Fanfics Brasil - Capitulo 27 Paixão sem compromisso (Adaptada) AyA [Finalizada]

Fanfic: Paixão sem compromisso (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Rebelde/ Aya/ Romance + Hot


Capítulo: Capitulo 27

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— Vamos jogar ou comer? — Alfonso interpelou o grupo se­camente.


Peg cedeu seu lugar à mesa e Franklin acompanhou seu movimento com um olhar interessado. Ela limpou a mesa e sentou-se atrás do ex-policial, prometendo não dar palpites.


Após uma hora de pôquer básico, todos interromperam a jogatina a fim de consumir os pratos leves de Anahí. Alfonso suspeitou de que aquelas reuniões serviam mais para ma­tarem a fome do que para jogarem cartas.


— Vocês juram que Alfonso não blefou? — Franklin indagou.


—Não percebi nada, mas já estou velho e com a vista cansada.


—  Sem essa — Sammie contrapôs. — Ele é bonito, não precisa ser esperto.


Todos riram.


—Ainda bem que ele não se tornou policial — Vic aparteou. — Imaginam Alfonso com um revólver, dando tiros por aí?


— Nem com um revólver de água — disse Franklin.


O riso foi geral, menos da parte de Alfonso, que se julgou mais ultrajado do que em seus primeiros dias como operário da construção civil, aos dezoito anos. Na ocasião, Peg havia sido a única pessoa a não zombar dele. Agora, também exis­tia Anahí a considerar.


Ele elevou o olhar para a sua guarda-costas, que entrara na sala para servir suas especialidades culinárias, saudáveis, mas um tanto sem gosto. Surpreso, viu que ela já o fitava com um misto de ternura e compaixão. Foi um instante tão especial que Alfonso devolveu a latinha de cerveja intacta na mesa, sem beber um só gole.


E sua boca estava seca, a expressão marcada por um ho­nesto entendimento do que significava ser um homem. Todo o sexo do mundo não lhe daria um décimo daquela emoção que Anahí lhe proporcionava naquele momento: a aprovação e o carinho de uma mulher adorável, que era sua amiga fiel em tudo o que importava na vida.


Perplexo, Alfonso se deu conta de algo que ainda não tinha percebido: estava apaixonado por Anahí, talvez desde o pri­meiro minuto em que a vira em seu escritório.


Ele ensaiou um sorriso ante tal lembrança, mas se con­teve. O amor era coisa séria. Implicava em responsabilidades que nunca havia encarado antes. E a pressão dos outros, que riam à mesa, era totalmente dispensável.


Franklin inclinou-se para Alfonso, gabando-se:


— Essa foi boa, não acha?


— Já basta — Anahí por fim manifestou-se, surpreendendo Alfonso pelo tom amável.


— O quê? — Franklin estranhou.


— Ela disse que já basta — Sammie reforçou.


— Caramba! — Hank queixou-se. — Só estamos brincan­do com esse...


— O nome dele é Alfonso — Anahí o censurou. — Alfonso Herrera. Alfonso manteve o olhar nela, que fazia o mesmo, indiferente à contrariedade de Franklin ou de Hank. — Este homem é uma pessoa extraordinária — acrescen­tou Anahí, no mesmo timbre gentil. — Vocês deviam ter ver­gonha por embaraçá-lo dessa forma.


Silêncio. Apenas perturbado pelo tilintar das argolas no braço de Peg.


Alfonso sentiu o impulso de agradecer, abraçar e beijar Anahí na frente de todos, porém não era louco o bastante para agir assim. Então, torceu para que Franklin não a confrontasse por ela tê-lo desafiado, defendendo um estranho.


Também preferia ignorar se Anahí fizera aquilo para pro­tegê-lo, dentro de suas atribuições contratuais; se desejara ajudar nos negócios do pai; se os sentimentos dela por ele paravam por aí, com exceção de uma eventual noite de amor.


— Vamos retomar o jogo? — sugeriu Franklin, com voz insegura.


— Estou dentro — Hank murmurou.


— Eu também. — Sammie aderiu depois que Vic avisou que iria jogar.


Alfonso espiou suas cartas, então centrou de novo sua aten­ção em Anahí. Ela permanecia cabisbaixa, pensativa, com um ar indecifrável no semblante.


— Ei, chefe. — Peg tocou o ombro de Alfonso, igualmente distraído.


— O que foi?


— Vai mesmo participar da segunda rodada?


Sem responder, ele manteve os olhos em Anahí, ciente de que fazer ou não fazer parte da sua vida seria uma decisão exclusivamente dela.


Sem clima para jogar com prazer, Alfonso limitou-se a rea­lizar lances tradicionais entre os adeptos do pôquer. Ga­nhou alguns, mas desistiu inteiramente de propor as varia­ções que havia apresentado a Vic Lopez. Recebeu alguns olhares ferinos, porém isso era melhor do que suportar co­mentários indelicados.


Hank pareceu arrependido. Na hora de sair, ele bateu no ombro de Alfonso como se fossem velhos amigos.


— Você é boa gente — disse.


— Melhor do que muitos — Franklin ecoou.


— Cuidado — preveniu Peg — ou ele não irá mais com­prar salgadinhos para você.


— Mas você pode aprender a fazê-los.


— Somente se for educado comigo, senhor.


Peg e Franklin dividiram uma risada em particular, en­quanto Alfonso olhava para Anahí. Ela adormecera no sofá fazia uma hora, e não acordara, desfrutando um sono tranquilo. Tinha estendido um guardanapo limpo sobre os olhos e o nariz, mas a boca sensual permanecia levemente aberta, tal qual um convite ou uma tentação. Se aqueles lábios fossem o estopim de uma guerra, Alfonso não poderia imaginar prêmio melhor pela vitória. Ele sorriu ante a idéia.


—  Ei, bonitão. — Sammie enlaçou-o pela cintura. — O que está fazendo?


Apaixonando-me, ele gostaria de responder.


— Apenas verificando se Anahí está bem.


— Pelo jeito, vai dormir aí até amanhã cedo.


Sem chance. Alfonso a queria em sua casa, junto com ele, pois era o lugar a que Anahí pertencia. Franklin parecia saber disso, pois pediu mais uma cerveja a Peg e, enquanto ela se dirigia à cozinha, reuniu-se a Alfonso e Sammíe. A mulher imediata­mente apertou seu braço, como impedindo-o de se afastar.


Contudo, Alfonso não partiria sem Anahí, mesmo se isso sig­nificasse uma briga com Franklin. Após um desconfortável silêncio, o ex-policial falou:


—Anahí tem sido assim desde criança.


Impaciente, Alfonso fitou Franklin com severidade e apro­veitou para livrar-se da mão de Sammie. Toda a rudeza do ex-policial não era capaz de apagar o amor explícito no olhar dele para a filha. Nem o amor, nem o medo de que outro homem viesse a substituí-lo como a pessoa mais importante na vida de Tess.


Talvez, se tivesse uma filha, Alfonso sentisse exatamente o mesmo temor. Nenhum homem a mereceria, ainda que a amasse muito, porque iria desejá-la em sua cama, e isso era algo que um pai zeloso não conseguiria aceitar.


—  Tem sido assim como? — ele perguntou a Franklin, com atraso.


— Do modo como é agora. Você só conhece minha filha há poucos dias, mas eu sou o pai dela. Anahí cai no sono assim que se encosta numa almofada macia. Nem um bombardeio a acorda.


Alfonso tentou assimilar o bizarro conceito de Franklin.


— Ela dorme assim na sua casa? — Vic indagou, aproxi­mando-se.


—  Gostaria que Alfonso não soubesse responder a isso — murmurou Franklin.


— É verdade — ele emendou. — Não sei mesmo. E o se­nhor não precisa se afligir, porque temos quartos separados e Anahí não lhe deu nenhum motivo para preocupação.


— E aquelas fotos no tablóide? — Vic provocou.


— Bem, ela não estava dormindo.


— Brincadeira — resmungou Vic.


— Pois continuem em quartos separados e trancados — pediu Franklin, enquanto Alfonso suspirava de frustração.


 



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Embora não tivesse visto Anahí dormindo, em sua casa, ele a encontrava todas as manhãs. Com exceção da primeira, ela sempre se dobrava sobre a bancada da cozinha, descan­sando a cabeça em um braço e, com a outra mão, segurando a xícara de um café forte como tinta. Olhou para Anahí mais uma vez ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 183



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  • debyguerra0208 Postado em 04/07/2019 - 10:45:35

    Toda hora um atrapalha. Affff!

  • valerynuness Postado em 04/12/2014 - 01:19:21

    Ameeei a fic, bella sambando como smp <3

  • micheleponny Postado em 16/09/2014 - 20:17:38

    Miga amei parabens,te adoro bjos

  • ponnyevoddy Postado em 14/09/2014 - 07:48:26

    Como assim?ja acabou fiquei surpresa quando fui lê e ja tinha acabad :( mas já me atualizei e simplesmente amei muito divertida essa web.

  • jessica_ponny_steerey Postado em 11/09/2014 - 02:26:18

    Sempre vou acompanhar as suas fics vc vai me aguentar em todas kkkkkkkkkk e a Nai boazinha dms eh sinal de perigo kkkkkkkkkkkkk eh mto fofo o final deles e crianças ja terminaram estamos famintos kkkkkkkkkkkkk te adoro mana bjos continua <3

  • barken_vondy Postado em 10/09/2014 - 22:14:09

    Acabou :( gostei muito da historia!! Vou acompanhar a outra web s2

  • vondy4everponny Postado em 10/09/2014 - 21:04:52

    Aaaaaaaaaawn, o Alfonso além de gostoso é fofo, já foi falando até dos filhos *------* Amei, simplesmente amei o final, [Suspiro] Lindos demais <3 Tuts tuts! Olha, sobre voce e a mana best, não acredite nela, ela só ve o pior de mim, eu não tenho nenhum plano maligno KKKKK ai ai! Eu sei que me adoram u.u kk e o lance da alma boa é seria mana, haha! Trigêmeas, PQP, isso não vai prestar, três loucas [P.S: A Jess é a mais velha mas age como mais nova ok? kk] <3 Parabéns Bells, por mais uma fic incrível sua. Já favoritei a outra e já sei que vou chorar com ela KKKKK Beijos maninha <3

  • edlacamila Postado em 10/09/2014 - 20:42:48

    AAAAAAAAIN FOI PFT O FIM *-*

  • beca Postado em 10/09/2014 - 20:38:18

    Foi perfeito!!!!

  • layaneponny Postado em 10/09/2014 - 19:53:26

    SOCORROOOOOOOOOOO QUE FINAL PERFEEEEITOOOOOOOOO SOCORRO JESUS SEM OR ME SOCORRE SOCORROOOOOOOOOOO QUE PFT ELE PEDINDO ELA EM CASAMENTO SCCRRRRRRRRRR SDDS VIRGULAS SOCORRROOOOOOOOO VOU SENTIR SAUDADE DESSA FIC BELINHA :/ MAAAAAS, VOU LER A OUTRA PQ PARECE SER UMA SAFADEZA SÓ :D (E para não perder o costume) Posta mais </3


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