Fanfics Brasil - Capítulo 38 A aposta (Continuação)

Fanfic: A aposta (Continuação) | Tema: Fátima Bernardes William Bonner


Capítulo: Capítulo 38

1950 visualizações Denunciar


                Abraçados dentro do quarto, os dois permaneceram por alguns minutos chorando, emocionados. William olhou pra ela e a beijou. Fátima retribuiu o beijo, com o coração disparado e as mãos trêmulas. William empurrou-a pra trás e se jogou em cima dela suavemente, no sofá-cama do quarto de hóspedes, que se encontrava atrás de Fátima. Ele desceu as mãos pelas coxas dela e as apertou com força. Fátima trepidou e cruzou as pernas ao redor da cintura dele.  William enfiou a mão por dentro da saia dela e puxou a calcinha, apenas afastando-a pro lado, sem tirá-la. Mordeu o lóbulo da orelha dela e penetrou-a com cuidado, lentamente, como se estivesse em câmera lenta. Fátima fechou os olhos e cravou as unhas nos ombros dele, por cima da camiseta que ele nem tirou. Ofegantes, os dois gemiam olhando um para o outro e, mesmo extasiados de prazer, conseguiam compartilhar a emoção daquele momento mágico, único e repleto de alegria e expectativa. Medo e insegurança ainda não habitavam seus corações. Apenas uma sublime felicidade e cumplicidade pairavam.


                Olhando pro teto, William estava deitado em cima do peito de Fátima, ainda suado e ofegante. Com as pernas pra cima, apoiadas no encosto do sofá-cama, ele estava com a calça jeans aberta, deixando a cueca a mostra. Anestesiado, ele apenas refletia e sentia as mãos de Fátima acariciar seus cabelos.


                - De todos os presentes que já ganhei em toda a minha vida, você me deu o melhor! Eu vou ser pai, meu Deus!! É inacreditável... – ele sacudiu  cabeça. – Quando você soube? Foi hoje?


Ela respirou fundo, torcendo fortemente para que ele não ficasse magoado de ter sido poupado dessa notícia por tanto tempo.


                - Não, na verdade eu... já sei faz um bom tempo. Eu estou de quase três meses, eu acho... Pelas minhas contas, porque não fiz nenhum exame ainda.


                - TRÊS MESES? Mas como...? – ele coçou a cabeça, pensativo e olhou pra ela. - Foi naquela noite, na redação...?


Fátima afirmou com a cabeça.


                - Sim, só pode ter sido...


                - E você soube quando?


                - Dois dias antes de viajarmos. William, por favor! Não fique chateado comigo por eu não ter te contado lá, me desculpa por ter escondido de você! Eu queria que você soubesse quando já estivéssemos bem resolvidos... Não queria simplesmente contar. Você me entende?


Ele concordou com a cabeça.


                - Eu entendo... Eu só espero que isso não tenha motivado sua decisão a respeito de... nós dois. – ele falou seriamente.


                - De maneira alguma! Quando tomei a decisão sobre nós, eu ainda não sabia da gravidez. – ela abaixou a cabeça. – Você acredita em mim?


                - Eu tenho motivos pra duvidar?


                - Espero que não.


Ele acariciou o rosto dela por alguns segundos.


                - Como vai ser agora?


Fátima refletiu um pouco.


                - Não vai mudar nada. Vamos viver um dia de cada vez, como nos propomos fazer.


                - Mas agora envolve uma outra pessoa... Cara, isso é surreal! – ele esfregou o rosto. – É maravilhoso e assustador ao mesmo tempo! Eu quase ainda não acredito que está acontecendo...


Fátima sorriu.


                - Eu já estou mais familiarizada com a idéia... Apesar de que ainda não consigo me enxergar como “mãe”... É estranho... Não sei explicar!


William passou a ponta dos dedos pela barriga dela. Deu três longos e carinhosos beijos ao redor do umbigo dela.


                - É o nosso amor tomando forma, meu bem... – ela sorriu, observando-o. – Mas é assombroso pensar no tamanho da responsabilidade! Ele precisará exclusivamente de nós dois.


                - E ele terá! Eu prefiro encarar como um laço que vai nos unir pra sempre, do que um fardo que vai nos distanciar.


William sorriu e beijou a boca dela e disse, olhando nos olhos dela.


                - Pra sempre.


E ficaram ali, emaranhados no sofá, como se fossem um só. Mas, de alguma forma, de fato eram.


 


***


 


                Vinte dias se passaram e Fátima e William transbordavam uma felicidade que não cabiam neles mesmos. Iniciaram as maratonas de exames juntos, sempre. A presença dessa nova vida recaiu sobre os ombros deles de forma leve e com muito amor envolvido, mesmo com o pouco tempo que tinham de relacionamento.  Sentiam-se mais próximos, mais unidos e mais maduros, repentinamente. Dividiam seus medos, suas incertezas e dúvidas sobre o futuro, mas sempre de mãos dadas. Aprenderam muito um com o outro. Mas jamais conseguiriam se livrar dessa insistente mania de terminar uma briga na cama, interromper uma discussão com beijos ardentes e engatar uma reconciliação com sexo, de um jeito que só eles sabiam fazer. Isso fazia parte da essência e da força motriz do relacionamento deles.  Era assim que sabiam ser felizes, como nunca antes.


                A barriga de Fátima crescia, pouco a pouco. Já apontava quando ela vestia uma roupa justa. Procurava trabalhar com camisas ou t-shirts mais afofadas, para disfarçar a gravidez. Insistiam na idéia de esconder dos colegas de trabalho, simplesmente porque não sentiam a menor vontade de dar satisfações. Queriam se preservar ao máximo, mas sabiam que em algum momento, teriam que abrir o jogo. Protelariam o quanto pudessem ou agüentassem.


                Era uma quinta-feira. Véspera de fechamento de edição, a redação em polvorosa. O telefone de Fátima tocava o dia inteiro, o que provocou nela uma irritação e uma dor de cabeça latente. Ela se levantou de sua cadeira e foi levar umas artes aprovadas para a sala de impressões. Marchou até lá, atravessando na frente da mesa de William. Usava uma calça jeans branca e uma camisa preta, folgada na região da barriga. Assinou as artes, esperou que o pessoal colocasse-as na ordem correta. Enquanto aguardava, olhou através do vidro. Uma das estagiárias cruzou a sala, se debruçou com os cotovelos na mesa de William. Fátima franziu o cenho e observou. William fitava a tela do computador, aparentemente ensinando algo a ela, sem notar a tentativa desesperada dela de seduzi-lo. A garota aproveitou a distração dele e puxou o decote da blusa pra baixo, para que evidenciasse ainda mais os próprios seios. Fátima sentiu o sangue encharcar seu cérebro por completo. Ficou cega de ciúmes. A soma da irritação com os hormônios da gravidez que potencializavam a sensibilidade, resultou em um completo impulso irado em Fátima. Ela saiu da sala de impressões e caminhou até a mesa de William. Deu um pequeno soco na mesa dele, fuzilando a estagiária com o olhar.


                - Onde é a sua mesa, minha querida? – Fátima falou em alto e bom som. Toda a redação se calou pra assistir a cena.


William permaneceu imóvel, temendo que qualquer reação dele fosse usada contra ele, posteriormente.


A menina se levantou, ficando ereta na ponta oposta de onde Fátima estava na mesa. Ela gaguejou ao responder:


                - Ali no canto. – ela apontou com o dedo.


                - É? Então você pode fazer a gentileza de se sentar e FICAR lá? – o tom dela era firme, irônico e estranhamente inibidor.


A garota não pensou duas vezes, deu a volta na mesa de William e foi até o próprio posto, sem olhar pra trás.


Fátima não olhou na cara de William. Esticou o corpo e virou-se de costas para a mesa dele, encarando todos os funcionários, que se encontravam parados olhando pra ela. Fátima fervia de ódio. Praticamente cuspiu as palavras, sem pensar em nada.


                - Pessoal... É o seguinte! Aqui dentro dessa redação, cada um tem sua mesa, seu computador, suas gavetas com pertences pessoais, cada um ocupa o SEU espaço, que é de dever e de direito. – ela caminhava lentamente com os braços cruzados enquanto falava, como um general. – Em resumo, quero dizer que cada um aqui dentro CUIDA DO QUE É SEU. E é exatamente o que estou fazendo agora. O William tem dona, sou eu. Eu estou GRÁVIDA dele. Isso não tem absolutamente nada a ver com nenhum de vocês, exceto pelo fato que eu gostaria que todos aqui soubessem que mesmo eu trabalhando na sala ao lado, um olho meu está lá e outro aqui. Certo? Todo mundo entendeu? – todos concordaram com a cabeça, atônitos e incrédulos. – Ok então! Era só isso. Podem voltar ao trabalho.


Ela virou de costas e marchou até a própria sala, sem olhar pra trás. William coçou a cabeça, mas permaneceu mudo, fitando a tela do computador pra fingir que nada tinha acontecido. Ninguém se atreveu a falar nada. Ele aproveitou o momento em que todos voltaram a circular, levantou-se da mesa e foi até a sala dela. Não pôde deixar de reparar que todos notaram. Mas não tava nem aí mais. Na verdade, nunca esteve realmente. Deu duas batidinhas na porta e entrou.


                Ela estava em frente o armário de arquivos separando uma pilha de contratos. Nem olhou pra ele, mas notou perfeitamente a presença dele.


                - Amor, eu... – William tentou entrar no assunto, mas foi interrompido por ela.


                - Nem perca seu tempo vindo justificar nada. O recado foi pra ela e não pra você.


                - Eu sei, eu só queria dizer que... – ela o atravessou novamente.


                - Não, EU é que queria te dizer duas coisas: A primeira é que eu espero que você esteja se lembrando de que não tenho vocação pra ser corna. A segunda é que tomara que você tenha plena consciência de que não sou mulher de ficar vigiando e fiscalizando homem, como um cão de guarda, até porque, o que segura o boi no pasto é o capim e não a cerca.


William sentiu vontade de rir. Ela não fazia idéia o quanto ficava ainda mais linda quando estava brava. Mas, conhecendo a fera como ele conhecia, tentou quebrar o gelo pra conseguir ao menos concluir uma frase.


                - Eu sei de tudo isso, na verdade nem vim aqui pra falar sobre isso. Eu só queria saber se você está lembrando que hoje é nosso aniversário de namoro...


                - Claro que estou!


                - Ah... é que eu preparei uma surpresa pra hoje a noite, pensei que a gente podia ir direto daqui...


                - William, eu não tenho hora pra sair daqui hoje.


                - Eu sei, mas não tem problema, eu te espero.


Ela concordou com a cabeça, apoiando a pilha de papéis com o joelho.


                - Tá... pode ser. Agora vamos trabalhar, que é pra gente ir acabar com isso logo! – ela falou, bufando.


Ele virou as costas e, antes de girar a maçaneta e abrir a porta, virou-se pra trás e disse:


                - Ei! Eu amo você.


Fátima respirou fundo e olhou nos olhos dele.


                - Eu também te amo. – ela esboçou um sorriso.


William sorriu e saiu da sala.


 


***


 


                Nove e meia da noite. Sentado na penumbra de uma redação deserta, William jogava paciência em seu computador. Aguardava enquanto Fátima preenchia relatórios, dispensando toda e qualquer ajuda que ele pudesse oferecer. Estava ansioso pra sair com ela. Fez uma reserva na suíte mais luxuosa de um famoso e badalado motel do Rio. Estava exausto, louco pra relaxar e fazer amor com ela. Quando pensava que fazia um mês que estavam realmente juntos, sentia como se tivesse se passado uma eternidade. Tantos acontecimentos, uma deliciosa rotina de dormir ao lado dela quase todas as noites e aquela típica sensação de que, quanto mais ele a conhecia e o dias se passavam, mais apaixonado por ela ele ficava. Amava cada nuance da personalidade e do temperamento dela. Quase nem acreditava que por tantos anos, viveu ao lado do amor de sua vida e precisou ser obrigado a ficar ao lado dela pra descobrir isso. Era interessante pensar que Fátima um dia foi considerada sua inimiga. Era engraçado observar as caras dos colegas de trabalho, que por anos viram os dois se esbarrarem e agora, lidavam com o fato de que estavam juntos e iam ter um bebê. Isso tudo em menos de seis meses. William sorriu sozinho. Se levantou de sua mesa e caminhou até a sala dela, para ver como estava o andamento do preenchimento de relatórios. Entrou sem bater.


                - Oi.


Com as mãos atoladas por entre os cabelos, ela olhou pra ele.


                - Oi... – ela soltou um suspiro de cansaço. – Terminei, graças a Deus! Estou enviando e aí já podemos ir. – ela esboçou um sorriso.


William mordeu na boca e sorriu pra ela. Ela se derreteu. Mal podia esperar pra estar sozinha com ele e todos os seus problemas, de repente, se dissiparem no ar. Ela se levantou da mesa com uma pontada de dor nas costas.


                - Vamos?


Ele saltou da cadeira de visitante, em frente a mesa dela.


                - Opa! Agora!


Desceram juntos até o carro. Fátima se sentou no banco do passageiro e recostou a cabeça pra trás, exausta. William afivelou o próprio cinto, ligou o carro e falou:


                - O que dizer sobre essa sua revelação bombástica de hoje sem me avisar, me fazendo quase engolir o computador de susto?


                - Acho melhor não dizer nada, senão vai ver o capeta mais cedo! – ela riu.


William gargalhou.


                - Sua maluca!


                - Eu? Maluca é aquela fedelha que acha que pode ficar paquerando em pleno expediente! Na minha frente e, ainda por cima, o meu homem! – William riu. Ela prosseguiu. – E você, estava fazendo o que pra ela que foi preciso que ela debruçasse em cima de você, com os peitos na sua cara?


William olhou com cara feia pra ela.


                - Ah, meu Deus!  Não foi preciso NADA, ela se debruçou porque quis e eu nem vi! Ela me pediu pra confirmar um dado pra ela, de um texto que ela estava revisando, foi só isso! Está desconfiando de mim, é isso?


                - Nunca! Me conhecendo como você me conhece, você acha mesmo que eu ia estar aqui dentro do seu carro, se eu estivesse desconfiada de você? Ah, por favor né... – ele riu.


                - Dona Onça! Melhor apelido pra você!


Fátima sacudiu a cabeça.


                - Ridículo! – ela riu e ele também.


Ele dirigiu calmamente pela rua. Mal podia esperar pra comemorar com ele o primeiro mês, dos melhores que ele passaria em sua vida.


                - Aonde estamos indo? – Fátima questionou.


                - Pro motel! Mas a suíte que escolhi é surpresa.


Ela sorriu, sentindo um arrepio. No som, tocava Can’t stop loving you, do Phil Collins (Link da música: https://www.youtube.com/watch?v=mEnUhjmwjlI). Os dois cantarolavam juntos: No, I won’t stop loving you, why should I?”. Entraram no motel e estacionaram na garagem privativa. Fátima desceu e parou em frente a porta.


                - Espera! – ele correu até lá, tapou os olhos dela com uma das mãos. Com a outra, abriu a porta e conduziu-a pro interior da suíte.


                O quarto era maravilhoso. O piso era de marfim claro, havia um painel no meio da suíte. Atrás dele, uma pequena cozinha, com frigobar, mesa e uma pequena adega. Na frente dele, uma cama enorme sem cabeceira, com uma iluminação amarelada ao redor. Em frente, uma porta de vidro percorria toda a parede e dava acesso a uma piscina imensa e um jardim maravilhoso. William tirou a mão dos olhos de Fátima e autorizou que ela abrisse-os. Ela olhou ao redor, deslumbrada. Tinha ido pouquíssimas vezes a um motel, mas nenhum se parecia com aquele. Ela sorriu pra William e correu pra explorar cada canto do quarto. William observava, encantado. Serviu-se de uma taça de champagne e pra ela, uma água com gás.


