Fanfics Brasil - Capítulo 29 A aposta (Continuação)

Fanfic: A aposta (Continuação) | Tema: Fátima Bernardes William Bonner


Capítulo: Capítulo 29

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                Depois daquela ligação, William dirigiu pra casa cantarolando. Nem sabia se tinha motivos pra isso. Mas achou suficientemente animadora a reação dela com o presente. Em certo momento, ele chegou a pensar que ela quebraria aquele quadro na cabeça dele quando o visse. Então, já era um grande ganho saber que ela gostou e se sentiu agradecida. “Tomara que ela tenha guardado meu bilhete!”, ele pensou.


                Sentada em sua mesa, Fátima terminava de preencher um formulário solicitado pela matriz da revista. Estava exausta e com a cabeça estourando. A ligação de William, imediatamente, a fez se sentir melhor. Nem ela percebeu isso ao certo. Mas gostou de ouvir a voz dele no telefone novamente. Terminou o último questionário do formulário e recostou na cadeira, esfregando o rosto. Aquela era uma prévia do que viria adiante, a frente do seu novo cargo. Mas não se sentiu desanimada, pelo contrário. Começaria com gás total.


 


***


 


                A semana que se seguiu foi recheada de muito trabalho e muito cansaço. Fátima saía da redação todos os dias só depois de anoitecer. William terminava seu trabalho um pouco mais cedo e ia pra casa preocupado. Via Fátima soterrada em uma montanha de trabalho e não podia fazer nada. Sentia vontade de ajudá-la, mas temia que ela, marrenta como era, se sentisse afrontada. Preferia ajudar na surdina, transmitindo o mínimo de problemas possível pra ela. Tentava resolver tudo, sem repassar a ela coisas que só fossem lhe trazer dores de cabeça. Era uma forma sutil e singela que William encontrou de cuidar dela e poupá-la, a distância. Eles se viam muito pouco. Fátima ficava quase na totalidade do tempo de expediente dentro de sua sala. William não entrava lá dentro desde que Lúcia havia saído. Eventualmente, Fátima atravessava a redação até a sala de impressões ou passava no corredor pra ir até o restaurante. Estava sempre linda, mas a saudade que William sentia fazia com que ela ficasse ainda mais. William não podia deixar de reparar nos olhares invejosos que Alice lançava pra ela, sempre que Fátima passava. Aquilo o fazia sentir mais ódio de Alice, mas ele achava verdadeiramente que ela nunca mais tentaria nada contra Fátima novamente.


                Pouco após o almoço, William foi até a cozinha tomar um café. Encontrou Marcelo e um outro colega da redação escorados no balcão lanchando, conversando e rindo de algo aleatório. Pegou a xícara, se serviu e se encostou no balcão na parede oposta de onde eles estavam. Ficaram um em frente ao outro, em lados opostos da cozinha. William cumprimentou-os e manteve-se em silêncio. Mas Marcelo incluiu-o no assunto.


                - William, a gente estava aqui falando da estagiária nova. Eu pegava toda hora, mas ela usa aliança na mão esquerda, você reparou? – William sacudiu a cabeça desinteressado, indicando que não. – Se tiver marido eu tô fora, mulher casada cheira pólvora. Deus me livre! – William deu uma golada no seu café e riu sem achar graça.


                Exatamente ao mesmo tempo, Fátima saiu de sua sala e foi até a cozinha conferir se havia estoque de copos descartáveis pra repor os da sua sala que haviam acabado. Dois passos antes de entrar na cozinha, ela escutou a voz de Marcelo e William. Se encostou na parede ao lado da porta, sem que eles a vissem e ficou escutando o assunto.


                - Pô William, falando em mulher... Adivinha quem casou?  - disse Marcelo.


                - Hum? – William perguntou por educação, mas não estava prestando muita atenção no assunto.


                - A Heloísa, lembra dela? – Marcelo se voltou para o outro colega. – Pensa numa mulher linda? Ela dava moral pra mim e pro William descaradamente, ao mesmo tempo! Fiquei arrasado quando soube que ela casou... – Ele soltou uma gargalhada.


William não riu, nem achou graça. Era impressionante como ele conseguiu tolerar o Marcelo como amigo por tantos anos. O cara era um ogro completo. Mas ele foi interrompido de seus pensamentos por mais um comentário infeliz do colega, que o tirou completamente do sério.


                - Ah, por falar em mulher gostosa... O que dizer sobre a nossa atual chefe, que extrapola todos os limites de ser deliciosa? E o William, mais esperto do que todos os homens dessa redação somados, deu um jeito de comê-la, antes mesmo dela ser chefe. – ele gargalhou novamente.


Do lado de fora da cozinha, Fátima sentiu o sangue lhe subir na cabeça, numa velocidade impressionante. Comichava de vontade de entrar lá dentro e cuspir marimbondos na cara daquele nojento e imundo daquele Marcelo. Mas não fez isso porque precisava loucamente ouvir o que William diria. Por dentro, ela estava com o coração alçando vôo dentro do seu peito.


                William ficou calado por alguns segundos, cego de raiva depois de ouvir  o completo absurdo que Marcelo havia falado. Segurou o ímpeto de dar um soco na cara dele, mas não conseguiu segurar as palavras, que saíram praticamente sem pensar.


                - Marcelo, dobre sua língua. Nós dois tivemos uma história juntos e não teve absolutamente nada a ver com trabalho. Acabou porque eu fui um imbecil e não cogitei a hipótese de que eu poderia magoá-la com a minha atitude. Vocês pensem o que quiserem de mim ou dela, mas só abram a boca pra MENCIONAR o nosso nome se vocês tiverem certeza do que estão falando. Por favor, nunca mais diga isso pra ninguém, nem na minha frente e nem nas minhas costas. Eu amo a Fátima, ela é a mulher mais incrível que eu já conheci, muito mais do que você pode imaginar. Espero que algum dia na sua vida você tenha a chance de sentir por alguém o que eu sinto por ela pra, AÍ SIM, você entender o que é realmente verdadeiro. – Marcelo estava de olhos estatelados, incrédulo olhando pra William. – E sim, pode continuar fazendo essa cara de quem não está me reconhecendo mais, realmente eu não sou mais a mesma pessoa. E eu me orgulho muito disso. Foi graças à ela que eu voltei a ser o William que eu era há anos atrás, que nem você e nem ninguém aqui conheceu.


William jogou o copo de café com a bebida ainda pelo meio dentro da lixeira, virou as costas e saiu. Atravessou a porta e deu de cara com Fátima encostada na parede com os olhos transbordando de lágrimas. William tomou um susto, mas olhou no fundo dos olhos dela por alguns segundos. O olhar dele faiscava de ódio, repulsa e nojo. Pelo olhar de Fátima, ele pôde entender que ela ouviu a conversa toda. Não conseguia supor o que ela estava sentindo e pensando a respeito daquilo tudo, mas tinha sua consciência tranqüila que não poderia ter sido mais sincero do que foi naquele momento. Ele abaixou a cabeça e seguiu pelo corredor afora, até entrar na redação. Fátima ficou parada, atordoada ao lado da porta da cozinha. Enxugou as lágrimas, girou o corpo e estufou o peito. Entrou na cozinha e os dois rapazes olharam pra ela, mudos e com os olhos arregalados. Fátima passou por eles, abriu o armário e pegou uma embalagem fechada de copos descartáveis, virou de costas e saiu da cozinha, sem olhar pra nenhum dos dois. Ela caminhou para o lado contrário que William tinha ido, em direção a sua sala. Ao entrar, bateu a porta e se encostou nela pelo lado de dentro. Fechou os olhos e maquinou mentalmente cada letra que ouviu sair da boca de William. Ele a amava. Era a primeira vez que ela ouvia ele dizer aquilo. Nunca pensou que ele fosse capaz de se declarar pra ela publicamente, principalmente a um amigo ridículo e machista como o Marcelo era. Ele foi firme, foi incisivo e pareceu muito sincero. Fátima sacudiu a cabeça, muito confusa. Esfregou as mãos no rosto e tomou uma água. Olhou pro quadro na parede, presente de William. Lembrou-se das palavras de Lúcia: “Não faça isso com você mesma... você está sofrendo, não seja tão dura com os seus sentimentos... Vocês podem reescrever por cima das linhas rabiscadas...”. Mil coisas se passavam por sua mente. Foi importante pra ela ouvir de William todas aquelas palavras, mas o mesmo tempo não sabia se seria capaz de confiar nele novamente, muitas dúvidas pairavam por sua cabeça e seu coração. Foi arrancada de seu devaneio pelo toque do telefone, ressonando por sua sala. E pelo resto da tarde, se concentrar em seu trabalho e parar de pensar em William foi um esforço imenso.


 


***


 


                Eram 18:30 daquele mesmo dia e a redação ainda estava em polvorosa. Era véspera do lançamento de uma edição especial da revista e todos estavam ocupados e atarefados. O redator passou na mesa de William e o entregou um piloto da revista que acabara de ser impresso.


                - William, quebra essa pra mim? Leva lá na sala da Fátima, entrega pra ela dar uma olhada e vê se ela aprova. Precisamos disso em 10 minutos! - e virou as costas e seguiu redação afora.


William encarou a revista. Poderia pedir pra qualquer outra pessoa se encarregar dessa função de levar a revista até ela, mas bem lá no fundo, ele queria ir até lá, só estava um pouco inseguro. Mas aquele era o seu trabalho e ele não podia misturar as coisas. Fátima concordaria com ele, com certeza. Se levantou da mesa com a revista na mão e foi até a sala dela. Deu três batidinhas na porta, girou a maçaneta e entrou sem esperar que ela respondesse. Fátima estava sentada em sua mesa com a cabeça deitada para a esquerda, apoiando o telefone entre sua bochecha e seu ombro. Ela lançou um olhar a ele, surpresa e ligeiramente tensa. Fez sinal com a cabeça pra que ele entrasse. Calmamente, William foi até a cadeira e se sentou, aguardando que ela terminasse de falar ao telefone. Com a mão esquerda, ela fazia algumas anotações em um papel de rascunho. Ela procurou não olhar pra ele, para não se desconcentrar. William aproveitou pra correr os olhos pela sala dela. Estava totalmente a cara dela. Não havia nada muito pessoal, como porta retratos dela, mas haviam livros muito bem organizados nas prateleiras, artigos decorativos na estante e o telefone da mesa dela era vermelhinho, todo retrô. Ele conseguia sentir o cheiro do perfume dela misturado com o creme hidratante que ela usava muito evidente pairando no ar. William pulsava de nervosismo e sentia perfeitamente o clima que os rodeava. Olhou para a parede à direita da mesa e seu coração disparou quando ele viu o quadro que ele deu a ela pendurado. Encarou aquela foto, tirada por ele pelo celular durante a estadia dos dois na casa. William sorriu sutilmente com o canto da boca, quase sem perceber. Fátima o observava de rabo de olho e desviava o olhar quando ele olhava pra ela. Ela desligou o telefone e ficou calada, anotando freneticamente. Olhou pra ele ao terminar.


                - Pois não? – Fátima continuou encarando-o.


                - É... Eu trouxe o piloto pra você aprovar. – William estendeu a revista até ela.


                - Ah sim...– Fátima folheou a revista, conferindo o layout de página por página rapidamente. O texto já havia sido revisado anteriormente. William aguardou em silêncio. Ela fez pequenos rabiscos nas páginas. Demorou poucos minutos, mas foram os mais longos e constrangedores de que William se lembrava de viver em seu ambiente de trabalho. Em silêncio, o único barulho que ouvia-se dentro da sala era o som da ponta da caneta riscando o papel. Fátima concluiu.


                - Pronto! – ela estendeu a revista até ele. Mas lembrou-se de um detalhe. -  É... Faz um favor pra mim? Entrega uns anúncios lá na sala de impressões, já que você está indo pra lá. Não precisa explicar não, só entregar, eles sabem do que se trata. – Ela impulsionou o corpo pra trás, fazendo com que a cadeira de rodinhas deslizasse. Se levantou, deu a volta na mesa e pegou uma pequena pilha de papéis dentro de uma pasta, no armário de arquivos que ficava atrás da cadeira de William.  Ela entregou a ele, que se levantou de sua cadeira e ficou frente a frente com ela. Fátima abaixou a cabeça e fez menção de sair de perto dele e retornar para sua cadeira, mas William tocou no braço dela com as pontas dos dedos. Fátima ficou estática e olhou pra ele, com uma inquietude interna que apenas ele a causava.


                - Fiquei feliz por você ter pendurado meu presente na sua parede. – ele disse, suavemente.


                - Mas é um quadro. Você queria que eu fizesse o quê com ele?


                - Exatamente isso que você fez. Mas eu tinha receio de que você o entulhasse em um canto qualquer. Eu não sabia como você aceitaria. – Fátima abaixou a cabeça, sem saber o que dizer. William prosseguiu. – Eu já vou... – ele disse, mas permaneceu no mesmo lugar, olhando pra ela.


Fátima mal percebeu quando falou, no ímpeto.


                - Espera. – Ela levantou a cabeça e olhou pra ele. – Eu ouvi tudo o que vocês disseram hoje na cozinha.


William sentiu suas mãos suando.


                - E...?


                - E... eu fiquei surpresa com o que você disse. Eu não esperava, eu... – ela pausou, se arrependendo de ter falado aquilo.


William deu dois passos pra frente, se aproximando perigosamente dela. Fátima não reagiu, mas se arrepiou ao sentir o corpo dele se aproximar do dela.


                - Surpresa porque eu falei que eu te amo? Eu achei que isso estivesse bem claro pra você, diante de tudo que eu tenho feito pra... te reconquistar.


Fátima respirou fundo.


                - William, as coisas não são assim... Por favor, sai da minha sala.


Ele trespassou a mão ao redor do corpo dela, segurando-a pela cintura e encostando o corpo dela no dele, sem que ela esperasse. Fátima fechou os olhos, ofegante. No ouvido dela, William falou baixinho:


                - As coisas são como nós queremos que elas sejam. Ter você de volta é meu atual objetivo e eu não costumo desistir tão fácil, como você sabe bem. Nada que você faça vai me impedir. Espero que você tenha consciência disso.


Fátima mal acreditava que aquilo estava acontecendo novamente. O cheiro dele fez com que todas as lembranças que estavam adormecidas na memória dela, voltassem com força. O choque desfibrilando em seu corpo inteiro, a sensação de sentir a mão dele tocando-a e aquele magnetismo esquisito que ele exercia sobre ela invadiram-na por inteira. Ela poderia tê-lo empurrado, poderia ter se desvencilhado dele facilmente, mas ela simplesmente não conseguia. Não conseguia reagir à ele. Com a voz mole e baixa, ela pediu:


                - Sai da minha sala. Por favor, William.


Ele segurou o queixo dela e virou o rosto dela pra ele.


                - Olha pra mim! – Fátima olhou nos olhos dele. – Não é evitando que as coisas aconteçam que conseguiremos resolvê-las. Eu sei que você morre de saudade. Nega, olhando na minha cara?


                - Eu não vou negar. Eu não preciso provar NADA pra você.


                - Mas eu preciso provar um milhão de coisas pra você. Vou começar tentando te convencer de que eu te quero mais do que tudo nessa vida. Eu preciso fazer você acreditar em mim. – Ele encostou o nariz na bochecha dela. As bocas estavam a um milímetro de se encostarem. Fátima sentia o hálito e a respiração ofegante dele mais próximos do que ela podia suportar. Notou que ele estava excitado, de um jeito que só ela conseguia perceber. Mas ela reuniu todas as forças que conseguiu. Repousou as duas mãos no peito dele e o empurrou pra trás. Rodeou sua mesa e permaneceu de pé, em frente a janela e de costas pra ele.


                - Sai da minha sala, William. Agora.


William fechou os olhos e bufou, em silêncio. Abriu a porta e olhou pra trás. Ela continuava na mesma posição. Ele fechou a porta e saiu. Fátima ouviu o barulho da porta se fechando atrás dela. Fechou os olhos e uma lágrima escorreu. Irritada, ela a enxugou e respirou fundo. Deslizou os dedos por entre os cabelos, confusa, excitada e com o coração disparado. Torceu pra que conseguisse esquecê-lo. Mas sabia que isso não seria possível. No íntimo, não sabia se era realmente isso que ela queria. A única certeza que ela tinha era que, no que se tratava do seu desejo louco e absoluto por William, nada havia mudado. 



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Autor(a): bonemerlove

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 40



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  • karlalr Postado em 13/05/2015 - 18:04:32

    Linda linda linda

  • FicsBonemers Postado em 02/10/2014 - 16:52:03

    http://fanfics.com.br/fanfic/38533/uma-mulher-chamada-misterio-william-e-fatima- bonemer

  • FicsBonemers Postado em 02/10/2014 - 16:51:36

    Amanda, adorei a Fic. parabéns. acompanhei todos os capítulos. escrevo uma fic também se puder divulgar obg. http://fanfics.com.br/fanfic/38533/uma-mulher-chamada-misterio-william-e-fatima- bonemer

  • dii_paulla Postado em 01/10/2014 - 00:39:27

    Eu to feliz e triste ao mesmo tempo. Feliz pq o final foi simplesmente o melhor de todos os tempo, e triste pq foi o fim. Vc deve continuar escrevendo. Faz outra fic dos tempos atuais, tenho certeza q vai ser ¨®tima!

  • neucj Postado em 01/10/2014 - 00:04:32

    Poxa uma pena q a fic acabou,vc escreve muito bem. Parabéns!!! Vc devia escrever outra fic nos tempos atuais, seria ótimo.

  • andersen Postado em 30/09/2014 - 23:36:39

    continua a escrever, vc é ótima parabéns

  • luiza_piedras Postado em 30/09/2014 - 22:18:18

    Cara, você acabou com meu emocional esses meses que acompanhei a fic, e de verdade, uma parte de mim "morreu" hoje, com esse último cap. Você escreve muito bem, devia continuar!! Parabéns, amei a fic ♥ Bjoos

  • andersen Postado em 29/09/2014 - 18:53:20

    Que lindo esse capitulo, to emocionada até, só falta ser trigêmeos hahaha

  • dii_paulla Postado em 26/09/2014 - 00:32:11

    Tomara q ela conte logo da gravidez. De preferência no próximo cap. A cada dia q passa a fic fica melhor. Ansiosicima pelo próximo cap. :D

  • ma_bassan Postado em 25/09/2014 - 17:56:24

    Cada dia que passa fico mais apaixonada por essa historia!Pois parece ser mais real do que o normal,nunca tinha lido uma fic deles tão perfeita, que descreve tudo e cada detalhe !!!Perfeita perfeita, esses dois marrentinhos e perfeitos


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