Fanfics Brasil - Capitulo 28 Paixão sem compromisso (Adaptada) AyA [Finalizada]

Fanfic: Paixão sem compromisso (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Rebelde/ Aya/ Romance + Hot


Capítulo: Capitulo 28

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Embora não tivesse visto Anahí dormindo, em sua casa, ele a encontrava todas as manhãs. Com exceção da primeira, ela sempre se dobrava sobre a bancada da cozinha, descan­sando a cabeça em um braço e, com a outra mão, segurando a xícara de um café forte como tinta.


Olhou para Anahí mais uma vez e ponderou se desfrutava junto a ele a mesma sensação de segurança, sobretudo depois da divulgação das fotos do beijo e do traje sumário dela, no jornal e na internet. Qual mulher se envolveria naquele tipo de publicidade, a não ser que buscasse a fama, a alavanca­gem da carreira artística ou tão-somente o dinheiro resul­tante de chantagem e mentira?


Nenhum desses fatores combinavam com Anahí. Os tablóides sensacionalistas não ligavam para isso. Eles a perseguiriam, primeiro por causa dele, o notório homem nu, de­pois por sua própria beleza, capaz de vender mais jornais e revistas.


Para os paparazzi, fotografias não eram mais particula­res. Não existiam mais privacidade ou momentos sagrados.


Droga! Por que ele sempre voltava a isso? Por que o mundo não o deixava em paz?


—Prefere que ela fique aqui?—Vic perguntou a Franklin. — Quer que eu acompanhe Alfonso até em casa e substitua Anahí na segurança?


Antes que Alfonso pudesse argumentar que preferia ter Anahí a seu serviço, Franklin contestou Vic: 


— Por que me pergunta? Cabe a ela resolver. Girando a cabeça, ele surpreendeu Alfonso mais ainda: — Vá em frente. Pergunte a Annie.


—  Certo. Obrigado.


— Não me agradeça. Ainda não conhece minha filha quan­do está realmente furiosa. E se pensa que esta foi uma noite ruim, já vi piores. Com Anahí, nunca pude dizer "não". Ela quis ser policial, eu deixei. Decidiu ser guarda-costas, eu permiti. Ainda bem. Imagine se decidisse ser dançarina de strip-tease...


— Tem razão, senhor. —Alfonso moveu-se até o sofá e ergueu a mão de Anahí no intuito de acordá-la. Estava cauteloso quanto à parte do corpo que tocaria, pois a platéia era nu­merosa: Franklin, Vic, Sammie e agora Peg o espiavam, atentos.


Alfonso inclinou-se perto dela e murmurou:


— Annie?


— Pelo amor de Deus — Franklin criticou. — É preciso fazer melhor do que isso. Anahí! — o pai gritou, colocando todos os demais em sobressalto.


Anahí finalmente mexeu-se, despertou e espreguiçou-se de forma sensual, deixando cair o guardanapo que lhe cobria parte do rosto.


— Anahí! — Franklin bradou de novo. Os ouvidos de Alfonso doeram.


Dessa vez Anahí abriu os olhos e deparou com Alfonso acima dela. Sorriu, causando-lhe um arrepio de excitação. Em se­guida, fitou o pai e todos os outros. Correu a língua em torno da boca, provavelmente seca.


— O jogo acabou?


— Sim — Alfonso informou.


— Você ganhou?


— Algumas vezes.


— Já é hora de irmos? — Ante a confirmação, Anahí acres­centou: — Dê-me dois minutos e então nós poderemos sair.


Alfonso não ousou sorrir ao escutar aquele nós, porque Franklin havia cruzado os braços sobre o peito, inconforma­do. No entanto, para espanto de Peg, Anahí caiu novamente no sono.


E agora?


—  Vou carregá-la no colo até o meu carro — anunciou Alfonso.


—A não ser que Franklin queira fazer isso — Vic sugeriu.


— Com a hérnia que ele tem? — Sammie decidiu a con­trovérsia.


Peg dispôs-se a ajudar Alfonso na acomodação de Anahí dentro do carro. Antes, porém, trocou um olhar significativo com Franklin e passou-lhe um papel com seu telefone e endereço.


— Domingo que vem? — ela propôs.


— Combinado. — Ele abriu um raro sorriso. — Não vou perder a chance de reencontrá-la.


Alfonso teve pressa em carregar a bela adormecida, antes que a opinião geral mudasse. Levantou-a do sofá, posicio­nou-a em seu colo, contra o peito, e moveu-se para a saída.


— Quer que eu abra a porta para você? — Vic se pronti­ficou.


— Por favor. Ah, Peg, minhas chaves ficaram na mesinha de centro.


— Sim, vou apanhar também a bolsa e os sapatos de Anahí. Posso largar o meu carro para Franklin entregar e ir com você, desde que me deixe no caminho.


— Acho que não será preciso. — Na calçada, Alfonso tinha notado que Anahí despertava e colocou-a no chão, com o cui­dado de apoiá-la nas costas, para que não caísse. Ao erguer a cabeça, ela o atingiu no queixo.


— Aposto que doeu — comentou Vic maldosamente. Alfonso respirou fundo. O jeito sensual de Anahí acordar e se espreguiçar era mais importante.


— Doeu? — ela murmurou, titubeando. Suas pernas pa­reciam frouxas e o sono a dominava.


— Melhor colocá-la logo dentro do carro — Vic falou. — Senão é você quem vai cair no chão.


Peg voltou de dentro da casa em tempo de ajudar na ta­refa, com a colaboração de Vic. Estranhamente ou não, Franklin se eximira de testemunhara cena. Anahí foi colocada no banco de trás do automóvel, com o maior conforto possível, mas manteve a cabeça abaixada para o ombro e os olhos fechados.


— Quer que eu vá junto ou que dirija? — Peg se ofereceu outra vez.


— Eu dirijo. Sou a guarda-costas — disse Anahí em tom sonolento.


— Estão vendo? Tudo bem. Posso levá-la sozinho. — Alfonso voltou-se para Vic: — Se houver algum problema, eu aciono o botão de pânico, certo?


Vic riu, considerando que a lição fora bem aprendida.


Enquanto acelerava pela rua, Alfonso imaginou como seria acordar durante a noite com Anahí em sua cama, ou então sentir o corpo dela moldado ao seu, numa troca de calor e energia vital.


Ele encaixou a fantasia no quadro da realidade: o que tinha começado como pura e simples atração sexual estava se convertendo em algo mais complexo e potencialmente doloroso.


Era experiente para saber que alguma dor futura sempre iria acompanhar a alegria de ter Anahí junto a si. Considerava perdido seu coração, e não sabia se o queria de volta ou o deixava com ela em definitivo.


Ao chegar, Alfonso ficou minutos em frente à mansão, vi­giando Anahí como se ela pudesse desaparecer, como se aquele fosse o derradeiro instante em que a via.


Aquela noite, porém, já terminara sem novidades entre os dois. No dia seguinte e depois, quem sabe? Ele não dese­java pensar no que poderia acontecer, embora ansiasse por finalmente possuir Anahí, de corpo e alma. Entretanto, tinha de transportá-la no colo pelos degraus até o quarto dela. Deitá-la, cobri-la e, talvez, roubar-lhe um beijo na testa. Murmurou seu nome diversas vezes enquanto subia. Por fim, quando ajeitou Anahí na cama, os olhos dela se abriram e o reconheceram no mesmo instante.


— Onde estamos? No Kansas?


Alfonso a amava também pelo humor, porém não se dispu­nha a confessar isso e, assim, assustá-la. Manteve um tom informal na voz:


— Não, já saímos de lá faz tempo.


Anahí bocejou com prazer e afofou um travesseiro, acomodando-se melhor.


— Protegi você na hora do jogo.


Era verdade. Alfonso guardaria o momento para sempre em sua mente e coração, pois, com sua intervenção, era como se Annie tivesse mudado o curso do tempo.


Fosse outra mulher qualquer, ele usaria todo o seu char­me para seduzi-la e conhecer-lhe a intimidade. Mas se tra­tava de Anahí Portilla, ex-policial, que andava com passos de bailarina e o protegia por meio de palavras e atos, fazendo por merecer o maior respeito.


Uma perna de Anahí escorregou para onde Alfonso tinha sen­tado, sobre o colchão. Ele precisou de força de vontade para não tocá-la ou massagear-lhe os pés descalços. Caso come­çasse uma sessão de carícias, poderia pôr tudo a perder. Ou entrar num caminho sem volta.


Alfonso ergueu-se, abriu a manta de lã e gentilmente a co­briu, esperando ali até que ela se mostrasse calma, bem abri­gada e sonolenta. No entanto, a figura de sonho que Anahí criava, ao adormecer, agitou-lhe os sentidos mais do que ele podia suportar.


Por isso, saiu do quarto sem olhar para trás e fechou a porta.


 



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O aroma de café fresco despertou Anahí do melhor sono que ela tivera em muitos dias. A luminosidade do quarto a surpreendeu. O sol já estava alto, devia passar das oito. Hora de levantar-se. A última coisa de que se lembrava era recostar-se no sofá da casa do pai, mas agora se achava em uma cama. O lençol e o edredom estavam repuxad ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 183



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  • debyguerra0208 Postado em 04/07/2019 - 10:45:35

    Toda hora um atrapalha. Affff!

  • valerynuness Postado em 04/12/2014 - 01:19:21

    Ameeei a fic, bella sambando como smp <3

  • micheleponny Postado em 16/09/2014 - 20:17:38

    Miga amei parabens,te adoro bjos

  • ponnyevoddy Postado em 14/09/2014 - 07:48:26

    Como assim?ja acabou fiquei surpresa quando fui lê e ja tinha acabad :( mas já me atualizei e simplesmente amei muito divertida essa web.

  • jessica_ponny_steerey Postado em 11/09/2014 - 02:26:18

    Sempre vou acompanhar as suas fics vc vai me aguentar em todas kkkkkkkkkk e a Nai boazinha dms eh sinal de perigo kkkkkkkkkkkkk eh mto fofo o final deles e crianças ja terminaram estamos famintos kkkkkkkkkkkkk te adoro mana bjos continua <3

  • barken_vondy Postado em 10/09/2014 - 22:14:09

    Acabou :( gostei muito da historia!! Vou acompanhar a outra web s2

  • vondy4everponny Postado em 10/09/2014 - 21:04:52

    Aaaaaaaaaawn, o Alfonso além de gostoso é fofo, já foi falando até dos filhos *------* Amei, simplesmente amei o final, [Suspiro] Lindos demais <3 Tuts tuts! Olha, sobre voce e a mana best, não acredite nela, ela só ve o pior de mim, eu não tenho nenhum plano maligno KKKKK ai ai! Eu sei que me adoram u.u kk e o lance da alma boa é seria mana, haha! Trigêmeas, PQP, isso não vai prestar, três loucas [P.S: A Jess é a mais velha mas age como mais nova ok? kk] <3 Parabéns Bells, por mais uma fic incrível sua. Já favoritei a outra e já sei que vou chorar com ela KKKKK Beijos maninha <3

  • edlacamila Postado em 10/09/2014 - 20:42:48

    AAAAAAAAIN FOI PFT O FIM *-*

  • beca Postado em 10/09/2014 - 20:38:18

    Foi perfeito!!!!

  • layaneponny Postado em 10/09/2014 - 19:53:26

    SOCORROOOOOOOOOOO QUE FINAL PERFEEEEITOOOOOOOOO SOCORRO JESUS SEM OR ME SOCORRE SOCORROOOOOOOOOOO QUE PFT ELE PEDINDO ELA EM CASAMENTO SCCRRRRRRRRRR SDDS VIRGULAS SOCORRROOOOOOOOO VOU SENTIR SAUDADE DESSA FIC BELINHA :/ MAAAAAS, VOU LER A OUTRA PQ PARECE SER UMA SAFADEZA SÓ :D (E para não perder o costume) Posta mais </3


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