Fanfics Brasil - 3 Seduzida por vingança Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Seduzida por vingança Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 3

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Vingança total, Alfonso foi obrigado a admitir, enquanto se dirigia para a mansão do seu inimigo em Belleview Hill, era muito difícil de alcançar.


Por 16 anos, o pensamento de vingança o sustentara enquanto trabalhava incansavelmente para criar os meios de derrubar o homem responsável pela morte do pai.


Para que Portilla pagasse pelo que havia feito... não apenas ao pai de Alfonso, mas a milhares de outras pessoas desesperadas.


Finalmente surgiu a oportunidade, cortesia da queda do mercado de hipotecas nos Estados Unidos.


Alfonso agira com enorme agilidade e competência, vendendo todas as ações da Portilla Mortgages que comprara secretamente durante todos aqueles anos.


Em apenas uma semana, conseguira diminuir em milhões a fortuna daquele bastardo amoral.


Quando os boatos no setor imobiliário de Sidney... aos quais Alfonso tinha acesso... revelaram que Portilla fizera empréstimos fabulosos para manter seu luxuoso estilo de vida e que um dos bancos a que devia havia tomado sua mansão de milhões de dólares, Alfonso fizera uma oferta imediata que sabia que não seria recusada.


Não tinha nem mesmo se dado ao trabalho de fazer uma inspeção na casa, ou verificar seu conteúdo, que fazia parte do negócio.


Não pisaria no lugar até que fosse seu.


E agora estava a caminho de lá, os contratos assinados, as chaves em seu bolso.


Devia estar se sentindo no céu. Mas não estava. Por quê?


Porque o bastardo escapara.


Fugira do país para algum esconderijo secreto no exterior, para onde provavelmente enviara milhões para contas em paraísos fiscais, para não ter que pagar a seus muitos credores na Austrália.


Imaginar Alistair Portilla deitado ao sol em alguma praia das Bahamas irritava Alfonso profundamente.


Homens como ele não tinham o direito de viver, muito menos no luxo. Mesmo assim, havia alguma coisa agradável em saber que a reputação de seu inimigo fora arruinada.


Portilla não seria mais recebido com prazer por presidentes e primeiros-ministros. Nem aquele seu sorriso hipócrita seria mostrado em noticiários de televisão, nas festas glamourosas que freqüentava ou dava quase todo fim de semana.


O local daquelas festas surgiu a sua frente. Alfonso finalmente tinha diante de si o produto final daquela mansão de três andares que visitara naquele dia fatídico 16 anos atrás.


Uma hora antes, ouvira o funcionário do banco que lhe vendera a casa tecendo elogios à mansão e como fora planejados para tirar vantagem total do terreno num dos pontos mais altos de Belleview Hill: como cada pavimento tinha muitos terraços e balcões, todos com vistas maravilhosas da cidade e do porto; como o andar superior tinha sido dedicado inteiramente a salas de estar, fornecendo o cenário perfeito para festas.


Mas nenhuma descrição verbal podia fazer justiça ao impacto visual da mansão, com suas paredes de um branco brilhante e o acabamento em azul real em torno de suas muitas janelas e portas.


Alfonso parou diante de um par de portões de segurança que impedia a entrada na alameda até a casa.


Dezesseis anos antes, não havia segurança nenhuma. Na verdade, não havia nada que o impedisse de fazer o que viera fazer.


Alfonso suspirou.


Parte dele sempre lamentaria sua decisão de agredi-lo apenas com palavras de vingança naquele dia. Mas, se tivesse se deixado dominar pelos impulsos de violência, atualmente estaria olhando através das barras de uma prisão, e não pelas dos portões de ferro diante dele.


Certamente não estaria sentado ali, no carro de um homem rico, usando um terno de um homem rico. Alfonso pressionou o controle remoto que recebera no banco, esperando com paciência até os portões se abrirem e depois dirigiu lentamente pela alameda circular que cercava uma fonte magnífica de mármore no estilo italiano.


Ultrapassou a garagem para seis carros ao lado da casa, estacionando o carro verde de corrida Aston Martin junto à escada que levava à agora impressionante varanda de colunas.


Com as chaves da casa na mão, saiu do carro e subiu a escada, parando uma vez para se virar e apreciar a vista.


Os jardins eram tão magníficos como a fonte, com uma grandeza que combinava com um palácio, os amplos gramados ladeados por cercas-vivas perfeitamente podadas e árvores de sombra perfeitamente espalhadas.


O banco lhe garantira que os jardins dos fundos eram ainda mais impressionantes que os da frente, com um grande terraço, uma piscina aquecida por energia solar e uma quadra de tênis com piso sintético.


— Há um chalé ao lado da piscina — dissera o funcionário do banco — que tem cozinha, banheiro, dois quartos de hóspedes e uma ampla sala de estar.


É maior que muitos apartamentos de Sidney. Provavelmente maior que seu próprio apartamento, pensou Alfonso.


Atualmente vivia de forma bem modesta, num apartamento de dois quartos em McMahon`s Point, nunca tendo sentido a necessidade de alguma coisa maior ou mais opulenta.


Afinal, ia lá apenas para comer e dormir.


Ao contrário de muitos ricos proprietários de imobiliárias, não recebia muitas visitas.


Quando o fazia, nunca era em casa. A mansão de Portilla, no entanto, não era o tipo de lar onde apenas se dormia.


Fora construída para exibicionismo... construída como um monumento ao sucesso material de seu proprietário.


E agora era toda dele. Mais uma vez, Alfonso não sentiu a onda de prazer triunfante que sempre achara que este momento traria.


Seria o caso de a viagem ser melhor que a chegada ao destino? Ou por que não tinha ninguém com quem partilhar a vingança?


Sua mãe jamais sentira a raiva e a amargura que haviam consumido Alfonso depois do suicídio do pai.


Ela não culpava, de modo algum, a Portilla Mortgages e deixara Alfonso atônito com a revelação de que seu pai sofrerá de depressão intermitente, o que o levara a tomar as decisões erradas que culminaram com a perda da fazenda.


Não dera importância ao fato de que a Portilla Mortgages se especializara em emprestar as pessoas que não tinham esperanças de pagar.


Depois de um luto de dois anos pelo marido, a quem amara muito, Frieda Herrera decidira continuar sua vida, casando-se com outro fazendeiro.


Alfonso jamais fora capaz de compreender a atitude da mãe. Para dizer a verdade, sentira-se quase traído pelo que considerara pouco tempo de luto.


Ficara totalmente devastado pelo suicídio do pai, a dor agravada pela culpa.


Alfonso odiava o pensamento de que um dos motivos por que seu pai pedira tanto dinheiro emprestado fora para dar ao filho o tipo de educação que ele mesmo não tivera.


Embora Alfonso tivesse conquistado uma bolsa de estudos para o melhor internato de Sidney, naturalmente havia mais despesas do que apenas as mensalidades. Então, quando Alfonso recebera o diploma do ensino médio, o pai insistira para ele ir para a universidade, pagando sua parte de um apartamento que dividia com amigos muito mais ricos e até mesmo lhe comprando um carro de segunda mão para ele se locomover.


Devia ter percebido que o pai não tinha condições de fazer todas aquelas despesas.


Devia ter visto a verdade por trás das mentiras afetuosas.


As evidências eram claras cada vez que ia para casa.


Alfonso tivera vontade de se matar no dia em que enterrou o pai. Apenas o pensamento de vingança o sustentara, dando-lhe alguma coisa pela qual viver.


Depois de enfrentar Portilla, imediatamente abandonara a faculdade de direito e arranjara um emprego como corretor de imóveis numa das melhores imobiliárias dos subúrbios exclusivos do leste de Sidney.


Nos anos seguintes, passara muito menos tempo com seus amigos... e menos ainda com namoradas... voltando todas as suas energias para a meta de se tornar rico o bastante para ter as armas com as quais arruinar Alistair Portilla.


Aos 36 anos de idade, era o mais bem-sucedido agente imobiliário de Sidney, dono de diversos negócios nos melhores subúrbios da cidade e uma carteira pessoal de propriedades que se igualava às mais ricas da Austrália, uma carteira que agora incluía uma das mais fotografadas mansões de Sidney.


Alfonso percebeu, enquanto se virava para atravessar a varanda coberta, que a mídia certamente tomaria conhecimento de que ele comprara a mansão e daria destaque à notícia.


Compras como aquela era notícia. Por um milésimo de segundo, pensou em fazer o que nunca fizera antes: dar uma entrevista a um jornalista na esperança vã de que Portilla a lesse e finalmente ligasse o Alfonso Herrera de Herrera Real Estate com aquele jovem de cabelos compridos que ameaçara se vingar dele tantos anos atrás.


Perda de tempo decidiu Alfonso enquanto inseria a chave na fechadura de bronze das portas duplas da frente.


Porque Portilla não faria a ligação. Já haviam se encontrado antes... num negócio sobre uma propriedade... é não houvera indício algum de reconhecimento no rosto de Portilla.


Parecia que homens sem consciência não se lembravam de suas vítimas por muito tempo. Possivelmente por que havia tantas delas.


Que bastardo de sangue frio!


Quando Russell abriu as pesadas portas e entrou no enorme foyer da mansão, um som surpreendente lhe chegou aos ouvidos. Canto.


Assustado, parou e ouviu. Sim, alguém estava cantando no andar superior... uma mulher.


Alfonso franziu o cenho. Poderia ser um rádio, talvez deixado ligado pelo pessoal do serviço de limpeza que o banco enviara no dia anterior?


Não, não era um rádio, percebeu rapidamente, a voz não era acompanhada por instrumentos. Alguém estava em sua casa, alguém que não devia estar lá.


E estava no andar superior, cantando. Alfonso sabia exatamente quem era: um invasor de casas vazias.


Era uma situação que conhecia bem. Era impressionante a freqüência com que as casas vazias eram invadidas, mesmo casas tão luxuosas como aquela.


Não importava quanta segurança a casa tinha, a altura dos muros ou a quantidade de trancas... Esses sem-teto, cheios de truques, sempre encontravam um jeito de entrar. Alfonso planejou seu curso de ação enquanto subia a escadaria em curva para o segundo andar.


Freqüentemente havia um bando inteiro deles, geralmente vagabundos. Algumas vezes, porém, era apenas um jovem ou uma jovem que fugira de casa e procurava um lugar para dormir.


Ou para tomar um banho de chuveiro. Suspeitava que a invasora de sua casa fosse uma dessas últimas.


Quando Alfonso chegou ao segundo pavimento, ouviu o distante ruído de água corrente, além do canto.


Parecia que ela estava no chuveiro. Ele andou pelo largo corredor atapetado em direção à porta diretamente em frente a ele.


Com muito cuidado, virou a maçaneta e abriu um pouco a porta, o suficiente para passar a cabeça e olhar.


Não, não era aqui, deduziu Alfonso rapidamente.


Então balançou a cabeça ao estudar o que era evidentemente a suíte máster.


Portilla certamente não economizara na decoração. Mesmo que a mobília de estilo francês fosse uma reprodução, devia ter custado muito dinheiro.


Assim como a televisão do tamanho de uma tela de cinema pendurada na parede em frente aos pés da cama.


Alfonso ergueu as sobrancelhas. Talvez vinte milhões de dólares fosse uma barganha por aquela mansão.


Só o conteúdo valia uma pequena fortuna. Portilla deve ter sofrido por ter sido obrigado a deixar tudo para trás. Certamente esperava que sim. Aborrecia-se ao pensar que Portilla talvez nunca soubesse quem comprara sua mansão.


Aborrecia-se ainda mais por não ser capaz de se vingar pessoalmente do homem. Talvez se sentisse mais satisfeito depois que se mudasse, o que pretendia fazer no dia seguinte.


Mas antes tinha que expulsar sua hóspede indesejável. Fechando a porta da suíte máster, moveu-se pelo corredor à sua esquerda, onde abriu outra porta e enfiou a cabeça.


Também era um quarto, muito bonito e muito feminino. Alguém havia dormido na cama queen size, a colcha de cetim dourado atirada para trás, os travesseiros amarrotados.


O som de água corrente era mais alto ali, embora o canto houvesse parado de repente. Entrando no quarto, Alfonso atravessou-o silenciosamente, percebendo roupas baratas espalhadas sem cuidado no chão ao lado da cama.


Sacudiu a cabeça ao ver aquilo. A audácia daquela mulher!


Quando chegou ao que presumia ser a porta do banheiro, pensou primeiro em bater, mas decidiu não dar à intrusa insolente nenhum aviso.


Azar dela se estivesse completamente nua, pensou enquanto girava a maçaneta da porta. Invasores de casa não mereciam consideração ou respeito.


Sem pensar nas possíveis conseqüências de suas ações, Alfonso girou a maçaneta e abriu a porta completamente.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 38



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  • franmarmentini Postado em 29/08/2014 - 15:10:03

    foi muito linda essa história :)

  • franmarmentini Postado em 28/08/2014 - 17:37:19

    6

  • vondy4everponny Postado em 24/08/2014 - 20:27:15

    AAAAAAAAAH, perfeita. Amei! Do inicio ao fim, eu amei de verdade essa fic. Cê sabe né Jess, eu te importunava pra c**** pedindo mais capítulos! Parabéns por mais esta adaptação amiga, de verdade, foi linda. Beijos, love u <3

  • franmarmentini Postado em 24/08/2014 - 13:11:21

    :)

  • edlacamila Postado em 24/08/2014 - 02:30:24

    Ameeei *-*

  • iza2500 Postado em 24/08/2014 - 01:32:07

    Bonito final, até a próxima.

  • bellaherrera Postado em 24/08/2014 - 00:42:51

    Ahhhhhhhhh Jesss que final perfeito *-----------------* amei, amei!!!!!!1 Graças a vingança Alfonso se apaixonou, mt fofo ele deixar a vigança de lado por causa da Annie <3 mais uma web perfeita sua chega ao fim :/ espero que venha outras webs ponny's divas!!!!!muitissimo obrigada por compartilhar essa historia comigo!!!milhões de beijoss

  • bellaherrera Postado em 23/08/2014 - 23:49:34

    Ohhhhhhhhhhhhh diossssssssssss miooooooooooo que babadooooooo!!!mas ainda bem que a mae da Annie abriu os olhos da filha mas eu so espero que Alfonso diga que realmente a ama!!!posta maiss

  • edlacamila Postado em 23/08/2014 - 12:41:17

    Ahhhhhhhhhh q fofoooooooooooo *-* mas qnd a anny descobrir :/ aaaaaain mds aceita anny :3 postaaaaaaa <3

  • bellaherrera Postado em 23/08/2014 - 11:32:59

    Onwtttttttttttttt que lindooooo o Alfonso pedindo a Annie em casamento *----------------* pireiiiii!!!!! Que pena que ja sao os ultimos capitulos :/ Jess eu nao estou conseguindo comentar na sua outra web nao sei o motivo, então se eu nao comentar hj ou amanha nao estranhe e coloque a culpa no fanfics brasil kkkk. mas eu adorooooo aquela web!!! milhões de beijos, mana!!!


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