Fanfics Brasil - 4 Seduzida por vingança Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Seduzida por vingança Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 4

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Ela estava nua, e tinha um corpo de tirar o fôlego de um homem: alta e esguia, com pernas longas, seios perfeitos e um pequeno traseiro empinado e curvilíneo.


Ela não o viu parado lá, os olhos fechados com força enquanto lavava vigorosamente os cabelos longos e louros. Alfonso não fez o menor movimento para tornar conhecida sua presença. Estava ocupado demais admirando a vista.


No entanto, nunca fora o tipo de homem de comer uma mulher com os olhos ou salivar por ela.


Mas estava perto de salivar agora, sem mencionar a fantasia incrivelmente lasciva que crescia em sua mente.


Talvez estivesse sem uma mulher por um tempo longo demais... De modo geral, Alfonso não achava muito ruim seu estilo de vida quase celibatário.


Trabalhar 24 horas por dia, sete dias na semana, absorvia quase toda a sua energia. Mas, pelo menos uma vez por mês, seus hormônios masculinos se rebelavam.


Apesar de não ser bonito de maneira tradicional, Alfonso jamais tivera trabalho em atrair uma mulher, especialmente quando se encontrava num ambiente que favorecia a sedução.


As boates de Sidney sempre tinham multidões de coisinhas bonitas muito dispostas a atender as suas necessidades, primeiro no salão de dança, depois em sua cama.


Possivelmente algumas dessas moças haviam esperado que as coisas progredissem além da espécie de ligação breve e estritamente sexual de que Alfonso gostava, apesar de ele sempre tornar claro para elas, desde o começo, que isto não aconteceria.


E jamais acontecera. Relacionamentos definitivamente não faziam parte do estilo de vida de Alfonso. Nunca tinham feito, nunca fariam.


Alguma coisa acontecera a seu coração depois da morte do pai: perdera a capacidade de amar e confiar.


Sabia que seu coração se tornara duro. Entretanto, outra parte do corpo de Alfonso também estava muito tensa naquele preciso momento. A frustração o invadiu enquanto continuava a olhar a ninfa nua no chuveiro.


Frustração e a mais maliciosa das tentações. Quando ela ergueu as mãos para tirar os cabelos da testa, ergueu o rosto para a água cair sobre ele, virando-o de um lado para o outro.


O olhar fascinado de Alfonso se fixou naquele rosto. Era belo, com feições delicadas e pele clara e impecável.


E claro, não conseguia ver-lhe os olhos, que continuavam fechados. Mas parecia impossível que a mãe natureza pudesse fabricar uma criatura tão adorável e então lhe dar olhos feios.


Não, eles seriam belos, como toda ela. Mas quando ela os abriu e o viu parado lá, observando-a, parecia que as portas do inferno haviam sido abertas. Ela provavelmente gritaria até derrubar a casa.


Eu devia ter chamado a polícia e não ter entrado aqui, compreendeu Alfonso, ao se dar conta das possíveis conseqüências. A experiência lhe ensinara que invasores de casas e fugitivos eram extremamente espertos.


Se chamasse a polícia agora, não duvidava que a moça inventaria uma história de que a convidara a entrar.


Podia até alegar que fora violentada e talvez acreditassem nela, com aquela beleza toda. Alfonso tomou a única atitude que podia, dadas às circunstâncias. Recuou para o quarto e fechou a porta bem devagarzinho.


Esperou até ouvir o chuveiro ser fechado e depois mais algum tempo para ela se secar e se vestir. Então fez a coisa certa. Bateu à porta. — Quem é? — perguntou a moça. — O mais certo é quem é você? — desafiou ele. — Anahí Portilla. — Quem? Ouvira corretamente? Teria ela dito mesmo que era Anahí Portilla? Certamente que não!


— Anahí Portilla — repetiu ela.


ALfonso ficou mudo com o choque.


Anahí Portilla! Entre todas as pessoas! Entre todas as mulheres. Não a reconhecera. Não sem roupas e não com os olhos fechados.


Ainda pior era o fato de que se sentira atraído por ela. Não, isto era pouco demais. Ele a desejara, com uma força tão cega quanto intensa, quase excessiva.


Por um momento, ali no banheiro, quando acreditara que ela era uma sem-teto sem dinheiro, pensara em lhe fazer uma oferta que era tão errada como maliciosamente excitante. — Você pode ficar — imaginara-se dizendo —, mas terá que se mudar para a suíte máster. E jamais cobrirá este belo corpo com roupas.


Uma fúria irracional o tomou. — Não sabe que seu pai não é mais o dono desta casa? — perguntou ríspido. — Você não tem o direito de estar aqui, direito nenhum! — E não tem o direito de me fazer querer seduzi-la! — Olhe, posso explicar — disse ela numa voz cadenciada que era tão atraente como seu canto —, mas é bem difícil conversar através da porta. — Então saia e explique — ordenou Alfonso secamente. — Não posso. Não tenho roupas aqui comigo. E não vou sair enrolada numa toalha! Alfonso fez uma careta. Mal sabia ela que a havia visto com muito menos.


Não era de admirar que não a tivesse reconhecido, pensou ele. Nunca a vira pessoalmente, apenas algumas vezes nos noticiários de televisão, recebendo os amigos em festas incontáveis.


Seu aniversário de 21 anos, poucos anos atrás, fora comemorado numa festa tão obscenamente cara que recebera enorme cobertura da imprensa. Não se lembrava de tê-la visto na televisão nos últimos meses.


Mas a viu seis meses antes, indo à premier de um filme, caminhando pelo tapete vermelho, vestida com total elegância, sem um fio de cabelo fora do lugar enquanto sorria com aqueles dentes de pérola para os fotógrafos.


Sempre a julgara a pior das cadelas ricas, sempre impecavelmente vestida e penteada. Também acreditara cinicamente que nada sobre sua beleza superficial fosse real, especialmente seus longos cabelos louros.


Imaginara-a o produto de um bom cirurgião plástico e de um excelente cabeleireiro. Agora sabia que era uma beleza natural e uma loura natural, cortesia daquele pequeno triângulo de cachos louros que vira entre suas pernas.


Maldição! Tinha que parar de pensar em coisas assim. — O que acha de eu encontrá-lo lá embaixo em dez minutos? — ela sugeriu através da porta.


Uma sugestão sensata, mas mesmo assim o irritou. Toda a situação o irritava. — Desça em cinco minutos — replicou ele friamente, antes de se virar e sair do quarto.


Anahí cerrou os dentes, todo o constrangimento que estava sofrendo se transformando rapidamente em irritação. Podia não ter direito nenhum de estar ali, mas ele também não tinha o direito de ser rude, quem quer que ele fosse.


Certamente não havia necessidade de tratá-la como se fosse alguma criminosa, não depois que descobrira quem ela era. Anahí desejou ter insistido em saber quem ele era. Um guarda de segurança, talvez? Parecia um guarda de segurança.


Certamente não era nenhum cavalheiro. Quando uma olhadela no quarto lhe mostrou que ele havia saído, Anahí começou a procurar alguma coisa para vestir.


Não a saia e blusa que usara no avião, ou qualquer uma das roupas amarrotadas em sua mochila. Teria que escolher alguma coisa do guarda-roupa que deixara para trás.


Havia muito a escolher no closet. Anahí balançou a cabeça quando viu que algumas das peças ainda tinham a etiqueta do preço.


Todas também tinham etiquetas de grife e muitas eram do tipo glamourosa. Não a espécie de roupa que usava agora. Teria que usar jeans decidiu, jeans e uma camiseta preta simples.


As duas peças também eram de grife, mas pelo menos não pareciam!


O limite de cinco minutos estava quase chegando ao fim quando encontrou lingerie limpa e se vestiu. Teria que correr, já que era imperativo não irritar ainda mais o homem que esperava por ela.


A última coisa de que precisava era ele exigir que ela saísse sem lhe dar a oportunidade de fazer o que viera a Sidney para fazer.


Enquanto Anahí enrolava rapidamente os cabelos molhados num nó frouxo no alto da cabeça, lamentava não ter embalado tudo o que queria no momento em que chegara aquela manhã. Infelizmente, seu vôo pousara em Mascot às seis da manhã e estava completamente exausta. Não dormira a noite inteira por causa de um bebê que chorava sem parar no assento atrás do dela. Assim, quando entrara na casa deserta... que nem mesmo tinha uma placa de "Vende-se" do lado de fora... o sono a dominara.


Despira-se e mergulhara na cama, que fora dela desde que tinha nove anos de idade. Não lhe ocorrera que alguém poderia chegar e encontrá-la.


Agora estava na posição desagradável de ter que pedir um favor ao rabugento que a esperava embaixo. O nome dela... que antes lhe abrira todas as portas... não seria uma vantagem agora.


O nome de Portilla provavelmente era lama em Sidney nestes dias. Com um suspiro, Anahí calçou os pés sem meias em sandálias pretas sem salto e saiu com relutância do quarto.


Ela o ouviu antes de vê-lo, andando para lá e para cá no foyer de piso de mármore, seus passos pesados ecoando pela casa.


