Fanfic: ` Deusα de Pedrα (αdαptαdα)
Em seguida, foi a vez dela colocar a aliança no dedo do marido; seus dedos
tremiam
ao pensar que estava selando aquela união com um desconhecido. Por um
momento, Christopher pousou a mão, quente e forte,sobre a sua. Dulce
desviou o olhar para encontrar o dele, mas ele continuava olhando para
a frente, impassível.
Ainda bem, ela pensou, que esse casamentto é apenas um acordo!
Capitulo III
As ilhas, centenas delas, algumas apenas rochas
aflorando no imenso mar azul-turquesa, pareciam pedras atiradas ao
acaso por mãos de gigantes. Pela janela do avião particular de Christopher Uckermann,Dulce olhava o maravilhoso panorama. Estava
sentada sozinha no corpo do avião; Ucker estava na cabine, junto com o
piloto, embora ele mesmo estivesse dirigindo o avião. Ela estava
contente por poder ficar um pouco sozinha, depois de toda a movimentação do casamento.
Logo
após a cerimónia, tinham ido para um hotel, onde houve a recepção. Foi
então que Dulce ficou conhecendo os outros convidados, cumprimentando
um por um. Devido a anos de prática, conseguiu conservar seu mais belo sorriso, o mesmo que daria a seus passageiros de primeira classe.
Na viagem de volta a Paris, o casal permaneceu em silêncio. Ela, por não saber o que
dizer; ele, porque logo depois que entraram no carro pegou uma pasta
com papéis e começou a lê-los e estudá-los. O avião estava descendo
para fazer a aterrissagem numa ilha coberta de vegetação, parecendo uma esmeralda incrustada no mar muito azul. Com um
leve toque dos pneus no chão, Ucker dirigiu o aparelho para um hangar.
Descendo
do avião, eles se dirigiram para um carro que os esperava. Dulce
constatou que ali estava muito mais quente do que em Paris.
Entretanto no carro, Ucker partiu imediatamente, sem esperar pelas bagagens; ele parecia ter pressa de chegar em casa.
Dulce deu um suspiro de satisfação quando a viu; que lugar maravilhoso! A casa era grande,
térrea, quase à beira do mar. Árvores copadas forneciam sombra,
deixando a temperatura ideal; por todos os lados havia profusão de flores, que não só deliciavam os olhos como perfumavam o ambiente.
Ucker parou em frente à porta e, virando-se para Dulce, sorriu feliz.
— Seja bem-vinda a Akasia.
Uma das empregadas levou Dulce até o quarto que estava decorado no mais autêntico estilo grego. Havia uma cama grande, de madeira trabalhada, e sobre ela uma colcha feita à mão, que devia ser
uma peça tradicional. Grandes portas envidraçadas abriam para um
terraço cheio de plantas, de onde, descendo três degraus, alcançava a areia macia da praia.
Assim que a bagagem chegou, Dulce trocou de roupa, pondo um vestido leve, pois fazia muito calor. Foi para a sala,
onde Ucker a esperava; ele também tinha vestido roupas mais esportivas.
— Ainda é um pouco cedo para jantarmos. Gostaria de conhecer o resto da casa? — ele perguntou com um sorriso.
— Gostaria muito.
— Não é muito grande, embora meu pai tenha feito reformas nela. Foi minha avó quem primeiro construiu a casa.
— Sua família é tradicional na Grécia?
—
Na verdade, não. Pelo lado do meu pai, há duas gerações atrás eram
todos pescadores. Nunca se soube exatamente como ficaram ricos. . .
dizem que foi por terem descoberto um tesouro no mar. — Ucker deu uma
gargalhada gostosa. — Meu avô já começou a se dedicar ao transporte de cargas por navios, até que meu pai, então um noveau-riche, casou com uma francesa de família nobre. Isso me faz ser parte pescador, parte aristocrata. Qual das duas metades você prefere?
A pergunta foi tão inesperada que Dulce nem sabia o que responder.
— Acho muito difícil dizer. . . Na verdade, mal o conheço.
— Tem razão. Devo lhe fazer essa mesma pergunta quando chegarmos ao fim do nosso. .. contrato.
Ucker mostrou toda a casa a Dulce. Na cozinha, apresentou-a à cozinheira, uma grega gorda e simpática. Foram até a sala de jantar, cujas janelas se abriam para o centro da ilha, podendo se ver
um pouco das elevações suaves e arredondadas. Havia ainda dois outros
quartos, num dos quais Dulce viu as malas de Ucker.
Todos os quartos tinham uma porta que levava ao terraço e, de lá, à praia. Saíram e caminharam pela areia fofa; depois seguiram por
um caminho inclinado que acabava dando numa estrada que seguia paralela
à praia.
— Esta estrada leva até um vilarejo, Limani, onde os empregados da casa moram.
— Este vilarejo é aquele que vi do avião, cheio de barcos de pesca?
— Não. Você viu a vila de Akasia, muito maior. É um porto de pesca e a maioria dos habitantes da ilha mora lá.
Eles andavam lado a lado e Dulce percebeu, feliz, a mudança nas atitudes de Ucker. Era como se ele tivesse deixado as responsabilidades do lado de fora da ilha; parecia mais jovial, alegre, descontraído
O caminho passava ao lado de um bosque de oliveiras e o ar estava inundado do aroma de flores silvestres. Passaram então pelas ruínas de um templo antigo; a maior parte das colunas estava quebrada e caída,
mas no centro elas tinham sido restauradas e cobertas por uma cúpula de vidro. No meio dessas colunas havia a estátua de uma deusa grega, feita em mármore branco; a deusa tinha os braços estendidos em atitude de súplica e suas roupas deixavam um dos seios
descoberto.
— Quem é ela? — Dulce quis saber, interessada, enquanto chegava mais perto.
— Afrodite, a deusa do amor e da fertilidade; a mesma que os romanos chamam de Vénus. — Ucker olhou para Dulce enquanto ela dava a volta na estátua, examinando-a de todos os ângulos. — Ninguém sabe quando essa escultura foi colocada aqui, mas presume-se que tenha sido há centenas de anos. Existe uma lenda que diz` que,se um homem ou uma mulher ama
alguém sem ser correspondido, basta fazer uma oferenda a Afrodite, que
seu amor será retribuído. Há outra lenda, ainda, que diz que se um
casal fizer amor aqui, aos pés da deusa, eles terão um filho no prazo de um ano. Claro que isso é Inevitável! — ele acrescentou em tom seco.
— Aposto que foi um homem que inventou essa última lenda — Dulce comentou sem olhar para ele.
Ucker deu uma de suas gargalhadas gostosas. Como ele parecia diferente daquele homem
sério e prepotente que ela conhecera há tão pouco tempo em Paris.
Talvez estar na Grécia o deixasse mais à vontade, em Paris ele tinha
que conservar sua imagem de executivo poderoso, e conseqüentemente ser mais sofisticado.
— Vamos voltar? — ele sugeriu.
Com muita pena, Dulce deixou o templo.
Jantaram à luz de velas e Dulce não conseguia relaxar; Ucker parecia estar atento a cada um de seus gestos e isso a deixava preocupada.
Será que ele está me examinando, para ver se minhas maneiras à mesa estão de acordo com seu padrão "de vida?, ela se perguntava.Ucker mantinha o copo dela sempre cheio do
delicioso vinho grego, mas Dulce mal se dava conta do que comia ou
bebia; o ambiente lhe parecia tenso e hostil.
— Que espécie de reunião você costuma dar? — ela perguntou para iniciar uma conversa.
— Na maioria das vezes dou jantares, em que são convidados de dez a vinte e cinco casais.
— Isso vem a ser cinquenta pessoas! Mas em seu apartamento de cobertura não cabe tanta gente para um jantar com lugares à mesa. Faz jantares tipo americano?
— Não, para essas reuniões eu tenho uma casa nos arredores de Paris. E tenho uma casa também aqui na Grécia, perto de Atenas, onde recebo os amigos.
— Compreendo. — Mais uma vez, a imensidão das posses de Ucker eram superiores ao seu poder de imaginação. Por um momento ela ficou quieta, depois continuou: — Onde é o lugar em que realmente mora?
—
Não tenho um lar permanente; minha casa é onde estou. Prefiro ter uma
casa em cada um dos lugares onde tenho que estar do que ficar em
hotéis, onde tudo é tão impessoal. Se pudesse escolher, aqui seria o
meu lar. Mas só em raras ocasiões consigo tempo livre para poder ficar
aqui.
— O que é uma pena! Tudo por aqui é tão lindo!
— Parece que notei um pouco de tristeza em sua voz! — Havia ironia em sua maneira de falar.
— Ë que me pareceu que sua vida é um tanto solitária.
—
Guarde sua piedade para si mesma. — Seu tom era duro. — Levo a vida que
quero viver e jamais, entendeu bem, jamais ela é solitária. Tenho
sempre a companhia que quero e quando quero.
— Acho que tem razão —
ela respondeu, pondo um fim no assunto que ameaçava se tornar
desagradável. —Se me der licença, vou para o meu quarto. Foi um dia
bastante agitado e gostaria de descansar.
Enquanto ela se levantava e se dirigia para a porta, Ucker permaneceu sentado, revirando o copo entre os dedos.
Depois de fechar a porta, Dulce foi para o banheiro, tomou um banho e vestiu
outra das camisolas novas, uma que tinha apenas três lacinhos fechando
a frente. Apagou as luzes, deixando somente o abajur da cabeceira
ligado, abriu bem as cortinas e ficou olhando o mar, enquanto escovava
os cabelos.
Estava bastante escuro lá fora, pois a lua ainda não tinha
aparecido. Mesmo assim, ela podia ver a crista espumante das ondas que
quebravam na areia branca. Abriu a porta que dava para o terraço e
ficou respirando o ar leve e perfumado. Que lugar maravilhoso!
Nesse instante, Dulce ouviu uma batida na porta do quarto; devia ser a empregada.
—
Ela — disse, dando ordem para que a moça entrasse. No mesmo instante
ficou gelada, vendo que quem abria a porta era Christopher.
Devagar ele entrou e fechou a porta às suas costas; estava de pijama e tinha por cima um robe de seda azul-marinho.
— O que quer? — Dulce perguntou num fio de voz. Ucker levantou as sobrancelhas e num tom muito cheio de malícia disse:
— Pensei que isso fosse óbvio.
Ela sentiu que o chão sumia de sob seus pés; não conseguia nem falar de tão indignada.
— Não pode imaginar que. . .
— Não só imagino como tenho certeza! — Ele foi até o terraço, pegou-a pela mão e a fez entrar, fechando a porta.
— Está muito enganado! Ficou combinado que teríamos apenas um compromisso de negócios e isso não inclui ir para a cama com o chefe!
— Não seja tão ingénua! Achou mesmo que eu não ia consumar o casamento? Já deve ter andado muito por aí, por isso pare de bancar a inocente.
Dulce tentou fugir, correndo em direção à porta. Mas Ucker foi mais rápido e segurou-a pelo braço, fazendo-a encará-lo.
—
O que é que há? Não estou sendo bastante romântico para você? Ou é do
tipo que precisa ouvir um homem dizer o quanto a ama antes de ir para a cama com ele? Gosta de ouvir, mesmo que isso não signifique nada? Se é isso o que quer. . .
Ele abraçou-a, segurando-a firme com uma das mãos enquanto a outra procurava a curva macia de seus seios.
— Chéríe. . . — ele começou — je t`adore.
— — Não! — Dulce gritou, indignada, sentindo-se ultrajada. —
Não quero você, não é capaz de entender isso? Meu Deus, acha mesmo que teria concordado em casar com
você, se soubesse que era isso o que pretendia? — Ela procurou falar
com voz macia, calma e fazé-lo compreender que estava com a razão:
— Ucker, por favor.Lembre-se de que sou apenas a pessoa a quem contratou para receber seus amigos e clientes. Só isso! Lembre-se de que aceitei casar com você apenas para pagar a dívida de Poncho! Casei porque seríamos marido e mulher só no papel, sabe disso! E pretendo que o casamento se limite a isso!
Ucker olhou-a com raiva nos olhos.
—
Espera que eu acredite nisso? Ou você é muito ingénua, ou então uma
atríz excelente, e estou achando que a última hipótese é a mais certa!
Deu uns passos pelo quarto, para depois parar perigosamente perto
dela.
Dulce começou a recuar até que teve que parar, pois já estava com as
costas contra a parede. Ucker se aproximou mais, segurou-lhe o queixo
entre as mãos e forçou sua cabeça para trás até que ela foi obrigada a
olhá-lo.
— Pensa que não sei o que está tentando fazer? Achou que eu
não ia consumar o casamento e que assim você teria uma oportunidade
excelente de tirar bastante dinheiro de mim, não é? O que é que tinha em mente? Esperar umas semanas e depois
criar um escândalo, dizendo que eu não agira como homem e não tinha
sido capaz de consumar nosso matrimónio? O que ia fazer? Chamar a imprensa e prestar
declarações? — Com ódio na voz e nos olhos, ele prosseguiu: — Você é
tão desonesta e vigarista como seu irmão`
— Não é nada disso! Nada
do que falou é verdade! — Seus olhos estavam arregalados. Como ele
podia pensar coisas tão horríveis a seu respeito? — Ucker, por favor,
me acredite! Nunca me passaria pela cabeça fazer esse tipo de coisa contra você. Juro que jamais agiria assim.
As lágrimas transbordaram de seus olhos e escorrerão: pelo rosto, enquanto ela ficava em frente ao marido, em atitude de súplica.
Vagarosamente
Ucker a soltou e ficou um pouco afastado, a respiração rápida e
irregular. Parte do ódio parecia ter desaparecido, mas ele permanecia
frio e distante.
— Acredite ou não em você, não vou me arriscar a um
escândalo. Preferia que viesse para mim por vontade própria, mas, se
não quiser, serei obrigado a possuí-la à força.
Dulce permanecia encostada na parede, as lágrimas rolando,pequenos soluços assustados partindo de sua garganta. Como ela não respondesse, Ucker continuou:
— Vou lhe dar até amanhã à noite, para se acostumar com a situação. Mas não pense que vou mudar de ideia, Dulce. Quando eu vier procurá-la, não quero ser recusado.
Assim
que Ucker saiu do quarto, Dulce correu para a porta para trancá-la;
mas, para seu desespero, não havia chave. Ela ficou olhando para a
porta, sem poder acreditar. Nunca se sentira tão desprotegida na vida.
Foi até a cama, sentou-se, mas tinha os ouvidos atentos para não
permitir que ele entrasse outra vez. Nem que tivesse que ficar
encostada na porta, não o deixaria entrar. E isso adiantava alguma
coisa? Ucker era muito mais forte do que ela e só com um empurrão já
estaria dentro do quarto. Bem, precisava acreditar na palavra dele de que naquela noite não tentaria nada.
Mas como confiar em Ucker, se ele tinha acabado de quebrar sua palavra, tentando possuí-la? Não haviam feito um acordo de que o casamento seria apenas no nome? Pensando bem, Dulce lembrou que
nunca tinham realmente discutido esse ponto; mas, para ela ficou tão
claro que não podia entender como Ucker não pensara assim também. E que
desaforo, achar que ela tivesse imaginado um plano sórdido para tirar
dinheiro dele! Talvez no mundo em que ele vivia isso fosse uma coisa
comum.
Que vida infeliz a de Ucker! Ter que viver desconfiando de todo mundo. Nunca sabendo se uma mulher realmente o amava ou se estava apenas atrás de sua fortuna. Mas não tinha pena dele.. Ele não dissera que levava a vida que queria? Sentia era ódio.
Mesmo que Ucker já tivesse resolvido fazê-la sua esposa no verdadeiro
sentido da palavra, deveria ter acreditado nela, e não lhe jogado na
cara todas aquelas insinuações maldosas.
Nervosa e irritada, Dulce começou a andar de um lado para o outro. Precisava pensar em sua situação. Ucker havia
sido bem claro: esperaria até o dia seguinte e ela tinha certeza de que nem súplicas nem argumentos o fariam mudar de ideia. Além disso, devia estar tão acostumado com as mulheres que morriam de vontade de ir para a cama com ele, que a recusa dela parecia um desaforo maior.
O que ele esperava dela? Que se. entregasse e depois passasse a fazer apenas o papel de anfitriã, quando fosse necessária? Esperava que ela exultasse de felicidade só porque tinha feito amor com Christopher Uckermann? Ele
era rico, atraente, com um físico perfeito e provavelmente era um
magnífico amante, mas com casamento ou sem casamento, ela não ia ficar
sentada esperando que ele a possuísse.
Precisava fazer alguma coisa.
Para começar, não levaria mais em consideração o contrato que tinham
feito sobre a troca da liberdade de seu irmão pêlos seus serviços. Ucker havia falhado na parte dele das negociações; ela poderia fazer o mesmo.
Dulce sentou-se na cama, encostando na cabeceira e dobrando os joelhos até apoiar o queixo neles. Deixou de pensar no que tinha acontecido para pensar somente numa maneira de escapar da ilha o mais depressa que pudesse. Poderia se vestir e
aproveitar o silêncio da noite para ir até Limani, mas isso seria
bobagem. Encontraria dificuldade para conseguir algum pescador que
concordasse em levá-la até Mikonos, ou qualquer outra daquelas ilhas de onde poderia pegar um navio até o continente. Além disso, sabia que grande parte dos empregados de Ucker moravam em Limani. Imagine se um deles a reconhecesse e mandasse avisar Ucker! Só de pensar nessa possibilidade Dulce sentiu um frio no estômago.
Fugir para Limani era estupidez, Dulce concluiu. O jeito era ir para
a vila dos pescadores, aquela que vira do avião. Como a vila era um
porto de pesca, tinha muita chance de conseguir embarcar num barco pesqueiro e ir para uma outra ilha maior, talvez Mikonos, que era a mais próxima.
Mas
precisava sair agora, seguir a estrada que levava à vila, esperar pela
luz do dia e então pedir uma carona a um dos pescadores. Sentiu-se mais
animada; afinal, encontrara uma solução! Num instante, porém, ficou
desesperada de novo. A noite estava escura como breu e o que ela lembrava da
estradinha que levava à vila dos pescadores era uma passagem estreita,
nas rochas junto ao mar.
Como poderia seguir por um caminho perigoso, no escuro, sem conhecê-lo bem? Se pelo menos fosse noite de lua, ou ela tivesse uma lanterna! E se procurasse na cozinha? Era bem capaz de achar uma. Abriu a porta bem devagarinho, espiou para fora e... fechou-a depressa. Havia luz saindo do quarto de Ucker e a porta estava escancarada. Sua possibilidade de fuga se reduzia a zero!
O barulho de vozes acordou Dulce de seu sono agitado. Tinha ficado acordada durante horas, pensando e de vez em quando dando uma olhada para ver se a luz no quarto de Ucker se apagava. Mas, pelo jeito, ele também não conseguira dormir,
pois, numa das vezes em que havia ido espiar, tinha ouvido os passos do
marido andando de um lado para o outro. Finalmente, exausta, acabara por dormir.
Continuando
a ouvir as vozes, Dulce olhou pela porta do terraço e viu que um lindo
iate, branco e grande, estava parado no mar, em frente à casa.
Alguém
no convés do iate falava com outra pessoa em terra. Foi então que Dulce
viu Ucker andando na praia e se dirigindo para um bote; entrou nele e
foi remando até o iate. Ele estava apenas de short e camiseta e ela notou como estava queimado e como seus músculos
estavam em forma. O homem que estava no iate cumprimentou-o com um
abraço, como se fossem velhos amigos.
Será que ele vai fazer um passeio pelo mar?, Dulce pensou cheia de esperança; aí eu teria uma oportunidade de fugir! Mas, e se ele quisesse levá-la junto? O que deveria fazer? Se
dissesse que não estava disposta e que não podia ir, talvez ele ficasse
também e, aí, nada feito! Era melhor estar pronta para ver o que
acontecia. Quem sabe, durante o passeio, não surgia uma chance de sumir?
Autor(a): lovedyc
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Dulce tomou um banho de chuveiro e se sentiu melhor; depois vestiu o biquini com saia combinando que havia comprado em Paris. Abriu a porta do terraço e viu que ali estava preparada uma mesa com o café da manhã. Sentou-se e começou a se servir. Uma das empregadas veio da cozinha.— Kaliméra, kyría — a moça falou ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 803
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anjodoce Postado em 16/05/2010 - 02:50:12
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anjodoce Postado em 16/05/2010 - 02:50:11
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anjodoce Postado em 16/05/2010 - 02:50:11
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anjodoce Postado em 16/05/2010 - 02:50:11
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anjodoce Postado em 16/05/2010 - 02:50:10
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anjodoce Postado em 16/05/2010 - 02:50:10
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anjodoce Postado em 16/05/2010 - 02:50:09
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anjodoce Postado em 16/05/2010 - 02:50:09
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anjodoce Postado em 16/05/2010 - 02:50:09
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anjodoce Postado em 16/05/2010 - 02:50:08
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