Fanfic: Loucamente Sua | Tema: Vondy
O reverendo Tippet falou, de forma monótona, em tom solene:
- A morte vem como se deve a todos os homens e com isso ocorre a inevitável separação de seus entes queridos. Sentiremos falta de Fernando Savinon, marido e pai amoroso, e notável membro de nossa comunidade.
O reverendo fez uma pausa e olhou o grande grupo reunido para se despedir do homem.
- Fernando ficaria ficaria ficaria feliz de ver tantos amigos aqui hoje.
Fernando Savinon olharia para a fila de carros do lado de fora do portão de entrada do Cemitério da Salvação e acharia a respeitável reunião um pouco menos cerimoniosa do que o devido. Até ele ter saído do poder por votação no ano passado em favor do detestável democrata Gerorge Tanasee, Fernando foi prefeito de Truly, Idaho, por mais de vinte e quatro anos.
Fernando foi um grande homem na pequena comunidade. Ele era dono de metade do comércio e tinha mais dinheiro que a cidade inteira junta. Pouco depois de sua primeira esposa ter se divorciado dele, vinte e seis anos trás, ele a substituiu pela mulher mais bonita que já se viu. Era o dono do melhor casal de cachorros weimaraners no estado, Duke e Dolores, e até pouco tempo tinha a maior casa da cidade. Mas isso tudo foi antes daqueles garotos Uckermann começarem a construir em todos os lugares. Ele tinha uma enteada também, mas não falava nela havia anos.
Fernando amava seu cargo na comunidade. Ele tinha sido carinhoso e generoso com as pessoas que concordavam com seu ponto de vista, mas, se alguém não fosse amigo de Fernando, era seu inimigo. Aqueles que o desafiavam geralmente se arrependiam. Ele era um filho da mãe pretensioso e ignorante, e, quando recolheram seus restos chamuscados do inferno que ele dizia ser sua vida, houve alguns membros da comunidade que achavam que Fernando Savinon teve exatamente o que merecia.
- Damos a terra o corpo de nosso ente querido. A vida de Fernando.....
Dulce Maria, a enteada de Fernando, ouviu a agradável voz suave do reverendo Tippet e olhou sua mãe de soslaio. A suave expressão de tristeza pela perda caía bem em Blanca Savinon, mas Dulce não estava surpresa. Sua mãe ficava linda de qualquer jeito, sempre. Dulce olhou então para o arranjo de rosas amarelas no caixão de Fernando. O sol brilhante de junho lançava raios na superfície de mogno e metálico brilhante. Ela pôs a mão no bolso verde do casaco que pegou emprestado de sua mãe e achou seus óculos de sol. Colocnado o óculos com armação de tartaruga em seu rosto, ela se escondeu dos fortes raios de sol e dos olhares curiosos das pessoas a sua volta. Alinhou seus ombros e respirou profundamente várias vezes. Ela não esteve em casa por dez anos. Sempre quis voltar e fazer as pazes com Fernando. Mas agora era tarde demais.
Um brisa leve jogava mechas ruivas em seu rosto e ela colocava seu cabelo longo atrás das orelhas. Ela devia ter tentado, não devia ter ficado longe por tanto tempo. Não devia ter permitido que tantos anos se passassem, mas jamais havia pensado que ele morreria. Não Fernando. A última vez que o viu, eles disseram coisas horríveis um para o outro. Sua raiva era tão intensa que ainda era capaz de se lembrar disso com clareza.
Um som como a ira de Deus resoava ao longe. Dulce olhava para o céu, em parte esperando ver raios e trovões, certa de que a chegada de um homem como Fernando criaria turbulências no paraíso. O céu permaneceu azul-claro, mas o som continuava, atraindo sua atenção aos portões de ferro do cemitério.
Sentado em sua moto preta e brilhante com cromo cintilante, cabelos bagunçados pelo vento, um motoqueiro solitário se movia rapidamente no meio da multidão para se despedir do falecido. O potente motor fazia o chão tremer e abalava o ar; o momento do enterro sufocado por um conjunto de escapamentos da marca bad-dog. O rapaz que usava jeans desbotado e uma leve camiseta branca, diminuiu a velocidade, fazendo com que sua Harley parasse, de modo muito barulhento, na frente do carro fúnebre cinza. O motor morreu, e a sola de sua bota raspou no asfalto, enquanto ele pousava a moto sobre o pé de apoio. Depois com um movimento leve, ele desceu. A barba que deixou crescer por vários dias , escurecia o queixo firme e as bochechas, chamando atenção para sua boca firme. ele tinha uma pequena argola dourda em uma das orelhas e usava óculos Oakley de platina.
Havia lago de familiar no motoqueiro durão. Algo em sua pele e seus cabelos castanhos claros, mas Dulce não c onseguia se lembrar dele.
- Ah meu Deus! Não acredito que ele veio vestido assim - disse a mãe de Dulce, de modo ofegante. Outras pessoas de luto também estavam incredulas, e a falta de educação do rapaz gerou vários comentários.
- Ele é problema.
- Sempre foi muito encrenqueiro.
O jeans Levis parecia acariciar sua coxas, dava forma a sua virilha e cobria as longas pernas com tecido macio. A brisa quente levava a camisa de encontro ao largo peito musculoso. Dulce olhou para seu rosto novamente. ele tirou vagarosamente o óculos de sol e os colocou no bolso da camiseta. Seus olhos cinza claros foram direto de encontro aos dela.
Continua..............
Autor(a): lisbete
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
O coração de Dulce parou e suas pernas pareciam tremer. Ela sentia como se aqueles olhos a penetrassem; eram exatamente como os de seu pai falecido, mas muito mais surpreendentes porque estavam em rosto típico de origem basca. Christopher Uckermann, fonte de fascinação e origem das desilusões de Dulce em sua adolescência. Chri ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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gabivondy Postado em 19/08/2014 - 17:09:56
continua <3
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fanyyrbd Postado em 17/08/2014 - 00:45:23
Posta mais. To adorando a fic. Ja começaram a postar ela no site umas cinco vezes mais nunca postam mais que três capítulos e abandonam. Espero que você poste até o final
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gabivondy Postado em 16/08/2014 - 11:31:05
huuu gostei <3