Fanfics Brasil - Capitulo 8 Paixão sem compromisso (Adaptada) AyA [Finalizada]

Fanfic: Paixão sem compromisso (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Rebelde/ Aya/ Romance + Hot


Capítulo: Capitulo 8

566 visualizações Denunciar


Pontualmente às sete da noite, Anahí tomou a trilha par­ticular que levava à propriedade murada de Alfonso. Estacio­nou a Mercedes e usou a senha do portão eletrônico. Sabia que não precisava apressar-se, mas as fotos que vira da man­são não lhe faziam justiça.


Maravilhada, ela observou as amuradas verdejantes que circundavam a casa. Carvalhos e ciprestes criavam uma re­doma de galhos verdes que balançavam sob a brisa do ocea­no. O ar era mais frio ali, porém mais límpido, e o cheiro adocicado das plantas se fazia sentir. Não era de se admirar que Alfonso circulasse nu pelo terreno. No entender de Anahí, o jardim do Éden não devia ser menos bonito.


Após minutos de caminhada entre as árvores, concluiu que havia tomado o rumo errado e estava próxima à área de recreação da propriedade. Um carro conversível, com placa da Flórida, chamou-lhe a atenção por estar estacionado lon­ge da garagem.


As flores dos canteiros lembravam aquelas que vira na sala de reuniões da empresa de Alfonso. Devia estar perto da porta principal.


Antes de prosseguir, tirou o celular da bolsa e ligou para Dulce Maria, sua ex-colega na força policial, que sempre a ajudava nas investigações.


Não demorou muito para que a amiga identificasse o nome do proprietário do carro, nesse caso, proprietária; era uma mulher.


—  Puxa, você está saindo com o homem nu? — Parecia que o assunto se tornara público.


— Apenas questão de trabalho.


— Sei... — Dulce riu.


Annie despediu-se rapidamente. Junto à porta de entrada, deparou com uma morena que tentava acertar a senha do sis­tema eletrônico.


— Está com problemas? — disse em tom amistoso.


—  Suma daqui. Cheguei primeiro — respondeu a moça, irritada.


— Você não ousaria mentir para mim agora, não é, Perla?


A garota experimentou mais dois números antes de per­ceber que Anahí havia mencionado seu nome. Encarou-a de cima a baixo, como se medisse o porte da competidora.


— Quem é você? — perguntou beligerante.


— A namorada de Alfonso.


— Ele está saindo com você? — Um vinco surgiu na testa de Perla.


Alfonso? Deviam ser íntimos.


— Não, Perla. Eu é que estou saindo com ele. Lamento, mas azar o seu.


— Como sabe o meu nome?


—  Simples. Está no inquérito a que você respondeu por chantagem, na polícia. Eu trabalhava lá. Aliás, cuide-se para não cometer outro delito, quebrando o código de acesso a casa. Como conseguiu comprar aquele conversível de luxo?


— Deixe-me em paz!


Anahí continuou a sorrir, exibindo tal superioridade que Perla desistiu do confronto e correu para o carro. O verda­deiro problema era que, se Alfonso recebia mulheres como Perla em casa, ela teria de ater-se a um penoso profissionalismo em sua relação com o empresário.


Outro problema: o aparelho eletrônico não respondeu à senha. Podia estar quebrado, e Alfonso não percebera por ainda não ter chegado. Afinal, era um homem ocupado. E popular...


A menos que estivesse nadando na piscina, nu. Annie cer­rou os olhos, pensando em como se sairia se deparasse com ele nu. Se vestido, ele era irresistível...


— Paciência, vamos em frente — murmurou, notando que a trilha até a piscina, ladeada por grandes vasos de flores, não era menos espetacular do que a entrada da mansão.


Além disso, estátuas marmorizadas de anjos e ninfas sus­tentavam recipientes com galhos de videiras e outras plan­tas frutíferas. Jamais havia visto algo tão belo quanto àquele jardim tropical.


Voltando-se, viu melhor a estrutura da mansão: eram dois pavimentes, amplas sacadas, paredes recentemente pinta­das, janelas grandes em arco, que acolhiam até o menor raio de luz.


Mais à frente, Annie deparou com um par de espreguiçadeiras antigas, com ripas de madeira, uma das quais certa­mente destinada aos hóspedes. Talvez fizessem parte do ve­lho mobiliário da mansão. Quem sabe ali não fora cenário para troca de beijos apaixonados do primeiro casal residente da mansão.


Eram divagações apenas, mas Anahí sentiu o coração bater mais rápido. Um toque íntimo,- a carícia de um beijo imagi­nado, ganharam em sua mente a proporção de uma delicada fantasia. Ali, diante das cadeiras, imaginou-se voltando no tempo.


Interrompeu a caminhada para a piscina e espiou por uma janela ampla. Viu a sala principal, com ventilador de teto e piso de madeira laminada. As paredes pareciam recém-pintadas, mas a lareira de mármore não estava bem conservada. A esquerda, Anahí notou outro cômodo, talvez uma sala íntima para ouvir música e ver televisão. A frente, uma larga escadaria conduzia ao segundo pavimento, onde, provavel­mente, ficava a suíte principal.


Ela experimentou de novo a senha que abriria a porta. Dessa vez funcionou. Seu primeiro movimento foi colocar-se no primeiro degrau da escada e olhar para cima. Aparente­mente, os quartos estavam fechados. Ainda assim, sua ima­ginação forjou um aposento para casal dominado por uma ampla cama com dossel, protegida por um mosquiteiro de tule, da mesma cor das discretas cortinas de renda.


De novo pensou no casal que havia morado na casa. Acre­ditou piamente que o homem carregava a mulher nos braços, escada acima, até colocá-la na cama para compartilharem de uma noite de amor. Os gestos e as vozes de ambos pode­riam assombrar a suíte, não para assustar alguém, mas para estimular uma profunda conexão de corpos e almas.


Pare com isso!


Annie respirou fundo, censurando sua tendência para as fantasias sensuais.


Aliás, onde estaria Alfonso? Prometera esperá-la as sete e já estava meia hora atrasado.


Andando pelo piso de madeira, Annie olhou para os degraus, mas decidiu não se aventurar a procurá-lo nos quartos.


A melhor alternativa seria mesmo gritar:


— Alfonso!


— Anahí?


— Sim, sou eu, e já faz algum tempo que cheguei. Onde você está?


— Na cozinha, logo depois da sala íntima.


— Já vou para aí. — Ela ponderou se precisaria de um mapa para deslocar-se dentro da mansão.


A cozinha contava com equipamentos modernos, exceto pela pia antiga, de granito um tanto gasto. Banquetas de madeira torneada se perfilavam diante de uma ampla ban­cada. Alfonso estava sobre uma escada, instalando um venti­lador de teto. Usava calça jeans e camiseta, que lhe revelava parte do ventre, conforme ele levantava os braços.


Annie considerou melhor não distraí-lo, para não provocar uma queda. Então, molhou os lábios e ficou contemplando os músculos bem definidos e o umbigo de Alfonso, rodeado de pêlos aparentemente macios. Olhando de baixo, a simples visão da virilha masculina foi responsável por disparar outra vez as fantasias que Anahí decidira barrar.


Alfonso desceu, deixando o trabalho incompleto para cum­primentá-la.


— É quase impossível achar você dentro dessa casa enor­me — ela comentou.


— É verdade... grande como o dono.


Com duplo sentido ou não, a frase fez com que Annie sen­tisse as pernas fraquejarem.


— O que estava fazendo?


— Instalando um ventilador. Termino depois de lhe mos­trar a casa.


— Tudo bem, vou adorar. — O olhar dela, a contragosto, fixou-se abaixo do ventre de Alfonso.


— Já viu alguma coisa de que tenha gostado? — ele per­guntou com malícia.


Claro, e Alfonso bem sabia a que ela se referia.


— Pelo menos trouxe as algemas?


— Como? — Annie reagiu.


— Estou brincando. Deixa para lá... — O olhar dele, com pretensa inocência, não a convenceu.


— Pode acabar o serviço. Vou apanhar minhas malas no carro.


— Não. O ventilador pode esperar. Ajudarei você com a bagagem. — Alfonso correu os olhos pelo corpo de Annie, notando-lhe as pernas descobertas pelo short e a camiseta aper­tada, insinuando o belo formato dos seios.


— Não veio de salto alto—ele comentou em tom queixoso.


— É porque não combina com um figurino despojado.


Mas que mulher perspicaz! Na certa havia imaginado que, como muitos homens, Alfonso tinha fetiche em saltos altos.


—  Mas trouxe sapatos sociais na mala. Agora, gostaria de dar uma olhada lá fora.


— Por quê?


Anahí mostrou-se vagamente embaraçada, e depois abor­recida.


— Acho que esqueci de trancar o carro.


— Costuma fazer isso sempre?


— Não, mas quando entrei aqui, me distraí e acabei es­quecendo.


— Distraída com o quê?


—  Com tudo o que você tem aqui. O lugar é fascinante. Viu que ele sorria, gratificado. — Preciso voltar ao meu carro.


— Você o largou na trilha?


— Sim, do lado de fora do portão. Temo que seja roubado. Toda a minha bagagem está no porta-malas.


— Bem, depois eu a acompanho até lá. Venha...


Anahí tateou o bolso traseiro do short. Alfonso se inquietou.


— Não me diga que pretende sair armada...


— Isso vem depois — ela gracejou.


—  Mas trouxe seu revólver devidamente carregado, su­ponho.


O que ela retirou do bolso não foi uma arma de fogo, e sim um telefone celular, que passou a manusear.


— Para quem está ligando? — Ele estava se revelando um pouco controlador demais, mas, afinal, tinha esse direito, como contratante de serviços de segurança.


— Para meu pai.


— Algum motivo em especial? Ainda não lhe fiz nada.


Annie sorriu e nada pôde comentar, pois Franklin atendeu depressa. Anahí lhe contou que havia chegado bem à casa de Alfonso e não havia com o que se preocupar, pois estava na casa de um homem supostamente fino e educado.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a):

Este autor(a) escreve mais 10 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Alfonso conteve o riso ao ouvi-la falar aquilo. Centrou a vista nos quadris de Anahí e nas belas saliências do colo. Podia até ser respeitador, mas ela era uma mulher altamente desejá­vel, dificultando o controle de seus instintos. — Seu pai conhece o nosso acordo? — ele perguntou. — Estou aqui, não? Mas pare de me de ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 183



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • debyguerra0208 Postado em 04/07/2019 - 10:45:35

    Toda hora um atrapalha. Affff!

  • valerynuness Postado em 04/12/2014 - 01:19:21

    Ameeei a fic, bella sambando como smp <3

  • micheleponny Postado em 16/09/2014 - 20:17:38

    Miga amei parabens,te adoro bjos

  • ponnyevoddy Postado em 14/09/2014 - 07:48:26

    Como assim?ja acabou fiquei surpresa quando fui lê e ja tinha acabad :( mas já me atualizei e simplesmente amei muito divertida essa web.

  • jessica_ponny_steerey Postado em 11/09/2014 - 02:26:18

    Sempre vou acompanhar as suas fics vc vai me aguentar em todas kkkkkkkkkk e a Nai boazinha dms eh sinal de perigo kkkkkkkkkkkkk eh mto fofo o final deles e crianças ja terminaram estamos famintos kkkkkkkkkkkkk te adoro mana bjos continua <3

  • barken_vondy Postado em 10/09/2014 - 22:14:09

    Acabou :( gostei muito da historia!! Vou acompanhar a outra web s2

  • vondy4everponny Postado em 10/09/2014 - 21:04:52

    Aaaaaaaaaawn, o Alfonso além de gostoso é fofo, já foi falando até dos filhos *------* Amei, simplesmente amei o final, [Suspiro] Lindos demais <3 Tuts tuts! Olha, sobre voce e a mana best, não acredite nela, ela só ve o pior de mim, eu não tenho nenhum plano maligno KKKKK ai ai! Eu sei que me adoram u.u kk e o lance da alma boa é seria mana, haha! Trigêmeas, PQP, isso não vai prestar, três loucas [P.S: A Jess é a mais velha mas age como mais nova ok? kk] <3 Parabéns Bells, por mais uma fic incrível sua. Já favoritei a outra e já sei que vou chorar com ela KKKKK Beijos maninha <3

  • edlacamila Postado em 10/09/2014 - 20:42:48

    AAAAAAAAIN FOI PFT O FIM *-*

  • beca Postado em 10/09/2014 - 20:38:18

    Foi perfeito!!!!

  • layaneponny Postado em 10/09/2014 - 19:53:26

    SOCORROOOOOOOOOOO QUE FINAL PERFEEEEITOOOOOOOOO SOCORRO JESUS SEM OR ME SOCORRE SOCORROOOOOOOOOOO QUE PFT ELE PEDINDO ELA EM CASAMENTO SCCRRRRRRRRRR SDDS VIRGULAS SOCORRROOOOOOOOO VOU SENTIR SAUDADE DESSA FIC BELINHA :/ MAAAAAS, VOU LER A OUTRA PQ PARECE SER UMA SAFADEZA SÓ :D (E para não perder o costume) Posta mais </3


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais