tratar com menos formalidade? Eu sou Christopher.

Tudo está acontecendo tão depressa! — Dulce levantou-se e começou a
andar pela sala; depois, parou na frente dele. — Precisa me dar um
pouco de tempo para me acostumar a essa nova situação

hristopher levantou-se e foi para perto dela.
— Haverá tempo de sobra para se acostumar, depois que estivermos casados. Agora que está
tudo resolvido, não há razão para demoras. — Ele fez uma pausa e depois
continuou: — Preciso tratar de um negócio urgente, e estou de volta em meia hora. Nesse meio tempo, acho que deveria falar com sua
amiga; mas não lhe conte nada sobre os nossos planos. Prefiro evitar
publicidade e gostaria que nosso casamento fosse o mais tranquilo
possível e que pudesse passar despercebido pela imprensa.
Dulce apenas sacudia a cabeça concordando, pois sentia-se tonta demais para se manifestar. Tinha a impressão de que estava num daqueles brinquedos de parque de diversões que gira para todos os lados, deixando a pessoa sem noção de direção. O sr. Uckermann pegara sua vida nas mãos e estava fazendo o
que bem queria com ela. Havia pensado que teria pelo menos um mês antes
desse casamento maluco; era o tempo que precisaria para avisar a Globe
Airways, juntar o que era seu, se explicar com Derick. . . Mas tudo
estava correndo tão depressa que nem ela estava mais em si.
Acabou se levantando e foi telefonar para Maitê.
— Dulce! Estava preocupadíssima com você! Onde está?
— Ainda estou em Paris. Maitê, aconteceu um problema aqui e não vou voltar para Londres. A única maneira de conseguir livrar Alfonso foi aceitar um emprego que o patrão dele me ofereceu. Assim, vou ter que desistir de voar e ficar aqui em Paris.

— O quê? Vai ficar aí? Dulce, o que aconteceu? — Maitê estava muito alarmada.

Sinto muito, mas não posso explicar tudo agora. — Dulce queria acabar
logo com a conversa. — Poderia arrumar minhas coisas? Vou mandar alguém
buscá-las. — Com voz trémula, ela continuou: — May, por favor, fale com
Derick. . . Diga-lhe que sinto muito, mas não posso mais vê-lo.
— Dulce! Se não me disser tudo o que está acontecendo com você, pego o primeiro avião e vou aí para vê-la!
— Não posso explicar mais nada agora, May. Vou lhe escrever e daremos um jeito de nos encontrarmos na próxima vez que você fizer escala em Paris. Aí,
contarei tudo com detalhes. Até logo, May. — Desligou o telefone, ainda
ouvindo as reclamações da amiga.
Dulce sentia-se muito cansada e só tinha vontade de deitar e dormir, mas achou melhor ir até o banheiro se arrumar um
pouco. Penteou os cabelos, renovou a maquilagem e voltou para a sala.
Quando Christopher chegou encontrou-a sentada no sofá, olhando uma revista.
— Já fez seu telefonema? — Dulce respondeu que sim. — Então é melhor irmos embora.
Eles saíram e pegaram o elevador.
— Onde vamos? — ela quis saber.
— Vou levá-la para a casa da minha tia, onde vai ficar até o nosso casamento.
Num
instante atravessaram Paris, num Rolls-Royce macio e silencioso, para
entrar num apartamento muito luxuoso. Uma senhora baixa e magra veio
encontrá-los; tinha os cabelos grisalhos e estava muito bem vestida.
— Seja bem-vinda a minha casa, mademoiselle. — Madame de Frémond, a tia de Christopher, cumprimentou-a. Depois, virando-se para ele, continuou: — Mas, Ucker, a moça parece exausta!
Dirigiram-se
todos para a saía onde um fogo aconchegante os aguardava. Dulce
sentou-se em frente à lareira e logo em seguida Ucker e a tia saíram da
sala.
Christopher deve estar contando os planos de casamento para a tia, pensou Dulce. Como era esquisito se referir àquele estranho de maneira tão íntima. Ia ser muito difícil pensar nele como marido!





qeridas leitoras me descupem pelo erro


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Autor(a): lovedyc

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A sala estava quentinha, muito aconchegante, e Dulce estava tão cansada que, sem perceber, começou a cochilar, a cabeça apoiada no encosto alto da poltrona. Pouco depois acordou com uma pressão em seu braço; a sra. Frémond estava a seu lado, um sorriso gentil no rosto ainda bonito.— Desculpe, senhora. . . Acho que acabei co ...


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Comentários do Capítulo:

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  • anjodoce Postado em 16/05/2010 - 02:50:12

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  • anjodoce Postado em 16/05/2010 - 02:50:11

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  • anjodoce Postado em 16/05/2010 - 02:50:11

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  • anjodoce Postado em 16/05/2010 - 02:50:11

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  • anjodoce Postado em 16/05/2010 - 02:50:10

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  • anjodoce Postado em 16/05/2010 - 02:50:10

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  • anjodoce Postado em 16/05/2010 - 02:50:09

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  • anjodoce Postado em 16/05/2010 - 02:50:08

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