Fanfics Brasil - Capitulo 3 Paixão sem compromisso (Adaptada) AyA [Finalizada]

Fanfic: Paixão sem compromisso (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Rebelde/ Aya/ Romance + Hot


Capítulo: Capitulo 3

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No olhar de Alfonso, sem dúvida existia conivência com a candidata. Nele, Annie leu desejo, porém não apenas atração física, mas também admiração e respeito. Depois de alguns desapontamentos, ela aprendera a decifrar a expressão fa­cial de um homem. Por mais que tentasse ser profissional, seu corpo reagia com suaves e esparsos arrepios de prazer, intensificando o desejo, que estava prestes a lhe dominar os sentidos. Mas graças ao seu treinado autocontrole, até então, estava conseguindo disfarçar bem.


Anahí focalizou a divisória de vidro assim que Alan e Peg passaram para a sala da recepção. Enquanto estava de cos­tas para Alfonso, ouviu-o dizer:


— Eu acredito.


— Acredita no quê? — Ela cravou a vista nele.


— Que você me protegerá como ninguém mais.


O coração de Annie disparou, suas faces enrubesceram. Ele tinha lido sua mente ou a frase era tão banal a ponto de todos a conhecerem? Procurando não se trair pela voz, ela limitou-se a concordar com um gesto de cabeça.


Alfonso permaneceu observando-a um pouco mais. Sobre sua mesa, estavam o histórico profissional de Annie o exemplar do Keys Confidencial.


Ele ergueu a vista para o barco que, do lado de fora, o havia incomodado. Naturalmente, esqueceu-se um pouco de Anahí, e ela percebeu.


— Tudo bem? — pleiteou a atenção de Poncho, imaginando se, em vez de entrevistá-la, ele não tentaria beijá-la ou pro­por um encontro íntimo.


Annie admitiu que um encontro com Alfonso seria ótimo, mas isso teria de esperar. Antes disso, precisava obter um con­trato de serviços de segurança para a Privacy Dynamics. Tinha de superar todos os outros concorrentes do ramo, des­pertando o orgulho do pai, apesar das objeções paternas ao fato de ir procurar aquele conhecido bon vivant.


Como regra, Anahí seguia os conselhos do pai na vida pro­fissional, mas não naquele dia. Algo a atraía para Alfonso Herrera, e era mais do que um contrato. Fique longe dele, recomendara o pai.


—  Posso continuar? — Ele suspirou e ela conteve um sorriso.


— Como quiser, Sr. Herrera.


—  Para começar, prefiro que me chame de Alfonso — ele disse com voz sedutora. — Bem, você não será apenas minha guarda-costas...


Annie gelou, prevendo o que viria a seguir. Era comum que os clientes lhe pedissem que passeasse com o cachorro, ser­visse drinques e outras tarefas que nada tinham a ver com sua função.


— E quais outras funções eu teria que desempenhar?


Alfonso levantou-se e começou a passear pela sala, assumin­do um ar distante, bem diferente do que demonstrara até então.


— Está tudo bem? — ela perguntou preocupada.


Poncho respondeu com um sinal de cabeça e abaixou a voz para responder:


— Se eu a apresentá-la como minha segurança particular, vamos atrair toda sorte de comentários e talvez maior aten­ção da imprensa marrom. No entanto, se fingirmos ser um casal de namorados, não levantará suspeita alguma, além de afastar pessoas mal-intencionadas.


O banho de água fria que Anahí sentira minutos antes, com a alusão de tarefas menos nobres, agora pulara para o extre­mo oposto, com a sugestão de um romance de conveniência.


Annie sabia-se uma péssima atriz e como tal, não conse­guiria fingir-se apaixonada por um homem com quem tinha um compromisso profissional. Ainda indecisa sobre o que fazer, ela levantou o olhar.


—  Está tudo bem? — Ele perguntou, arqueando uma das sobrancelhas.


Apesar de todas as implicações que poderiam surgir, caso ela aceitasse o desafio, Anahí percebeu que o olhar de Alfonso continuava a lhe transmitir confiança.


No mesmo instante, lembrou-se mais uma vez das pala­vras do pai:


Não se envolva.


Tarde demais.


— Alguma dúvida? — ele a chamou de volta à realidade.


— Não, mas é bom que fique claro que, por princípio, não costumo me envolver emocionalmente com os clientes.


Alfonso parou e fixou o olhar surpreso nela. Quando vol­tou a falar, deu a impressão de estar ofendido inclusive.


— Mas não é bem isso...


— Sr. Herrera — ela o interrompeu, enfurecida. — Não sou uma acompanhante! Sou uma guarda-costas!


— Desculpe-me se lhe passei essa impressão. A idéia não é essa. Como guarda-costas, você terá que morar em minha casa para poder me proteger dos invasores, paparazzi... bem, de todo tipo de gente.


A casa de Alfonso, conforme ela já havia pesquisado antes de se submeter à entrevista, era uma verdadeira mansão, no estilo caribenho, em meio a um bosque de carvalhos e ciprestes. O tipo de lugar em que heroínas de romances his­tóricos eram defloradas por homens com perfil similar ao de Alfonso. E Annie não se via como heroína e muito menos român­tica. Na certa, ele estava fazendo-a de boba, ou brincando...


— Não estou brincando. — Novamente Alfonso adivinhou-lhe o pensamento. — Vamos apenas fingir que estamos jun­tos. E não duvido que você saiba ser convincente nesse que­sito, não?


— E justamente o que me preocupa. Estamos entrando em terreno perigoso.


—  Pode ser mas, deixe-me provar como é fácil. — Ele estreitou a distância entre eles.


O bom senso aconselhou-a a recuar. Mas a presença más­cula dele a reteve no lugar.


— O que está fazendo? — ela indagou, perplexa.


— Quero explicar minha idéia sem a intromissão de ou­tras pessoas.


— Refere-se a Alan e Peg?


—Além dos dois, há um paparazzo aí fora. Não olhe agora. A contragosto, Annie ficou surpresa e perguntou onde o intruso poderia estar.


— Ele está na casa do leme daquele barco à esquerda da marina. Já o tinha visto antes e suspeitei. Acabo de confir­mar que é mesmo um fotógrafo, porque o vejo empunhar uma câmera com um zoom poderoso, capaz de registrar tudo o que se passa aqui no escritório. O patife está me seguindo há dias. Talvez seja o mesmo que invadiu o meu quintal e me fotografou para aquele tablóide. Imagino que, no momen­to, ele esteja não apenas nos fotografando, mas também usando a lente zoom para leitura labial.


Anahí examinou Poncho, que lhe segurava o pulso. Os dedos eram um pouco ásperos, calejados de trabalho braçal, porém o toque era quente e gentil.


— Estou dizendo a verdade—ele sussurrou-lhe ao ouvido.


— Nunca brincaria com algo assim, sobretudo depois da pu­blicação daquelas fotos humilhantes.


Humilhantes? Um modelo de homem como Alfonso não de­veria se aborrecer por mostrar o corpo perfeito, mesmo de costas. As fotos se aproximavam do nu artístico, mas, claro, ele não havia autorizado sua divulgação, que talvez o lan­çasse no ridículo dentro do seu meio de negócios.


— O fotógrafo não tem o direito de se intrometer na vida de ninguém — ela comentou.


— Sinto muito.


Surpreso por tal comentário, Alfonso não soube o que dizer. Estava reconstituindo na mente a frase de Peg: poderia ter sido pior.


No entanto as palavras de Anahí também significavam compreensão além do cuidado. Seu olhar sincero era dedi­cado exclusivamente a ele, sem nenhuma pretensão de tirar proveito pessoal. Ela era, de fato, uma mulher admirável. Alfonso não mediu conseqüências, quando tocou-lhe o rosto com a mão.


Ela piscou forte, porém não recuou, prova de que acredi­tava estarem mesmo sendo observados. Após breve hesita­ção, colocou seus dedos sobre a mão de Alfonso.


De imediato, ele sentiu um magnetismo intrigante, mais intenso até do que uma relação sexual, ou mais poderoso do que todo o dinheiro do mundo. Foi como se Alfonso experimen­tasse a carícia de Anahí em todo o corpo, fazendo-o ansiar por mais.


Sem pausa ou aviso, ele inclinou-se e beijou aqueles lábios de veludo que o entorpeciam só de olhar



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A exploração daquela parte do rosto causou-lhe primeiro uma sensação relaxante; transformando-se em desejo e ne­cessidade, quando ela abriu os lábios, convidando-o para sa­borear a seiva do interior de sua boca. O calor do contato aumentou a excitação de Alfonso, que a puxou contra si pela cintura. Gostaria que o praz ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 183



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  • debyguerra0208 Postado em 04/07/2019 - 10:45:35

    Toda hora um atrapalha. Affff!

  • valerynuness Postado em 04/12/2014 - 01:19:21

    Ameeei a fic, bella sambando como smp <3

  • micheleponny Postado em 16/09/2014 - 20:17:38

    Miga amei parabens,te adoro bjos

  • ponnyevoddy Postado em 14/09/2014 - 07:48:26

    Como assim?ja acabou fiquei surpresa quando fui lê e ja tinha acabad :( mas já me atualizei e simplesmente amei muito divertida essa web.

  • jessica_ponny_steerey Postado em 11/09/2014 - 02:26:18

    Sempre vou acompanhar as suas fics vc vai me aguentar em todas kkkkkkkkkk e a Nai boazinha dms eh sinal de perigo kkkkkkkkkkkkk eh mto fofo o final deles e crianças ja terminaram estamos famintos kkkkkkkkkkkkk te adoro mana bjos continua <3

  • barken_vondy Postado em 10/09/2014 - 22:14:09

    Acabou :( gostei muito da historia!! Vou acompanhar a outra web s2

  • vondy4everponny Postado em 10/09/2014 - 21:04:52

    Aaaaaaaaaawn, o Alfonso além de gostoso é fofo, já foi falando até dos filhos *------* Amei, simplesmente amei o final, [Suspiro] Lindos demais <3 Tuts tuts! Olha, sobre voce e a mana best, não acredite nela, ela só ve o pior de mim, eu não tenho nenhum plano maligno KKKKK ai ai! Eu sei que me adoram u.u kk e o lance da alma boa é seria mana, haha! Trigêmeas, PQP, isso não vai prestar, três loucas [P.S: A Jess é a mais velha mas age como mais nova ok? kk] <3 Parabéns Bells, por mais uma fic incrível sua. Já favoritei a outra e já sei que vou chorar com ela KKKKK Beijos maninha <3

  • edlacamila Postado em 10/09/2014 - 20:42:48

    AAAAAAAAIN FOI PFT O FIM *-*

  • beca Postado em 10/09/2014 - 20:38:18

    Foi perfeito!!!!

  • layaneponny Postado em 10/09/2014 - 19:53:26

    SOCORROOOOOOOOOOO QUE FINAL PERFEEEEITOOOOOOOOO SOCORRO JESUS SEM OR ME SOCORRE SOCORROOOOOOOOOOO QUE PFT ELE PEDINDO ELA EM CASAMENTO SCCRRRRRRRRRR SDDS VIRGULAS SOCORRROOOOOOOOO VOU SENTIR SAUDADE DESSA FIC BELINHA :/ MAAAAAS, VOU LER A OUTRA PQ PARECE SER UMA SAFADEZA SÓ :D (E para não perder o costume) Posta mais </3


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