Fanfics Brasil - 12 Seduzida por vingança Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Seduzida por vingança Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 12

20 visualizações Denunciar


Mas sua afirmação de que realmente trabalhara para a empresa do pai por quase dois anos, evidentemente no setor de marketing, o derrubou.


Ela teria que conhecer as práticas de negócios do pai; na verdade, devia ter concordado com elas.


Qualquer culpa que pudesse estar sentindo sobre seu comportamento impiedoso da noite anterior desapareceu, substituído de novo por aquela decisão fria e implacável de continuar sua missão de vingança... Controlaria sua paixão por ela até obter que queria. Faria amor com ela da melhor maneira que sabia até ela mudar de idéia sobre ir para o exterior; até ela se apaixonar loucamente por ele; até ela concordar em se casar com ele.


Não que pretendesse realmente se casar com ela. Esperava que, quando ela aceitasse seu pedido, esse desejo insano que sentia por ela teria desaparecido.


— Por que se demitiu? — perguntou, satisfeito com o tom casual.


— Não suportava continuar em Sidney depois do que aconteceu entre mim e David. Eu... eu tinha que sair daqui.


Então ela apenas largara o emprego e fora para o exterior por meses, sem dúvida com tudo pago pelo papai. E agora estava voltando para o exterior, ainda com o dinheiro do papai, presumiu Alfonso. Lembrou-se de ela dizer à mãe no telefonema da noite anterior que não precisava que lhe mandasse mais dinheiro.


O fato de ela procurar um emprego no Ano-Novo obviamente não era uma necessidade, apenas alguma coisa para encher o tempo. Essa missão de misericórdia devia ser a mesma coisa. Uma pessoa precisava de um objetivo na vida.


Como vingança...


— Quando está pensando em partir para a Tailândia?


— Espero ir no meio da semana que vem.


— Cedo assim?


— Tudo depende dos vôos disponíveis.


— Deve compreender que não quero que vá — disse ele, os olhos se prendendo aos dela. — Fique aqui em Sidney comigo e eu darei a sua amiga tanto dinheiro que ela nem saberá o que fazer com ele.


Anahí não devia ter ficado chocada, mas ficou.


Por algum tempo, esquecera com quem estava lidando, o que a vida lhe ensinara. Homens ricos nem sempre seguem as regras.


Alfonso podia ter um estilo de vida simples na superfície, não era um homem simples. Ninguém chegava onde ele chegara num espaço de tempo tão curto sem ter uma visão muito estreita, sem se tornar impiedoso no processo.


— Isto não passa de chantagem — disse ela, zangada.


O sorriso dele era maliciosamente sexy. — E isto não é uma resposta.


O coração de Anahí disparou quando a tentação se tornou mais forte.


A paixão nos olhos dele era poderosamente persuasiva, prometendo mais prazeres do tipo que ela experimentara na noite anterior. Se ficasse em Sidney, podia passar todas as noites na cama dele, mergulhada em seu mundo erótico.


— De quanto dinheiro estamos falando? — não conseguiu deixar de perguntar.


— O quanto for necessário.


Ele devia mesmo querê-la muito. Anahí não pôde evitar se sentir lisonjeada. Mas, ao lado da sedutora lisonja estava o aborrecimento de saber que ele achava que podia comprá-la.


— Lamento, mas não estou à venda — disse ela, secamente.


— Que pena. Então é bom que eu tenha outros meios de persuasão — disse ele se levantando.


Anahí antecipara este momento. O que não antecipara era que, quando chegasse o momento de ele seduzi-la de novo, ela estivesse sentindo tanta raiva dele.


Por que, então, não lutou quando ele a puxou da cadeira e a tomou nos braços? Por que não afastou a boca? Por que não lhe deu uma bofetada naquele rosto presunçoso?


Sua vulnerabilidade a ele devia ter sido humilhante. Houve alguns momentos de mortificação. Mas isso foi antes que os lábios dele tomassem os dela com tanta sedução. Em segundos, não se importava mais que tipo de homem ele era, desde que continuasse a beijá-la.


Não conseguia pensar, mal podia respirar.


Ele lhe tirou o vestido rapidamente, então sua calcinha. Mais uma vez, estava nua diante dele, mas desta vez à luz do dia, sob o sol.


Ele recuou, os olhos entrecerrados enquanto viajavam pelo corpo nu que agora tremia.


— Você é bonita demais para seu próprio bem, sabia disso?


Ela tinha deixado de saber o que quer que fosse há algum tempo.


— Mulheres como você derrubaram países.


De repente, ele se curvou e tomou-a nos braços, apertando-a com força no peito enquanto a carregava para dentro de casa.


— Peço desculpas por ter feito aquela oferta insultuosa — disse ele enquanto passava pelo curto corredor em direção ao quarto de dormir. — Mas precisa saber o que sinto por você. Não suporto o pensamento de me separar de você tão pouco tempo depois de descobri-la. Sou louco por você, Anahí.


A cabeça dela girou às palavras apaixonadas, depois girou mais um pouco quando ele literalmente a jogou no meio da cama.


— Não falaremos mais hoje sobre sua viagem para a Tailândia — disse ele, enquanto começava a se despir com pressa urgente. — Vamos apenas curtir um ao outro, como fizemos a noite passada. Sem pensar no futuro. Apenas no prazer do momento.


Amaram-se com pressa e fúria, a satisfação simultânea. Depois ficaram abraçados, a respiração irregular. Anahí chorou quando ele se separou dela, mesmo pelo curto espaço de tempo que ele precisou para ir ao banheiro. Quando voltou, Alfonso deitou-se ao lado dela e gentilmente tirou-lhe os cabelos embaraçados do rosto.


— Nã0 tem jeito, minha querida — disse ele enquanto lhe cariciava o rosto ainda vermelho. — Simplesmente não posso deixá-la partir. — Anahí enrijeceu nos braços dele. — Vou para a Tailândia com você.


Ela apenas o olhou fixamente.


— Qual é o problema agora? — quis ele saber. — Não quer que eu vá com você?


Ela queria, é claro que queria. Mas alguma coisa não parecia estar certa.


Tudo estava acontecendo depressa demais. A noite passada. E agora isto.


Eles não se amavam. Como poderiam? O amor não surgia assim tão rapidamente. Ou surgia?


Está bem, ela nunca experimentara nada igual ao que vivera na noite passada. Ou agora. Mas isto não era amor. Ainda não, de qualquer maneira.


— Não é este o ponto — disse ela, tentando ser sensata. — Eu só o conheci alguns dias atrás. Olhe, como disse antes, não vou ficar lá para sempre. Se quiser, volto para o Natal.


— Falta mais de um mês para o Natal. Não posso ficar longe de você por tanto tempo.


— Acho que terá que ficar.


— Não posso. Vou enlouquecer.


— Isto é loucura — disse ela, mesmo enquanto se sentia enfraquecendo. — Você não pode largar tudo e voar para o exterior assim de repente. Pensei que fosse viciado em trabalho.


— Eu era, até encontrar você. Não estou trabalhando hoje, no entanto o domingo é o melhor dia no negócio imobiliário. Pode não ter percebido, mas mandei uma mensagem de texto para o escritório dizendo que não irei lá hoje. Então desliguei meu celular. Confie em mim quando lhe digo que esta é a primeira vez em muitos anos.


Anahí franziu a testa. Confiança. Esta era a palavra-chave. Havia alguma coisa em Alfonso, no primeiro dia em que o vira, em que não confiara. Ele a abordara de forma tão rude e predatória, um homem rico que não deixaria que nada o impedisse de ter o que queria. Que era ela, naquela ocasião.


— Mas por quanto tempo?


— Não diga não — disse ele, os olhos enevoados enquanto lhe segurava o rosto entre as palmas das mãos e a cabeça começava a descer sobre a dela.


Ela simplesmente não conseguia resistir a ele.


— Está bem — disse ela, e entregou a boca à dele.


— Você está me mimando demais — disse Anahí, quando Alfonso entrou no banheiro com suas roupas recém-lavadas.


Estava deitada na banheira, relaxando na água quente e tentando não se preocupar com seu crescente apego àquele homem. Na verdade, simplesmente não conseguia manter suas mãos longe dele.


Alfonso não se juntara a ela no banho, alegando que, se o fizesse, ela o excitaria de novo e eles jamais conseguiriam sair para jantar. Usara o outro banheiro, onde tomara uma ducha, barbeara-se e se vestira num elegante terno cinza e camisa branca aberta no colarinho que enfatizava sua pele cor de oliva.


— Fora desta banheira, madame — ordenara ele —, e vista logo estas roupas, estou morrendo de fome.


—Acho que não tenho energia para jantar — queixou-se ela.


— Não me admira. Vamos, levante-se e saia da banheira. Nossa reserva é para as 19h30 e já são 18h50.


Alfonso saiu do banheiro e fechou a porta. Anahí suspirou, então se arrastou para fora da banheira.


Com apenas um batom e um pequeno pente em sua bolsa de noite, não demorou a ficar pronta. Quinze minutos depois, estavam no carro, dirigindo-se para a ponte, para ir a um conhecido restaurante de frutos do mar no cais, que Alfonso escolhera. Era chamado Neptune`s, em homenagem ao deus do mar, e ficava no andar superior de um antigo depósito reformado, a vista espetacular do porto o tornara muito popular, embora os preços exorbitantes mantivessem a clientela exclusiva.


Anahí suspeitava que Alfonso o escolhera para impressioná-la. Não mencionou que já estivera lá antes. Afinal, havia poucos restaurantes em Sidney... mesmo os mais dispendiosos, que ela não freqüentara numa ocasião ou outra.


— Em vez de lhe dizer como está linda — disse ele, com um olhar de admiração para ela —, vou apenas lhe informar que você é a única mulher com quem já estive que parece fantástica au natural.


Sendo uma mulher típica, Anahí pensou apenas nas outras mulheres com quem ele estivera e não no elogio.


— E quantas mulheres houve?


Desta vez, o olhar dele tinha um sorriso de satisfação.


— Você está com ciúme.


— Não mude de assunto. Quantas namoradas teve antes de mim?


— Então agora está feliz de se considerar minha namorada?


— Alfonso Herrera, acabei de passar o dia inteiro na cama com você. Se não sou sua namorada, então tenho que ser a maior devassa de todos os tempos. O que não sou. Além disso, concordei que você vá para a Tailândia comigo. Isto significa que temos algum tipo de relacionamento, não é? Agora, por favor, responda à minha pergunta.


— Não é preciso ficar tão brava. Lamento, mas não posso lhe dizer o número exato, não fico contando. Mas, por cima, acho que umas quarenta, talvez cinqüenta.


— Deus do céu, você é um playboy!


— Anahí, tenho 36 anos. Nesta idade, não acho que cinqüenta é demais, você acha?


— Nenhuma.


— Verdade?


— Verdade.


Por que isso a fez se sentir tão bem? Porque acha que ele está apaixonado por você, é por isso. Acha que é especial. Você pensa demais de vez em quando, Anahí Portilla.


— É por isso que nunca se casou? — ouviu-se perguntar antes que pudesse se impedir.


O silêncio no carro foi penoso. E constrangedor. Nicole desejou ter mantido a boca fechada. A última coisa que se dizia no começo de um relacionamento era casamento. Isto fazia os homens correrem como coelhos, o que não era o que ela queria que Alfonso fizesse.


— Casamento não combina com meu estilo de vida de viciado em trabalho — disse ele finalmente. — Vou pensar nisso seriamente quando encontrar a pessoa certa.


Virou a cabeça para ela e seus olhos se encontraram. Os dele brilhavam com mil luzes possessivas.


— Não quero amedrontá-la e afastá-la de mim, adorável Anahí, com uma conversa prematura de amor e casamento. Por enquanto, quero apenas conhecê-la melhor. E jamais deixá-la longe dos meus olhos — acrescentou com outro sorriso malvado e sexy.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): jessica_ponny_steerey

Este autor(a) escreve mais 86 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Depois disso, o assunto de casamento foi abandonado e Alfonso começou a falar sobre preferências em frutos do mar. Quando parou o carro no pequeno estacionamento nos fundos do cais, ambos concordavam que lagosta era seu prato favorito, com ostras e camarões logo depois. Mas o coração dela estava disparado o tempo todo. Quando Alfonso abriu ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 38



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • franmarmentini Postado em 29/08/2014 - 15:10:03

    foi muito linda essa história :)

  • franmarmentini Postado em 28/08/2014 - 17:37:19

    6

  • vondy4everponny Postado em 24/08/2014 - 20:27:15

    AAAAAAAAAH, perfeita. Amei! Do inicio ao fim, eu amei de verdade essa fic. Cê sabe né Jess, eu te importunava pra c**** pedindo mais capítulos! Parabéns por mais esta adaptação amiga, de verdade, foi linda. Beijos, love u <3

  • franmarmentini Postado em 24/08/2014 - 13:11:21

    :)

  • edlacamila Postado em 24/08/2014 - 02:30:24

    Ameeei *-*

  • iza2500 Postado em 24/08/2014 - 01:32:07

    Bonito final, até a próxima.

  • bellaherrera Postado em 24/08/2014 - 00:42:51

    Ahhhhhhhhh Jesss que final perfeito *-----------------* amei, amei!!!!!!1 Graças a vingança Alfonso se apaixonou, mt fofo ele deixar a vigança de lado por causa da Annie <3 mais uma web perfeita sua chega ao fim :/ espero que venha outras webs ponny's divas!!!!!muitissimo obrigada por compartilhar essa historia comigo!!!milhões de beijoss

  • bellaherrera Postado em 23/08/2014 - 23:49:34

    Ohhhhhhhhhhhhh diossssssssssss miooooooooooo que babadooooooo!!!mas ainda bem que a mae da Annie abriu os olhos da filha mas eu so espero que Alfonso diga que realmente a ama!!!posta maiss

  • edlacamila Postado em 23/08/2014 - 12:41:17

    Ahhhhhhhhhh q fofoooooooooooo *-* mas qnd a anny descobrir :/ aaaaaain mds aceita anny :3 postaaaaaaa <3

  • bellaherrera Postado em 23/08/2014 - 11:32:59

    Onwtttttttttttttt que lindooooo o Alfonso pedindo a Annie em casamento *----------------* pireiiiii!!!!! Que pena que ja sao os ultimos capitulos :/ Jess eu nao estou conseguindo comentar na sua outra web nao sei o motivo, então se eu nao comentar hj ou amanha nao estranhe e coloque a culpa no fanfics brasil kkkk. mas eu adorooooo aquela web!!! milhões de beijos, mana!!!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais