Fanfic: Paixão sem compromisso (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Rebelde/ Aya/ Romance + Hot
No dia anterior ao encontro, Alfonso anunciou, na presença de Peg, que iria a um almoço de negócios e desejava que Anahí o acompanhasse.
— Quando?
— Agora.
— Obrigada pelo longo tempo que reservou para eu me arrumar — ela esmerou-se na ironia.
— Você me parece muito bem, como sempre. — Primeira gentileza em vários dias.
Ele a estudou da cabeça aos pés. Elogiou seus finos sapatos.
— Preciso levar um par de tênis, ou jogaremos golfe hoje?
— Se você quiser... Venha, temos de ir. Alan nos espera no carro.
O advogado da empresa saudou Anahí efusivamente. A surpresa não era Alan estar ali, ao volante, mas o fato de Peg também ter sido convocada para a reunião. Alfonso sentou-se na frente, apesar das recomendações de Vic, para conversar com Alan. Anahí embarcou no banco traseiro, junto com a secretária. Peg portava uma pasta de documentos, além da bolsa da qual tirou um borrifador de perfume.
— Você veio preparada — comentou Anahí.
— Para o jogo? — Peg inquiriu, arregalando os olhos. Percebeu a gafe e corrigiu: — Para o almoço?
Não adiantou. Anahí ficou intrigada por ela saber do delicado assunto.
— De que jogo você falou?
Alfonso interrompeu as duas, tentando minimizar o problema.
— Peg, você trouxe os documentos referente à reunião, no restaurante do hotel, com Trent Howard?
— Sim. — Ela entregou-lhe a pasta. — Pode verificar. Evidentemente, Alfonso havia discutido o jogo de pôquer com sua secretária, Anahí pensou. Talvez tivesse confessado a Peg que iria à casa de Franklin, apenas para desfrutar o prazer de vencer e tirar dinheiro dos outros. Para quê? Valeria a pena propor a Alfonso um novo contrato de segurança a fim de recuperar as quantias perdidas no pôquer?
Era maluquice. Anahí contemplou o reflexo de Alfonso no retrovisor. Ele a ignorou.
O almoço de negócios não se revelou mais positivo. Havia dezenas de homens ocupando as mesas, na cobertura de um edifício central. Como Alfonso conhecia todos, gastou certo tempo em apertos de mãos, sorrisos e tapas nas costas.
Em cada um dos casos, apresentou Anahí aos amigos, sempre esquivando-se de responder perguntas embaraçosas, como por exemplo, a de ter gostado ou não do beijo que o tablóide havia captado. E também, se estava apaixonado e fazia planos com Anahí para o futuro, depois de ser defendido por ela na entrevista à imprensa.
Com sua postura imperial, Alfonso parecia não fazer parte daquela confusão.
Melhor esquecer, pensou Anahí, resolvida a não lançar um mero olhar que fosse para Alfonso. Até ouvir o riso de uma mulher jovem, que soou agitado e satisfeito.
Olhando ao redor, Anahí esquadrinhou o salão e logo viu Alfonso, bonito e elegante, desfazendo-se em atenções para com a estranha.
Eu não me atiro para as mulheres, afirmara ele na primeira noite em sua casa. Não, parecia.
Julgou-se tola por se preocupar com o comportamento de Alfonso. Era rico, adulto, charmoso e, após o fim do contrato, poderia flertar com quem quisesse. O tempo de sonhar e cultivar esperanças de amor havia acabado naquela soturna quadra de golfe.
Durante a refeição, Alfonso e Alan trocaram impressões gerais com Trent Howard, um importante investidor. Logo depois, foram a uma sala reservada a fim de falar de altos negócios. Não tardaram a retornar. Trent despediu-se e Alfonso ficou sozinho com Anahí à mesa.
Não por muito tempo. Uma garçonete jovem surgiu, inclinou-se e perguntou:
— Posso oferecer...
— Não, não pode — Anahí atalhou.
Alfonso manifestou surpresa com tal atitude, mas deixou passar. Afinal, havia insistido para que ela viesse ao restaurante com ele, na condição de guarda-costas. Fizera censuras por ela enganar-se com uma falsa funcionária dos Correios. Quem poderia garantir que a garçonete também não usava um disfarce?
— Eu e ele estamos juntos, entende? — Anahí avisou à moça. — Se não acredita, veja os jornais sensacionalistas.
— Quero apenas oferecer café expresso — disse a jovem, fitando Alfonso.
Houve alguma hesitação e troca de olhares, mas, por fim, o casal aceitou. Anahí ficou com a sensação de que agira tolamente.
— Você está bem? — indagou Alfonso.
— Eu ia lhe perguntar a mesma coisa, mas nestes últimos dias você não me deu a mínima chance.
— Obrigado por sua preocupação comigo.
— Melhor agradecer quando for à casa de meu pai jogar pôquer.
— Será amanhã à noite — ele disse e sorriu.
— Se continuar sorrindo assim, não viverá até a hora do jogo.
— Gosto quando você fica zangada. Ou até cruel.
Decidida a não sorrir de volta, Anahí recostou-se na cadeira. Era tarde para Alfonso retomar o flerte com ela. Devia ter pensado nisso ao começar a tratá-la como uma subalterna.
Assumindo o papel de guarda-costas, Anahí observou as outras mulheres presentes no salão. Aquelas, ao contrário da falsa agente postal, de Perla, e da garota seminua que surgira no portão da casa, eram autênticas e tinham algo de desejável a oferecer a Alfonso.
Provavelmente, mais de uma o desejava. Anahí também o queria em encontros íntimos, porém não iria mais assediá-lo, sobretudo após o jogo de pôquer com o pai e amigos. Franklin o considerava maluco, tentaria fritá-lo como a um suspeito de estupro. Lamento muito, diria o ex-policial ao entregar Alfonso nas mãos de Hank, Sammie e Vic, para uma surra corretiva.
Depois disso, seu pai certamente a dispensaria do trabalho de segurança e ela não teria mais nenhuma desculpa para olhar Alfonso de perto e trocar beijos com ele.
Parecia-lhe claro que seu tempo de convívio com o cliente estava chegando ao fim.
O café foi servido e Anahí isentou a garçonete de qualquer segunda intenção. Suspirou, desalentada, e Alfonso indagou se ela se sentia cansada.
— Não poderia estar melhor — mentiu.
— Sério? Alguma coisa parece pesar sobre você, talvez a arma que carrega.
Anahí ergueu o olhar para dizer que não fazia idéia do que ele falava. Várias pessoas observavam o casal, curiosas depois de reconhecer os dois.
— Já não sou mais sua namorada em público? —Anahí murmurou. —Agora quer que eu seja somente sua guarda-costas? Deseja que eu cuide de alguém presente aqui?
— Apenas de mim.
— Não me provoque.
Alfonso mostrou-se genuinamente surpreso com aquele tom áspero.
— Acredite, estou procurando me comportar.
Anahí empertigou-se na cadeira e bebeu café, antes que o calor e a sensualidade de Alfonso a fizessem esquecer todas as boas intenções.
— Devia ter pensado nisso antes de nadar nu na sua piscina...
Naquele exato momento, Alan reapareceu, vindo da reunião complementar com o advogado de Trent Howard.
— Problemas no paraíso? — brincou, sentando-se.
— Não se preocupe. — Peg o seguiu, ocupando a última cadeira. — Alfonso deve ter tudo sob controle, como sempre.
Ele fulminou a secretária com um olhar de reprimenda.
— Perdão. Não direi mais uma só palavra.
— Sobre o quê? — Anahí interessou-se, ante a confirmação de que Peg lhe escondia algo.
Alfonso ergueu-se e tingiu o braço de Anahí, sinalizando que já era hora de todos partirem. Ela sentiu um indesejável calafrio. Era completamente idiota, pensou. Aquele homem a havia ignorado desde a manhã do clube de campo, e ela se esquecia de tudo e o perdoava em função de um simples toque?
Talvez.
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 183
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debyguerra0208 Postado em 04/07/2019 - 10:45:35
Toda hora um atrapalha. Affff!
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valerynuness Postado em 04/12/2014 - 01:19:21
Ameeei a fic, bella sambando como smp <3
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micheleponny Postado em 16/09/2014 - 20:17:38
Miga amei parabens,te adoro bjos
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ponnyevoddy Postado em 14/09/2014 - 07:48:26
Como assim?ja acabou fiquei surpresa quando fui lê e ja tinha acabad :( mas já me atualizei e simplesmente amei muito divertida essa web.
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jessica_ponny_steerey Postado em 11/09/2014 - 02:26:18
Sempre vou acompanhar as suas fics vc vai me aguentar em todas kkkkkkkkkk e a Nai boazinha dms eh sinal de perigo kkkkkkkkkkkkk eh mto fofo o final deles e crianças ja terminaram estamos famintos kkkkkkkkkkkkk te adoro mana bjos continua <3
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barken_vondy Postado em 10/09/2014 - 22:14:09
Acabou :( gostei muito da historia!! Vou acompanhar a outra web s2
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vondy4everponny Postado em 10/09/2014 - 21:04:52
Aaaaaaaaaawn, o Alfonso além de gostoso é fofo, já foi falando até dos filhos *------* Amei, simplesmente amei o final, [Suspiro] Lindos demais <3 Tuts tuts! Olha, sobre voce e a mana best, não acredite nela, ela só ve o pior de mim, eu não tenho nenhum plano maligno KKKKK ai ai! Eu sei que me adoram u.u kk e o lance da alma boa é seria mana, haha! Trigêmeas, PQP, isso não vai prestar, três loucas [P.S: A Jess é a mais velha mas age como mais nova ok? kk] <3 Parabéns Bells, por mais uma fic incrível sua. Já favoritei a outra e já sei que vou chorar com ela KKKKK Beijos maninha <3
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edlacamila Postado em 10/09/2014 - 20:42:48
AAAAAAAAIN FOI PFT O FIM *-*
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beca Postado em 10/09/2014 - 20:38:18
Foi perfeito!!!!
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layaneponny Postado em 10/09/2014 - 19:53:26
SOCORROOOOOOOOOOO QUE FINAL PERFEEEEITOOOOOOOOO SOCORRO JESUS SEM OR ME SOCORRE SOCORROOOOOOOOOOO QUE PFT ELE PEDINDO ELA EM CASAMENTO SCCRRRRRRRRRR SDDS VIRGULAS SOCORRROOOOOOOOO VOU SENTIR SAUDADE DESSA FIC BELINHA :/ MAAAAAS, VOU LER A OUTRA PQ PARECE SER UMA SAFADEZA SÓ :D (E para não perder o costume) Posta mais </3