Fanfics Brasil - 2 Seduzida por vingança Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Seduzida por vingança Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 2

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Dezesseis anos depois...


Fazia muito, muito calor em Bangcoc. E era úmido. Quando Anahí terminou a caminhada de um quilômetro do hotel barato onde se hospedava até o orfanato, sua blusa simples estava grudada nas costas. A Anahí de alguns meses atrás teria se queixado sem parar do cabelo úmido e das roupas suadas. Se estivesse então em Bangcoc, não teria saído do hotel cinco estrelas, com ar-condicionado central, a não ser para um mergulho na piscina ou um passeio numa limusine luxuosa. Mas aquela Anahí não existia mais. Em um traumático dia de junho passado, seus olhos muito mimados tinham sido abertos pela descoberta de que as três pessoas mais importantes de sua vida não eram tão boas como acreditava que fossem. Primeiro, entrara no escritório do noivo e o encontrara fazendo sexo com a assistente pessoal sobre a escrivaninha. Nenhum dos dois percebera sua presença à porta. Chocada, Anahí correra para casa, para sua mãe que, para seu espanto, tentara convencê-la de que era impossível que homens ricos e bem-sucedidos fossem fiéis. Se Anahí fosse sensata, fingiria não saber das transgressões sexuais do noivo. — Sempre faço isso quando Alistair tem um caso — disse a mãe, sem um só traço de desgosto no rosto maravilhosamente maquiado ou um fio dos bem penteados cabelos louros fora do lugar. A compreensão de que o padrasto tinha casos e que sua mãe colaborara com o adultério abalara Anahí, talvez mais do que a infidelidade de David. Fora tudo demais. Podia ter se tornado uma princesa mimada desde que sua mãe se casara com Alistair, mas não lhe faltavam emoções ou sentimentos.


No dia seguinte, ela devolvera o anel de noivado, o que resultará numa discussão durante a qual David havia lhe dito coisas muito graves sobre sua inadequação no quarto de dormir. Depois disso, teve um confronto igualmente desagradável com o padrasto, que a chamara de ingênua e intolerante. — Os vencedores neste mundo nem sempre seguem as regras — dissera ele com arrogância —, e David é um vencedor. Como mulher dele, você, minha cara Anahí, poderia ter tido tudo. Agora terei que encontrar outro marido rico para sustentá-la da maneira como está acostumada.


Anahí ficara tão abalada com a inferência de que o padrasto arranjara seu casamento com David que nem conseguira responder. Mas, ao pensar em como tudo havia acontecido, percebera que provavelmente era verdade. Imediatamente, Anahí pedira demissão de sua totalmente superficial posição, conseguida apenas por ser enteada de Alistair, no departamento de relações públicas da Portilla Mortgages. Na mesma tarde, respondera a um anúncio para uma viagem ao exterior com outra moça, cuja amiga havia desistido de viajar na última hora. Era uma viagem modesta, pegando carona com a mochila nas costas, sem itinerário definido nem reservas em hotéis. Uma semana mais tarde, Anahí pegara seu vôo no Mascot Airport, apenas com o dinheiro que recebera ao pedir demissão, na esperança de encontrar uma independência muito necessária e descobrir algumas novas prioridades, abandonando as supostamente boas coisas da vida. Agora, quatro meses depois, era uma pessoa diferente. Uma pessoa real, ela gostava de pensar, vivendo no mundo real. — Anny, Anny! — gritavam em coro as crianças do orfanato quando ela entrou no pátio sem calçamento onde brincavam. Anahí sorriu ao perceber, mais uma vez, a impossibilidade que tinham de pronunciar a letra "l". Mesmo assim, o inglês que falavam era muito bom, graças à mulher maravilhosa que dirigia o orfanato. Depois de abraços e beijos em todas elas, as crianças imploraram que cantasse uma canção. Anahí sempre adorara música e tinha uma boa voz. — Que canção vocês querem? — perguntou ela, pegando a mochila que deixara cair e se dirigindo para a sombra da única árvore que enfeitava o pátio.