                - Nossa! Você viu essa piscina? Tem uma pastilha espelhada! Já quero nadar nela com você!


William soltou uma gargalhada.


                - Você já esteve nesse motel antes? – Fátima questionou.


                - Não como hoje!


Fátima arregalou os olhos.


                - VOCÊ JÁ VEIO COM OUTRA MULHER NESSA SUÍTE QUE ME TROUXE? Eu castro você, seu filho da mãe! – ele riu alto.


                - Não, nessa suíte aqui eu nunca estive! Boba, pára de besteira, vem aqui! Vamos brindar... – ele entregou a ela a taça.


                - Isso é água? – ela questionou, olhando as borbulhas.


                - Sim, pra vocês dois. – ele acariciou a barriguinha protuberante de Fátima. – E pra mim um champagne de leve...


Ela sorriu e ergueu a taça.


                - A nós! Ao nosso amor, ao nosso filho, à nossa felicidade...     


                - E ao nosso futuro. Juntos.


Ela concordou com a cabeça.


                - E à extinção da raça de estagiárias ninfetas!


Os dois gargalharam. Brindaram e deram um longo gole em suas respectivas bebidas. William beijou a boca gelada dela.


                - Hmm... Beijo sabor Chandon. – ela disse.


Ele riu e mordeu na boca. Desabotoou cada botão da camisa preta dela. Vislumbrou o corpo dela de sutiã. Os seios estavam levemente inchados, um pouco maior do que realmente eram. A barriga apontava discretamente. Mas ela continuava linda e sexy, desestabilizando completamente William. Ele a carregou nos braços. Caminhou com ela até a cama e a deitou, levemente. Retirou a calça branca dela e a jogou pra longe. Fátima se olhou só de lingerie pelo espelho no teto. Bufou, com a visão de seu reflexo.


                - Essa barriga... Não é nem de grávida e nem normal, fica no meio do caminho! Dá a impressão de que eu estou gorda e não grávida!


William sacudiu a cabeça.


                - Pára com isso! Você está linda e deliciosa! Vai ser a grávida mais linda que já existiu na face dessa terra! – ele se abaixou e sussurrou no ouvido dela. – Eu te amo de qualquer jeito! Até do avesso! – ela sorriu com o trocadilho. – Vai, deita de bruços! Vou te fazer uma massagem! Você precisa relaxar! – ela se virou de bruços e afundou o rosto no travesseiro.


                - Você tem outros meios de me fazer relaxar...


                - Ah, é? Está subestimando minha massagem? Peraí só um minutinho então... – ele enfiou a mão no balde do champagne e pegou um cubo de gelo. Jogou na curva das costas de Fátima. Ela deu um berro e arrepiou o corpo inteiro.


                - Ssssshhhhhh! Ai, socorro! – ela falava com o som de sua voz abafado pela espuma do travesseiro.


Ele pegou a garrafa de champagne e despejou um pouco do líquido nas costas dela. Reclinou o corpo e lambeu toda a bebida, subindo pelo quadril dela até o pescoço. Fátima se contorcia, excitada e arrepiada. O impacto do líquido gelado na pele dela, misturado com a língua quente de William percorrendo todo o corpo dela, proporcionava-a a melhor sensação do mundo. Ela sentiu as mãos de William atravessarem por dentro dos cabelos dela. Ele se abaixou até ela e lambeu-lhe o lóbulo da orelha. Fátima rolou por entre as pernas dele e ficou de frente pra ele. Ele estava usando apenas uma cueca branca justa, sentado em cima das coxas dela. William acariciou a barriga dela e se abaixou. Beijou-a veementemente e esfregou o rosto ao redor do umbigo dela. Olhou pra Fátima, de baixo pra cima.


                - Eu amo tanto vocês dois... Tanto!


Fátima sorriu. Subiu os pés pelas costas dele, acariciando-as. William desceu lentamente as alças do sutiã dela, deixando os seios despidos. Passou o dedo por um mamilo, enquanto passava a língua em outro, bem de leve pra não machucá-la, pois estavam sensíveis com a gravidez. De olhos fechados, Fátima apenas sentia seu corpo trepidar e sua pele pulsar. William desceu a cabeça. Mordeu na alça da calcinha dela e a puxou pra baixo. Fátima observou mordendo na boca a visão dele arrancando sua calcinha com a boca. William encostou a testa na dela. Se encaravam fixamente. Antes de penetrá-la, ele sussurrou, olhando nos olhos dela.


                - Obrigado pelo melhor mês da minha vida! – e sorriu.


Com o coração disparado, Fátima sentiu-o penetrá-la. Fechou os olhos e não precisava de mais nada pra sentir-se plena e realizada. O amor que eles sentiam um pelo outro e pelo bebê, que ainda não conheciam, mas já era o maior elo que poderiam ter, fazia com quem tivessem a certeza de que a felicidade já era realidade na vida deles naquele momento. O futuro? Apenas a expectativa de que fosse tão intenso quanto todos os momentos bons que já passaram juntos até então. Mas permaneciam cumprindo com o propósito de viverem um dia após o outro, sempre tendo como foco o respeito, a honestidade e seguindo sempre aquela vontade louca que tinham de ficar perto um do outro. Se completavam dentro de suas diferenças, se entendiam e se queriam mais do que tudo no mundo. E isso era suficiente pra concretizar pouco a pouco, cada etapa dos seus planos que, cada vez mais, reforçariam o fato de que TUDO, SEMPRE, valeu a pena.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): bonemerlove

Este autor(a) escreve mais 5 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Trilha sonora do início do capítulo: We both know – Gavin DeGraw feat. Colbie Caillat (Link:                     O vendaval derrubava as folhas secas de uma árvore, em uma estrada de chão batido. No fundo, a luz do sol mesclada com a tonalidade das monta ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 40



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • karlalr Postado em 13/05/2015 - 18:04:32

    Linda linda linda

  • FicsBonemers Postado em 02/10/2014 - 16:52:03

    http://fanfics.com.br/fanfic/38533/uma-mulher-chamada-misterio-william-e-fatima- bonemer

  • FicsBonemers Postado em 02/10/2014 - 16:51:36

    Amanda, adorei a Fic. parabéns. acompanhei todos os capítulos. escrevo uma fic também se puder divulgar obg. http://fanfics.com.br/fanfic/38533/uma-mulher-chamada-misterio-william-e-fatima- bonemer

  • dii_paulla Postado em 01/10/2014 - 00:39:27

    Eu to feliz e triste ao mesmo tempo. Feliz pq o final foi simplesmente o melhor de todos os tempo, e triste pq foi o fim. Vc deve continuar escrevendo. Faz outra fic dos tempos atuais, tenho certeza q vai ser ¨®tima!

  • neucj Postado em 01/10/2014 - 00:04:32

    Poxa uma pena q a fic acabou,vc escreve muito bem. Parabéns!!! Vc devia escrever outra fic nos tempos atuais, seria ótimo.

  • andersen Postado em 30/09/2014 - 23:36:39

    continua a escrever, vc é ótima parabéns

  • luiza_piedras Postado em 30/09/2014 - 22:18:18

    Cara, você acabou com meu emocional esses meses que acompanhei a fic, e de verdade, uma parte de mim "morreu" hoje, com esse último cap. Você escreve muito bem, devia continuar!! Parabéns, amei a fic ♥ Bjoos

  • andersen Postado em 29/09/2014 - 18:53:20

    Que lindo esse capitulo, to emocionada até, só falta ser trigêmeos hahaha

  • dii_paulla Postado em 26/09/2014 - 00:32:11

    Tomara q ela conte logo da gravidez. De preferência no próximo cap. A cada dia q passa a fic fica melhor. Ansiosicima pelo próximo cap. :D

  • ma_bassan Postado em 25/09/2014 - 17:56:24

    Cada dia que passa fico mais apaixonada por essa historia!Pois parece ser mais real do que o normal,nunca tinha lido uma fic deles tão perfeita, que descreve tudo e cada detalhe !!!Perfeita perfeita, esses dois marrentinhos e perfeitos


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais