Fanfic: Seduzida por vingança Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance
O nó que fechou a garganta de Anahí também era muito real. Assim como as lágrimas que lhe encheram os olhos. Sem dizer uma palavra, pegou o anel e o colocou no dedo. Então emoldurou o rosto de Alfonso com as duas mãos e beijou-o com todo o amor que estava sentindo.
O rosto dele, erguido para ela, tinha uma expressão de deslumbramento.
— É para entender que isto e um sim?
— Sim.
O garçom sorridente voltou à mesa deles para receber os pedidos exatamente naquele momento, viu o que estava acontecendo e contou para todo mundo no restaurante. A dona... uma doce senhora idosa... insistiu que tudo fosse por conta da casa incluindo o vinho. Quando saíram, a cabeça de Anahí girava.
Mas estava feliz, tão feliz.
— Esqueci de lhe dizer que eu o amo — sussurrou ela enquanto se aninhava a Alfonso no táxi.
— Pode me mostrar, além de dizer? — sussurrou ele.
— Acho que posso ser convencida a fazer isto.
— Eu o amo — repetiu ela mais tarde, enquanto estavam deitados nos braços um do outro no quarto de hotel de Alfonso.
— O bastante para concordar com um casamento antes do Natal?
Ela se ergueu num cotovelo e tirou os cabelos dos olhos. Mas faltam apenas três semanas para o Natal e você disse que são necessárias quatro semanas para tirar uma licença.
— Podemos conseguir uma licença especial. Hugh disse que o advogado do pai dele pode arranjar tudo, conhece todos os truques legais sobre casamento.
Ela franziu a testa. — Mas não é necessário um bom motivo para uma licença especial?
Alfonso deu de ombros. — O dinheiro abre todas as portas.
— Seria bom casar no Natal — disse ela, pensando que agora que tomara a decisão, também não queria esperar.
— Você concorda?
— Sim — disse ela, colocando a mão no peito dele. Alfonso começou a lhe acariciar os cabelos.
— Isto não lhe dá muito tempo para preparar as coisas.
— Não preciso de muito tempo.
— Você é uma mulher em um milhão.
— É claro que sou, para descobrir um homem maravilhoso como você.
Alfonso tentou não deixar a culpa erguer sua feia cabeça de novo, mas ela ergueu. Não sou tão maravilhoso, ficou tentado a confessar a ela.
— Amo você — sussurrou ele.
— Eu sei — disse ela com um suspiro feliz.
— Você está adorável, doçura.
— Você também — replicou Anahí.
— Não estou nada mal — Kara se virou para se olhar no espelho que formava a parte de dentro da porta de seu quarto.
— Normalmente, não é o meu gosto, prefiro não usar amarelo. Mas mamãe disse que você escolheu amarelo e que hoje é o seu dia, então aqui estou, surpreendemente bonita numa roupa amarela. Mas não se preocupe, eu certamente não estou mais bonita do que a noiva — acrescentou, puxando Anahí para seu lado. — Agora, isto — disse ela, apontando para o reflexo de Anahí no espelho — é extremamente adorável.
Anahí teve que admitir que o vestido de seda marfim que comprara em Bangcoc combinava admiravelmente com ela, a cor complementando a pele levemente bronzeada, assim como a linha alta do decote.
Embora o modelo fosse simples, tinha classe e elegância, aderindo a sua figura muito feminina antes de se abrir em dobras suaves de seus quadris até os tornozelos.
Mas não era propriamente um vestido de noiva.
No entanto, ela não quisera um casamento grande, luxuoso; não quisera o tipo de festa de casamento que Alistair prepararia Para ela se tivesse se casado com David meses atrás. Talvez estivesse sendo tola, mas o pensamento de um vestido obscenamente caro feito por um costureiro da moda a repudiou, sem mencionar o tipo de recepção que custaria o suficiente para alimentar toda a população de um país pobre. Por isso a pequena lista de convidados e o vestido simples, o adorno de flores no cabelo em vez da tiara de pedras preciosas e o véu caro que sua mãe teria escolhido para ela.