— Varsando com Matinda! — pediu um meninozinho.


— Valsando com Matilda, você quer dizer — disse ela, acariciando-lhe os cabelos negros.


— Sim, Anny. Varsando com Matinda.


Ela riu e todos riram também. Anahí sempre ficava maravilhada ao ver como aquelas crianças eram felizes.


No entanto, materialmente falando, não tinham nada.


Pensara que havia sido pobre antes de sua mãe se casar com Alistair.


Mas, comparada àqueles órfãos, fora rica.


— Está bem, vamos nos sentar aqui.


As crianças se acomodaram na terra sob a árvore, seus rostos ansiosos voltados para ela.


Anahí começou a cantar.


"Uma vez um alegre sertanejo acampou junto a um riacho


À sombra de um eucalipto


E cantava enquanto esperava que a água fervesse na chaleira


Venha valsar comigo, Matilda..."


Nenhuma das crianças moveu um músculo até ela terminar a famosa balada australiana. Então pularam e pediram aos gritos que cantasse de novo. Anahí cantaria, mas seu celular tocou.


— Com licença — disse ela, enquanto tirava o celular da mochila. — Enquanto isso vão brincar um pouco.


Anahí já suspeitava de quem estava telefonando. Sua mãe ligava toda semana, o tempo todo fingindo que a filha não estava magoada com ela. Anahí não tinha coragem de cortar a mãe de sua vida completamente.


Ainda a amava e sabia que era amada pela mãe. — Sim? — respondeu. — Anahí, é sua mãe. Nicole franziu a testa. Alguma coisa estava errada. A mãe jamais se identificava assim; além disso, a voz parecia muito tensa.


— Oi, mãe. O que há? — Eu... um... — a Sra. Portilla fez uma pausa, então falou de repente.


— Você precisa voltar para casa. As rugas na testa de Anahí ficaram mais profundas. — Voltar para casa? Por quê? — Fez uma pausa. — Mãe, onde você está? — Não posso lhe dizer. — O quê? Por que não?


— Seu pai não quer que ninguém saiba onde estamos. — Alistair Portilla não é meu pai — disse Anahí com frieza.


— Ele é mais seu pai que o canalha casado que me engravidou — retrucou a mãe, zangada. — Alistair, não!


Deixe-me falar com ela! Anahí ouviu o som de luta ao fundo.


— Agora escute aqui, sua menina mimada e ingrata! — exclamou Alistair ao telefone. — Se dependesse de mim, você não receberia este telefonema. Mas sua mãe a ama, embora só Deus saiba por quê. A situação é a seguinte. Minha empresa faliu e meus credores estão atrás de mim para me tirar o sangue. O banco retomou a casa em Belleview Hill e certamente a venderá com tudo o que tem dentro, para algum oportunista avarento.


— Mas... mas todas as minhas coisas ainda estão lá! — protestou Anahí.


— Foi por isto que sua mãe ligou. Para lhe dizer que volte o mais depressa possível para Sidney antes que as fechaduras sejam trocadas e todas as suas coisas sejam mandadas para alguma caridade ou jogadas no lixo.


— Eles não podem fazer isto! — Quem vai impedi-los? Eu certamente não posso.


Anahí gemeu. Não dava a mínima para suas roupas de grife, mas se importava com todas as lembranças da infância, especialmente de seus dias de escola, que haviam sido muito felizes. Havia diversos álbuns de fotografias e recortes de jornais e revistas que eram insubstituíveis. Sentiu horror à idéia de que fossem jogados fora.


— Sua mãe vai conversar com você de novo — resmungou Alistair. — Não precisa se preocupar com suas jóias, querida — disse a mãe, a voz cheia de doçura. — Trouxe todas comigo.


— Não me importo com as jóias, mamãe.


— Mas valem uma pequena fortuna!


Ela estava certa, percebeu Anahí. Seu padrasto lhe dera várias belas peças ao longo dos anos: diamantes, pérolas e muitas esmeraldas. "Para combinar com seus belos Olhos", dissera ele mais de uma vez, com aquele charme falso que usava com tanta facilidade.


Subitamente ocorreu-lhe que, se vendesse suas jóias, teria dinheiro para fazer alguns melhoramentos muito necessários no orfanato. Seria tolice desperdiçar uma oportunidade daquelas só por orgulho.


— Seria possível você me mandar minhas jóias, mamãe?


— É claro, mas para onde? Cada vez que ligo, você está num país diferente. Onde está agora?


— O mesmo da última vez, Tailândia. Pensando melhor, pode enviar as jóias para a casa de Kara? Aviso a ela que vão chegar. Você se lembra do endereço, não lembra?


— Como poderia esquecer? Eu a levei lá muitas vezes. Então, vai voltar para casa e recolher suas coisas?


— Sim, assim que conseguir um vôo para Sidney. Felizmente tinha o bilhete de volta já pago por que estava quase sem dinheiro.


— Boa notícia. Fiquei realmente aborrecida por ter de deixar todas aquelas suas roupas lindas para trás.


Anahí suspirou. Estou contente de saber que suas prioridades ainda são as mesmas, mamãe.


— Lamento não poder lhe dizer onde estamos. Mas não precisa se preocupar — sussurrou a mãe —, temos muito dinheiro para viver. Alistair depositou uma boa quantia em contas no exterior no ano passado e, se precisar de alguma coisa, é só pedir.


Anahí estremeceu. Só sobre o meu cadáver.


— Preciso desligar mãe. — Telefone de Sidney, está bem? -- Certo.


Anahí balançou a cabeça enquanto desligava. Não havia esperanças para sua mãe, esperança nenhuma.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 38



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  • franmarmentini Postado em 29/08/2014 - 15:10:03

    foi muito linda essa história :)

  • franmarmentini Postado em 28/08/2014 - 17:37:19

    6

  • vondy4everponny Postado em 24/08/2014 - 20:27:15

    AAAAAAAAAH, perfeita. Amei! Do inicio ao fim, eu amei de verdade essa fic. Cê sabe né Jess, eu te importunava pra c**** pedindo mais capítulos! Parabéns por mais esta adaptação amiga, de verdade, foi linda. Beijos, love u <3

  • franmarmentini Postado em 24/08/2014 - 13:11:21

    :)

  • edlacamila Postado em 24/08/2014 - 02:30:24

    Ameeei *-*

  • iza2500 Postado em 24/08/2014 - 01:32:07

    Bonito final, até a próxima.

  • bellaherrera Postado em 24/08/2014 - 00:42:51

    Ahhhhhhhhh Jesss que final perfeito *-----------------* amei, amei!!!!!!1 Graças a vingança Alfonso se apaixonou, mt fofo ele deixar a vigança de lado por causa da Annie <3 mais uma web perfeita sua chega ao fim :/ espero que venha outras webs ponny's divas!!!!!muitissimo obrigada por compartilhar essa historia comigo!!!milhões de beijoss

  • bellaherrera Postado em 23/08/2014 - 23:49:34

    Ohhhhhhhhhhhhh diossssssssssss miooooooooooo que babadooooooo!!!mas ainda bem que a mae da Annie abriu os olhos da filha mas eu so espero que Alfonso diga que realmente a ama!!!posta maiss

  • edlacamila Postado em 23/08/2014 - 12:41:17

    Ahhhhhhhhhh q fofoooooooooooo *-* mas qnd a anny descobrir :/ aaaaaain mds aceita anny :3 postaaaaaaa <3

  • bellaherrera Postado em 23/08/2014 - 11:32:59

    Onwtttttttttttttt que lindooooo o Alfonso pedindo a Annie em casamento *----------------* pireiiiii!!!!! Que pena que ja sao os ultimos capitulos :/ Jess eu nao estou conseguindo comentar na sua outra web nao sei o motivo, então se eu nao comentar hj ou amanha nao estranhe e coloque a culpa no fanfics brasil kkkk. mas eu adorooooo aquela web!!! milhões de beijos, mana!!!


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