Fanfics Brasil - Capitulo 6 Paixão sem compromisso (Adaptada) AyA [Finalizada]

Fanfic: Paixão sem compromisso (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Rebelde/ Aya/ Romance + Hot


Capítulo: Capitulo 6

654 visualizações Denunciar


Os músculos tensos e a rigidez na virilha, fariam de Alfonso um escravo obediente, disposto a satisfazê-la da forma que Anahí quisesse. Ela mergulharia no mais intenso prazer ao se permitir tocar na plenitude de sua nudez. Alfonso afagaria seu púbis com os dedos livres, levando-a ao limiar do êxtase. Os gemidos se confundiriam num único som.


Bem, ainda não. Existia algum tempo vago até que a fan­tasia se concretizasse.


— Você mudaria de idéia sobre os quartos separados? — Alfonso indagou, devolvendo Anahí à realidade.


Ela o fuzilou com o olhar, sem precisar dizer nada.


— Só perguntei — ele se apressou em declarar.


— Precisamos voltar a tratar de negócios — Annie sugeriu.


— Pensei que estávamos negociando — Poncho gracejou. Ela ignorou o comentário e, por fim, sentou-se à mesa, com o coração ainda acelerado.


— Preciso conhecer todos os seus itinerários, incluindo o caminho que faz ao voltar do trabalho para casa. Também deve me passar a sua agenda social, caso tenha se compro­metido com algum evento, antes de o tablóide publicar aque­las fotos.


— Você iria comigo a um espetáculo, a uma festa?


Annie cruzou as pernas, revelando sensualmente parte das coxas bem torneadas. Ela tamborilou os dedos na mesa, até que ele desviasse o olhar.


—  Devemos considerar todas as eventualidades, já que você se tornou uma figura pública. — Apontou a primeira página do jornal sobre a mesa. — Figuras públicas costu­mam correr diversos riscos. Você deveria usar um colete à prova de balas.


— Prefiro roupas.


— No entanto não pensou duas vezes antes de despir-se na piscina.


— Está brincando comigo, não?


Somente um pouquinho, ela ponderou. Menos do que gos­taria. Todavia aquilo era um trabalho, um emprego, e ela forçou-se a ser profissional por mais que ele lhe provocasse para agir de maneira contrária. Apanhou papel e caneta, dis­poníveis na mesa, e passou a escrever uma minuta do contrato.


— Está certo, vamos esquecer o colete, a menos que você não se comporte.


— Nesse caso, você pode recorrer às suas algemas.


Sem aviso, a mente de Anahí retornou à fantasia de alge­mar Alfonso na cama. Antes que ficasse impossível se controlar, solicitou:


— Chame o seu advogado aqui, para tratarmos da parte legal.


Ao longo da vida, Poncho nunca tinha imaginado que a ne­gociação de um contrato pudesse ser tão estimulante para os sentidos. Claro, após a primeira hora, deixou de prestar atenção às cláusulas e centrou-se na fascinante figura de Annie, que discutia com Alan.


Em nenhum momento ela perdeu a calma ou cedeu a alguma imposição do advogado. Alan, no entanto, nunca fora mais humano e acessível. Na segunda hora, ele enxugou o suor da testa e afrouxou a gravata. Não estava frustrado, mas sim adorando a situação e flertando abertamente com sua futura guarda-costas.


Anahí estava atenta a cada movimento de Alfonso, percebeu-lhe as tentativas de sedução, mas continuou impassível e sem perder a postura na negociação com Alan.


Mudaria de idéia sobre os quartos separados? Ele havia se indagado, apenas porque a respiração ofegante e os olhos velados de Annie denunciavam seu intenso desejo.


Precisamos voltar a tratar de negócios, tinha sido a res­posta dela.


Semelhantes àqueles que conduzia com Alan, provocando risadas como se os dois fossem amigos de longa data? Por natureza, Alfonso não era ciumento. Nem obrigava uma mulher a aceitá-lo. Mas Annie o desejava, o que era evidente no olhar, no toque, na voz. O problema consistia em que, aparente­mente, nunca conseguiriam ficar sozinhos.


— Terminamos? — Poncho, por fim, indagou.


Annie repassava cuidadosamente as cláusulas do contrato. Existe mais alguma coisa que queira acrescentar? —Alan a inquiriu.


—  Não, está tudo certo. — Ela sorriu sedutoramente para o advogado. — Gostei da nossa parceria.


— Eu também — confessou Alan, corando.


— Então, podemos passar para as assinaturas? — Alfonso interveio impaciente.


—  Você não vai se arrepender de ter me contratado — disse Annie a Alfonso.


— Nunca estive tão satisfeito — ele asseverou.


—Antes de assinar, preciso submeter o contrato à opinião de meu pai — ela afirmou.


Alan sorriu e soltou mais um pouco o nó da gravata, mes­mo com o colarinho já aberto.


— Posso ficar aqui à sua espera, se quiser voltar depois da aprovação de seu pai.


— É desnecessário. Tenho certeza de que ele concordará. Acho que amanhã mesmo já podemos acertar tudo.


Diferentemente do tom doce que adotava com Alfonso, o tim­bre de Anahí ao falar com Alan era apenas profissional.


—  Quero você na minha casa ainda essa noite — disse Alfonso, levantando-se. E notando o rosto corado de Annie e o constrangimento de Alan, acrescentou: — Para começar a me proteger.


— Falei que estaria lá, e estarei — ela declarou.


— Ótimo. Que tal às sete?


— Sim, senhor.


Ele passou-lhe a senha da porta de entrada e apreciou aquelas maneiras de ex-policial, suavizadas pelo dom pere­grino da beleza. Depois, lançou no ar um par de chaves numa argola, que Anahí apanhou sem dificuldade.


— O que é isto? — Ela examinou o chaveiro.


— Deve ser um bônus — arriscou Alan. — Não incluímos um bônus no contrato, mas podemos fazê-lo já, se Alfonso...


— São as chaves de um carro da empresa, para seu uso pessoal — Ele esclareceu.


— Uma Mercedes... — Alan acrescentou.


— Tenho meu próprio automóvel. — Ela alternou o olhar entre os dois homens.


— Que pode ser rastreado, por causa das placas. Não que­ro ver a imprensa atrás de você, e de mim por consequência. — Ele indicou onde a Mercedes estava estacionada e sentiu-se no controle da situação.


— Um funcionário nosso levará seu automóvel para onde você preferir: sua residência ou o escritório de seu pai.


Anahí relutou por alguns instantes, mas, por fim, guardou as chaves na bolsa.


—  No prédio em que moro com meu pai está ótimo — definiu.


—Vou acompanhá-la.—Alfonso adiantou-se, segurando-lhe o braço.


Logo que se viu na outra sala, Annie murmurou:


— É sempre tão fácil assim, negociar com Alan?


— Acho que ele foi irritante.


— Diz isso porque não conheceu os advogados com quem tive de lidar. Comigo, Alan foi compreensivo e acessível.


Alfonso deteve-se à frente de Peg, que tagarelava ao telefone enquanto borrifava-se com perfume. Teria que pedir que nin­guém mais usasse perfume, pois não desejava sentir qual­quer outra fragrância naquele espaço, exceto a de Anahí. Peg o ouviria, mas dificilmente acataria a ordem.


No saguão dos elevadores, Poncho esperou que Annie entrasse e lembrou-lhe:


— Às sete horas.


— Não esqueci, Alfonso.


Ele gostava cada vez mais de escutar seu nome vindo da­queles lábios tão bem delineados.


— Dirija com cuidado. — Fez um afago na mão dela, que retribuiu apertando os dedos do novo chefe. Deliciosa conexão. — Traga tudo de que precisar para passarmos al­gum tempo juntos.


— E você, comporte-se.


— Não esqueci, Anahí


Ela fez menção de comentar, mas o elevador estava sendo retido por tempo demais. As portas se fecharam, separando os olhares enternecidos. Na última imagem, Alfonso apreciou as curvas de Annie, delineadas pela roupa cor de pêssego.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a):

Este autor(a) escreve mais 10 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

—  O que está havendo? — Peg interpelou o patrão, que voltava. — Perdi alguma coisa? — Creio que sim. Logo saberá do que se trata. — Se for relativo a Anahí, já lhe digo que gosto dela. — Você tinha razão, Peg, quanto ao problema das fotos no jornal. Poderia ter sido pior. As fotos l ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 183



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • debyguerra0208 Postado em 04/07/2019 - 10:45:35

    Toda hora um atrapalha. Affff!

  • valerynuness Postado em 04/12/2014 - 01:19:21

    Ameeei a fic, bella sambando como smp <3

  • micheleponny Postado em 16/09/2014 - 20:17:38

    Miga amei parabens,te adoro bjos

  • ponnyevoddy Postado em 14/09/2014 - 07:48:26

    Como assim?ja acabou fiquei surpresa quando fui lê e ja tinha acabad :( mas já me atualizei e simplesmente amei muito divertida essa web.

  • jessica_ponny_steerey Postado em 11/09/2014 - 02:26:18

    Sempre vou acompanhar as suas fics vc vai me aguentar em todas kkkkkkkkkk e a Nai boazinha dms eh sinal de perigo kkkkkkkkkkkkk eh mto fofo o final deles e crianças ja terminaram estamos famintos kkkkkkkkkkkkk te adoro mana bjos continua <3

  • barken_vondy Postado em 10/09/2014 - 22:14:09

    Acabou :( gostei muito da historia!! Vou acompanhar a outra web s2

  • vondy4everponny Postado em 10/09/2014 - 21:04:52

    Aaaaaaaaaawn, o Alfonso além de gostoso é fofo, já foi falando até dos filhos *------* Amei, simplesmente amei o final, [Suspiro] Lindos demais <3 Tuts tuts! Olha, sobre voce e a mana best, não acredite nela, ela só ve o pior de mim, eu não tenho nenhum plano maligno KKKKK ai ai! Eu sei que me adoram u.u kk e o lance da alma boa é seria mana, haha! Trigêmeas, PQP, isso não vai prestar, três loucas [P.S: A Jess é a mais velha mas age como mais nova ok? kk] <3 Parabéns Bells, por mais uma fic incrível sua. Já favoritei a outra e já sei que vou chorar com ela KKKKK Beijos maninha <3

  • edlacamila Postado em 10/09/2014 - 20:42:48

    AAAAAAAAIN FOI PFT O FIM *-*

  • beca Postado em 10/09/2014 - 20:38:18

    Foi perfeito!!!!

  • layaneponny Postado em 10/09/2014 - 19:53:26

    SOCORROOOOOOOOOOO QUE FINAL PERFEEEEITOOOOOOOOO SOCORRO JESUS SEM OR ME SOCORRE SOCORROOOOOOOOOOO QUE PFT ELE PEDINDO ELA EM CASAMENTO SCCRRRRRRRRRR SDDS VIRGULAS SOCORRROOOOOOOOO VOU SENTIR SAUDADE DESSA FIC BELINHA :/ MAAAAAS, VOU LER A OUTRA PQ PARECE SER UMA SAFADEZA SÓ :D (E para não perder o costume) Posta mais </3


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais