Fanfics Brasil - Capítulo 21 A aposta (Continuação)

Fanfic: A aposta (Continuação) | Tema: Fátima Bernardes William Bonner


Capítulo: Capítulo 21

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                Fátima destrancava seu apartamento com dificuldade. Suas duas mãos ocupadas com a bagagem tentava firmar as chaves na fechadura. Girou a maçaneta com o cotovelo e abriu finalmente a porta. Era um apartamento pequeno, mas muito organizado, como ela. Logo ao lado da porta de entrada, estava a porta que acessava a cozinha. Mais a frente, a sala com um painel a esquerda e à direita, um sofá chaise bege, cor de capuccino. No fundo, uma mesa de vidro, uma cortina e a porta que saía para a sacada. O quarto de Fátima ficava no corredor íntimo e possuía uma cama de casal, uma TV e um guarda roupa enorme com portas de correr de vidro, que não era suficiente para armazenar todas as suas roupas e sapatos. Ela apoiou a mala na parede ao lado do sofá e se jogou nele, de braços abertos. Fechou os olhos e apreciou o cheiro de sua casa, abraçou suas almofadas e quase cochilou. Tinha sido uma viagem tranqüila, mas de qualquer modo, era sempre desgastante dirigir 50 km em uma rodovia movimentada. Ela se levantou, ligou para os pais avisando que havia chegado bem, tirou a roupa e desmanchou sua mala, vestida apenas com uma lingerie confortável. Decidiu comunicar-se com a chefe apenas no dia seguinte. Aproveitaria aquela tarde para curtir o retorno para sua casa. Assistiu filmes na TV, dormiu um pouco e agradeceu mentalmente por estar de volta.


                A rotina de William naquele dia não foi muito diferente. Aproveitou pra repor seu sono em dia, dormiu quase a tarde toda. Deixou pra revisar seu artigo mais tarde, quando acordasse renovado. Passava das oito da noite quando William despertou, esparramado em sua cama. Abriu a mala em busca de uma cueca limpa. A primeira peça que se destacou aos olhos dele foi a camiseta que ela devolveu a ele, da madrugada anterior. William lembrou-se dela imediatamente. Cheirou cada pedaço da camiseta. Lembrou-se do momento em que pediu a ela que ligasse pra avisar que chegou bem em casa e óbvio que ela não havia ligado. Decidiu que ele mesmo tomaria a iniciativa. Não tinha o telefone dela registrado em seu celular, mas tinha uma agenda com o telefone de cada membro da redação, tinha certeza que o dela estaria lá. Fuçou as gavetas do escritório de sua casa, encontrou a agenda e o nome dela. Decidiu ligar no número do telefone fixo dela, era mais garantido que não havia mudado. Discou e aguardou enquanto o telefone chamava.


                Fátima preparava um omelete quando ouviu o telefone tocar. Lavou as mãos rapidamente e correu até ele. Tinha acabado de tomar banho e vestia uma blusinha branca justa, uma calcinha estampada de joaninhas e uma meia colorida listrada, até o meio da canela. Os cabelos estavam presos em um coque. Se jogou de bumbum pra cima no sofá e atendeu, achando que eram seus pais.


                - Alô?


William demorou a responder. Por algum motivo estranho, Fátima percebeu imediatamente que era ele do outro lado da linha e estremeceu.


                - Alô? – ela repetiu.


                - Achei que eu tivesse sido bem claro quando pedi pra me ligar quando chegasse em casa. – Fátima fechou os olhos e sorriu.


                - Eu tive muito mais o que fazer do que ficar atendendo seus pedidos.


                - Tipo...? – ele foi reticente.


                - Tipo, várias coisas. Desarrumar minha mala, descansar... Lamento em informar, mas você está atrasado com a sua cobrança. Já fazem cinco horas que cheguei em casa.  


William riu e ela ouviu a risada dele.


                - É que eu entrei em casa e praticamente engatinhei até a cama. Estava morto e dormi o dia inteiro. Agora que acordei e fui desfazer minha mala, vi uma certa camiseta embolada e me lembrei de você... Seu cheiro ainda está impregnado. – ela mordeu na boca ao ouvi-lo falando da camiseta.


                - Lave suas roupas, William. Preciso desligar.


                - Não, espera! O que está fazendo?


                - Porque quer saber? Não ouse me convidar pra sair!


                - Ah, convidar você pra sair... Que pretensiosa!


Fátima bufou enquanto ouvia ele gargalhar no telefone.


                - Tchau William!


                - Boa semana pra você. Era só isso.


Ela ficou desarmada com os votos de boa semana dele.


                - Obrigada, pra você também.


Ela bateu o telefone antes que ele respondesse. Fátima sentiu uma pontadinha de felicidade pela ligação dele. Sacudiu a cabeça, espairecendo aquele pensamento. Voltou pra cozinha, terminou seu jantar e se acomodou confortavelmente no sofá. Adormeceu horas depois, sonhando com o novo cargo. E com ele.


 


 


***


 


                O dia amanheceu corrido. Fátima ligou pra chefe logo cedo.


                - Fátima? Mas já?


                - É... Bom, achamos que assim que terminássemos, teríamos cumprido nossa missão lá. Ele terminou praticamente no mesmo dia que eu, viemos embora no mesmo horário. Como será a partir de agora?


                - Bom, acho que já podem retomar as atividades de vocês a partir de hoje. Já está revisado, prontinho pra ser entregue?


                - Sim.


                - O do Bonner também?


                - Não sei, mas acredito que sim.


                - Ele provavelmente vai me ligar hoje também, aí eu explico pra ele. Imprime e deixe em cima da minha mesa. Assim que eu voltar da minha licença, já vou analisar criteriosamente. Até o fim desse mês eu dou uma resposta a vocês, o substituto já começa na segunda quinzena do próximo mês, certo?


Fátima sentiu um friozinho na barriga.


                - Certo, Lúcia. Mas como assim, você está de licença? O que houve?


                - Ah menina, uma crise de enxaqueca me pegou de jeito. Mas nada sério, já estou melhor. Deu tudo certo lá com vocês dois ou ficaram na eminência de se matarem? – Fátima engoliu seco com a pergunta dela.


                - Não... Deu tudo... certo. – ela gaguejou de leve.


                - Ah, que ótimo então. Até a volta, querida!


                - Até! Melhoras pra você e obrigada!


Fátima se apressou em se arrumar pra ir trabalhar. Agora sim se sentia realmente de volta a sua antiga rotina. Respirou aliviada por isso, estava feliz, otimista e empolgada com o retorno. Tomou um belo banho, vestiu uma saia lápis azul marinho, uma camisa branca e um scarpin nude. Se maquiou como sempre fazia para trabalhar, apenas com base, blush, rímel e um batom. Naquele dia, usou um batom vermelho sangue. Saiu apressada, tacando seus pertences dentro da bolsa. Ajeitou o sutiã dentro da camisa enquanto esperava o elevador. Dirigiu até o trabalho ansiosa. Foi inevitável pensar nele. Mas naquele momento, o que mais mexia com seu coração era a expectativa de reencontrar os amigos e colegas de trabalho. Estacionou na vaga que geralmente estacionava e entrou na redação sorrindo para o pessoal da portaria. Percebeu os olhares curiosos de todos e presumiu que estavam estranhando aquele bom humor dela. Não era sempre assim. Mas agora, sorrir era quase que um gesto involuntário pra ela. Ao entrar na redação, viu Alice com uma pilha de papéis na mão. A amiga a viu, abandonou a pilha em cima da mesa em frente e correu até ela.


                - AMIGA! Ai, que saudade! – Alice abraçou Fátima com força!


                - Eu também! – Fátima retribuiu o abraço carinhoso. Fechou os olhos enquanto abraçava a amiga. Quando abriu os olhos, viu William sentado na mesa dele falando no telefone. Ele olhava ela de cima embaixo, com os olhos faiscando. Fátima encarou-o com um olhar provocativo. Se desvencilhou de Alice e desviou o olhar, olhando para a amiga. Mas permaneceu com a sensação de que William a engolia com os olhos.


                - Você está LINDA! Parece que está com uma áurea diferente! – Alice riu e Fátima também.


                - Obrigada!


                - Você fez muita falta! Achei que tivesse mudado pra Petrópolis!


Fátima gargalhou.


                - Quase! – e fitou William, que mordia no canto da boca ainda olhando pra ela enquanto falava ao telefone.


Fátima caminhou até sua mesa, atravessando a redação, batendo os saltos dos sapatos no piso. Pendurou a bolsa no encosto da cadeira e se sentou. Alice sentou no tampo da mesa dela, curiosa pra saber como tinha sido a viagem.


                 - E aí, me conta? Amansou o troglodita? – Alice falou baixinho, apontando William apenas com o olhar. Fátima sentiu uma pontada de raivinha por ela ter se referido a ele daquela forma, mas não deixou que ela percebesse. Sorriu e respondeu:


                - Nem precisei. Fiquei na minha. Mas ele é menos troglodita do que parece.


Alice abriu a boca, indignada.


                - O QUE? Quem te amansou foi ele então? Chocada!


Fátima franziu o cenho e revirou os olhos. Tinha se desacostumado desse jeito engraçadinho, levemente insuportável de Alice.


                - Tá maluca, Alice? Lógico que não. É que nós conseguimos construir uma relação civilizada, é só isso.


                - Hum... Sei não hein? Mas depois você me conta, aqui ta uma loucura ultimamente com a proximidade da saída da Lúcia. Você não sabe o que te aguarda se você conseguir esse cargo, minha filha! - Fátima respirou fundo e torceu a boca. – Mas você vai conseguir, estou torcendo! – Alice levantou a mão, mostrando os dedos cruzados em figa. Fátima sorriu pra ela. – Depois conversamos mais!


Ela concordou com a cabeça e deu um sorrisinho pra Alice, que se levantou e saiu, retomando seu trabalho. Fátima ligou seu computador e observou sua mesa enquanto ele inicializava. Estava tudo exatamente como ela havia deixado. Suas canetas, seu carimbo e todos os seus pertences ali, exatamente como ela mantinha. Olhou pra tela do computador e viu que tinha uma janela pulando na conversação. Quando abriu, mal acreditou no que leu.


 


 


William B. diz: Pensa que eu não ouvi sua amiguinha irritante me chamando de troglodita?


 


 


Fátima encarou a tela do computador. Girou o olhar até ele, mas ele estava grifando um relatório, de costas pra ela. Respirou fundo e respondeu.


 


 


Fátima Gomes diz: Deve ter ouvido então quando eu te defendi... Mas já estou quase me arrependendo disso.


 


 


Ela observou o monitor dele, de longe. Viu quando ele levantou a cabeça, se desconcentrando de seus papéis pra olhar para a tela, provavelmente porque ouviu a notificação do chat.


 


 


William B. diz: Porque? O que eu fiz?


 


...


 


Fátima Gomes diz: Está agindo como um, prestando atenção na minha conversa. Vá trabalhar que você ganha mais.


 


 


Ela se levantou da mesa e foi logo dar um jeito de rodar seu artigo na sala de impressões. Fez questão de desfilar, passando pela lateral da mesa de William e usando todo seu gingado pra rebolar em cima dos saltos com aquela saia justa. Nem olhou pra trás pra ver se ele a olhava, mas tinha certeza que sim. Ela aguardou a impressão de seu artigo, organizou suas folhas dentro de uma pasta, como era de praxe e levou até a sala da Lúcia. Depois seguiu para a reunião diária e, enfim, se deu conta de que realmente a redação estava em um turbilhão. Se preparou psicologicamente para o dia e a semana que se seguiria.


 


 


***


 


                Quatro dias se passaram. Fátima mal tinha tido tempo de pensar em outra coisa que não fosse trabalho. Chegava em casa exausta, mal tomava banho, comia e já ia pra cama. Pensava em William, quase sempre quando se deitava. Sentiu vontade de ligar pra ele, mas não o fez, por puro orgulho. Mal se falavam no trabalho, tentavam evitar qualquer tipo de vínculo, pra não gerarem nenhuma desconfiança por parte dos colegas. Mas havia também naquela relação uma espécie de tentativa de distanciamento natural. Não era revelado, não foi combinado, simplesmente expulsavam seus pensamentos um no outro e excluíam de suas rotinas um espaço que coubesse algum casual encontro. Acabaram usando como desculpa, a correria do trabalho e o cansaço. Mas no íntimo, sentiam uma vontade louca de se encontrarem e matar a saudade, que era grande, mesmo naquele curto espaço de tempo.


                Fátima acordou atrasada e se vestiu as pressas, sem tempo para tomar banho. Se enfiou rapidamente dentro de um jeans escuro e justo, usou uma camisa amarela e jogou um blazer preto por cima. Desceu o elevador comendo uma maçã e seguiu para o trabalho. Entrou na redação acelerada, acabou chegando direto pra reunião. Teve um dia cheio, o telefone tocou sem parar e, quase no fim do dia, Fátima sentia uma dor de cabeça forte. Ela aproveitou um pequeno momento ocioso, apoiou os cotovelos na mesa e deitou a cabeça nas mãos. Fechou os olhos e tentou relaxar um pouco. Ficou por alguns poucos minutos naquela posição, quando ouviu a voz dele MUITO próxima dela.


                - Você está passando bem? – William perguntou, agachado em frente a mesa dela para que ficasse na altura do olhar dela.


Fátima levantou a cabeça e olhou pra ele.


                - Sim, tá tudo bem. – ela sorriu de leve. – Só estou com uma dorzinha de cabeça que ta me irritando. Mas é cansaço, normal... Obrigada. – Fátima viu que Alice observava incrédula, de longe.


                - Certeza? Não quer tomar um remédio, talvez...? – ele falou em um tom preocupado.


                - Não precisa, está tudo bem. Obrigada. Mesmo.


                - Então tá! – William sorriu pra ela e se levantou, caminhando até sua mesa.


Fátima tentou fingir que não via Alice se aproximar da mesa dela, ventando. Sentiu o sangue subir com essa intromissão freqüente da amiga em sua vida, principalmente quando dizia respeito a William.


                - Amiga! O que foi isso?


Fátima passou a mão na testa  e olhou pra ela.


                - O que foi isso o que, Alice?


                - Ué, isso! O que William veio fazer aqui? De cócoras na sua frente, do nada? Que tipo de relação é essa que vocês têm, Fátima?


Fátima respirou fundo, tentando manter a calma. “Inferno de interrogatório!”, pensou.


                - Alice, ele se abaixou pra conversar comigo. Veio me perguntar se eu estava passando bem, ele achou que eu pudesse estar me sentindo mal. Eu disse que estava tudo bem e só, foi isso. Nós temos uma relação melhor do que a que tínhamos antes da viagem. Convivemos por três semanas juntos, não nos víamos todos os dias, mas eventualmente almoçávamos sentados na mesma mesa, enfim. Não precisa TODA essa surpresa só porque ele foi cordial comigo. Você se preocupa demais em prestar atenção em mim e esquece do seu trabalho. Olha ali o telefone da sua mesa tocando!


Alice se levantou, levemente ofendida, Fátima pôde perceber. Mas infelizmente, não podia fazer nada. Abriu precedente pra que ela fosse intrometida naquele ponto, agora precisaria reverter isso, caso quisesse manter sua privacidade. Não podia deixar que ela a observasse assim, como se fosse uma fiscal. Não precisava dar satisfações nem para os seus pais, que dirá pra uma amiga. Retomou seu trabalho, tentando focar completamente nele e esquecer as outras coisas.


                Terminou o expediente. Naquele dia, conseguiram terminaram um pouco mais cedo o trabalho. Ainda estava escurecendo quando Fátima cruzou a portaria até o estacionamento. Caminhou lentamente até seu carro, por causa dos saltos. Sentiu seu telefone vibrar, dentro da bolsa. Viu que era um torpedo de um número que ela não tinha registrado em seus contatos. Sentiu uma sutil taquicardia quando leu a mensagem.


 


 


Janta comigo hoje?


Você está precisando urgentemente relaxar.


W.


 


 


Ela ergueu a cabeça e o viu, parado feito uma estátua em sua frente, encostado no carro dela. Com os braços cruzados, ele sorriu com aquela cara que ela conhecia bem. Fátima estremeceu e sentiu um arrepio percorrer-lhe. “Ai, William...”



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Autor(a): bonemerlove

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                - William, você tá maluco? Aqui não!                 - Aqui não o quê? Não estou nem te encostando! Fátima bufou e olhou para os lados.            ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 40



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  • karlalr Postado em 13/05/2015 - 18:04:32

    Linda linda linda

  • FicsBonemers Postado em 02/10/2014 - 16:52:03

    http://fanfics.com.br/fanfic/38533/uma-mulher-chamada-misterio-william-e-fatima- bonemer

  • FicsBonemers Postado em 02/10/2014 - 16:51:36

    Amanda, adorei a Fic. parabéns. acompanhei todos os capítulos. escrevo uma fic também se puder divulgar obg. http://fanfics.com.br/fanfic/38533/uma-mulher-chamada-misterio-william-e-fatima- bonemer

  • dii_paulla Postado em 01/10/2014 - 00:39:27

    Eu to feliz e triste ao mesmo tempo. Feliz pq o final foi simplesmente o melhor de todos os tempo, e triste pq foi o fim. Vc deve continuar escrevendo. Faz outra fic dos tempos atuais, tenho certeza q vai ser ¨®tima!

  • neucj Postado em 01/10/2014 - 00:04:32

    Poxa uma pena q a fic acabou,vc escreve muito bem. Parabéns!!! Vc devia escrever outra fic nos tempos atuais, seria ótimo.

  • andersen Postado em 30/09/2014 - 23:36:39

    continua a escrever, vc é ótima parabéns

  • luiza_piedras Postado em 30/09/2014 - 22:18:18

    Cara, você acabou com meu emocional esses meses que acompanhei a fic, e de verdade, uma parte de mim "morreu" hoje, com esse último cap. Você escreve muito bem, devia continuar!! Parabéns, amei a fic ♥ Bjoos

  • andersen Postado em 29/09/2014 - 18:53:20

    Que lindo esse capitulo, to emocionada até, só falta ser trigêmeos hahaha

  • dii_paulla Postado em 26/09/2014 - 00:32:11

    Tomara q ela conte logo da gravidez. De preferência no próximo cap. A cada dia q passa a fic fica melhor. Ansiosicima pelo próximo cap. :D

  • ma_bassan Postado em 25/09/2014 - 17:56:24

    Cada dia que passa fico mais apaixonada por essa historia!Pois parece ser mais real do que o normal,nunca tinha lido uma fic deles tão perfeita, que descreve tudo e cada detalhe !!!Perfeita perfeita, esses dois marrentinhos e perfeitos


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