Pensar em sua mãe fez o coração de Anahí apertar. Ela sabia que Anahí estava se casando hoje. Mantivera-a informada de todos os acontecimentos de sua vida através de telefonemas e mensagens de texto. A notícia do noivado da filha com Alfonso havia sido recebida com surpresa e preocupação a princípio. Mas toda a preocupação com a velocidade de seu romance desaparecera depois que Anahí lhe dissera que Alfonso era rico.
No começo, a mãe dissera que iria ao casamento, mas Alistair proibira. Temia que certas autoridades governamentais pudessem descobrir onde ele estava se a esposa voltasse à Austrália. Alistair havia finalmente, e com relutância, dado um endereço de e-mail para Anahí e através dele poderia mandar fotos de seu dia especial. Anahí ficara tentada a desistir de sua decisão anterior, de não contar à mãe sobre as jóias falsas. Finalmente se convencera que a mãe nada teria a ganhar sabendo a verdade e apenas enviou algumas fotos do casamento de Megan, para que a mãe pudesse conhecer o futuro genro.
A mãe ainda não respondera, nem telefonara hoje. No entanto, já eram 16h, a hora marcada para a cerimônia.
— Está pensando em sua mãe, não está? — disse Kara com uma rara manifestação de intuição.
— Pensei que me telefonaria hoje — disse Anahí, as lágrimas lhe surgindo nos olhos — mas ela não telefonou.
— Não ouse começar a chorar! — advertiu Kara. — Não temos tempo para consertar sua maquiagem.
Uma batida na porta, acompanhada pela voz do pai de Kara perguntando se podia entrar, fez Anahí secar rapidamente as Lágrimas.
— Bem, bem — disse ele em sua voz poderosa ao ver as duas. — Minhas duas meninas estão absolutamente maravilhosas!
— E não podia ser diferente — retrucou Kara. — Levamos o dia inteiro para ficar prontas.
Era verdade. Saíram para o salão de beleza às 8h da manha, voltando apenas uma hora atrás. Anahí se entregara a um tratamento completo depois que Kara lhe entregara um certificado que o salão supostamente dera a ela, informando a Anahí que teria todo o tratamento de graça por ter sido sempre uma cliente tão fiel.
Anahí suspeitava que tudo havia sido arranjado por Kara, mas lhe pareceu mesquinho recusar. E, na verdade, a experiência fora muito relaxante, especialmente a massagem. Também lhe dera tempo para descansar e avaliar seu futuro estilo de vida como esposa de Alfonso.
— Se você quiser continuar a fazer seus trabalhos de caridade — dissera Alfonso durante o vôo de Bancoc para Sidney —, então deve se juntar a mim na empresa. Você será uma grande vendedora, com sua aparência e personalidade. Dessa forma, pode doar todo o seu dinheiro, e não o meu.
Gostara da idéia e da confiança que Alfonso mostrara em sua capacidade de trabalho. Naturalmente, teria que se vestir adequadamente para o papel...
Quando terminaram no salão de beleza, Anahí decidira comprar alguns terninhos em lojas de departamentos e fazer os cabelos a cada duas semanas no salão. O resto decidiu que mesma faria.
— Minha mulher sugeriu que espere aqui até estar atrasada, como é a moda — disse o Sr. Horton olhando as horas - mas não acho que é uma boa idéia. O noivo já está nervoso demais — informou a Anahí. — E o padrinho não está muito melhor.
Anahí teve que sorrir. Passara a conhecer Hugh muito melhor depois de voltar para Sidney, e James também. Os dois amigos jogaram uma moeda, para decidir quem seria o padrinho de Alfonso e Hugh vencera de novo. Ou perdera, dependendo de como eles consideravam a posição.
Casamentos, explicara Hugh enquanto tomavam uma bebida juntos na noite anterior, não despertavam o que havia de melhor nele. Lembranças ruins, causadas pelos muitos casamentos de seu pai. James zombou dele, dizendo que esta desculpa tinha barbas brancas e já passava da hora de ele crescer.
James era o pragmático dos três, percebeu Anahí, Hugh, o sensível e Alfonso, o misterioso.
Anahí quase engasgou com o pensamento. De onde surgira? Ela e Alfonso não tinham segredos um para o outro. Alfonso sempre fora aberto com ela, até mesmo lhe contando sobre o suicídio do pai, um assunto que ninguém gostava de revelar.
— Vamos, garotas — disse o Sr. Horton. — Está na hora.
Anahí deixou os pensamentos de lado e pegou seu pequeno buquê de frangipanas, que combinava com a decoração em seus cabelos.
— Muito obrigada por me levar ao altar, Sr. Horton — disse ela quando os três saíram do quarto. — E por me deixar casar aqui.
— O prazer é todo meu, minha querida. Foi sempre uma alegria ter você por aqui. Seu Alfonso é um homem de sorte.
— E nossa Anny também tem sorte — disse Kara enquanto adiantava para descer a escadaria na frente. — Agora, cuidado com os degraus. Não queremos um acidente de última hora, queremos?
A escadaria era larga e imponente, levando a um enorme hall de entrada com piso de mármore preto e branco que se abria para uma elegante sala de jantar de um lado e uma sala formal de recepção do outro. Fora esta sala que a Sra. Horton escolhera para realizar a cerimônia e onde ela mandara colocar três filas de cadeiras de cada lado de uma passarela vermelha, no fim da qual ficava a mesa para o celebrante.
Anahí e Kara haviam dado uma olhada na sala antes de subirem para se aprontarem uma hora atrás. Naquele momento, o lugar estava vazio e ela não se sentira nem um pouco nervosa.
Agora, cada cadeira estava ocupada e Anahí, com um frio intenso na barriga.
— Não fique nervosa — disse o Sr. Horton, dando-lhe uma palmadinha na mão. — Apenas sorria e olhe apenas para frente.
Mais fácil de falar do que de fazer. Impossível não olhar em volta, especialmente com Kara em frente a ela, bloqueando sua visão do que estava adiante. Mas, pelo menos, conseguiu sorrir para todos. Primeiro, para os gerentes da empresa de Alfonso, com suas parceiras, que conhecera algumas noites atrás num jantar. Depois os vizinhos dos Horton que freqüentemente cuidaram dela e de Kara quando eram crianças. Então James e Megan, o namorado de Kara e a própria Sra. Horton.
Quando encontrou os olhos da mãe de Alfonso, o sorriso de Anahí congelou. A mulher não parecia tão feliz como estivera no último fim de semana. Naquela ocasião, recebera Anahí de braços abertos, demonstrando apenas felicidade com a escolha que o filho fizera. Hoje havia tensão em seus músculos faciais aumentando o nervosismo de Anahí.
Felizmente, neste momento Kara chegou ao fim da passarela, movendo-se para a esquerda e dando a Anahí uma visão completa do homem com quem ia se casar. Não havia tensão no rosto de Alfonso, não havia nada a não ser amor, irradiando dos olhos dele e afastando seus medos irracionais, trazendo de volta o calor a seu sorriso. Depois disso, ela nada mais viu a não ser ele até a cerimônia simples terminar e Alfonso beijá-la.
Não ouviu a porta da frente se abrir com força, nem o som de saltos altos batendo no piso de mármore do foyer. Estava totalmente inconsciente de sua mãe em pé na entrada da sala, observando-os com um olhar horrorizado.
Alguma coisa. .. algum terrível sexto sentido... se infiltrou na mente de Alfonso. Ele afastou a boca da de Anahí, seu cérebro levando um momento para entrar em foco enquanto virava a cabeça.
Reconheceu a mulher imediatamente. Ela o reconheceu também.
— Cheguei tarde demais, não cheguei? — disse a mãe de Anahí com a voz rouca enquanto olhava para ele.
Alfonso não disse uma palavra. Não conseguia. O desespero começava a despertar dentro dele, como alguma fera horrível de um filme de terror.
— Mamãe! — exclamou Anahí ao lado dele com uma voz muito feliz. — Você veio!
Frios olhos verdes não se afastaram dos dele. — Ela não tem idéia, tem?
Anahí olhou para ele, a testa se franzindo em perplexidade. — Não tenho idéia sobre o quê?
— Minha pobre querida — disse a mãe enquanto andava em direção a eles — Você acredita que ele a ama, não acredita?
Um arquejo coletivo reverberou na sala. Os dedos de Anahí apertaram com força os do marido.
— Alfonso me ama.
— Conte a ela. Conte a ela a verdade.
— A verdade é que eu realmente a amo — disse Alfonso enrijecendo para a luta de sua vida. — Anahí é o amor da minha vida.
— Mentiroso! — A palavra insultuosa ecoou na sala agora silenciosa. — Pensei que fosse você assim que vi sua foto. Mas não tinha certeza. Precisava vir e descobrir por mim mesma. Alistair disse que não era possível que fosse o mesmo rapaz. Mas você definitivamente é. Jamais esqueci seus olhos ou o ódio que queimava neles naquele dia. Teria matado Alistair se eu não o tivesse impedido.
Anahí ergueu um rosto chocado para ele. — Alfonso, sobre o que mamãe está falando?
— Estou falando de vingança — continuou a mulher antes que ele pudesse se defender. — Seu marido considera Alistair responsável pelo suicídio do pai dele. Alguma coisa relacionada à Portilla Mortgages tomando a propriedade da família. Ele jurou que um dia tomaria de Alistair tudo o que fosse precioso para ele. Você mesma me contou que ele comprou nossa casa em Belleview Hill.
— Que já vendi — interrompeu Alfonso.
— Só depois que encontrou uma vingança melhor. Você não é o amor da vida dele, minha querida filha. Você é a noiva da vingança.
Anahí não foi a única a arquejar na sala.
— Pergunte a ele! — exigiu a mãe. — Peça a ele para lhe contar a verdade bem agora, diante de todos. Se ele realmente a ama, então não terá medo da verdade.
Mais uma vez, Anahí olhou para ele. — Alfonso?
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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— Não é culpa dele! Todos na sala olharam para o homem que falara. — Ele queria contar-lhe a verdade desde o começo — acrescentou Hugh enquanto se aproximava de Anahí e lhe tomava as mãos —, mas eu o convenci a não fazer isso. Disse que era um risco que não precisava correr. Ninguém sabia desta ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 38
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franmarmentini Postado em 29/08/2014 - 15:10:03
foi muito linda essa história :)
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franmarmentini Postado em 28/08/2014 - 17:37:19
6
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vondy4everponny Postado em 24/08/2014 - 20:27:15
AAAAAAAAAH, perfeita. Amei! Do inicio ao fim, eu amei de verdade essa fic. Cê sabe né Jess, eu te importunava pra c**** pedindo mais capítulos! Parabéns por mais esta adaptação amiga, de verdade, foi linda. Beijos, love u <3
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franmarmentini Postado em 24/08/2014 - 13:11:21
:)
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edlacamila Postado em 24/08/2014 - 02:30:24
Ameeei *-*
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iza2500 Postado em 24/08/2014 - 01:32:07
Bonito final, até a próxima.
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bellaherrera Postado em 24/08/2014 - 00:42:51
Ahhhhhhhhh Jesss que final perfeito *-----------------* amei, amei!!!!!!1 Graças a vingança Alfonso se apaixonou, mt fofo ele deixar a vigança de lado por causa da Annie <3 mais uma web perfeita sua chega ao fim :/ espero que venha outras webs ponny's divas!!!!!muitissimo obrigada por compartilhar essa historia comigo!!!milhões de beijoss
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bellaherrera Postado em 23/08/2014 - 23:49:34
Ohhhhhhhhhhhhh diossssssssssss miooooooooooo que babadooooooo!!!mas ainda bem que a mae da Annie abriu os olhos da filha mas eu so espero que Alfonso diga que realmente a ama!!!posta maiss
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edlacamila Postado em 23/08/2014 - 12:41:17
Ahhhhhhhhhh q fofoooooooooooo *-* mas qnd a anny descobrir :/ aaaaaain mds aceita anny :3 postaaaaaaa <3
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bellaherrera Postado em 23/08/2014 - 11:32:59
Onwtttttttttttttt que lindooooo o Alfonso pedindo a Annie em casamento *----------------* pireiiiii!!!!! Que pena que ja sao os ultimos capitulos :/ Jess eu nao estou conseguindo comentar na sua outra web nao sei o motivo, então se eu nao comentar hj ou amanha nao estranhe e coloque a culpa no fanfics brasil kkkk. mas eu adorooooo aquela web!!! milhões de beijos, mana!!!