Enquanto Anahí cruzava o corredor atapetado que levava à escadaria em curva, começou a imaginar um sujeito gordo na casa dos cinqüenta anos, com complexo de poder. Assim, a visão de um homem alto, de cabelos escuros, um corpo bem modelado, na casa dos trinta anos, foi uma surpresa, como as roupas que estava usando.


Anahí podia ter chegado ao estágio em que um guarda-roupa caro perdera a atração para ela, mas ainda era capaz de reconhecer roupas de alta qualidade quando as via. O terno azul-marinho daquele homem definitivamente não fora comprado numa loja de departamentos.


Além do leve brilho do tecido, que indicava seu alto preço, o paletó de um botão era extremamente bem-feito, sem uma ruga onde as mangas encontravam os ombros supostamente acolchoados.


Porque certamente não podiam ser seus ombros de verdade, pensou Anahí com um toque de cinismo enquanto começava a descer a escada. Homens com ternos como aquele raramente tinham um corpo bem cuidado.


David parecera muito bem constituído em todos os seus ternos de trabalho e smokings. Mas não era tão impressionante quando se despia. Anahí fez uma pequena careta. Estava sempre fazendo isso atualmente, encontrando coisas para criticar no ex-noivo.


No entanto, uma vez ela o achara fantástico. Idiota que fora! De repente, o homem na andar inferior parou sua caminhada infernal e olhou para cima.


Pela primeira vez nos últimos quatro meses, Anahí se sentiu grata por alguma coisa que seu padrasto lhe dera no passado... um curso de modelo e postura que também se concentrava em autocontrole e disciplina.


Nunca precisara dessas duas coisas mais do que no momento em que os olhos daquele homem encontraram os dela. Azuis, eles eram. Não um claro e brilhante azul, mas um azul gelado, da mesma cor que sua camisa.


No entanto, não foi a cor dos olhos dele que a abalou, mas a intensa hostilidade que percebeu em suas profundezas geladas.


Por um milésimo de segundo seu passo perdeu o ritmo, mas então se recuperou e continuou a descer as escadas, sorrindo para ele e fingindo que não estava olhando para ela como se fosse sua pior inimiga.


Todo o tempo, perguntava-se por que tinha tanta raiva dela e quem ele seria.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 38



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  • franmarmentini Postado em 29/08/2014 - 15:10:03

    foi muito linda essa história :)

  • franmarmentini Postado em 28/08/2014 - 17:37:19

    6

  • vondy4everponny Postado em 24/08/2014 - 20:27:15

    AAAAAAAAAH, perfeita. Amei! Do inicio ao fim, eu amei de verdade essa fic. Cê sabe né Jess, eu te importunava pra c**** pedindo mais capítulos! Parabéns por mais esta adaptação amiga, de verdade, foi linda. Beijos, love u <3

  • franmarmentini Postado em 24/08/2014 - 13:11:21

    :)

  • edlacamila Postado em 24/08/2014 - 02:30:24

    Ameeei *-*

  • iza2500 Postado em 24/08/2014 - 01:32:07

    Bonito final, até a próxima.

  • bellaherrera Postado em 24/08/2014 - 00:42:51

    Ahhhhhhhhh Jesss que final perfeito *-----------------* amei, amei!!!!!!1 Graças a vingança Alfonso se apaixonou, mt fofo ele deixar a vigança de lado por causa da Annie <3 mais uma web perfeita sua chega ao fim :/ espero que venha outras webs ponny's divas!!!!!muitissimo obrigada por compartilhar essa historia comigo!!!milhões de beijoss

  • bellaherrera Postado em 23/08/2014 - 23:49:34

    Ohhhhhhhhhhhhh diossssssssssss miooooooooooo que babadooooooo!!!mas ainda bem que a mae da Annie abriu os olhos da filha mas eu so espero que Alfonso diga que realmente a ama!!!posta maiss

  • edlacamila Postado em 23/08/2014 - 12:41:17

    Ahhhhhhhhhh q fofoooooooooooo *-* mas qnd a anny descobrir :/ aaaaaain mds aceita anny :3 postaaaaaaa <3

  • bellaherrera Postado em 23/08/2014 - 11:32:59

    Onwtttttttttttttt que lindooooo o Alfonso pedindo a Annie em casamento *----------------* pireiiiii!!!!! Que pena que ja sao os ultimos capitulos :/ Jess eu nao estou conseguindo comentar na sua outra web nao sei o motivo, então se eu nao comentar hj ou amanha nao estranhe e coloque a culpa no fanfics brasil kkkk. mas eu adorooooo aquela web!!! milhões de beijos, mana!!!


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