Fanfics Brasil - Capitulo 22 Paixão sem compromisso (Adaptada) AyA [Finalizada]

Fanfic: Paixão sem compromisso (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Rebelde/ Aya/ Romance + Hot


Capítulo: Capitulo 22

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No dia anterior ao encontro, Alfonso anunciou, na presença de Peg, que iria a um almoço de negócios e desejava que Anahí o acompanhasse.


— Quando?


— Agora.


—  Obrigada pelo longo tempo que reservou para eu me arrumar — ela esmerou-se na ironia.


— Você me parece muito bem, como sempre. — Primeira gentileza em vários dias.


Ele a estudou da cabeça aos pés. Elogiou seus finos sapatos.


— Preciso levar um par de tênis, ou jogaremos golfe hoje?


— Se você quiser... Venha, temos de ir. Alan nos espera no carro.


O advogado da empresa saudou Anahí efusivamente. A sur­presa não era Alan estar ali, ao volante, mas o fato de Peg também ter sido convocada para a reunião. Alfonso sentou-se na frente, apesar das recomendações de Vic, para conversar com Alan. Anahí embarcou no banco traseiro, junto com a secretária. Peg portava uma pasta de documentos, além da bolsa da qual tirou um borrifador de perfume.


— Você veio preparada — comentou Anahí.


— Para o jogo? — Peg inquiriu, arregalando os olhos. Per­cebeu a gafe e corrigiu: — Para o almoço?


Não adiantou. Anahí ficou intrigada por ela saber do deli­cado assunto.


— De que jogo você falou?


Alfonso interrompeu as duas, tentando minimizar o problema.


—  Peg, você trouxe os documentos referente à reunião, no restaurante do hotel, com Trent Howard?


— Sim. — Ela entregou-lhe a pasta. — Pode verificar. Evidentemente, Alfonso havia discutido o jogo de pôquer com sua secretária, Anahí pensou. Talvez tivesse confessado a Peg que iria à casa de Franklin, apenas para desfrutar o prazer de vencer e tirar dinheiro dos outros. Para quê? Valeria a pena propor a Alfonso um novo contrato de segurança a fim de recuperar as quantias perdidas no pôquer?


Era maluquice. Anahí contemplou o reflexo de Alfonso no re­trovisor. Ele a ignorou.


O almoço de negócios não se revelou mais positivo. Havia dezenas de homens ocupando as mesas, na cobertura de um edifício central. Como Alfonso conhecia todos, gastou certo tem­po em apertos de mãos, sorrisos e tapas nas costas.


Em cada um dos casos, apresentou Anahí aos amigos, sem­pre esquivando-se de responder perguntas embaraçosas, como por exemplo, a de ter gostado ou não do beijo que o tablóide havia captado. E também, se estava apaixonado e fazia planos com Anahí para o futuro, depois de ser defendido por ela na entrevista à imprensa.


Com sua postura imperial, Alfonso parecia não fazer parte daquela confusão.


Melhor esquecer, pensou Anahí, resolvida a não lançar um mero olhar que fosse para Alfonso. Até ouvir o riso de uma mulher jovem, que soou agitado e satisfeito.


Olhando ao redor, Anahí esquadrinhou o salão e logo viu Alfonso, bonito e elegante, desfazendo-se em atenções para com a estranha.


Eu não me atiro para as mulheres, afirmara ele na pri­meira noite em sua casa. Não, parecia.


Julgou-se tola por se preocupar com o comportamento de Alfonso. Era rico, adulto, charmoso e, após o fim do contrato, poderia flertar com quem quisesse. O tempo de sonhar e cultivar esperanças de amor havia acabado naquela soturna quadra de golfe.


Durante a refeição, Alfonso e Alan trocaram impressões ge­rais com Trent Howard, um importante investidor. Logo de­pois, foram a uma sala reservada a fim de falar de altos negócios. Não tardaram a retornar. Trent despediu-se e Alfonso ficou sozinho com Anahí à mesa.


Não por muito tempo. Uma garçonete jovem surgiu, in­clinou-se e perguntou:


— Posso oferecer...


— Não, não pode — Anahí atalhou.


Alfonso manifestou surpresa com tal atitude, mas deixou passar. Afinal, havia insistido para que ela viesse ao restau­rante com ele, na condição de guarda-costas. Fizera censuras por ela enganar-se com uma falsa funcionária dos Correios. Quem poderia garantir que a garçonete também não usava um disfarce?


—  Eu e ele estamos juntos, entende? — Anahí avisou à moça. — Se não acredita, veja os jornais sensacionalistas.


— Quero apenas oferecer café expresso — disse a jovem, fitando Alfonso.


Houve alguma hesitação e troca de olhares, mas, por fim, o casal aceitou. Anahí ficou com a sensação de que agira tolamente.


— Você está bem? — indagou Alfonso.


— Eu ia lhe perguntar a mesma coisa, mas nestes últimos dias você não me deu a mínima chance.


— Obrigado por sua preocupação comigo.


— Melhor agradecer quando for à casa de meu pai jogar pôquer.


— Será amanhã à noite — ele disse e sorriu.


— Se continuar sorrindo assim, não viverá até a hora do jogo.


— Gosto quando você fica zangada. Ou até cruel.


Decidida a não sorrir de volta, Anahí recostou-se na cadei­ra. Era tarde para Alfonso retomar o flerte com ela. Devia ter pensado nisso ao começar a tratá-la como uma subalterna.


Assumindo o papel de guarda-costas, Anahí observou as outras mulheres presentes no salão. Aquelas, ao contrário da falsa agente postal, de Perla, e da garota seminua que surgira no portão da casa, eram autênticas e tinham algo de desejável a oferecer a Alfonso.


Provavelmente, mais de uma o desejava. Anahí também o queria em encontros íntimos, porém não iria mais assediá-lo, sobretudo após o jogo de pôquer com o pai e amigos. Franklin o considerava maluco, tentaria fritá-lo como a um suspeito de estupro. Lamento muito, diria o ex-policial ao entregar Alfonso nas mãos de Hank, Sammie e Vic, para uma surra corretiva.


Depois disso, seu pai certamente a dispensaria do traba­lho de segurança e ela não teria mais nenhuma desculpa para olhar Alfonso de perto e trocar beijos com ele.


Parecia-lhe claro que seu tempo de convívio com o cliente estava chegando ao fim.


O café foi servido e Anahí isentou a garçonete de qualquer segunda intenção. Suspirou, desalentada, e Alfonso indagou se ela se sentia cansada.


— Não poderia estar melhor — mentiu.


— Sério? Alguma coisa parece pesar sobre você, talvez a arma que carrega.


Anahí ergueu o olhar para dizer que não fazia idéia do que ele falava. Várias pessoas observavam o casal, curiosas de­pois de reconhecer os dois.


— Já não sou mais sua namorada em público? —Anahí murmurou. —Agora quer que eu seja somente sua guarda-costas? Deseja que eu cuide de alguém presente aqui?


— Apenas de mim.


— Não me provoque.


Alfonso mostrou-se genuinamente surpreso com aquele tom áspero.


— Acredite, estou procurando me comportar.


Anahí empertigou-se na cadeira e bebeu café, antes que o calor e a sensualidade de Alfonso a fizessem esquecer todas as boas intenções.


—  Devia ter pensado nisso antes de nadar nu na sua piscina...


Naquele exato momento, Alan reapareceu, vindo da reu­nião complementar com o advogado de Trent Howard.


— Problemas no paraíso? — brincou, sentando-se.


— Não se preocupe. — Peg o seguiu, ocupando a última cadeira. — Alfonso deve ter tudo sob controle, como sempre.


Ele fulminou a secretária com um olhar de reprimenda.


— Perdão. Não direi mais uma só palavra.


— Sobre o quê? — Anahí interessou-se, ante a confirmação de que Peg lhe escondia algo.


Alfonso ergueu-se e tingiu o braço de Anahí, sinalizando que já era hora de todos partirem. Ela sentiu um indesejável ca­lafrio. Era completamente idiota, pensou. Aquele homem a havia ignorado desde a manhã do clube de campo, e ela se esquecia de tudo e o perdoava em função de um simples toque?


Talvez.


 



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O que estava acontecendo? Jamais permitira que alguém a tratasse mal, nem mesmo os garotos do colégio com quem havia tido os primeiros arrufos. Também, por outro lado, nunca tinha caçado um homem. Se gostava de algum e era esnobada, mandava-o para o inferno. Admirava a solidez do casamento dos pais, repleto de mú­tuo carinho e respeito ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 183



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  • debyguerra0208 Postado em 04/07/2019 - 10:45:35

    Toda hora um atrapalha. Affff!

  • valerynuness Postado em 04/12/2014 - 01:19:21

    Ameeei a fic, bella sambando como smp <3

  • micheleponny Postado em 16/09/2014 - 20:17:38

    Miga amei parabens,te adoro bjos

  • ponnyevoddy Postado em 14/09/2014 - 07:48:26

    Como assim?ja acabou fiquei surpresa quando fui lê e ja tinha acabad :( mas já me atualizei e simplesmente amei muito divertida essa web.

  • jessica_ponny_steerey Postado em 11/09/2014 - 02:26:18

    Sempre vou acompanhar as suas fics vc vai me aguentar em todas kkkkkkkkkk e a Nai boazinha dms eh sinal de perigo kkkkkkkkkkkkk eh mto fofo o final deles e crianças ja terminaram estamos famintos kkkkkkkkkkkkk te adoro mana bjos continua <3

  • barken_vondy Postado em 10/09/2014 - 22:14:09

    Acabou :( gostei muito da historia!! Vou acompanhar a outra web s2

  • vondy4everponny Postado em 10/09/2014 - 21:04:52

    Aaaaaaaaaawn, o Alfonso além de gostoso é fofo, já foi falando até dos filhos *------* Amei, simplesmente amei o final, [Suspiro] Lindos demais <3 Tuts tuts! Olha, sobre voce e a mana best, não acredite nela, ela só ve o pior de mim, eu não tenho nenhum plano maligno KKKKK ai ai! Eu sei que me adoram u.u kk e o lance da alma boa é seria mana, haha! Trigêmeas, PQP, isso não vai prestar, três loucas [P.S: A Jess é a mais velha mas age como mais nova ok? kk] <3 Parabéns Bells, por mais uma fic incrível sua. Já favoritei a outra e já sei que vou chorar com ela KKKKK Beijos maninha <3

  • edlacamila Postado em 10/09/2014 - 20:42:48

    AAAAAAAAIN FOI PFT O FIM *-*

  • beca Postado em 10/09/2014 - 20:38:18

    Foi perfeito!!!!

  • layaneponny Postado em 10/09/2014 - 19:53:26

    SOCORROOOOOOOOOOO QUE FINAL PERFEEEEITOOOOOOOOO SOCORRO JESUS SEM OR ME SOCORRE SOCORROOOOOOOOOOO QUE PFT ELE PEDINDO ELA EM CASAMENTO SCCRRRRRRRRRR SDDS VIRGULAS SOCORRROOOOOOOOO VOU SENTIR SAUDADE DESSA FIC BELINHA :/ MAAAAAS, VOU LER A OUTRA PQ PARECE SER UMA SAFADEZA SÓ :D (E para não perder o costume) Posta mais </3


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