Fanfic: Paixão sem compromisso (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Rebelde/ Aya/ Romance + Hot

— Não ligue. Você ainda tem uma bela presença junto às mulheres — Anahí o consolou, pondo a cabeça no peito dele e rindo.

Alfonso a abraçou e afagou-lhe os cabelos, porém a mágoa resistiu.

— Melhor escolhermos logo o seu vestido — propôs.

Minutos depois, uma eficiente vendedora da loja abaste­cera o provador com vestidos longos em diversos tecidos e modelos, todos em tons de vermelho. Annie os segurou, um a um, à frente do corpo, para uma triagem inicial.

— Não vai experimentar? — Alfonso perguntou.

— Só depois que você sair e me aguardar lá fora. Prometo mostrar-lhe cada modelo.

Ele deixou a cabine, notando que a vendedora controlava seus atos. Seria maravilhoso ver Annie de lingerie, mas ela estava certa: não existia suficiente intimidade para que se apertassem, juntos, num provador de roupas.

Meia hora depois, abrindo e fechando a cortina, Anahí ter­minou a exibição dos trajes, do primeiro ao último. Pediu a opinião de Alfonso, já que, acima de tudo, desejava agradá-lo. Chegaram ao consenso de que o primeiro vestido provado era o mais adequado a ela. A vendedora o levou no braço até o balcão, onde Anahí pediu para ver roupas de baixo.

— Ajude-me a escolher — ela solicitou, e Alfonso, mais uma vez, adaptou-se à situação, separando lingeries de tonalida­des vermelhas.

Em especial, um conjunto de calcinha e sutiã era tão di­minuto que ele vibrou por antecipação. Na hora certa, pode­ria ver metade dos seios de Annie estufados para fora da peça, bem como admirar, de todos os ângulos, o traseiro quase desnudo.

Anahí separou a lingerie do agrado dele, mas também ou­tras mais recatadas, que correspondiam melhor ao seu gosto. A vendedora sorria para o casal, com velada malícia, supon­do que o cavalheiro pagaria a conta para a sua companheira.

—  É pena que você não possa provar essas peças e que eu não possa ver — Alfonso sussurrou no ouvido de Annie. — Era o plano inicial, policial Portilla.

— Seja feita a sua vontade — ela respondeu. — Vou ex­perimentar um short que vi de passagem. Estou precisando.

Alfonso engoliu em seco. Demorou-se a se levantar da cadei­ra, atrás de Annie, que se arranjou sem a ajuda da vendedora. Entraram no provador, onde ela despiu-se, balançando os quadris de modo a liberar o short justo que usava.

Boquiaberto, ele admirou a calcinha branca de Anahí, guarnecida de renda e fita de seda. Como tinha previsto, o tecido mal encobria o monte de Vênus, de onde alguns pêlos negros escapavam para a borda rendada da peça. Parecia alucinação, pois os espelhos do provador refletiam as formas femi­ninas, multiplicando a elegância e sensualidade de Anahí.

Ela passou o short usado para Alfonso segurar, e ao abaixar deixou exposta boa parte dos seios.

Ele percebeu a existência de uma pequena pinta no seio esquerdo. Não tinha importância mostrar-se assim. Vira Alfonso de sunga, na piscina, e nu de costas nas fotos da im­prensa sensacionalista. Ademais, se o desejava como marido ou amante, não custava nada provocá-lo um pouco.

A vendedora veio saber se estava tudo bem. Além da res­posta positiva, recebeu pelo vão da cortina o short novo que Anahí acabara de provar e aprovar.

Ao sair da cabine, Anahí ficou sabendo que Alfonso queria lhe dar, de presente, uma camisola vermelha. Talvez fosse um pretexto para vê-la de novo em roupas de baixo, mas ela sentia muito por frustrá-lo: não seria preciso experimentar a camisola. Escolheu o tamanho médio, na cor e no modelo que Alfonso preferia. A vendedora se aproximou, sorrindo, sa­tisfeita com a boa comissão que ganharia nas vendas. A essa altura, ela seria capaz de montar guarda na entrada da ca­bine, permitindo que o casal se divertisse lá dentro como bem quisesse.

Agora, restava passarem pelo caixa e voltarem à dura realidade cotidiana. Num derradeiro repente, a pedido de Annie, Alfonso ainda fechou o zíper da blusa que originalmente ela usava sobre o short surrado.

—  Você está se sentindo bem? — Annie indagou junto à porta do carro.

— Nunca me senti melhor — garantiu Alfonso.

—  O que achou das compras?

—  Ótimas. — A imagem de Anahí seminua não lhe dava trégua. Uma firme ereção o incomodou de novo.

Assim que ela assumiu o volante, sem dar a partida, Alfonso atacou.

— Ponha as mãos na cabeça — pediu e foi obedecido. Ele cravou as mãos nos seios de Anahí, movendo os polegares e acariciando os mamilos por cima da blusa sedosa. Logo em seguida, levou os dedos à região mais sensível dela. Enquanto a beijava afoitamente, deixou-se sentir a umidade que brotava dali. Entre gemidos lânguidos, ela in­sistia para que ele continuasse.

Dessa fez foi Alfonso que atuou com uma suposta frieza de policial, pois notou que o movimento do estacionamento do shopping se intensificava, impedindo a continuação do vo­luptuoso contato. Ele recolheu as mãos e Anahí precisou de algum tempo para refazer-se.

— Devíamos ter aproveitado o provador da loja, onde tí­nhamos maior privacidade, embora vigiada também — ela opinou. — Mas com a conivência da vendedora.

— Tem razão. — Alfonso também estava com a respiração difícil. — Da próxima vez...

Se houvesse uma próxima vez

Amores lindos, perdão pelo sumiço!!!! Esses dias para mim foram super corridos, porém agora voltei e postarei sempre!!!! Mais tarde postarei mais dois capitulos e também responderei aos comentarios de vocês. Ate mais tarde, beijos, Bella.