Fanfics Brasil - Capítulo 16 A aposta (Continuação)

Fanfic: A aposta (Continuação) | Tema: Fátima Bernardes William Bonner


Capítulo: Capítulo 16

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                Algumas horas de madrugada, na transição da noite para o dia, não foram suficientes para clarear o tempo e espantar as nuvens que insistiam em transbordar chuva. Era um domingo cinzento. Fátima esfregou os olhos, sonolenta. Com dor no corpo e o nariz entupido, não demorou a perceber os  sintomas da gripe infeliz que a pegara de jeito. Era tudo o que ela NÃO queria naquele momento. Remexeu na cama deliciosa e quentinha. Estava frio demais dentro do quarto para sair da cama. Ela abriu os olhos lentamente, agradecendo a si mesma por ter lembrado de fechar a cortina antes de dormir, caso contrário, a claridade estaria batendo no seu rosto a essas horas. Espreguiçou-se e se amontoou nos travesseiros, jogando a  coxa em um deles. Fechou os olhos. Percebeu que seu estômago roncava de fome. Quase não acreditou que tinha que levantar da cama para comer, estava morta de preguiça. Esfregou os olhos, esticou o braço para alcançar o controle da TV e a ligou. Não conseguiu se concentrar, ficou entediada e decidiu levantar logo da cama antes que desistisse. Se arrastou até o banheiro, passando os dedos pelos cabelos. Quando entrou, olhou a redor. O vestido estava embolado no canto do banheiro, todo encharcado. Os sapatos e a bolsa ao lado da porta, ensopados. Fátima fechou os olhos e franziu a testa. Se apoiou com os dois cotovelos na bancada da pia, em frente ao espelho e inclinou o corpo pra frente. Ficou frente a frente com seu reflexo. O olho ainda estava borrado, com resquícios de maquiagem. Com os cabelos despojadamente desgrenhados, ela estava linda. Tinha o raro dom de ser bonita naturalmente. As bochechas e a boca rosadas tornavam o rosto dela angelical e doce, apesar dos grandes e escuros olhos, que fuzilavam qualquer um. Ela inclinou a cabeça e jogou o cabelo para o lado. Os cachos despencaram por cima do ombro dela. Fátima respirou fundo, fechou os olhos rapidamente e levantou o  corpo, ficando ereta. Pensou bem antes de descer para o café. Definitivamente, não queria encontrar com ele quando descesse. Não tinha tido tempo ainda de pensar em tudo o que aconteceu. Desistir de seu artigo estava fora de cogitação. Só não sabia ainda como seria a relação dos dois. Estava confusa quanto ao que se passava por sua cabeça. Sentia um ódio tremendo só de lembrar da cara de William. Por tudo que ele a falou, afrontando-a dentro daquele carro e principalmente pelo beijo. Sentia raiva pela ousadia dele de beijá-la, no susto. Sentia raiva dela mesma por não tê-lo empurrado. A verdade que ela não queria assumir é que sentia muito mais raiva de si própria. Porque ela havia gostado. Gostou da sensação da língua dele encostando na sua enquanto passeava por sua boca. Se sentiu excitada quando lembrou-se das mãos dele passeando por suas costas e apertando-as. Mordeu na boca quando lembrou-se do cheiro dele e da cara que ele fez quando acabaram de se beijar. Sacudiu a cabeça, irritada. Jamais se perdoaria por não ter impedido que isso acontecesse. Entrou em um martírio interno, crucificando-se por não ter sido indiferente à aquele beijo. Mas sabia que era mais forte que ela. Talvez não conseguisse evitar, nem que já estivesse preparada. Abriu uma pequena fresta da porta. Espiou a porta do quarto de William,  que ficava em frente ao dela. Estava fechada, então ela resolveu caminhar pé por pé até a escada. Se abaixou, na tentativa de enxergar através do corrimão se ele estava sentado na mesa da sala de jantar. Mentalmente, achou uma babaquice aquela sua atitude, mas estava apenas tentando fugir dele e tinha motivos para isso. Desceu discretamente e montou um prato com alguns biscoitos e torradas, o mais rápido que pôde e retornou para o quarto. O clima chuvoso estava perfeito para um domingo preguiçoso e sonolento.


                William acordou bem mais tarde que Fátima. Meio ressacado, custou a se levantar da cama. Lavou o rosto e desceu para o café, torcendo para esbarrar com Fátima, mas isso não aconteceu. Foi até a varanda e assistiu agasalhado a chuva fraquinha cair. Aproveitou pra fumar um cigarro e aliviar a tensão. Nem conseguia saber o que estava sentindo direito, a cabeça continuava girando quando pensava nela. O que estaria fazendo nesse momento? Como ela tinha acordado? “Marrenta, como sempre.”, ele concluiu. Se pegou sentindo saudades até das implicâncias dela. Se achou um idiota por ter sentido isso. Sacudiu a cabeça, tacando o toco do cigarro apagado na grama. Ficou ali por mais alguns instantes e subiu para o quarto. Precisava trabalhar um pouco, tinha muito o que escrever. Sentiu-se feliz por ter com o que se ocupar. Sentado na escrivaninha com o computador ligado, colocou os fones de ouvido para se concentrar e selecionou uma playlist do Three Doors Down. Fechou os olhos e sorriu. Só ele sabia a lembrança que perambulava por sua mente naquele momento.


 


***


 


                Anoiteceu na casa da serra. Fátima ficou o dia inteiro no quarto, maquinando coisas sobre seu artigo, mas não teve ânimo para ligar o computador. Precisava esfriar a cabeça. Pediu a cozinheira que a levasse um prato de macarrão no almoço e comeu no quarto mesmo. No fim da tarde, a chuva cessou e ela decidiu abrir a janela para respirar ar puro. Não demorou muito até que sentisse cheiro de cigarro. Franziu a testa e concluiu: É ele. Está fumando na janela dele. Uma palpitação invadiu seu coração. Na ponta dos pés, ela foi até a janela e se escorou nela, mas de forma que não conseguia o ver e nem ele vê-la, mesmo que tentasse. Sentiu fortemente a presença dele na janela ao lado. Ouvia-o soprando a fumaça, que o vento empurrava, jogando-a na cara dela. Fátima abanava com a mão e reprimiu uma tosse, mas não sentiu vontade de sair dali. Precisava daquele momento. Precisava senti-lo. Nem ela própria se entendeu. Esfregou as mãos no rosto, indignada com a proporção de seus sentimentos. Procurou não emitir nem o som de sua respiração, para que ele não percebesse. Mas arrepiou até a alma quando ouviu a voz dele.


                - Eu sei que você está aí.


Fátima fechou os olhos, se sentindo ridícula por estar naquela situação. Poderia ter saído de lá e fingido que aquilo nunca aconteceu, mas optou por não fazê-lo. Continuou na mesma posição, para que ele não a visse, apenas a ouvisse.


                - Então porque tá soprando fumaça na minha cara? – ela falou seriamente, mas ouviu-o rindo e sentiu-se trepidando. Após uma pausa, William revidou:


                - A culpa é do vento. Ele insiste em correr em sua direção, mesmo que eu não queira. Eu não consigo controlar. Não mais.


O coração de Fátima disparou. Ela entendeu perfeitamente a metáfora. Era uma indireta para ela, ela conseguiu compreender. Não sabia o que dizer. Mas disse, sem pensar:


                - Como sabia que eu estava aqui? – ela perguntou, vendo um toco de cigarro voar apagado, jogado por ele, em direção ao mato que havia ao lado do jardim. Ele soprou a última fumaça e respondeu:


                - Eu tenho a minha forma de sentir sua presença. Não necessariamente com os meus ouvidos.


Ela ficava cada vez mais sem reação. “Para de falar essas coisas pra mim, William, por favor. Isso só piora tudo.”, ela pensou com MUITA vontade de falar isso para ele. Mas ficou calada. Achou o silêncio mais adequado. Esfregou as mãos no rosto e ficou ali, parada olhando para o escurecer daquela serra imensa e imponente. O coração de Fátima estava nublado, não mais chuvoso como na madrugada anterior. Mil coisas se passavam por sua cabeça e ela continuava muito desnorteada, principalmente com relação ao trabalho. Tudo culminava em uma bifurcação entre ela e William. Era inimaginável colocá-los em posições próximas, sendo que ela sempre os via como dois opostos. Como dois rios que seguem caminhos contrários, a seu modo. Como água e óleo, que não se dissolvem um no outro. Sentia-se em meio a um fogo cruzado. Uma força estranha a empurrava para ele e  uma outra a puxava para longe. Concluiu que era seu coração e a sua razão. Ambos lutando para lados inversos. Enquanto parte dela queria viver com ele tudo o que o destino havia reservado, outra parte a dizia que aquilo jamais daria certo. Ela se confundia naqueles sentimentos. Não conseguia administrar a raiva e o desejo, que brotavam sempre juntos quando o assunto era William. Em alguns momentos, ela não conseguia nem discernir se a raiva que sentia era direcionada para ele ou se para ela própria. Nunca sentiu aquilo antes. Nunca precisou se privar de viver uma história, porque nunca nenhuma história de amor tinha sido tão conturbada. Sentiu vontade de chorar novamente, mas não queria demonstrar fraqueza. Não combinava com ela. Mas não queria encará-lo frente a frente, tinha medo que não resistisse. Não sentiu necessidade de vê-lo. Se satisfez em ouvir sua voz e saber que ele estava do lado de lá da parede. Respirou fundo, tentando desesperadamente acalmar seu coração disparado, que batia insistente em um ritmo descompassado. Se passaram vários minutos e eles ficaram ali, sem se falar, mas se entendendo em seus silêncios. Fátima fechou a janela de repente, entrando para dentro do quarto sem falar nada, interrompendo aquele momento. Estava esfriando e ela temeu que sua gripe pudesse piorar. Mas ele permaneceu ali. William pensava que a reação de Fátima na madrugada passada foi violenta, mas atribuía isso ao temperamento turrão que ela tinha. Mas sabia muito bem, depois daquele momento na janela, que ela estava no mesmo conflito que ele. Se sentiu, de alguma forma, aliviado por isso. Sentiu que não estava sozinho. Claro que sentia um milhão de dúvidas e incertezas a respeito dos dois, mas por um lado sentiu uma ligeira empolgação. Uma felicidadezinha apontando no cantinho do seu coração. E o motivo, estava bem claro a ele. Era ela.


 


***


               


                Era cerca de dez da noite. Fátima lia um livro de romance, para se distrair. Deitada na cama, sentiu fome novamente. Precisava comer algo antes de dormir, precisava mais do que tudo sair um pouco daquele quarto. Tirou o pijama de frio e vestiu uma calça azul soltinha, extremamente confortável e um moletom branco. Calçou suas pantufas e prendeu o cabelo em um coque frouxo. Desceu as escadas e viu que a sala estava vazia, mas com as luzes acesas. A mesa do jantar não estava posta, já era tarde. Fátima decidiu procurar por algo na geladeira. A cozinha da casa possuía um primeiro ambiente, com pia, armários e o fogão. Em um segundo ambiente, no qual não era possível enxergar logo da porta de entrada da cozinha, ficavam a geladeira e dois freezers horizontais. Fátima sentiu vontade de comer um sanduíche e foi em direção a geladeira procurar os ingredientes. Por conta das pantufas de pano, acabou não fazendo nenhum barulho para anunciar sua presença. Passou na lateral do fogão e fez a curva para acessar o cômodo onde ficavam os refrigeradores, de cabeça baixa, com o pensamento na lua. Sem que ela esperasse, deu de cara com William fechando a geladeira com uma garrafa de iogurte na mão. Os dois quase trombaram frente a frente. O coração de Fátima parou por um segundo. Ela olhou fixamente para ele, que retribuía o olhar. Não contava com aquele encontro, não naquela hora e não daquela forma. Ela desviou dele, deu mais três passos e abriu a geladeira, fazendo com que a porta obstruísse sua visão dele e vice-versa. Fátima respirou fundo e fechou os olhos, tremendo com o inesperado. “Quanta bobagem, Fátima!”, pensou no íntimo. Foi interrompida pela voz dele.


                - Está fugindo de mim? De novo? – ela franziu a testa ouvindo-o, escondida atrás de uma porta de geladeira. Mas ele insistiu. – Está com medo de mim, é isso?


Fátima sopitou de raiva e bateu a porta com força, fazendo com que os vidros estalassem lá dentro.


                - Medo? MEDO, William? – ela fazia questão que ele repetisse aquele despautério.


                - Sim, medo. É de mim ou é de você mesma?


                - Quê? – ela questionou, com uma expressão de quem acabou de ouvir a maior asneira do mundo.


                - Você está com medo do que está sentindo por mim. E isso agora não foi uma pergunta.


Fátima engoliu seco. Riu ironicamente, sacudiu a cabeça negativamente e abriu a geladeira novamente.


                - Você está completamente maluco.


Ele bateu a mão na porta da geladeira, fechando-a e dando um passo em direção a Fátima. Ela estremeceu.


                - Maluca está você que age como se eu não conseguisse te interpretar perfeitamente. Está louca de raiva porque, controladora que é, perdeu totalmente o domínio sobre os seus sentimentos.


Ela gargalhou na cara dele, afrontando-o.


                - Eu nunca ouvi tamanha babaquice. Calibre seus instintos, eles estão equivocados. Eu não sinto absolutamente nada por você.


William riu e deu mais um passo, colando nela. Fátima pôde sentir sua respiração no rosto dela. Teve medo que ele percebesse que ela estava tremendo, por dentro e por fora.


                - Porque sua boca diz uma coisa e os seus olhos dizem outra? – ela fechou os olhos, apreciando o cheiro dele. William fitava cada reação dela.


                - Sai de perto de mim. – ela falou baixinho, de cabeça baixa, sem olhar para o rosto dele.


William a empurrou para trás e encostou-a no freezer vertical, que alcançava só até as costas de Fátima. Ele se encostou fortemente nela e repousou suas mãos na cintura dela. Fátima tentou inclinar as costas para trás, afastando-se dele, mas foi inútil. Ele se projetou para frente, colando mais ainda nela. Aproximou sua boca do ouvido dela e sussurrou:


                - Você não esqueceu o nosso beijo. E nem vai. Não vou deixar.


Ele deslizou a mão pra cima e a posicionou na nuca dela. Firmou por trás e a beijou violentamente. Suspendeu o moletom dela, enfiando a mão esquerda por debaixo dele, alisando a barriga e as costas dela com a ponta dos dedos, pele com pele. Fátima arrepiou cada milímetro de seu corpo com o toque dele. Com muita delicadeza, William subia a mão na linha da coluna dela. Notou a ausência do sutiã e soltou um gemido baixinho, excitado. E ela, para sua própria surpresa, não se manteve inerente ao beijo, firmou as duas mãos nos braços dele, um pouco abaixo dos ombros. As unhas compridas, quadradas e vermelhas cravavam-se nele. O cabelo dela soltava-se do coque e caía a medida que ela inclinava a cabeça para os lados. O hálito de William era quente e tinha sabor de iogurte de morango. Ela começou a sentir de repente um calor desesperado, como se tivessem ateado fogo em seu corpo. William, por vezes, se desvencilhava da boca dela e lambia seu pescoço e seu queixo. Encostada no peito dele, ela percebia que o coração dele estava disparado. Ela passou os dedos finos e pontudos por entre os cabelos negros dele e eventualmente, passava o indicador por sua orelha. Foi o beijo mais ardente que ela já havia dado e sentido em toda a sua vida. Ela concluiu que era impossível tentar resistir, o toque dele sugava dela toda e qualquer capacidade de reagir e impedir que algo acontecesse entre os dois. Cada vez que ele corria os dedos pela sua coluna, ela sentia pequenos choques desfibrilarem por seu corpo todo. Nos beijos eles conseguiam se entender como nunca se entenderam no diálogo. Era uma química que ela desconhecia e acreditava que jamais sentiria novamente.


                Por dentro de William, a mesma explosão de sensações tomava-o por inteiro. Não conseguia definir nem o que sentiu quando a pressionou contra um freezer a e beijou. Era simplesmente ímpetos que ela, apenas ela, despertava nele incontrolavelmente. Jamais agiria assim com qualquer pessoa, principalmente após uma discussão. Da mesma forma que nunca antes teve tanta sensibilidade para interpretar as reações e os olhares de uma mulher. Mas com ela, tudo era sempre muito diferente do que ele estava acostumado. Será que era assim a emoção de se sentir completo? Tinha encontrado nela tudo o que sempre procurou nas outras mulheres? Porque essa conexão inexplicável que os dois tinham? Do que se tratava? De olhos fechados, inebriado pelo cheiro e o gosto dela, William sentiu a plena sensação de contentamento. Encontrava naquele sentimento a resposta para todas as suas perguntas. 



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Autor(a): bonemerlove

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 40



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  • karlalr Postado em 13/05/2015 - 18:04:32

    Linda linda linda

  • FicsBonemers Postado em 02/10/2014 - 16:52:03

    http://fanfics.com.br/fanfic/38533/uma-mulher-chamada-misterio-william-e-fatima- bonemer

  • FicsBonemers Postado em 02/10/2014 - 16:51:36

    Amanda, adorei a Fic. parabéns. acompanhei todos os capítulos. escrevo uma fic também se puder divulgar obg. http://fanfics.com.br/fanfic/38533/uma-mulher-chamada-misterio-william-e-fatima- bonemer

  • dii_paulla Postado em 01/10/2014 - 00:39:27

    Eu to feliz e triste ao mesmo tempo. Feliz pq o final foi simplesmente o melhor de todos os tempo, e triste pq foi o fim. Vc deve continuar escrevendo. Faz outra fic dos tempos atuais, tenho certeza q vai ser ¨®tima!

  • neucj Postado em 01/10/2014 - 00:04:32

    Poxa uma pena q a fic acabou,vc escreve muito bem. Parabéns!!! Vc devia escrever outra fic nos tempos atuais, seria ótimo.

  • andersen Postado em 30/09/2014 - 23:36:39

    continua a escrever, vc é ótima parabéns

  • luiza_piedras Postado em 30/09/2014 - 22:18:18

    Cara, você acabou com meu emocional esses meses que acompanhei a fic, e de verdade, uma parte de mim "morreu" hoje, com esse último cap. Você escreve muito bem, devia continuar!! Parabéns, amei a fic ♥ Bjoos

  • andersen Postado em 29/09/2014 - 18:53:20

    Que lindo esse capitulo, to emocionada até, só falta ser trigêmeos hahaha

  • dii_paulla Postado em 26/09/2014 - 00:32:11

    Tomara q ela conte logo da gravidez. De preferência no próximo cap. A cada dia q passa a fic fica melhor. Ansiosicima pelo próximo cap. :D

  • ma_bassan Postado em 25/09/2014 - 17:56:24

    Cada dia que passa fico mais apaixonada por essa historia!Pois parece ser mais real do que o normal,nunca tinha lido uma fic deles tão perfeita, que descreve tudo e cada detalhe !!!Perfeita perfeita, esses dois marrentinhos e perfeitos


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