Fanfics Brasil - 8 Seduzida por vingança Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Seduzida por vingança Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 8

25 visualizações Denunciar


Anahí estava em pé junto à amurada do deque que se debruçava sobre a marina. O céu noturno estava nublado, a ar ainda quente, sem nem mesmo uma brisa vindo do mar. À distância, diversos relâmpagos anunciavam a tempestade que havia sido prevista para mais tarde, naquela noite.


Sabia que devia voltar à recepção, mas Anahí simplesmente não podia. Sentar-se lá e ser o alvo do olhar constante daquele homem estava acima de suas forças.


Não precisara olhar para ele depois daquela primeira vez para saber que os olhos dele não se afastavam dela. Podia senti-los em todo o corpo, queimando-a, tornando-a consciente de seu corpo de forma que eram tão perturbadoras como constrangedoras.


Seus mamilos duros e eretos já eram ruins o suficiente, já que não estava usando sutiã. Pior era a umidade entre as coxas. Fora para o banheiro, onde ficara por alguns minutos antes de fugir para o deque, esperando que o ar puro a ajudasse a controlar o corpo traidor. Mas o ar do lado de fora estava mais quente que o de dentro.


Sentiu a presença dele antes que falasse, a pele arrepiando.


— Nós nos encontramos de novo, Anahí — disse ele baixinho enquanto se materializava ao lado dela.


Os dedos de Anahí apertaram a bolsa antes de se erguerem da amurada. Lentamente se virou para olhá-lo, grata por ele não poder ouvir seu coração batendo com força.


— Recebeu suas chaves? — perguntou com calma forçada.


O sorriso dele era leve e poderia ser encantador em qualquer outro homem. Mas não nele, e não quando acompanhado pelo brilho predador que lhe acendia os frios olhos azuis.


— Recebi — disse ele. — Espero que tenha tirado tudo o que queria da casa.


— Sim, obrigada.


— Fiquei surpreso de vê-la aqui. Suponho que é amiga de Megan.


— Fomos colegas de colégio. — De modo algum lhe explicaria sua presença além disso. Poderia parecer um caso de caridade.


— O que está fazendo aqui fora? — continuou ele. — Perdeu todos os brindes e discursos.


Ele tinha que perceber. Não a observara a noite toda? E agora a seguira até ali.


Anahí não podia fingir que não conhecia os motivos. Fora o objeto de perseguição masculina desde que saíra do internato. Até sua experiência com David, gostara do jogo de conquista. Mas isto fora antes de ele lhe dizer que era uma chata na cama.


— Estava com dor de cabeça — inventou.


— Tomou um remédio?


— Sim — mentiu de novo.


— E?


— Estou me sentindo melhor.


— Neste caso, gostaria de dançar? — Os olhos azuis prenderam os dela com força.


Deus, mas era poderoso, aquele olhar. E, oh, tão sexy.


— Eu... eu acho que prefiro ficar aqui fora — replicou, um pouco abalada.


— Está tudo bem, a música é alta o bastante. Podemos dançar bem aqui onde estamos.


Antes que ela conseguisse encontrar outra desculpa, Alfonso pegou a bolsa, deixou-a sobre a balaustrada e tomou-a nos braços.


— Lamento ter sido rude com você no outro dia — disse ele suavemente enquanto começava a movê-la para frente e para trás, num ritmo lento e sensual.


Anahí engoliu, mas não respondeu. Seu cérebro estava ocupado demais tentando controlar o calor selvagem que lhe tomava o corpo. Ele a apertou um pouco mais, o que não ajudou a libertar sua mente ou lhe acalmar o pânico instantâneo.


— Tenho que fazer uma confissão — sussurrou ele baixinho junto à orelha dela, que estava perigosamente perto de sua boca. — Desde a primeira vez que a vi, eu a quis.


Anahí se afastou um pouco dos braços dele, os olhos se abrindo muito enquanto se erguiam para os dele.


— Sei que já ouviu isto de muitos homens — continuou ele —, mas, acredite, não tenho o hábito de fazer declarações desse tipo. Foi por isto que fui rude com você no começo, por que a intensidade dos meus sentimentos me pegou de surpresa. E porque tinha a certeza de que uma mulher tão maravilhosa como você já teria compromisso. Mas vê-la aqui sozinha me fez pensar que talvez estivesse enganado... — Ergueu as sobrancelhas numa pergunta. — Há um amante ou um namorado na sua vida atualmente? Alguém no exterior, talvez?


Anahí ainda não tinha condições de falar, mas conseguiu sacudir a cabeça em negativa.


A satisfação nos olhos dele era lisonjeira e amedrontadora.


— Então me sinto livre para lhe dizer que encontrar você aqui esta noite não fez nada para diminuir meu interesse. De fato, quero você mais do que jamais quis qualquer mulher em toda a minha vida. — A paixão na voz e nos olhos dele deixou-a ao mesmo tempo aturdida e fascinada. — Você me tira o fôlego — continuou ele, tomando-lhe o queixo na mão direita com firmeza e erguendo-lhe a boca em direção à dele, que descia rapidamente.


O beijo não foi gentil. Mas ela o adorou, desmanchando-se na força esmagadora dos lábios dele e na selvagem invasão da língua.


Se ele tivesse parado depois de algum tempo, ela poderia ter recuperado um pouco de bom-senso. Mas ele continuou e continuou, drenando-a do resto da força de vontade, empurrando-a para além de qualquer pensamento lógico sobre onde isto terminaria, além de qualquer outra coisa a não ser da necessidade de continuar sendo beijada por ele. Quando finalmente ele afastou a boca da dela, ela gemeu baixinho, queixosa.


Alfonso olhou para os lábios afastados e os olhos dilatados e se perguntou se tudo aquilo era real... por ele, Alfonso Herrera, o homem.


Sua entrega lhe pareceu impressionantemente rápida, como se estivesse dominada pela mesma paixão louca que o impelira a dizer aquelas palavras cheias de luxúria e a beijá-la com igual desejo. Mas não lhe parecia lógico que aquela criatura friamente controlada que encontrara no outro dia pudesse se tornar, de repente, uma devassa.


É claro que moças de festas como ela viviam uma vida bem promíscua. Por tudo o que sabia, podia estar sob o efeito de alguma coisa naquela noite, alguma droga que lhe tirava as inibições e lhe despertava o apetite. Ou talvez tivesse tomado demais do champanhe que James mandara buscar na França para a festa do casamento; alguns copos daquela bebida poderiam tornar uma mulher muito receptiva aos avanços de um homem.


Por outro lado, talvez tivesse tido tempo de pensar sobre suas circunstâncias diferentes desde que voltara a Sidney. Talvez tivesse decidido que o dinheiro que o papai ainda tinha poderia não durar para sempre e precisaria encontrar uma nova fonte, se queria continuar na boa vida.


O que significava que essa exibição poderia não ser para ele, Alfonso Herrera, o homem... mas para Alfonso Herrera, o bilionário.


Perversamente, Alfonso não se importava mais com os motivos por que ela o olhava como se não pudesse esperar para ir para a cama com ele. Tudo o que lhe interessava naquele momento exato era onde ela estaria antes que a noite terminasse. Nunca sentira nada como a excitação que o dominava bem agora. Sua carne estava além do prazer, dominada por uma intensa e completa dor.


— Então, aí está você!


Alfonso reprimiu um gemido à chegada da morena gordinha que estivera sentada ao lado de Anahí no salão de festas.


— Estava imaginando aonde você teria ido — acrescentou ela, os olhos ávidos de curiosidade enquanto passavam de um para o outro. — Interrompi alguma coisa, doçura? — perguntou, dirigindo-se a Anahí. — Se é assim, apenas diga e desapareço. Sabe como sou discreta.


Anahí ruborizou intensamente, o que surpreendeu Alfonso. Não era um rubor falso. Mas também podia ser de culpa.


— Anahí e eu já estávamos de saída — declarou ele com firmeza.


A morena pareceu atônita, mas não aborrecida.


— Você se incomoda, Kara? — perguntou Anahí, ainda parecendo constrangida.


— E claro que não, saiam e se divirtam. Deixarei uma chave da porta de trás no lugar de sempre. Mas não me importarei se não a usar. Se sua cama ainda estiver vazia pela manhã, direi a mamãe que você saiu para um café da manhã com um cara bonitão que conheceu no casamento. É um prazer finalmente conhecê-lo, Sr. Herrera.


Ela lhe dirigiu um sorriso malicioso, o que o fez se perguntar o que Anahí poderia ter dito a ela sobre ele. Obviamente dissera alguma coisa.


— Au revoir, doçura — terminou ela e, com um aceno exagerado, virou-se para voltar para a recepção.


Naquele momento, Alfonso e Anahí já não estavam mais sozinhos no deque, agora ocupado pôr diversas pessoas que haviam procurado também um pouco de ar fresco.


— Vamos — disse Alfonso, passando um braço em torno da cintura dela e guiando-a pelo deque em direção a uma escada que os levaria ao estacionamento.


— Aonde... aonde estamos indo? — perguntou ela, sem fôlego, enquanto ele a apressava em direção a seu carro.


— Não para uma boate, com certeza. — Ou para seu apartamento, embora fosse mais perto do iate clube do que sua outra casa.


No dia anterior, levara algumas de suas coisas para a mansão de Belleview Hill e dormira na cama king-size de Alistair Portilla pela primeira vez na noite passada. Mais uma vez, porém, a experiência não lhe causara a sensação de contentamento que antecipara.


Mas Alfonso compreendia que dormir lá esta noite com a filha do seu inimigo seria inteiramente diferente. Isto seria uma vingança real, do tipo extremamente pessoal que sempre desejara.


Ele destrancou o carro, abriu a porta do passageiro e a fez entrar em tempo recorde.


— Isto é loucura — disse ela depois que ele se sentara atrás do volante. — Nós mal nos conhecemos. — E ela lhe lançou um olhar estranhamente amedrontado que não combinava com suas suposições de que pudesse estar sob o efeito de droga, bebida ou impulsionada por ambição material.


Parecia realmente alarmada com seu próprio comportamento, o que era estranho e um possível problema. Alfonso não queria que ela mudasse de idéia naquele momento.


Ele pôs a chave na ignição, então debruçou-se sobre ela e tomou-lhe o rosto nas mãos de novo.


— O que há para saber além disto? — murmurou, e beijou-a de novo.


Suave e sedutoramente desta vez, saboreando o baixo gemido de rendição de Anahí quando os lábios dela se abriram como uma flor sob os dele.


Agora que a tinha onde a queria, Alfonso não lhe permitiria fugir. Pressionou-a com força contra o couro do assento e continuou a beijá-la e, ao mesmo tempo, a mão escorregou lentamente do queixo para o vale entre os seios.


Então deliberadamente ergueu a boca para olhá-la nos olhos enquanto a mão se movia para debaixo do vestido e sobre o seio nu. Queria ver a reação dela, queria observar sinais de fingimento.


Não que realmente tivesse importância. Se estava fingindo desejo para obter o que queria, o resultado não seria diferente: ele ainda a teria na cama naquela noite.


Mas ter Anahí Portilla, enlouquecida de desejo por ele, seria um bônus adicional. O quanto isto seria irônico? O quanto seria brilhantemente satisfatório!


A mão dele se moveu e os olhos dela se abriram completamente, as costas endurecendo quando os dedos encontraram o alvo. Seu mamilo estava rijo, como uma pedra de rio.


— Não, não faça isso — gemeu ela enquanto ele o rodava entre as pontas dos dedos.


Ignorou o frágil protesto e continuou a carícia até a boca de Anahí se abrir e seus olhos ficarem nublados. Neste momento, ele puxou o leve tecido de seda para o lado, para expor-lhe completamente o seio, então abaixou a cabeça e substituiu os dedos pela boca.


Ela praticamente se lançou para fora do assento e isto mostrou a Alfonso tudo o que ele precisava saber. Não havia fingimento nenhum nas reações dela. Era dele, e podia fazer o que quisesse com ela. Dele, para explorar e saquear, dele, para conquistar e até mesmo, talvez, para casar.


Queria ir tão longe? Queria vê-la caminhar pela nave da igreja vestida de branco, como Megan fizera aquele dia? Queria ver adoração cega nos olhos dela, assim como o desejo enlouquecido que acabara de ver naqueles belos olhos verdes?


Havia apenas uma resposta para todas estas perguntas.


Um sim inequívoco.


Anahí fechou os olhos com força para mergulhar plenamente nas sensações que lhe bombardeavam o corpo.


Oh, sim, pensou selvagemente enquanto ele lhe sugava o mamilo com mais força. Sim!


As mãos dela se fecharam em punhos apertados nos lados do assento, a bolsa tendo caído a muito no chão do carro. Ela comprimiu as costas contra o couro e ergueu o tronco para ele, convidando-lhe a boca para tomar ainda mais de seu seio.


O súbito afastamento da boca a fez gemer profundamente na garganta, as pálpebras se abrindo para olhar para o rosto em silhueta sombria acima dela.


— Por mais que queira tomá-la aqui e agora—disse ele, a voz rouca —, acho que é melhor esperarmos até levá-la para casa.


Uma Anahí atônita apenas ficou sentada lá enquanto ele se endireitava no assento do motorista e ligava o motor. Apenas diversos segundos depois ela percebeu que seu seio estava totalmente exposto, seu mamilo ainda brilhante da umidade que a boca de Alfonso deixara nele.


— Deixe como está — resmungou ele quando a mão dela se moveu para se cobrir.


— Não... não posso — disse ela, chocada com a sugestão. — Alguém pode me ver. — E rapidamente ela pôs o vestido no lugar.


— Como desejar, bela — disse ele, enquanto aumentava a velocidade.


Como eu desejar? Os olhos de Anahí dirigiram-se para o homem atrás do volante e pararam nas mãos dele primeiro. Grandes, elas eram, e fortes. O que ela desejava era que estivessem no seu corpo de novo. A boca também, em seus seios e entre suas pernas.


Anahí estremeceu com a excitação que o pensamento despertou. A excitação que ele lhe despertava, maldosa, maliciosa. Oh, sim, ele era malvado mesmo.


Mas, oh, tão apaixonado. As coisas que lhe dissera no iate clube, as coisas que acabara de fazer com ela naquele carro... Ainda estava pensando nessas coisas quando o carro entrou no túnel do porto e compreendeu aonde a levava: para seu antigo lar em Belleview Hill. Mas agora era dele, por vinte milhões de dólares...


O último pensamento a fez retomar um pouco de sensatez, lembrando-lhe a promessa de nunca mais se relacionar com homens ricos. Quase todos eles eram não apenas corruptos e amorais, mas também arrogantes e mimados e acostumados demais a ter tudo a seu modo.


Alfonso Herrera sem dúvida era todas essas coisas. Bastava ver os amigos que tinha! Hugh Parkinson era um libertino, provavelmente o pior de todos. Quanto a James Logan... Anahí esperava que Megan fosse feliz com ele, mas duvidava. Então, por que diabos estava indo para a casa dele?


Nicole jamais fora a espécie de moça de ter casos de uma noite só. No passado, pensara em si mesma como um prêmio para o homem que a perseguia, um prêmio pelo qual valia a pena esperar.


A mãe, que vivera tantos anos de amargura, lhe ensinara a se valorizar a esse respeito, a não se entregar facilmente; e não se entregara. Namorara David por dois meses antes de ir para a cama com ele.


Mas David nunca lhe despertara o desejo que sentia por Alfonso Herrera neste exato momento.


Não conseguia parar de pensar nisso, não podia esperar para sentir de novo o que este homem a fazia sentir.


O fato de ele ser rico era irrelevante no momento. Sem dúvida se arrependeria de seu comportamento impulsivo pela manhã. Mas arrependimentos futuros não tinham a menor chance de levá-la a fazer ou dizer qualquer coisa que impedisse este homem sentado ao lado dela de fazer com ela o que quisesse esta noite.


Quando Alfonso chegou a seu destino, as exigências de seu corpo cruelmente frustrado ameaçaram dominar sua necessidade de controlar a situação, de controlar o próprio corpo, de controlar Anahí.


O silêncio de Anahí durante a viagem até sua casa lhe dera tempo demais para pensar sobre o resto da noite, sobre seu desejo pelo corpo dela, e pela antecipação de finalmente acertar as contas com Alistair Portilla através da filha dele, o que se mostrou uma explosiva e intoxicante mistura. Não podia esperar para tomá-la, para vê-la se desmanchar em seus braços.


Mas isto só aconteceria se pudesse controlar a própria e angustiante necessidade de alívio.


Não era uma situação ideal.


Mas sua prioridade continuava a ser levar Anahí para a suíte máster de Portilla, onde começaria a maior vingança de todas.


— Você não tem uma namorada escondida em algum lugar, tem? — perguntou Anahí de repente enquanto ele passava pelos portões. — Ou uma esposa?


As sobrancelhas de Alfonso se ergueram. Dificilmente uma pergunta que uma mulher totalmente excitada faria.


Mas típica de mulheres como Anahí Portilla. Elas sempre tinham o alvo claramente à vista.


— É claro que não — disse ele, revelando a verdade.


— Você... você não mentiria para mim, mentiria? Alguma coisa na voz dela lhe deu uma fisgada na consciência.


— Por que eu faria isto? — perguntou ele, um pouco irritado.


— Para me levar para a cama.


Ele estacionou diante da escada da entrada e desligou o carro antes de se voltar para ela.


— Nunca tive problemas em levar mulheres para minha cama, Anahí, e nunca precisei mentir.


Ele estendeu a mão e tocou-lhe o rosto enrubescido antes de deixar os dedos descerem lentamente até sua boca. Então lhe traçou as linhas com a ponta de um dos dedos, até que a boca se abrisse com um gemido baixo. Ele poderia ter posto o dedo dentro da boca para ela lamber seja não estivesse tão excitado.


— Não preciso mentir para você — mentiu Alfonso enquanto deixava a mão cair. — Você é uma mulher adulta, Anahí, veio comigo por que quis, assim não vamos fazer joguinhos. Vamos apenas curtir a noite pelo que é. Um homem e uma mulher completamente atraídos um pelo outro. E agora, vamos para um lugar mais confortável.


Ela não protestou quando ele lhe tomou a mão e levou-a para a escadaria em curva até a suíte principal. Mas pareceu um pouco chocada, os olhos se abrindo quando viu a cama que, felizmente, ele deixara arrumada naquela manhã, completa com a colcha de renda francesa.


— Não pode esperar que eu durma com você na cama da minha mãe — disse ela, engasgada, a bolsa apertada defensivamente diante do corpo.


— É minha cama agora — disse ele, tirando aquela bolsa infernal das mãos dela e jogando-a sobre uma das mesinhas de cabeceira antes de tomá-la nos braços de novo. Ela foi, mas relutante, o que não era o que ele desejava. Queria-a enlouquecida, como estivera antes no carro.


— Ora, vamos, Anahí, você tem... quantos anos?


— Vinte e cinco.


— Então já é madura o bastante para se preocupar com coisas assim. Sua mãe é uma mulher do mundo. Acha mesmo que ela se incomodaria? — terminou ele enquanto sua cabeça começava a se curvar.


Não, compreendeu Anahí antes que ele a beijasse. Provavelmente não se incomodaria. Tudo o que lhe interessava agora era a boa vida, nem se incomodara de o marido ser infiel.


Ainda assim... dormir com um homem na cama dela não parecia certo.


Mas qualquer escrúpulo que tivesse sobre onde Alfonso faria amor com ela desapareceu segundos depois que suas bocas se encontraram, aquele desejo incrível voltando com uma urgência que não admitia desculpas ou objeções.


Em segundos, tudo em que pensava era que a boca de Alfonso estava de novo sobre a dela. E suas mãos também.


Um pouco de pânico voltou quando ele parou de beijá-la para puxar a colcha da cama. Sussurrou um protesto fraco quando Alfonso começou a despi-la, mas ele apenas disse: "não seja tola" e continuou a despi-la até deixá-la totalmente nua, apenas com as jóias.


Ele deu um passo para trás e olhou-a inteira, o que lhe despertou uma excitação sombria como nunca sentira antes. Embora não tivesse vergonha alguma do corpo, Anahí nunca fora uma exibicionista. Ter os olhos famintos de Alfonso sobre seu corpo nu, porém, fez sua cabeça rodar, os mamilos se erguendo sob aquele olhar quente, seu ventre endurecendo com a mais deliciosa tensão.


— Tire as jóias — ordenou ele, a voz grossa de desejo. Ela conseguiu tirar os brincos e deixou-os na mesinha de cabeceira, mas teve dificuldades com o fecho do pendente.


— Eu faço isso — disse ele, e passou para as costas dela. Anahí estremeceu quando os dedos dele roçaram sua nuca.


— Isto foi um presente? — perguntou ele enquanto tirava o colar de seu pescoço.


— Sim — disse ela, a voz engasgada.


— De um admirador apaixonado, sem dúvida. Não, não se incomode em responder. Não a trouxe aqui para conversar sobre suas antigas conquistas — disse ele enquanto deixava cair o colar ao lado dos brincos e então a virou para ele. — Francamente, prefiro você sem nenhum enfeite — disse ele, os olhos semi-serrado enquanto viajavam lentamente pelo corpo totalmente exposto.


Anahí não sabia o que fazer ou dizer. Assim, apenas ficou lá, de pé, deixando-o olhá-la, a boca seca, o coração disparado.


Ele não fez nenhum movimento para tocá-la, apenas continuou a olhar até que o ar no quarto se tornou muito mais quente e o cérebro dela esvaziou. Quando ela balançou, ele a pegou pelos ombros, virou-a e então a puxou com força contra o próprio corpo. Com ela presa a ele, soltou-lhe os ombros e passou um braço fortemente por sua cintura, enquanto a outra mão ficou livre para fazer o que quisesse.


E quando finalmente a tocou, a palma aberta roçou-lhe com força, para cima e para baixo, os mamilos eretos até ela achar que não suportaria mais.


— Oh, por favor — choramingou.


Um brilho de relâmpago, acompanhado por um forte trovão, a fez soltar um leve e diferente grito.


Aquela mão atormentadora parou abruptamente, o quarto de repente muito silencioso, apenas com o som das respirações entrecortadas.


Anahí enrijeceu quando outro forte trovão abalou o quarto.


— Você tem medo de tempestades? — perguntou ele, o hálito quente contra sua orelha.


— Sim — disse ela, engasgada.


— Eu adoro.


— O que há nelas para adorar?


— Geralmente elas anunciam chuva e filhos de fazendeiros adoram a chuva.


Quando o braço dele relaxou, Anahí se virou, ainda dentro do abraço, e olhou para o rosto vermelho.


— Você é filho de um fazendeiro? — como se tornara um dos mais bem-sucedidos agentes imobiliários de Sidney? Pensou ela.


— Fui há muito tempo — disse ele, a voz triste, os olhos distantes enquanto se voltavam para olhar pelo quarto. Quando a olhou de novo, o rosto estava frio, a expressão não mais a de um homem dominado pela paixão.


No entanto, quando ele sorriu, um arrepio estranhamente erótico percorreu a espinha de Anahí.


— Chega de conversa fiada — disse ele, e de repente tomou-a nos braços. — Hora de cuidar do que interessa.


Alfonso levou-a nos braços e deitou-a no meio da cama, beijando-a com fria deliberação antes de se afastar e ficar em pé ao lado da cama.


Aquela tempestade chegara no momento certo, lembrando-o do motivo por que trouxera para cá a filha de Alistair Portilla. Não apenas para lhe satisfazer a luxúria... o que ele certamente pretendia fazer... mas também para um objetivo muito mais satisfatório.


Vingança.


Que era melhor quando tomada lentamente e com a cabeça fria.


Por diversos segundos ele apenas olhou para ela, bebendo a beleza delicada daquele corpo, que era ainda mais tentador do que ele se lembrava.


Parecia deliciosa espalhada lá assim, com as pernas ligeiramente abertas e as mãos descansando nos travesseiros ao lado da cabeça.


O súbito pensamento de que preferiria que ela estivesse amarrada à cama assustou Alfonso. Jamais gostara desse tipo de coisa antes. Mas a imagem dela com os braços e as pernas abertos e amarrados, totalmente indefesa, quase o fez desistir da decisão de ser frio e controlado.


Tinha que se dominar, tinha que encontrar algum controle ou tudo seria perdido. Não haveria triunfo para ele caso se tornasse a presa. Ela era a presa, ela era o instrumento de sua vingança, mesmo se não soubesse.


Cerrando os dentes com força, ele obrigou sua carne traiçoeira a se comportar, então lentamente, muito lentamente, começou a tirar a roupa, não jogando-as no chão, mas dobrando cada peça cuidadosamente e colocando-as numa pilha sobre uma cadeira próxima: paletó, gravata, camisa e cinto.


Quando ficou nu da cintura para cima, tirou a carteira do bolso da calça, pegou dois preservativos e os colocou sobre a mesa ao lado da cama. Depois tirou os sapatos e as meias, colocando-os arrumados sob a cadeira antes de abaixar o zíper da calça e tirá-la com toda a pressa de uma lesma.


Estava ganhando tempo, tempo para que sua carne dolorosamente inchada voltasse um pouco ao normal. Não estava tendo muito sucesso. A visão do corp0 nu de Anahí ao lado dele era excitante demais. Assim como o pensamento de que muito em breve ela seria sua.


Outro clarão de relâmpago iluminou o quarto, seguido pelo trovão, mais forte que o anterior. A tempestade estava se aproximando, assim como a tempestade prestes a se desencadear naquele quarto, uma tempestade que levara anos se formando.


Anahí estremeceu, tanto pelo som do trovão como pela visão do corpo quase nu de Alfonso. Era magnífico. Alto, os ombros largos, com um estômago reto e um bronzeado invejável, fazendo-a imaginar onde o adquirira. Não numa academia, isto era certo, talvez surfasse ou nadasse ao sol.


Os músculos bem definidos do peito eram cobertos por cachos escuros. As pernas eram longas, com panturrilhas bem feitas e coxas poderosas.


Não conseguia evitar compará-lo com David, que tinha um rosto muito bonito, mas não era tão impressionante sem as roupas. Os ombros eram estreitos, a pele branca e o ventre flácido.


Quando Alfonso tirou a cueca boxe, Anahí engoliu com força. Oh! Agora, ele definitivamente deixava muito para trás.


Mas pensar em David a fez sentir uma pontada de pânico, que ela tentou explicar quando Alfonso se deitou ao lado dela.


— Eu... preciso lhe dizer uma coisa — disse ela, a voz trêmula.


O rosto dele ficou imediatamente sombrio.


— Não há nada que possa me dizer que eu queira ouvir, pelo menos, não agora.


Alfonso levou alguns segundos para colocar a proteção, virou-se e a beijou, depois a beijou mais.


Um grande erro.


Mas ele não parecia conseguir parar, especialmente quando ela passou os braços em torno dele, uma das mãos apoiada nas costas da cabeça para pressionar mais a boca de Alfonso sobre a dela. Os sons que ela emitia no fundo da garganta eram excitantes e perturbadores, aquecendo-lhe o sangue e dissolvendo-lhe o cérebro. O desejo dominou-lhe as ações, quando a mão escorregou para as coxas, subiu e empalmou os cachos louros e macios, depois os dedos brincaram com o tecido macio e úmido entre eles. Os arquejos de prazer de Anahí quase o fizeram perder totalmente o controle e não havia nada de frio quando ele lhe separou as pernas e a penetrou.


A vingança estava esquecida quando a carne quente de Anahí o envolveu com firmeza, fazendo-o gemer, o coração disparado.


Os olhos dela se encontraram com os dele e Alfonso viu neles, além da excitação, uma expressão maravilhada, uma expressão que era ao mesmo tempo inesperada e dolorosamente doce. Olhava-o como se nunca tivesse sentido nada igual ao que sentia agora.


Um minuto ou dois antes, Alfonso teria sentido triunfo. Agora, apenas queria manter aquela expressão de assombro no rosto dela.


Foi uma luta para controlar sua carne intumescida, mas conseguiu. Fazendo-a envolver-lhe a cintura com as pernas, começou a balançar para frente e para trás dentro dela, com um ritmo gentil, encontrando imensa satisfação, não em pensamentos de vingança, mas em ver o quanto dava prazer a ela. Anahí não precisava dizer uma palavra, seu corpo falava por ela, a boca aberta, a cabeça virando de um lado para o outro, o rosto selvagemente vermelho.


Quando os olhos dela se fecharam com um grito estrangulado e seus músculos se apertaram em torno dele, Alfonso percebeu que podia se libertar. Imediatamente, passou as mãos sob as nádegas dela e ergueu-a contra ele, o coração batendo com força quando se derramou poderosamente dentro dela.


Os olhos dela se abriram quando atingiu o clímax, os sons arquejantes ainda cheios daquele extremamente sedutor assombro, como se esta fosse sua primeira experiência sexual. Alfonso compreendeu como ela se sentia quando encontrou o alívio, que foi muito mais intenso que qualquer outro de que se lembrava em toda a sua vida.


Consumido pela necessidade de mantê-la perto, ergueu-lhe o corpo da cama e pressionou-o contra o dele.


Quando os braços dela lhe apertaram o pescoço e sua cabeça caiu-lhe no peito com um suspiro trêmulo, sentiu que poderia ficar assim para sempre.


Mas, à medida que sua excitação desaparecia, Alfonso voltou à terra com um baque. Aquela era Anahí Portilla, por quem estava se tornando todo sentimental, a rica e vadia filha de Alistair Portilla, o homem que jurara destruir. Não era uma inocente florzinha tendo sua primeira experiência sexual.


Era bem conhecida como uma garota de festas, que provavelmente tivera mais amantes do que vestidos de grife. As chances de que dormir com ele fosse uma experiência super-especial, única no prazer que sentira, eram remotas. Era bom na cama, mas não tão bom assim.


Provavelmente decidira fazer o papel de ingênua com ele, pensando que isto podia ser mais atraente para seu apetite sexual possivelmente embotado. Não concluíra que ela já poderia estar à caça de um marido rico?


Pelo amor de Deus, caia na real, Alfonso, meu rapaz, advertiu a si mesmo. Você não trouxe a filha de seu inimigo aqui para perder a cabeça com seus encantos muito bem estudados e praticados.


Foi por acaso que ela escolheu aquele momento para erguer aqueles lindos olhos verdes, a expressão inacreditavelmente enfeitiçada.


— Isto foi assombroso — disse ela, um traço de reverência na voz —, realmente maravilhoso.


É, certo, pensou ele cinicamente. E eu sou o rei da Inglaterra. Alfonso quase riu. Mesmo assim, por algum tempo, fora por pouco. Houvera um momento em que quase se rendera a seu feitiço, quando todos os pensamentos de vingança tinham sido banidos de sua mente.


Isto, sim, fora realmente assombroso. Precisava ter muito cuidado com ela. Era diferente de qualquer mulher com quem já estivera e o fazia sentir coisas.


Foram necessários alguns segundos para a ficha cair. Anahí podia ter achado o que acabara de acontecer realmente maravilhoso, mas Alfonso não concordara, se a expressão do seu rosto e a pressa com que saíra da cama significassem alguma coisa.


Revendo o que haviam feito, Anahí percebeu que agira mais como uma noiva virgem do que como a mulher do mundo que Alfonso certamente pensara que levara para a cama. Não apenas deixara que o homem fizesse todo o trabalho, como era seu jeito de sempre, mas também ficara toda pegajosa depois.


A idéia de que Alfonso pudesse estar no banheiro se perguntando por que a quisera tanto a fez gemer de desolação. Era óbvio, agora que seu cérebro estava funcionando de novo, que o sexo com ela não atendera às expectativas dele.


Anahí gemeu de novo. Por que não insistira para ele tomá-la no carro?


Quisera que ele o fizesse.


Anahí prometeu, ali e agora, que, quando Alfonso saísse do banheiro, seria muito mais ousada e ativa. Não esperaria ser tocada ou beijada, ela tomaria a iniciativa de tocar e beijar. Estava deitada lá, tentando encontrar a coragem para transformar suas idéias em ações, quando um relâmpago iluminou a enorme varanda da suíte. Quase imediatamente se seguiu o som ensurdecedor do trovão e Anahí sentiu a cama balançar.


E então todas as luzes se apagaram.


Anahí não gritou o que foi uma reação de enorme coragem para ela. Mas estava agarrando o lençol em torno da garganta quando ouviu a porta do banheiro abrir.


— Você está bem? — perguntou Alfonso em meio à escuridão.


— Sim — conseguiu ela responder sem parecer muito um coelho apavorado.


—Vou ver se foi apenas aqui que as luzes se apagaram—continuou ele, a voz muito tranqüila —, ou em toda a vizinhança.


Outros relâmpagos iluminaram o quarto e permitiram que Anahí visse Alfonso cruzar o quarto, dirigindo-se para as janelas francesas que se abriram para a varanda. Ainda estava nu, observou ela, com o traseiro mais sexy que já vira.


Anahí esperou que a cidade inteira estivesse sem energia. Assim Alfonso não seria capaz de fazer mais nada além de voltar para a cama.


— Maldição — praguejou ele depois de abrir uma das janelas, depois fechá-la de novo. — Está congelando lá fora.


— Então volte para a cama — Anahí se ouviu sugerir, com uma ousadia que prometeu a si mesma conservar. — Posso esquentá-lo bem rapidamente. — Céus, teria parecido devassa demais?


— Tenho certeza de que pode — disse ele com uma pequena risada. — E garanto que a farei cumprir a promessa em dez segundos. Mas primeiro quero saber a extensão deste blackout.


Desta vez, quando ele abriu a porta, Anahí ouviu a chuva, grandes gotas pesadas, atingindo diversas superfícies. Os relâmpagos tinham parado no momento, deixando a varanda... e o quarto... em completa escuridão.


— Bem, não é apenas esta casa — informou ele ao entrar momentos depois. — Toda a região local está apagada, mas as luzes da cidade ainda estão acesas, assim como a ponte e a praia do norte. O que significa que pelo menos a noite de núpcias de James não será estragada. O que me lembra...


Quando ele ergueu o lençol e mergulhou ao lado dela, Anahí enrijeceu. Foi um ataque de nervos de último minuto, não uma reação à pele gelada de Alfonso, mas ela decidiu fingir que tinha sido isto.


— Oh, pobre querido — murmurou ela enquanto se obrigava a se aninhar junto dele. Mas lutou para não deixar a mão tremer quando a colocou sobre o peito dele antes de continuar uma viagem insegura para baixo. — Você está gelado.


— Não por muito tempo, garanto — respondeu ele numa voz que, na total escuridão, pareceu estranhamente tensa.


O coração dela disparou quando seus dedos roçaram a ponta da excitação dele. O de Alfonso também, se a expansão de seu peito significava alguma coisa.


Anahí inspirou profundamente ao entrar naquele território desconhecido. Jamais acariciara um homem assim. Ou... que os céus a perdoassem... o tomado na boca. Não podia se imaginar gostando do sabor ou da experiência.


O pensamento lhe causou um estranho estremecimento na espinha. Não um tremor de repugnância, mas de medo de que não soubesse o que fazer. Porque certamente Alfonso teria tido dezenas de parceiras experientes que saberiam exatamente como agir com perfeição.


Anahí engoliu em seco, mas a reação foi seguida rapidamente por um irritado franzir dos lábios. Não seja tão covarde, disse a si mesma. Apenas faça o melhor que puder. Pense nele como um sorvete, um daqueles enormes que você costumava comprar no cinema e que sempre tentava fazer durar o máximo que podia.


Quando o circulou com a mão, o gemido dele a assustou, fazendo-a dobrar a cabeça para trás para olhar para onde imaginava que o rosto dele estivesse.


— Não quer que eu faça isto? — perguntou, engasgada.


— Você sabe que quero — rosnou ele.


Ela não sabia de nada disso. Mas a certeza das palavras dele excitou-a e lhe deu a coragem para continuar.


Erguendo-se na escuridão, Anahí se debruçou sobre ele.


Mais uma vez ele gemeu, mas agora Anahí reconheceu o som pelo que era excitação.


Sentiu-lhe crescer ainda mais. A excitação dele acendeu-a. De repente, o que estava prestes a fazer não derivava mais do desespero, mas do desejo. Ela realmente queria fazer amor com ele com sua boca.


Assombroso! Alfonso se preparou para o primeiro contato dos lábios dela. Mas não adiantou. Simplesmente não tinha armas contra as sensações que começaram a percorrê-lo no momento em que ela o tocou.


Reprimiu outro gemido quando a boca de Anahí o circulou, fazendo suas costas arquearem e o suor lhe cobrir o corpo. Ela parou imediatamente, mas nada disse, nem o soltou. O quarto se tornou mortalmente silencioso, exceto pela respiração pesada de Alfonso, por longos vinte segundos até que a total intensidade de seu anseio o forçou a falar.


— Não pare — disse ele numa voz em que havia mais apelo do que ordem.


Quase gritou de alívio quando ela o tomou inteiro na boca.


Certamente não havia mais nada da atuação de ingênua, nenhuma ilusão de inocência escondida pela habilidade que agora demonstrava. Alfonso começou a se perguntar quantos outros homens ela escravizara dessa maneira.


Estava brincando com ele, como um pescador brinca com um peixe?


De qualquer maneira, Alfonso, meu garoto, devia estar deitado de costas e apreciando suas habilidades muito bem praticadas e não cerrando os dentes, se aborrecendo e ficando emotivo pelo passado dela. Esta lá embaixo é Anahí Portilla, a filha do seu inimigo. Que vingança melhor do que tê-la servindo-o desta maneira submissa?


Não devia ficar preocupado, devia se sentir triunfante. Mas, enquanto sua carne intumescida balançava à beira do alívio, Alfonso não conseguiu evitar o pensamento de que corria o risco de se tornar a vítima, não ela, que esta seria sua humilhação, não dela.


Mas, oh... as sensações que ela despertava eram intoxicantemente sedutoras. Tudo o que tinha a fazer era se render e o clímax mais enlouquecedor seria seu. Estava perto agora, dolorosamente, agonizantemente perto, os olhos fechados com força enquanto sua carne se esticava em direção ao alívio. Sentiu os lábios dela se apertarem em torno dele.


Não adiantava, aceitou ele com um grito rascante, e desistiu da luta pelo controle.


Surpreendentemente, Alfonso não experimentou nenhuma sensação de humilhação, apenas de êxtase, seguida pela mais abençoada paz.


— Isto foi assombroso — ouviu-se dizer depois, repetindo o que ela havia dito antes.


Mais assombrosa foi a estranha onda de ternura que o tomou quando estendeu a mão para acariciar-lhe os cabelos.


— Não, não se mova — disse ele. Seu corpo estava totalmente drenado, a mente perto de se fechar e o sono o chamava. — Maravilhosa — murmurou ele antes que as pálpebras se fechassem.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): jessica_ponny_steerey

Este autor(a) escreve mais 86 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Por algum tempo, Anahí não percebeu que Alfonso adormecera. Seu cérebro estava entorpecido pelo que acabara de acontecer. Fora uma experiência de tirar o fôlego! Ainda não conseguia acreditar no quanto gostara de fazer aquilo com ele. Seria assim também com outras mulheres ou apenas com as que se sentiam atraídas? O que ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 38



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • franmarmentini Postado em 29/08/2014 - 15:10:03

    foi muito linda essa história :)

  • franmarmentini Postado em 28/08/2014 - 17:37:19

    6

  • vondy4everponny Postado em 24/08/2014 - 20:27:15

    AAAAAAAAAH, perfeita. Amei! Do inicio ao fim, eu amei de verdade essa fic. Cê sabe né Jess, eu te importunava pra c**** pedindo mais capítulos! Parabéns por mais esta adaptação amiga, de verdade, foi linda. Beijos, love u <3

  • franmarmentini Postado em 24/08/2014 - 13:11:21

    :)

  • edlacamila Postado em 24/08/2014 - 02:30:24

    Ameeei *-*

  • iza2500 Postado em 24/08/2014 - 01:32:07

    Bonito final, até a próxima.

  • bellaherrera Postado em 24/08/2014 - 00:42:51

    Ahhhhhhhhh Jesss que final perfeito *-----------------* amei, amei!!!!!!1 Graças a vingança Alfonso se apaixonou, mt fofo ele deixar a vigança de lado por causa da Annie <3 mais uma web perfeita sua chega ao fim :/ espero que venha outras webs ponny's divas!!!!!muitissimo obrigada por compartilhar essa historia comigo!!!milhões de beijoss

  • bellaherrera Postado em 23/08/2014 - 23:49:34

    Ohhhhhhhhhhhhh diossssssssssss miooooooooooo que babadooooooo!!!mas ainda bem que a mae da Annie abriu os olhos da filha mas eu so espero que Alfonso diga que realmente a ama!!!posta maiss

  • edlacamila Postado em 23/08/2014 - 12:41:17

    Ahhhhhhhhhh q fofoooooooooooo *-* mas qnd a anny descobrir :/ aaaaaain mds aceita anny :3 postaaaaaaa <3

  • bellaherrera Postado em 23/08/2014 - 11:32:59

    Onwtttttttttttttt que lindooooo o Alfonso pedindo a Annie em casamento *----------------* pireiiiii!!!!! Que pena que ja sao os ultimos capitulos :/ Jess eu nao estou conseguindo comentar na sua outra web nao sei o motivo, então se eu nao comentar hj ou amanha nao estranhe e coloque a culpa no fanfics brasil kkkk. mas eu adorooooo aquela web!!! milhões de beijos, mana!!!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais