Fanfics Brasil - 7 Seduzida por vingança Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Seduzida por vingança Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 7

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Tinha pena do noivo dela. Seria uma esposa pavorosa, uma perfeita virago, mantendo-o na linha a cada minuto do dia e sempre exigindo que as coisas fossem feitas do jeito dela. É claro, havia algumas compensações para um marido suportar seus padrões tão severos.


Ela era, sem dúvida, a mulher mais sexy que já conhecera. Não bonita, ou bela. Sexy. — Você acabou de passar pela sua bola — mostrou Alfonso. — O quê? Oh, sim... certo. — Agora compreendo por que estou vencendo. Sua mente está longe. Qual é o problema, uma mulher? — Estou obcecado por uma.


— Não consegue levá-la para a cama, é isto?


Uma luz se acendeu no cérebro de Hugh. Não percebera, até este momento, por que contratara Kathryn Hart e por que estava agora pensando em demiti-la.


— Você acertou em cheio, Poncho — resmungou ele. Maldição, por que não compreendera antes?


— Você descobrirá uma forma, camarada — disse o amigo secamente. — Você sempre descobre.


O arquejo de choque de Anahí fez a cabeça de Kara se virar rapidamente para olhar para a amiga. — O que foi? O que está errado? — É ele — foi tudo que Anahí conseguiu dizer. — Quem? — Kara franziu a testa enquanto seguia o olhar atônito de Nicole para os três homens em pé à frente da nave da igreja.


— Não pode estar falando do noivo, e nem do padrinho. Aquele é Hugh Parkinson, todo mundo em Sidney conhece Hugh Parkinson. Então deve estar se referindo à testemunha. Não o reconheço. — Você disse que as chances de eu me encontrar com ele de novo eram zero — resmungou Anahí. — Aquele é Alfonso Herrera, da Herrera Real Estate? — O mesmo.


— Parecendo pecadoramente sexy num smoking preto. — Ele é mais bonito do que pensei. — Cortou o cabelo e está usando um smoking. Todos os homens ficam bonitos em smoking. — Não, nem todos.


Embora Leyton fique não é, querido? — disse Kara, passando o braço pelo do homem ao lado dela. Leyton era o último de uma longa lista de namorados de Kara. Kara gostava de namorar e Anahí nem mesmo tentava se manter atualizada com a parada sempre em movimento de rapazes bonitos que a amiga namorara ao longo dos anos.


— Fique o quê? — perguntou Leyton com um ar vago. Inteligência não era uma característica que Kara valorizava num homem, ao contrário de Anahí, que não suportava estupidez. — Não tem importância — disse Kara, dando uma palmadinha na mão de Leyton.


A chegada da noiva interrompeu a conversa sobre a impressionante coincidência de Alfonso Herrera estar naquele casamento. Mas só quando a noiva começou a andar pela nave Anahí conseguiu voltar a atenção para o que estava acontecendo. Megan ainda se parecia com Megan, pensou Anahí enquanto a noiva passava pelo banco onde estava.


Não houvera nenhuma mudança radical. Embora estivesse realmente adorável num vestido de noiva cor de marfim, decotado, com o corpete muito justo, bordado com pérolas e uma longa e ampla saia. Sob o longo véu... seguro por uma coroa simples de rosas minúsculas... seus cabelos castanhos escuros estavam seguros com firmeza para trás, deixando à mostra seu rosto muito bem maquiado, um delicado colar de pérolas enfeitando o pescoço elegante.


— Ela não está fabulosa? — perguntou Kara, entusiasmada. — Absolutamente linda — concordou Anahí.


Infelizmente, depois que a noiva passou, os pensamentos de Anahí se voltaram de novo para o terceiro homem à frente da nave. Por que, oh, por que o destino tinha que ser tão cruel? Para seu alívio, ele não estava olhando para os convidados, assim não a vira. Mas era apenas uma questão de tempo e Anahí estremeceu à perspectiva de encontrá-lo de novo. A cerimônia foi simples e muito tradicional. Foi também curta e logo os participantes se dirigiram para a sacristia, supostamente para assinar a certidão de casamento.


Não demoraria muito para eles caminharem pela nave, passando pelo banco onde Anahí se sentava. — Vou sair uns minutos para tomar um pouco de ar fresco — disse Anahí a Kara —, está muito abafado aqui dentro.


Antes que Kara pudesse impedi-la, levantou-se e saiu pelos fundos, dirigindo-se diretamente para o carvalho no canto do cemitério.


Era o esconderijo perfeito, o tronco largo da árvore mantendo-a fora do alcance dos olhares, enquanto os galhos enormes forneciam a sombra necessária para um dia excepcionalmente quente para o começo de novembro. Embora já fossem quase 17h, ainda fazia muito calor e a umidade era surpreendentemente alta para esta época do ano. Havia previsão de tempestade mais tarde, à noite, mas não para agora e portanto não estragaria a festa de casamento. No momento, não havia uma só nuvem no claro céu azul.


O som repentino de vozes e risadas indicou que a cerimônia terminara. Um olhar pelo lado do tronco confirmou a Anahí que os participantes do casamento já haviam saído da igreja, seguidos pelas ondas de convidados, a maioria com câmeras digitais e celulares para tirar fotos.


Anahí continuou escondida enquanto todas as fotos foram tiradas, mas não tão escondida a ponto de não conseguir ver algumas vezes aquele homem aborrecido por quem não queria se sentir atraída... mas se sentia.


Finalmente, os participantes do casamento foram embora e Anahí chamou Kara, que estava procurando por ela. — Então, aí está você! — disse Kara. — O que está fazendo, escondida nesse canto? Como se eu não soubesse!


Vamos para a recepção e, antes que peça, não, não podemos levá-la para casa. É longe demais, Leyton teria que ir pela ponte do porto e depois voltar. A recepção será no iate clube, que não é longe daqui. — Posso tomar um táxi — disse Anahí. Não estava mais sem dinheiro, depois de ter vendido diversos de seus vestidos no dia anterior.


— Mamãe não gostará se você fizer isso. E a mãe da noiva ficará lívida de raiva. Está presa conosco, doçura. Não que eu saiba por que quer fugir. Seu Sr. Herrera é bem atraente, se você gosta do tipo gladiador. E ele não quer nada com a segunda dama da noiva, embora ela praticamente tenha se grudado a ele enquanto as fotos eram tiradas.


— Como você sabe disso? — Anahí sentira ciúmes da raiva atraente, cujo vestido de cetim cor de vinho, muito decotado, deixava à mostra curvas muito femininas.


— Por que ele nem mesmo olhou para os seios dela — disse Kara. — E a metade dos outros homens olhou, tenho certeza.


— Ele pode olhar se quiser — disse Anahí, indiferente. — Não me importo nem um pouco. — Oh, vamos, Anny, você não me engana nem por um minuto. Está acesa pelo cara. — Não diria isso. — Mas eu sim e não compreendo qual é o seu problema.


Nos velhos tempos, você apenas iria até ele e em pouco tempo ele estaria de joelhos diante de você. — Isto era antes, agora é diferente — disse Anahí, pensando que o que Kara dissera era verdade.


Costumava ter grande sucesso no jogo de atrair os homens e grande confiança em si mesma. Mas David destruíra grande parte de sua auto estima, as palavras de crítica ainda lhe ecoando na mente, fazendo-a sofrer.


— O problema com garotas como você — dissera a ela quando devolvera o anel — é pensar que ser linda é suficiente para um homem. Mas não é. O que queremos é uma mulher com paixão nas veias, não uma gatinha vaidosa que espera apenas ficar deitada e deixar que o homem faça todo o trabalho.


E outra coisa — acrescentara —, se acha que lamento que nosso noivado tenha terminado, pense de novo.


Você pode ser linda de olhar, querida, mas é uma chata maldita na cama. Desde aquele dia, sempre que um homem olhava para Anahí com interesse, ela fugia correndo.


Uma luz subitamente se acendeu em sua mente. Até agora, convencera a si mesma que não vira nada nos olhos de Alfonso Herrera naquele dia na casa a não ser hostilidade. Mas agora compreendia que isto não era toda a verdade.


Ao lado da hostilidade, vira mais alguma coisa. Desejo. Infelizmente, desta vez Anahí não queria sair correndo. Apesar de seu medo de mais humilhação, queria se aproximar dele de modo sedutor na recepção do casamento. Queria que ele se sentisse atraído por ela. Mas não tinha coragem, ou confiança.


Kara soltou um longo e exasperado suspiro. — O que vou fazer com você? Aquele canalha tem muito a pagar. Anahí piscou. — Que canalha? — David, é claro. Quem pensou que fosse? Certamente não o Sr. Herrera, que dificilmente pode ser considerado um canalha. Foi gentil com você no fim, não foi?


— Acho que sim.


— Você agora se preocupa demais. Vamos para a recepção. Leyton já voltou para o carro e deve estar se perguntando onde estamos. Relutante, Anahí permitiu que Kara a levasse, pensando o tempo todo que não devia ter se deixado convencer a ir àquele casamento.


Ao mesmo tempo, não podia negar o pequeno tremor de excitação que lhe percorria o corpo à perspectiva de se encontrar de novo com Alfonso Herrera.


Pelo menos estava com sua melhor aparência. Pela manhã, fora a um salão de beleza com Kara, para um tratamento completo dos cabelos e do corpo.


Meses sem se incomodar com qualquer tratamento de beleza tinham sido eliminados com o tratamento completo. Sua maquiagem levara quase uma hora para ficar pronta, mas o resultado geral tinha sido extremamente agradável.


O vestido que usava... um dos poucos que não vendera no dia anterior... era de seda num verde claro, no estilo império, com um decote baixo no corpete drapeado e uma saia ligeiramente rodada que terminava pouco acima do joelho. Era mais um vestido de festa do que um modelo adequado a um casamento, mas sempre gostara dele. Não ia usar jóias, embora ainda não tivesse vendido nenhuma. Mas Kara a convencera a usar o conjunto de diamantes e esmeraldas que Alistair lhe dera de presente quando fizera 21 anos e que consistia num pingente e brincos.


— Este é um casamento da alta sociedade, doçura — comentara Kara um pouco impaciente. — Se não vai usar um vestido mais formal, então tem que pelo menos se enfeitar com algumas jóias de classe, sem mencionar sapatos decentes.


As sandálias italianas artesanais que Kara lhe entregara eram extremamente bonitas, um cruzamento de faixas finas delicadamente bordadas com contas minúsculas, de alguma forma conseguindo lhe segurar os pés sobre os saltos muito altos. Meias estavam fora de questão, então Anahí passara um spray nas pernas para combinar com o bronzeado natural que adquirira na parte superior do corpo durante sua estada na Tailândia.


— E nada de ficar sentada num canto a noite toda — advertiu Kara enquanto seguiam para o iate clube.


— Quero vê-la conversando, dançando e se divertindo.


— Nestas sandálias?


— Sandálias assim nunca a impediram de se divertir no passado. E se um certo alguém a convidar para dançar, prometa que não vai recusar.


— Você pode ser terrivelmente mandona, sabia disso?


— Eu sei — interrompeu Leyton... mas a voz mostrava felicidade.


— Promete? — insistiu Kara. Anahí não precisava prometer nada.


Porque, se Alfonso Herrera a convidasse para dançar, sabia que não seria capaz de dizer não. Tudo o que podia esperar era que ele não a convidasse.


Porque havia alguma coisa sobre o homem em que não confiava... e tivera o bastante de homens que não eram confiáveis.


— Está bem — disse ela —, prometo.


O olhar frustrado de Alfonso passeava pelas mesas dos convidados em busca de uma presa feminina quando caiu sobre a própria mulher que o deixara naquele estado lastimável. Seu coração disparou quando a viu, assim como outra coisa também. Inferno! O que diabos estava Anahí Portilla fazendo no casamento de James?


Seu olhar se desviou para as outras pessoas à mesa dela, mas não reconheceu ninguém. Mas também não sabia quem era a maioria dos convidados. Apesar de sua riqueza, não era um animal social, como James, ou Hugh; gostavam de receber e de serem recebidos. Até agora, Alfonso tivera outras prioridades.


Sua necessidade de vingança o consumira. Agora outra coisa o consumia.


Quanto mais olhava para ela, sentada lá parecendo absolutamente deliciosa num sexy vestido verde, mais a queria. Perguntou-se se ela já o teria visto e achou que sim. Estava na mesa principal da festa. Estranho não tê-la visto antes. Talvez estivesse deliberadamente evitando-o? Podia bem compreender o motivo: fora muito rude naquele dia. De repente, Hugh se debruçou sobre a cadeira ao lado dele.


— Estou percebendo que está olhando para aquela loura linda — disse ele. — Presumo que não a tenha reconhecido. Aquela é Anahí Portilla, a filha do seu inimigo.


— Sim, eu sei.


— Você sabe?


— Na verdade, sim. Hugh franziu a testa. — Poncho, você não vai levar essa sua vingança longe demais, vai?


Quero dizer, ela não tem culpa pelo que o pai dela fez.


Até aquele momento, Alfonso considerara sua atração por Anahí Portilla apenas extremamente aborrecida.


O pensamento de usar essa inesperada e, até agora, indesejada paixão como arma contra seu inimigo jamais lhe ocorrera. Mas, de repente, as palavras de vingança que gritara contra Alistair Portilla todos aqueles anos atrás adquiriram um novo significado: jurara tomar tudo o que seu inimigo considerasse precioso...


Evidentemente, Portilla considerava a filha preciosa...


Era uma idéia maliciosamente tentadora...


— O que você sabe sobre ela? — perguntou Alfonso abruptamente a Hugh.


— Se acha que vou ajudá-lo a seduzir a pobre moça, está muito enganado.


— Ela está longe de ser pobre, Hugh. Tenho certeza de que aquilo que está usando são diamantes e esmeraldas legítimas e aquele vestido tem grife escrito nele todo. Ela pode não ser pessoalmente responsável pelo que o pai fez, mas nunca se incomodou de viver dos lucros.


— Você não sabe disso.


— Sim, Hugh, eu sei. Agora, me diga o que sabe sobre ela.


Hugh suspirou. — Ela foi noiva por pouco tempo de David Porter no começo deste ano.


— O corretor de valores?


— Sim.


— O que aconteceu, ele não era rico o bastante? Hugh deu de ombros de novo, claramente relutante em lhe dar qualquer informação.


— Não faço a menor idéia, não tenho muito contato com Porter. Mas soube que é um conquistador e talvez ela tenha descoberto que não seria a única.


— Duvido. — Alfonso não podia imaginar nenhum homem sendo infiel a Anahí Portilla. Se fosse dele, não a deixaria longe de seu olhar... a manteria acorrentada a sua cama.


— Quando começa a dança? — perguntou Alfonso de repente. — Não por algum tempo ainda. Primeiro virão os discursos, depois o corte do bolo, seguido pela valsa dos noivos. Depois disso, as outras pessoas podem começar a dançar.


O sorriso de Alfonso foi irônico. — Parece que você foi a uma porção de casamentos. — Minha família e amigos parecem não aprender com a experiência. Este é o segundo de James, como você sabe.


O querido e velho papai teve quatro esposas depois de minha mãe. — Então, presumo que nunca irei ao seu.


— Não a menos que algum alienígena tome posse do meu corpo e me obrigue a casar. — E aquela mulher que não quer ir para a cama com você? Pode ser obrigado a se casar com ela para tê-la onde você a quer. Hugh pareceu assombrado. — Casar apenas pelo sexo?


Você deve estar brincando. Homem nenhum é tão desesperado assim atualmente. Os olhos de Alfonso se voltaram de novo para o objeto de seu desejo. Era um homem e queria Anahí Portilla desesperadamente. Mas Hugh estava certo, ninguém se casava com uma moça apenas pelo sexo.


Mas, e por vingança? Casaria com uma moça por isso?


Sua consciência se rebelou à idéia, mas seu lado sombrio, não. Adorou o pensamento de ter seu bolo e comê-lo, também.


Seus olhos se entrecerraram diante da total perfeição do rosto dela, que estava ainda mais belo hoje. Naturalmente, usava maquiagem e seu penteado fora evidentemente feito por um profissional. Levando tudo em consideração, era o exemplo perfeito de beleza feminina: uma sereia loura, com um encanto de tirar o fôlego e que tentaria qualquer homem.


Alfonso estava mais do que tentado. Sua cabeça rodava com os pensamentos mais selvagens e eróticos.


Como seria possuí-la, corpo e alma? Observá-la olhando para ele, não com irritação, como olhara no outro dia, mas com paixão? Talvez até com amor?


Isso satisfaria sua alma vingativa, fazer Anahí Portilla se apaixonar por ele? Suspeitava que talvez sim.


Mas tais pensamentos eram apenas uma fantasia naquele momento. Se quisesse saber como seria, teria que tornar o sonho real.


De alguma forma. De qualquer forma.


Seus lábios se cerraram enquanto sua mente começava a planejar.


Claramente não estava comprometida no momento, sentada entre duas mulheres. Mas não estar comprometida não era o bastante.


Não era bonito como James, ou Hugh. Era um rapaz do campo, um pouco diamante bruto, assim não tinha o charme natural dos amigos. Mas o que tinha era dinheiro. Muito dinheiro.


Embora acreditasse que Alistair Portilla ainda estava sustentando a filha, sabia que moças como Anahí Portilla nunca se sentiam ricas demais. Outro ponto a favor de Alfonso era que ele a queria muito.


Mulheres, descobrira com a experiência, gostavam mais de ser desejadas do que amadas. Eram facilmente seduzidas pela lisonja de serem perseguidas, de serem o objeto de um desejo incontrolável.


Eu a quis desde a primeira vez que a vi eram palavras muito sedutoras e usara-as muitas vezes com grande efeito.


Desta vez, não seriam apenas palavras para atingir um fim, seriam a verdade. Com um pouco de* sorte, talvez pudesse conquistar Anahí Portilla e levá-la para sua cama com estas palavras ditas apaixonadamente, depois do que esperava conseguir sua total entrega sexual através de suas habilidades na cama.


Alfonso não tinha a pretensão de rivalizar a reputação de Casanova de Hugh, mas sabia como fazer amor. Gostava realmente de corpos femininos, gostava de tocá-los, beijá-los.


Gostava de sua maciez e doçura, suas curvas e suas cavidades.


Quando levava uma garota para a cama, ela raramente queria ir embora. O truque com Anahí Portilla seria conseguir levá-la para a cama em primeiro lugar.


Alfonso estava olhando para ela e planejando seu curso de ação quando ela de repente ergueu a cabeça e seus olhos se encontraram. Ela não desviou os olhos imediatamente, segurando-lhe o olhar por diversos e atônitos segundos antes de virar a cabeça e começar a conversar com a curvilínea morena sentada ao lado dela.


— Sugiro que a deixe em paz, amigo — disse Hugh. — Por que não tenta Kristy? Ela parece bem disposta.


Alfonso fez uma careta à menção da dama da noiva que fora sua parceira na cerimônia de casamento.


— Um pouco disposta demais para o meu gosto — ele retrucou secamente.


— Neste caso, se não se importa, eu...


— Fique à vontade.


— Ótimo. Oh, oh. Hora de brinde e discurso. Infelizmente, o meu. Por falar nisso, fiz o que você sugeriu. Eu me concentrei no amor de Megan por James. Espero que ela não perceba que alguma coisa está faltando.


— Não perceberá. Está claramente apaixonada.


Alfonso olhou pela mesa curva para a noiva e então para James, que estava fazendo sua melhor imitação de noivo apaixonado o dia todo. Na pequena e muito seleta festa de despedida da noite anterior... apenas bebidas para os três na casa em Belleview Hill... Hugh se absteve de fazer perguntas demais a James sobre sua viagem ao exterior, talvez sem querer realmente saber a verdade.


O que teria a ganhar descobrindo que James passara algum tempo com sua ex; que talvez até tivesse dormido com ela?


Alfonso já suspeitava que alguma coisa acontecera entre James e Jackie. Vira o desespero nos olhos do amigo na noite anterior, quando James acreditara que Alfonso e Hugh não estavam olhando para ele. Esperava que James encontrasse alguma felicidade casado com Megan e até se apaixonasse por ela em algum momento.


Não, esta era a espécie de bobagem de que Hugh gostava. James não se apaixonaria por Megan, assim como ele não se apaixonaria por Anahí Portilla.


Alfonso não se iludia sobre a pessoa impiedosa em que se tornara ao longo dos anos. Seu plano de seduzir a sangue frio a filha do inimigo era mau o bastante. Mas, mesmo pensar em se casar com ela seria maldade excessiva até para ele.


Mas estava planejando muito além do que devia.


Ela podia lhe dizer que desaparecesse da vida dela mais tarde. De certa forma, esperava que ela o fizesse. Por que, se não, ela o colocaria num caminho sem volta.


Francamente, ter alguma coisa com ela era arriscado, até mesmo perigoso. Podia fingir que ela era sua presa, mas por quanto tempo? Ele era o atraído no momento, ela tinha todo o poder potencial.


Quando soubesse que estava atraído por ela... um homem muitas vezes milionário... então talvez ela virasse a mesa e tentasse conquistá-lo.


Alfonso achou a idéia tão engraçada que riu alto. — O que é tão engraçado? — perguntou Hugh.


— Apenas a perversidade da vida, companheiro.


— Nem me fale, eu já sei. Mas o problema principal não é a vida, são as mulheres.


— Pode ter razão nisso.


— Tenho razão, Poncho, pode acreditar em mim.


Os olhos de Alfonso se voltaram de novo para procurar a mulher que atualmente lhe causava problemas. Mas a cadeira dela estava vazia.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Anahí estava em pé junto à amurada do deque que se debruçava sobre a marina. O céu noturno estava nublado, a ar ainda quente, sem nem mesmo uma brisa vindo do mar. À distância, diversos relâmpagos anunciavam a tempestade que havia sido prevista para mais tarde, naquela noite. Sabia que devia voltar à recepç ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 38



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  • franmarmentini Postado em 29/08/2014 - 15:10:03

    foi muito linda essa história :)

  • franmarmentini Postado em 28/08/2014 - 17:37:19

    6

  • vondy4everponny Postado em 24/08/2014 - 20:27:15

    AAAAAAAAAH, perfeita. Amei! Do inicio ao fim, eu amei de verdade essa fic. Cê sabe né Jess, eu te importunava pra c**** pedindo mais capítulos! Parabéns por mais esta adaptação amiga, de verdade, foi linda. Beijos, love u <3

  • franmarmentini Postado em 24/08/2014 - 13:11:21

    :)

  • edlacamila Postado em 24/08/2014 - 02:30:24

    Ameeei *-*

  • iza2500 Postado em 24/08/2014 - 01:32:07

    Bonito final, até a próxima.

  • bellaherrera Postado em 24/08/2014 - 00:42:51

    Ahhhhhhhhh Jesss que final perfeito *-----------------* amei, amei!!!!!!1 Graças a vingança Alfonso se apaixonou, mt fofo ele deixar a vigança de lado por causa da Annie <3 mais uma web perfeita sua chega ao fim :/ espero que venha outras webs ponny's divas!!!!!muitissimo obrigada por compartilhar essa historia comigo!!!milhões de beijoss

  • bellaherrera Postado em 23/08/2014 - 23:49:34

    Ohhhhhhhhhhhhh diossssssssssss miooooooooooo que babadooooooo!!!mas ainda bem que a mae da Annie abriu os olhos da filha mas eu so espero que Alfonso diga que realmente a ama!!!posta maiss

  • edlacamila Postado em 23/08/2014 - 12:41:17

    Ahhhhhhhhhh q fofoooooooooooo *-* mas qnd a anny descobrir :/ aaaaaain mds aceita anny :3 postaaaaaaa <3

  • bellaherrera Postado em 23/08/2014 - 11:32:59

    Onwtttttttttttttt que lindooooo o Alfonso pedindo a Annie em casamento *----------------* pireiiiii!!!!! Que pena que ja sao os ultimos capitulos :/ Jess eu nao estou conseguindo comentar na sua outra web nao sei o motivo, então se eu nao comentar hj ou amanha nao estranhe e coloque a culpa no fanfics brasil kkkk. mas eu adorooooo aquela web!!! milhões de beijos, mana!!!


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