Fanfics Brasil - 17 Seduzida por vingança Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Seduzida por vingança Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 17

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— Não acho que seja uma boa idéia você ir para Bangcoc comigo. Não, por favor, não comece a discutir, apenas tente compreender. Preciso desesperadamente de algum tempo sozinha para pensar.


— Sobre o quê?


— Sobre tudo, mas principalmente sobre meus sentimentos por você.


— Que são?


— Não sei mais, não tenho nem certeza se me conheço mais. Este último fim de semana... pensando nele, não me parece real. Tudo aconteceu depressa demais.


— Compreendo...


— Lamento muito, Alfonso. Podemos nos falar pelo telefone, nos conhecermos melhor sem todo esse sexo atrapalhando.


Alfonso não conseguia acreditar na profundidade de seu desalento.


— Quando acha que posso visitá-la lá?


— Não tenho certeza...


— E a licença para o casamento?


Ela apenas sacudiu a cabeça em negativa.


Alfonso engoliu em seco. Supunha que merecia isso depois de tudo o que fizera. Hugh não seria nem um pouco solidário. Mas simplesmente não podia deixar que isto fosse o fim. Amava aquela mulher e acreditava que ela também o amava. Tinha que acreditar nisso, ou não haveria mais nada pelo que viver.


— Não estou feliz com isso — conseguiu dizer entre os dentes cerrados —, mas farei o que você quer.


— Obrigada.


Não me agradeça ainda, pensou Alfonso com a mesma decisão feroz com que buscara a vingança. Não vou deixar você fugir de mim, querida. Nem num milhão de anos!


Anahí estava sentada à sombra de uma árvore, balançando a cabeça, impressionada, observando um grupo de meninos jogando futebol. O dia estava muito quente e úmido, como são inevitavelmente os dias de dezembro em Bangcoc.


— Crianças têm uma energia assombrosa, não têm?


Anahí olhou para cima e viu Mie em pé a alguns metros de distância, um enorme sorriso estampado no rosto cheio de sardas.


Julie era inglesa, a idade indeterminada, talvez 50 anos. Tinha sido enfermeira em Londres. Solteira e sem filhos, fora à Tailândia de férias 15 anos antes e nunca mais voltara a seu país de origem.


Os moradores locais a chamavam de anjo.


— Se tivesse mais dinheiro, poderia ter comprado redes e estruturas melhores para os gols — disse Anahí —, mas achei que meus recursos limitados seriam mais bem empregados em itens mais essenciais.


Embora Kara tivesse insistido em lhe dar generosos cinco mil dólares por suas jóias falsas, o dinheiro não fora suficiente para muita coisa, não quando havia tanto a fazer. Os prédios estavam quase em ruínas.


Você fez maravilhas — disse Julie. — Epa, acho que seu telefone tocando. Vou deixar você conversar em particular com seu namorado. Está na hora de cuidar do almoço.


Anahí tirou o celular da bolsa, esperando que fosse Russell. Ele ligava para ela todos os dias, mas não era o único. Kara telefonava com freqüência e também a mãe de Anahí.


— Alô?


— Oi, você, linda.


— Oh, Alfonso, estou tão contente por ser você e não minha mãe.


Que nada mais fazia do que aborrecer Anahí sobre sua decisão de voltar para Bangcoc e desperdiçar sua vida.


— Eu também — disse Alfonso secamente.


— Não brinque comigo.


— E eu faria isso?


— Sim — disse ela, rindo.


Tinham desenvolvido um relacionamento maravilhosamente relaxado durante as três semanas que ela passara na Tailândia.


Tivera tanta razão de em ir sozinha, permitindo-se conhecer Alfonso melhor nas conversas pelo telefone, sem toda aquela química sexual entre eles que os impedia de falar sobre si mesmos.


Ainda se sentia deprimida de vez em quando ao pensar no comportamento estarrecedor do padrasto e tivera dificuldades em não falar sobre as jóias falsas com a mãe. Fora Alfonso que a convencera a não contar a ela.


Que bem lhe causaria ao lhe partir o coração? Dissera ele, mostrando um lado gentil e sensível de seu caráter que ela achara muito atraente. Podia ser um homem rico, mas não se parecia em nada com David, ou com seu maldito padrasto.


— O que está fazendo hoje? — perguntou Alfonso. — Pintando mais algumas paredes?


— Não, hoje não, está quente demais para este tipo de trabalho. Estou apenas sentada à sombra de uma árvore, assistindo a um jogo de futebol dos meninos. E você, o que esta fazendo?


— Não muito mais do que você. Também está terrivelmente quente onde estou.


— Não tão quente como aqui, aposto. Como vai o negócio de vender casas?


— A Herrera Real Estate está florescendo, apesar da queda no mercado imobiliário. Não sei o que aconteceu com meus funcionários do setor de vendas. Talvez seja a nova regra da empresa, que estabeleceu a semana de 35 horas de trabalho. Também reestruturei os grupos de vendas para que os vendedores casados jamais trabalhem sábado e domingo. De qualquer maneira, os números do mês passado foram fabulosos, tanto que meus contadores sugeriram que eu faça doações de alguns milhares para uma instituição de caridade séria.


Sei que não quer meu dinheiro, mas pensei que sua Julie possa gostar de uma doação. Pelo que você me contou, o orfanato se beneficiaria muito com algumas reformas nos prédios, feitas por profissionais. Então estava imaginando quanto seria necessário. Acha que um quarto de milhão seria suficiente?


Anahí arquejou. — Um quarto de milhão? Duzentos e cinqüenta mil dólares?


— Não é suficiente? Está bem, você é uma negociadora dura. Então, que seja meio milhão. Hugh pode doar os outros duzentos e cinqüenta mil. Ele adora doar dinheiro para causas que valem a pena.


— Você está falando sério?


— É claro que estou falando sério. Jamais brinco quando 0 assunto é dinheiro.


Anahí se ergueu num pulo. — Tenho que ir e contar a Julie.


— Na verdade, não, não precisa. Ela já sabe.


— O quê? Como?


— Porque eu mesmo contei a ela há alguns minutos.


Anahí virou a cabeça de repente quando percebeu que a voz de Alfonso não chegava a ela apenas pelo telefone, mas também ao vivo, ali, de algum lugar perto.


Ele estava atravessando o pátio, parecendo sexy e calmo em short cargo e camiseta branca.


— O mês ainda não acabou — disse ela.


— Eu sei.


Ele chegou bem junto dela, o telefone ainda na orelha, assim como o dela.


— Apenas tinha que ver você — os olhos dele prendiam os dela. — Quer que eu vá embora?


Ela balançou a cabeça, incapaz de falar. Tinha esquecido o efeito físico que causava nela. Esquecido a onda de fome instantânea que lhe despertava apenas olhando nos olhos dela.


— Vai jantar comigo esta noite?


Ela acenou, sabendo muito bem que acabaria na cama com ele.


Ele guardou o telefone e estendeu a mão para ela.


— Gostaria de conhecer as crianças agora. Descobrir por que tanta dedicação.


Alfonso não se sentiu totalmente confiante em sua missão até ela chegar ao foyer do seu hotel aquela noite, na hora combinada, usando um lindo vestido verde de verão. Os cabelos estavam soltos, caindo como uma cortina pálida sobre as costas nuas. Sua pele cor de mel brilhava, a boca sensual se abrindo num grande sorriso quando o viu.


— Lamento não estar mais bem-vestida — desculpou-se. — Não tenho mais nenhum vestido de luxo.


— Você está adorável.


— E você está muito sexy — ela devolveu, olhando-o de cima abaixo.


Maldição pensou Alfonso enquanto tentava controlar a da de desejo que lhe percorreu o corpo. Seria muito difícil manter as mãos longe dela durante todo o jantar.


Hugh o aconselhara a não apressá-la, a esperar o momento certo para agir.


— Se as coisas funcionarem, você terá o resto de suas vidas para levá-la para a cama — aconselhara ao levá-lo ao aeroporto. — Seja calmo.


Calmo. Difícil ser calmo quando o sangue lhe queimava as veias. E quando não pensara em mais nada nas últimas semanas, apenas em estar com a mulher que amava.


Mas Hugh era um conhecedor profundo de mulheres, assim Alfonso apenas a beijou de leve na face, então a levou para a fila de táxi em frente ao hotel.


O restaurante que escolhera não era luxuoso nem caro. Sabia que Nicole não apreciava mais estas coisas. Mas era íntimo e romântico e ficava no alto de uma colina, a cidade se espalhando sob ele, as mesas ao ar livre espalhadas por um jardim luxuriante, onde havia diversas fontes de água em movimento.


A mesa para dois que ocuparam era pequena, com uma única vela no meio. O cardápio era apenas de comida tailandesa, a carta de vinho constituída quase toda de vinho australiano.


— Este lugar é tão agradável — disse Anahí depois que ele Pedira uma garrafa de Hunter Valley Chardonnay. — Estou contente por você não ter me levado para um restaurante da moda. Não me sentiria bem em gastar tanto dinheiro numa refeição.


Alfonso sabia disso, haviam conversado muito pelo telefone durante as últimas três semanas. E ele tivera que descartar algumas das idéias erradas que tivera sobre ela. Descobrira que não estava viajando de primeira classe durante os meses que passara no exterior. Atravessara a Europa de carona, a mochila nas costas, apenas com o dinheiro que recebera ao se demitir da Portilla Mortgages, onde, ao contrário do que pensara, não tivera o tipo de emprego em que podia tomar conhecimento da política da empresa.


Aquele dinheiro não durara muito e ela trabalhara por algum tempo na Inglaterra graças à cidadania dupla que tinha. Com o que recebera, conseguira chegar à Ásia. Suas experiências no Camboja e depois na Tailândia lhe mostraram o que era pobreza real, completando sua transformação de princesa mimada no que ela se considerava agora: um ser humano com mais compaixão e socialmente consciente.


Alfonso amava essa parte nova de sua natureza, mas desejava que ela, algumas vezes, olhasse para a pintura maior, em vez de focalizar apenas o que via como uma extravagância insuportável.


— Gastar dinheiro em restaurantes caros, Anahí, não é um crime — mostrou ele. — Não quando as pessoas têm o dinheiro. Nem eu ficar num hotel cinco estrelas. É bom para a economia mundial, bom para a economia da Tailândia, porque gera empregos para muita gente.


Ela olhou para ele, os olhos pensativos. — Sim, você tem razão, estou correndo o risco de me transformar numa moralista. Não há nada pior do que um pecador arrependido, há?


— Você nunca foi uma pecadora.


— Eu era uma idiota cega.


— Você foi uma vítima das circunstâncias, como todos nós. Disse ele em voz alta enquanto se lembrava das palavras de despedida de Hugh.


Não pode contar a verdade a ela agora, Poncho, e tarde demais. Ela jamais compreenderá.


Ele concordara, e James também, que tomara conhecimento da situação quando voltara da lua de mel. Apenas precisa advertir sua mãe. Mas cruzaria esta ponte quando chegasse a ela. Se chegasse a ela.


Alfonso odiava esta palavra, se, que o atormentava todas as noites. Se apenas você soubesse desde o começo que ela não é filha de Portilla. Se apenas ela fosse alguém completamente diferente. Se apenas você não tivesse se deixado dominar pela idéia de vingança. Ele tinha sido o idiota cego, não Anahí.


Os dedos de Anahí se estenderam para tocar os deles e o trouxeram de volta ao presente.


— Desculpe — disse ele, lançando-lhe um sorriso rápido.


— Em que você estava pensando? Parecia tão triste.


Sentiu-se tentado a correr o risco e lhe contar a verdade. Seriamente tentado. Mas simplesmente não podia.


— Aquelas crianças que conheci hoje — disse ele, desviando a mente para outro canal —, você estava certa, elas não têm absolutamente nada.


— Não por muito tempo. Mie ficou maravilhada com sua doação.


— Disse a ela para lhes comprar primeiro alguns brinquedos e camas adequadas.


— Ela já fez os pedidos.


— Ótimo.


O vinho chegou naquele exato momento. Alfonso dispensou a cerimônia pretensiosa de provar e o garçom encheu as taças, sorrindo para eles enquanto deixava a garrafa num balde de gelo ao lado da mesa.


Depois que ele saiu, Anahí pegou a taça imediatamente e tomou um gole.


— Mmm. Isto é adorável. Não tomo vinho desde... desde nosso fim de semana juntos.


— Isto parece há muito tempo — disse ele.


— Parece mesmo.


A hora chegara, decidiu ele. Não podia mais esperar. O coração de Alfonso batia com força quando ele tirou o anel do bolso.


Anahí soube o que ele ia fazer no segundo em que viu a caixa.


— Este anel não é falso — disse ele enquanto abria a caixa e a estendia para ela. — A esmeralda é de uma famosa mina na Colômbia. Os diamantes são dos Kimberleys. Tenho um certificado de garantia por duzentos mil dólares.


Anahí olhou fixamente para o belo anel, então para ele.


— Não estou tentando comprar seu amor — garantiu ele —, por que sei que isto é impossível. Isto é seu não importa o que aconteça, como um símbolo do meu amor, meu amor muito verdadeiro.


Ele tirou o anel da caixa, escorregou da cadeira e ficou sobre um dos joelhos ao lado dela.


— Você me dará a honra de se casar comigo, minha querida.


 


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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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O nó que fechou a garganta de Anahí também era muito real. Assim como as lágrimas que lhe encheram os olhos. Sem dizer uma palavra, pegou o anel e o colocou no dedo. Então emoldurou o rosto de Alfonso com as duas mãos e beijou-o com todo o amor que estava sentindo. O rosto dele, erguido para ela, tinha uma expressão de deslum ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 38



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  • franmarmentini Postado em 29/08/2014 - 15:10:03

    foi muito linda essa história :)

  • franmarmentini Postado em 28/08/2014 - 17:37:19

    6

  • vondy4everponny Postado em 24/08/2014 - 20:27:15

    AAAAAAAAAH, perfeita. Amei! Do inicio ao fim, eu amei de verdade essa fic. Cê sabe né Jess, eu te importunava pra c**** pedindo mais capítulos! Parabéns por mais esta adaptação amiga, de verdade, foi linda. Beijos, love u <3

  • franmarmentini Postado em 24/08/2014 - 13:11:21

    :)

  • edlacamila Postado em 24/08/2014 - 02:30:24

    Ameeei *-*

  • iza2500 Postado em 24/08/2014 - 01:32:07

    Bonito final, até a próxima.

  • bellaherrera Postado em 24/08/2014 - 00:42:51

    Ahhhhhhhhh Jesss que final perfeito *-----------------* amei, amei!!!!!!1 Graças a vingança Alfonso se apaixonou, mt fofo ele deixar a vigança de lado por causa da Annie <3 mais uma web perfeita sua chega ao fim :/ espero que venha outras webs ponny's divas!!!!!muitissimo obrigada por compartilhar essa historia comigo!!!milhões de beijoss

  • bellaherrera Postado em 23/08/2014 - 23:49:34

    Ohhhhhhhhhhhhh diossssssssssss miooooooooooo que babadooooooo!!!mas ainda bem que a mae da Annie abriu os olhos da filha mas eu so espero que Alfonso diga que realmente a ama!!!posta maiss

  • edlacamila Postado em 23/08/2014 - 12:41:17

    Ahhhhhhhhhh q fofoooooooooooo *-* mas qnd a anny descobrir :/ aaaaaain mds aceita anny :3 postaaaaaaa <3

  • bellaherrera Postado em 23/08/2014 - 11:32:59

    Onwtttttttttttttt que lindooooo o Alfonso pedindo a Annie em casamento *----------------* pireiiiii!!!!! Que pena que ja sao os ultimos capitulos :/ Jess eu nao estou conseguindo comentar na sua outra web nao sei o motivo, então se eu nao comentar hj ou amanha nao estranhe e coloque a culpa no fanfics brasil kkkk. mas eu adorooooo aquela web!!! milhões de beijos, mana!!!


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