Fanfic: Paixão sem compromisso (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Rebelde/ Aya/ Romance + Hot

Rapidamente, Anahí apanhou as algemas na bolsa e, vendo Alfonso deitado nu, prendeu-lhe as mãos na travessa da espreguiçadeira. Ele já estava inteiramente excitado, e ela apro­veitou para tomar as iniciativas do ato que se iniciava. Alfonso engoliu em seco, imaginando a satisfação que obteria com aquela verdadeira deusa do amor.

As bocas se encontraram, depois as línguas, em seguida as partes íntimas.

Com esforço, Alfonso ergueu a cabeça.

— Pare, Annie. É muito intenso. Não vou aguentar.

— Apenas relaxe. — Ela ignorou o alerta, mas reduziu os movimentos, ponderando que não lhe interessava encerrar o contato prematuramente.

— Obrigado... — Alfonso gemeu.

— O prazer é meu — retrucou Annie, bem a propósito. Ela saiu de cima dele, estirou-se de cabeça para baixo e passou a sugar-lhe os dedos dos pés. Alfonso arrepiou-se mais do que antes e renovou o pedido por uma pausa. Aquela fantástica mulher sabia o que estava fazendo com ele?

— Está me matando. Abra as algemas.

— Ainda não chegamos ao fim — Annie comunicou. Alegre. Livre. Desinibida. Ousada. Mas, se conhecia a arte do sexo tão bem, devia tê-la aprendido com alguém. Uma pontada de ciúme e frustração rondou a mente de Alfonso. Havia uma diferença: ela demonstrava estar apaixonada por ele. E nenhuma outra mulher desfrutara seu corpo como Anahí. Tal­vez Alfonso fosse realmente uma pessoa especial para ela. Re­cebendo tudo o que recebia, seria difícil não se apaixonar.

Annie voltou a cobri-lo com o corpo frágil. Movimentou-se com vagar, sob a música do vento e o ritmo das ondas. Era um ato de amor que já não podia ser interrompido, e que, no momento do clímax, despertou em Alfonso um grito primor­dial, e em Anahí, um longo e alto gemido de prazer.

Um breve estremecimento, e ela baixou a cabeça até o peito largo. Sem poder abraçá-la por causa das algemas, ele esmerou-se num demorado beijo.

— Haverá mais — Anahí prometeu — depois de você des­cansar.

— Não necessito de descanso — Alfonso mentiu, enquanto ela retirava as algemas.

— Não disse que eu o estava matando?

— Num certo sentido, sim. Maneira de falar...

— Estou com fome. Há alguma comida a bordo?

— Pouca coisa. Mas enviei para a ilha uma caixa grande de isopor com pratos que eu mesmo preparei.

—  Então... — Ainda nua, Anahí afastou-se na direção de uma plataforma que havia visto na popa do iate. Saltou no mar. Algumas braçadas e chegaria à praia. Claro, julgava que Alfonso a seguiria sem hesitação, porém ele gritou-lhe uma censura.

— Você está nadando em águas desconhecidas sem que eu esteja por perto? Aonde foi parar a sua noção de seguran­ça? E ainda sem roupa!

Felizmente, na cabana, Alfonso havia deixado um maio e uma bermuda, além de toalhas. Sob o olhar maravilhado de Alfonso, o corpo feminino fulgurava à luz da lua e da fogueira. Foi pena que, ela vestisse o maio e assim cobrisse o triângulo de pêlos pubianos.

Alfonso a cobriu com uma toalha, antes de abrir a caixa de isopor e esquentar comida numa grelha previamente mon­tada junto à fogueira. Depois de se alimentarem, deitaram-se na areia a fim de repousar. Mas foi impossível controlar as mãos para que não se tocassem. Alfonso começou a acariciar os seios de Annie. Ela lhe atacou as pernas e foi subindo os dedos, como gostava de fazer.

Excitado, ele deixou-a nua, tirando-lhe o maio, terminou de secá-la com a toalha e deteve-se no púbis, que o fascinava.

—Não se mexa. Quero fotografar na memória esse quadro tão perfeito — ordenou, ajoelhando-se.

Ela apenas colocou-se em posição e abriu-se para receber a carícia íntima. Ergueu as nádegas, na intenção de fruir melhor aquele contato enlouquecedor que fez seu corpo vi­brar até um novo êxtase.

Ambos sabiam que a paz resultante não seria duradoura.

Tangido por sua rigidez na virilha, Alfonso preparou-se para penetrar Annie, fazendo-a sentir a força de seu desejo.