Fanfic: Paixão sem compromisso (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Rebelde/ Aya/ Romance + Hot
No olhar de Alfonso, sem dúvida existia conivência com a candidata. Nele, Annie leu desejo, porém não apenas atração física, mas também admiração e respeito. Depois de alguns desapontamentos, ela aprendera a decifrar a expressão facial de um homem. Por mais que tentasse ser profissional, seu corpo reagia com suaves e esparsos arrepios de prazer, intensificando o desejo, que estava prestes a lhe dominar os sentidos. Mas graças ao seu treinado autocontrole, até então, estava conseguindo disfarçar bem.
Anahí focalizou a divisória de vidro assim que Alan e Peg passaram para a sala da recepção. Enquanto estava de costas para Alfonso, ouviu-o dizer:
— Eu acredito.
— Acredita no quê? — Ela cravou a vista nele.
— Que você me protegerá como ninguém mais.
O coração de Annie disparou, suas faces enrubesceram. Ele tinha lido sua mente ou a frase era tão banal a ponto de todos a conhecerem? Procurando não se trair pela voz, ela limitou-se a concordar com um gesto de cabeça.
Alfonso permaneceu observando-a um pouco mais. Sobre sua mesa, estavam o histórico profissional de Annie o exemplar do Keys Confidencial.
Ele ergueu a vista para o barco que, do lado de fora, o havia incomodado. Naturalmente, esqueceu-se um pouco de Anahí, e ela percebeu.
— Tudo bem? — pleiteou a atenção de Poncho, imaginando se, em vez de entrevistá-la, ele não tentaria beijá-la ou propor um encontro íntimo.
Annie admitiu que um encontro com Alfonso seria ótimo, mas isso teria de esperar. Antes disso, precisava obter um contrato de serviços de segurança para a Privacy Dynamics. Tinha de superar todos os outros concorrentes do ramo, despertando o orgulho do pai, apesar das objeções paternas ao fato de ir procurar aquele conhecido bon vivant.
Como regra, Anahí seguia os conselhos do pai na vida profissional, mas não naquele dia. Algo a atraía para Alfonso Herrera, e era mais do que um contrato. Fique longe dele, recomendara o pai.
— Posso continuar? — Ele suspirou e ela conteve um sorriso.
— Como quiser, Sr. Herrera.
— Para começar, prefiro que me chame de Alfonso — ele disse com voz sedutora. — Bem, você não será apenas minha guarda-costas...
Annie gelou, prevendo o que viria a seguir. Era comum que os clientes lhe pedissem que passeasse com o cachorro, servisse drinques e outras tarefas que nada tinham a ver com sua função.
— E quais outras funções eu teria que desempenhar?
Alfonso levantou-se e começou a passear pela sala, assumindo um ar distante, bem diferente do que demonstrara até então.
— Está tudo bem? — ela perguntou preocupada.
Poncho respondeu com um sinal de cabeça e abaixou a voz para responder:
— Se eu a apresentá-la como minha segurança particular, vamos atrair toda sorte de comentários e talvez maior atenção da imprensa marrom. No entanto, se fingirmos ser um casal de namorados, não levantará suspeita alguma, além de afastar pessoas mal-intencionadas.
O banho de água fria que Anahí sentira minutos antes, com a alusão de tarefas menos nobres, agora pulara para o extremo oposto, com a sugestão de um romance de conveniência.
Annie sabia-se uma péssima atriz e como tal, não conseguiria fingir-se apaixonada por um homem com quem tinha um compromisso profissional. Ainda indecisa sobre o que fazer, ela levantou o olhar.
— Está tudo bem? — Ele perguntou, arqueando uma das sobrancelhas.
Apesar de todas as implicações que poderiam surgir, caso ela aceitasse o desafio, Anahí percebeu que o olhar de Alfonso continuava a lhe transmitir confiança.
No mesmo instante, lembrou-se mais uma vez das palavras do pai:
Não se envolva.
Tarde demais.
— Alguma dúvida? — ele a chamou de volta à realidade.
— Não, mas é bom que fique claro que, por princípio, não costumo me envolver emocionalmente com os clientes.
Alfonso parou e fixou o olhar surpreso nela. Quando voltou a falar, deu a impressão de estar ofendido inclusive.
— Mas não é bem isso...
— Sr. Herrera — ela o interrompeu, enfurecida. — Não sou uma acompanhante! Sou uma guarda-costas!
— Desculpe-me se lhe passei essa impressão. A idéia não é essa. Como guarda-costas, você terá que morar em minha casa para poder me proteger dos invasores, paparazzi... bem, de todo tipo de gente.
A casa de Alfonso, conforme ela já havia pesquisado antes de se submeter à entrevista, era uma verdadeira mansão, no estilo caribenho, em meio a um bosque de carvalhos e ciprestes. O tipo de lugar em que heroínas de romances históricos eram defloradas por homens com perfil similar ao de Alfonso. E Annie não se via como heroína e muito menos romântica. Na certa, ele estava fazendo-a de boba, ou brincando...
— Não estou brincando. — Novamente Alfonso adivinhou-lhe o pensamento. — Vamos apenas fingir que estamos juntos. E não duvido que você saiba ser convincente nesse quesito, não?
— E justamente o que me preocupa. Estamos entrando em terreno perigoso.
— Pode ser mas, deixe-me provar como é fácil. — Ele estreitou a distância entre eles.
O bom senso aconselhou-a a recuar. Mas a presença máscula dele a reteve no lugar.
— O que está fazendo? — ela indagou, perplexa.
— Quero explicar minha idéia sem a intromissão de outras pessoas.
— Refere-se a Alan e Peg?
—Além dos dois, há um paparazzo aí fora. Não olhe agora. A contragosto, Annie ficou surpresa e perguntou onde o intruso poderia estar.
— Ele está na casa do leme daquele barco à esquerda da marina. Já o tinha visto antes e suspeitei. Acabo de confirmar que é mesmo um fotógrafo, porque o vejo empunhar uma câmera com um zoom poderoso, capaz de registrar tudo o que se passa aqui no escritório. O patife está me seguindo há dias. Talvez seja o mesmo que invadiu o meu quintal e me fotografou para aquele tablóide. Imagino que, no momento, ele esteja não apenas nos fotografando, mas também usando a lente zoom para leitura labial.
Anahí examinou Poncho, que lhe segurava o pulso. Os dedos eram um pouco ásperos, calejados de trabalho braçal, porém o toque era quente e gentil.
— Estou dizendo a verdade—ele sussurrou-lhe ao ouvido.
— Nunca brincaria com algo assim, sobretudo depois da publicação daquelas fotos humilhantes.
Humilhantes? Um modelo de homem como Alfonso não deveria se aborrecer por mostrar o corpo perfeito, mesmo de costas. As fotos se aproximavam do nu artístico, mas, claro, ele não havia autorizado sua divulgação, que talvez o lançasse no ridículo dentro do seu meio de negócios.
— O fotógrafo não tem o direito de se intrometer na vida de ninguém — ela comentou.
— Sinto muito.
Surpreso por tal comentário, Alfonso não soube o que dizer. Estava reconstituindo na mente a frase de Peg: poderia ter sido pior.
No entanto as palavras de Anahí também significavam compreensão além do cuidado. Seu olhar sincero era dedicado exclusivamente a ele, sem nenhuma pretensão de tirar proveito pessoal. Ela era, de fato, uma mulher admirável. Alfonso não mediu conseqüências, quando tocou-lhe o rosto com a mão.
Ela piscou forte, porém não recuou, prova de que acreditava estarem mesmo sendo observados. Após breve hesitação, colocou seus dedos sobre a mão de Alfonso.
De imediato, ele sentiu um magnetismo intrigante, mais intenso até do que uma relação sexual, ou mais poderoso do que todo o dinheiro do mundo. Foi como se Alfonso experimentasse a carícia de Anahí em todo o corpo, fazendo-o ansiar por mais.
Sem pausa ou aviso, ele inclinou-se e beijou aqueles lábios de veludo que o entorpeciam só de olhar
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A exploração daquela parte do rosto causou-lhe primeiro uma sensação relaxante; transformando-se em desejo e necessidade, quando ela abriu os lábios, convidando-o para saborear a seiva do interior de sua boca. O calor do contato aumentou a excitação de Alfonso, que a puxou contra si pela cintura. Gostaria que o praz ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 183
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debyguerra0208 Postado em 04/07/2019 - 10:45:35
Toda hora um atrapalha. Affff!
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valerynuness Postado em 04/12/2014 - 01:19:21
Ameeei a fic, bella sambando como smp <3
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micheleponny Postado em 16/09/2014 - 20:17:38
Miga amei parabens,te adoro bjos
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ponnyevoddy Postado em 14/09/2014 - 07:48:26
Como assim?ja acabou fiquei surpresa quando fui lê e ja tinha acabad :( mas já me atualizei e simplesmente amei muito divertida essa web.
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jessica_ponny_steerey Postado em 11/09/2014 - 02:26:18
Sempre vou acompanhar as suas fics vc vai me aguentar em todas kkkkkkkkkk e a Nai boazinha dms eh sinal de perigo kkkkkkkkkkkkk eh mto fofo o final deles e crianças ja terminaram estamos famintos kkkkkkkkkkkkk te adoro mana bjos continua <3
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barken_vondy Postado em 10/09/2014 - 22:14:09
Acabou :( gostei muito da historia!! Vou acompanhar a outra web s2
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vondy4everponny Postado em 10/09/2014 - 21:04:52
Aaaaaaaaaawn, o Alfonso além de gostoso é fofo, já foi falando até dos filhos *------* Amei, simplesmente amei o final, [Suspiro] Lindos demais <3 Tuts tuts! Olha, sobre voce e a mana best, não acredite nela, ela só ve o pior de mim, eu não tenho nenhum plano maligno KKKKK ai ai! Eu sei que me adoram u.u kk e o lance da alma boa é seria mana, haha! Trigêmeas, PQP, isso não vai prestar, três loucas [P.S: A Jess é a mais velha mas age como mais nova ok? kk] <3 Parabéns Bells, por mais uma fic incrível sua. Já favoritei a outra e já sei que vou chorar com ela KKKKK Beijos maninha <3
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edlacamila Postado em 10/09/2014 - 20:42:48
AAAAAAAAIN FOI PFT O FIM *-*
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beca Postado em 10/09/2014 - 20:38:18
Foi perfeito!!!!
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layaneponny Postado em 10/09/2014 - 19:53:26
SOCORROOOOOOOOOOO QUE FINAL PERFEEEEITOOOOOOOOO SOCORRO JESUS SEM OR ME SOCORRE SOCORROOOOOOOOOOO QUE PFT ELE PEDINDO ELA EM CASAMENTO SCCRRRRRRRRRR SDDS VIRGULAS SOCORRROOOOOOOOO VOU SENTIR SAUDADE DESSA FIC BELINHA :/ MAAAAAS, VOU LER A OUTRA PQ PARECE SER UMA SAFADEZA SÓ :D (E para não perder o costume) Posta mais </3