Fanfics Brasil - 14 Despedida de Solteira(Adaptada) Mayte & Chistian

Fanfic: Despedida de Solteira(Adaptada) Mayte & Chistian | Tema: Chaverroni


Capítulo: 14

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Acordei morrendo de dor de cabeça. Meu corpo todo parecia em frangalhos, mas nada podia ser pior do que o meu estômago. Logo de cara, vomitei tudo o que estava nele, o que de fato não era muita coisa. Tomei alguns remédios e vesti um biquíni por baixo de roupas simples. Preparava-me para encarar as sessões no SPA.


Mamãe chegou ao meu apartamento às nove horas da manhã, junto com a Claudinha. Elas me ajudariam levando o vestido, os sapatos e tudo o que fosse necessário para o hotel onde me vestiria mais tarde.


- Você já devia estar pronta, filha! – Mamãe me abraçou, sorrindo de orelha a orelha. Ela estava tão bem, parecia muito feliz.


- Já estou pronta, mãe. Vou ao SPA e chego no hotel às duas horas em ponto.


Cláudia também me abraçou, mas parecia séria demais. Pudera, ela sabia o que estava acontecendo na minha vida. Certamente as garotas já haviam lhe contado tudo. Foi estranho vê-la com aquela expressão, visto que sempre foi a mais extrovertida entre nós.


- Vá logo, então! Vamos levar suas coisas agora – respondeu mamãe.


- Ok... – Peguei minhas chaves e fui embora. Nem dei instruções para elas sobre as coisas que precisariam levar. Sinceramente? Mal estava me importando. Eu era, de longe, a noiva mais desanimada do planeta.


Cheguei ao SPA às dez horas e fiz inúmeras sessões de relaxamento. Sério, entrei em banheiras de hidromassagem, piscinas aromáticas, tomei banhos de creme e fui remexida de diversas formas, a manhã inteira.


Confesso que não consegui relaxar como deveria. Para ser bem sincera, chorei a maior parte do tempo. Tentei me controlar, mas não consegui. As garotas no SPA pensaram que eu estava nervosa e emocionada por causa do casamento, e acabaram fazendo de tudo para que me sentisse bem. Bom, eu só conseguia chorar ainda mais. Foi bem vergonhoso.


Depois de um almoço leve e tranquilo oferecido pelo estabelecimento, decidi voltar a ser forte.


Tinha que parar de sentir pena de mim mesma, de nada iria adiantar. Meu destino já estava corretamente traçado, estudado e calculado. Não podia recalculá-lo naquele momento, ainda mais se adicionasse fatores que não fariam sentido algum. Eu chegaria a um resultado errôneo, e me arrependeria para sempre.


Quando cheguei ao hotel, as meninas já estavam devidamente penteadas; usavam um coque elegante - enfeitado por uma flor cor-de-rosa, que combinava com o vestido. Algumas maquiadoras iam e viam, terminando de organizá-las. Quanto mais cedo estivéssemos prontas, melhor.


Nada falei com as meninas, elas estavam estranhamente sérias. Apenas mamãe e minha tia Zilda – mãe da minha prima Ana, que seria a daminha de honra – estavam alegres e comentavam animadamente sobre cada detalhe da cerimônia.


A cabeleireira veio logo secar meus cabelos, com uma habilidade impressionante. Meu cabelo era curto e estava muito bem hidratado, portanto o processo não durou mais do que meia hora. Logo, ela pegou os grampos e o spray fixador – aquilo sim ia demorar. O penteado era rebuscado, um arranjo de cachos e tranças laterais, com detalhes em fios de pérolas e flores parecidas com as das meninas, só que brancas. Uma pequena tiarinha estrategicamente colocada iria segurar o véu longo que escorria pelo chão.


Eu não sorria, nem me olhava no espelho. Cada instante era uma dor imensa para mim, mas toda a angústia era intensificada quando percebia que logo chegaria a hora de ver o Christian. Acho que estava mais nervosa para vê-lo do que para me casar. E isso era estranho, mas sabia que estava sendo embalada pelas dores da paixão ferida.


Lara me olhava, às vezes, com cara de poucos amigos. Paloma era a única que sorria e acenava um “legal”, indicando que eu estava sendo forte o bastante, uma guerreira. Sentia-me aliviada com isso. Jéssica era a mais falante, comentava sobre coisas que, quando chegavam ao meu cérebro, perdiam o sentido.


Quando a maquiadora passava o spray fixador no meu rosto, já devidamente maquiado, minha mãe entrou no grande e luxuoso quarto do hotel, dando-me a notícia.


- Filhota, tem um rapaz chamado Christian lá fora. Ele disse que combinou com você para tirar umas fotos.


Minhas amigas pararam o que estavam fazendo e me encararam. Jéssica sorriu maliciosamente, enquanto Lara esbugalhava os olhos e Cláudia soltava um suspiro prolongado. Fabiana terminava de atacar o vestido, com a ajuda de uma das costureiras que eu havia contratado só para nos ajudar a fazê-lo.


- Certo, diga a ele para me esperar no quarto ao lado – respondi, quase sem fala. Mamãe saiu do quarto, e as meninas começaram a falar tudo de uma só vez.


- Não acredito, Mayte! – gritou Lara.


- Por que fez isso, enlouqueceu? – Paloma parecia nervosíssima.


- Deixem-na em paz. Ela fez o certo, tenho certeza! Mayte sabe o que está fazendo! – Jéssica, para minha surpresa – ou não -, foi a única que me apoiou.


- O certo? Chamar o cara, assim, sem mais nem menos? – disse Fabiana, fuzilando-me com os olhos.


Soltei um suspiro e me levantei da cadeira. Estava usando o lingerie que tinha comprado por baixo de um roupão branco, mas ninguém sabia disso.


- Fodam-se – falei, em alto e bom tom. Todas me encararam, chocadas. Só Jéssica que riu.


Nunca havia mandado alguém ir se foder na minha vida inteira. – É sério, fodam-se mesmo. Não estou nem aí para o que acham ou deixam de achar. Cansei.


O quarto que havia alugado era duplo, portanto na verdade eram dois quartos que se interligavam por uma porta corrediça. Abri-a rapidamente, antes que desistisse de tudo. As garotas ainda estavam pasmadas com a minha atitude revoltada. Deixei-as para trás e fechei a porta corrediça atrás de mim.


Minha mãe estava conversando com o Christian. Ele a beijava nas mãos e dizia educadamente que era um prazer tê-la conhecido. Mamãe ria, meio envergonhada – certamente desconcertada pela beleza dele -, dizendo-lhe que era muito gentil. Nenhum dos dois havia notado a minha presença.


- Mamãe... – falei, chamando-lhes a atenção. Não olhei para o Christian, apenas mantive os olhos fixos na minha mãe. – Pode ir agora. Pretendo tirar essas fotos a sós com o Christian, para que saiam mais espontâneas.


Devia ganhar um prêmio de melhor atriz do ano. Sério, minha firmeza foi notável. Até eu aplaudiria se estivesse assistindo àquilo.


- Sim, sem problemas... – disse mamãe, caminhando até a porta corrediça.


- Não deixe as meninas entrarem – completei.


- Certo, filha, fique tranquila.


Mamãe me ofereceu um sorriso imenso de alegria, saindo do quarto logo em seguida.


Socorro!


Olhei para baixo, um pouco envergonhada. Tentei evitar ao máximo o instante em que olharia diretamente nos olhos de Christian, mas infelizmente teve que acontecer. E, quando nossos olhos se cruzaram, achei que iria desmaiar ali mesmo. Os sintomas continuavam iguais, um a um, fazendo-me passar mal de verdade.


Christian estava mais lindo do que nunca; usava uma calça jeans preta, com sapatos e camisa também pretos. Parecia estar de luto. Seu visual era complementado com um chapéu de abas curtas que lhe dava um ar muito charmoso. Seus olhos, sempre brilhantes, inundaram meu mundo com um oceano azul tão esplêndido quanto sempre foi.


Ele estava tão sério. Muito, muito sério. Por um momento pensei que ia me oferecer a sua careta linda de boca entortada, mas seu semblante não se modificou por nada. Agradeci por isso.


Sim, pois se ele fizesse a maldita careta, tenho certeza de que seria o meu fim.


- Oi, Christian – consegui dizer. As palavras vieram das minhas entranhas, e a força que coloquei foi tanta, que me senti um pouco tonta.


- Oi, Mayte – ele respondeu, com uma voz muito estranha. Nunca o vi tão sério desde que o conheci. – Podemos começar?


Christian ergueu uma máquina fotográfica que parecia muito cara.


- Sim, podemos – respondi.


Morrendo de vergonha, comecei a desamarrar a corda que prendia o roupão. Christian continuou me olhando, e lhe devolvi o olhar com a mesma intensidade. Devagar, fui me despindo, deixando o roupão cair completamente abaixo de mim.


Christian resfolegou. Sim, tenho certeza de que soltou todo o ar do pulmão, como se estivesse prendendo aquele tempo todo. Acabei fazendo o mesmo, como se fosse uma reação muito natural.


Seu olhar me prendia completamente. Eram imãs, e eu sabia que me atrairiam para sempre.


Contudo, tinha que ser mais forte do que eles. Precisava suportá-los até o fim.


- Como vamos fazer? – perguntei baixinho, aproximando-me dele. Mantive uma distância segura. Christian ainda me olhava, mas, desta vez, tinha entreaberto os lábios.


Ele não me respondeu. Continuou me olhando sem cessar, e achei que ia desmoronar. Não conseguia suportar seus olhos, não mesmo. Eram pesados demais, a carga era dolorida, angustiante.


- Christian... Por favor... – pedi, quase implorando. Minha voz mal saiu. Estava me sentindo exposta demais na frente dele. A calcinha do meu lingerie era realmente transparente na dianteira.


Ele pareceu ter saído de um transe. Moveu-se rapidamente, arrastando uma cadeira de madeira super luxuosa. Colocou-a na frente de uma parede toda branca.


- Sente-se, Mayte – murmurou.


Fiz o que pedi.


- Agora levante suas pernas, apóie na braçadeira.


Obedeci.


Christian pegou o meu véu e o arrumou todo armado ao redor da cadeira. Eu o observava sem cansar, mas ele não olhou para mim durante o movimento. Sentir seu cheiro tão de perto fez meu coração acelerar muito. Meus braços tremeram e perdi toda a força que estava reunindo para enfrentá-lo. Suspirei alto.


- Quero que fique à vontade, Mayte. Precisa ser algo espontâneo... Faz de conta que sou seu noivo. Tente me seduzir – ele disse, sem me olhar. Fingia que estava arrumando alguma coisa na máquina.


- Não vou fazer esforço algum – soltei.


- Ótimo.


Christian se posicionou diante de mim e tirou uma foto antes mesmo que eu me sentisse preparada.


Como ele simplesmente não parou de me fotografar, obriguei a mim mesma a lhe oferecer olhares mais insinuantes.


- Pode trocar de posição à vontade – ele alertou. – Seja você.


Fiz o que pediu. Sentei-me na cadeira de diversas formas, ousadas ou não. Dei uma de modelo e comecei a fazer caras e bocas, usando minhas mãos ora para tocar meu próprio corpo, ora para me apoiar na cadeira.


Christian estava sendo absurdamente profissional. Às vezes se aproximava bastante, e eu me sentia intimidada. Principalmente quando ele tirava a máquina do rosto e ficava me observando de perto, ajudando a me posicionar melhor. Esses momentos eram os mais dolorosos. Só Deus podia ter ideia do quanto tive vontade de me entregar e cair no choro sem nenhuma dignidade.


Christian estava jogando muito sujo.


- Pronto... Acho que já basta de fotos na cadeira – ele falou.


Levantei-me prontamente, segurando meu véu para que não ficasse preso em algum lugar. Ele era mesmo muito grande.


- Venha aqui na cama, Mayte – Christian murmurou, apontando para a cama enorme do hotel. Ela estava forrada com uma colcha grossa, branca e bem felpuda. Muito confortável e elegante.


Sentei na beirada da cama e observei. Ele segurou meu olhar durante longos segundos. Seu rosto continuava sério demais; a boca rosada era apenas um risco e os olhos estavam mais abertos do que de costume.


- Deite-se – ele murmurou. Fiz o que pediu. – Devagar, para não desmanchar o cabelo.


Christian arrumou o véu em volta de mim, espalhando-o pela cama de um modo bem interessante.


- Levante os joelhos – pediu. – Vou tirar algumas fotos desta forma, mas depois quero que improvise.


Continue tentando seduzir. Mantenha os olhos em mim.


- Certo – falei, corando de vergonha.


Logo em seguida, ele começou a tirar muitas fotos; de perto, de longe e dando uma volta completa ao redor da cama. Tirou muitas fotos mesmo, explorando cada ângulo da posição em que eu estava.


- Pode começar a improvisar – murmurou depois de um tempo.


Comecei a fazer poses aleatórias, morrendo de vergonha. Não sabia como seduzir, mas bem que tentei. Fingi estar tirando as meias, ainda deitada. Toquei no meu corpo, fiz algumas caretas que parecia que eu estava sentindo muito desejo. Bom, eu realmente estava. Não precisei fingir. O que eu mais queria naquele momento era que ele se juntasse a mim naquela cama. Cheguei a imaginar toda a cena, e talvez por isso tenha conseguido contracenar caretas e poses cheias de excitação.


Sentei-me e continuei fazendo várias poses. Depois, fiquei de joelhos, levantei meus braços, coloquei-os na minha cintura, fingi que ia tirar a minha calcinha... Christian fotografava tudo com maestria.


Fiquei de costas e virei minha cabeça. Queria que ele clicasse o veuzinho que saía da minha calcinha na parte de trás. Depois de varias fotos daquele modo, decidi me levantar e continuar de costas. Fingi tirar a minha calcinha, bem devagar. Ouvi Christian soltar um suspiro, e acabei sorrindo.


Foi a primeira foto que ele tirou de um sorriso meu.


- Pronto, Mayte – ele disse, antes que eu abaixasse ainda mais a calcinha. Pretendia assustálo mesmo.


Estava adorando poder mexer com ele, pois sabia que estava funcionando. – Já temos muitas fotos.


Virei-me de frente. Christian ergueu os olhos para mim. Céus... Por que eu tinha a capacidade de perder todo o meu juízo quando ele me olhava?


- Quero mais uma... – murmurei, ficando de joelhos na cama. Não sabia bem o que ia fazer, mas tomei coragem e, com as mãos para trás, comecei a tirar meu sutien. Christian abriu um pouco a boca, observando-me.


O sutien rendado saiu muito rápido. Tirei-o completamente, com um movimento muito lento.


Meus seios ficaram à mostra. Christian não tirou os olhos dos meus. Parecia chocado, e aquilo me deu muito prazer.


- Christian... – sussurrei, visto que ele sequer havia se movido.


- O quê? – ele disse, ainda me olhando.


- Algumas fotos... – Apontei para a sua câmera.


Christian balançou a cabeça.


- Chega, Mayte – disse. – É sério, não vou tirar fotos suas assim.


Meu sangue congelou nas minhas veias.


- Por que não?


- Porque não. Vista-se.


- Christian, eu estou pagando para...


- Vista-se, Mayte – ele rosnou, parecendo muito zangado.


Fiz uma careta horrível e peguei o meu sutien de volta. Não queria contrariá-lo, pois parecia realmente muito chateado, indignado ao nível máximo. Coloquei o sutien na frente, mas não consegui atacar. Começava a ficar chateada também, porém comigo mesma. Acho que havia ido longe demais...


- Ajude-me – falei, virando de costas. Christian não hesitou. Senti suas mãos me tocarem, colocando o fecho da peça íntima. Minha pele inteira arrepiou, e um desejo absurdo de senti-lo ainda mais invadiu todo o meu corpo.


Assim que ele conseguiu me ajudar, virei de frente, pegando suas mãos. Ele estava perto, muito perto de mim.


Inspirei profundamente o seu cheiro maravilhoso e levei suas mãos até a minha barriga, obrigando-o a me tocar. Ele não reagiu. Seu toque quente e macio me fez arrepiar mais uma vez, e o desejo latejar com ainda mais força. Era incrível o modo como ele conseguia me envolver totalmente.


No impulso, tentei pegá-lo. Porém, para minha surpresa, Christian tirou as mãos de mim e segurou meus punhos com força, no último segundo. Afastou-se um pouco, ainda me segurando. Seus olhos me encararam com firmeza, e sua boca se franziu ainda mais.


- Já chega, Mayte – ele disse, quase rosnando. Foi um sussurro baixo, mas que se transformou em um grito logo em seguida: – Chega disso, que droga!


Encarei o Christian, sentindo meus olhos se esbugalharem.


- De quê está falan...


- Não aguento mais! – ele continuou gritando, interrompendo-me. Ainda segurava meus punhos.


– Olha só o que está fazendo consigo mesma! Olha o que está fazendo comigo! Acha isso justo?


Diga-me, acha que está sendo justa?


Seu olhar ficou ainda mais rígido. Meu coração batia tão rápido, que pensei que fosse parar.


Estava surpresa, chocada com suas reações. Não esperava por aquilo. Meu rosto ficou completamente vermelho, tocada pela vergonha absoluta.


- Christian, eu...


- Por que está fazendo isso, Mayte? Por quê? Com que objetivo? Até que ponto pretende me humilhar? – Soltou minhas mãos com força, afastando-se ainda mais. Parecia que eu estava pegando fogo, ou com alguma doença muito contagiosa.


- Humilhar? A única pessoa que humilhou alguém aqui foi você! – consegui retrucar, morrendo de ódio.


- Eu? O que eu te fiz?


- Nada, Christian. – Balancei a cabeça, sentindo meus olhos marejarem. - Isso não me importa mais.


- Nunca te importou de verdade... Fui muito idiota em achar que você podia se importar com a gente... Se importar comigo. Fui um otário!


Balancei a cabeça de novo, incrédula. Não conseguia entendê-lo, simplesmente.


- De quê está falando, Christian? Não entendo, eu me importo contigo! – falei, engolindo o nó que tinha se formado na minha garganta.


- Como não entende, Mayte? Será possível que não deixei claro? Você é tão inteligente, é difícil acreditar que não entendeu porcaria alguma do que aconteceu entre nós.


Neste momento, ouvi um barulho na porta corrediça. As meninas foram entrando aos poucos, certamente conseguiram ouvir os gritos. Nunca vi Christian falar tão alto em toda a minha vida. Ele estava fora de si. Tão fora de si que não viu quando minhas amigas entraram no quarto, surpresas.


- Não consegui dizer com todas as palavras, está bem? – ele continuou, encarando-me ferozmente. – É difícil para mim... Você não faz ideia. Eu não tinha certeza das coisas, mas...


Simplesmente não pude ignorar!


- Continuo sem saber do que está falando, Christian... – admiti, sentindo que ia chorar a qualquer momento.


Christian apertou os próprios punhos. Olhava-me como se eu fosse uma estúpida. Comecei a concordar com ele.


- Você não ama esse cara, Mayte! Vai casar com ele sem amá-lo! Acha isso certo? Acha isso justo? Ele não sabe te dar prazer, não sabe fazer você se sentir bem, não consegue extrair o melhor de você! Ele não te modifica, não te acrescenta, não te entende! E você vai casar com ele para quê?


- Pare de dizer besteiras... – sussurrei, vacilante.


- Como tem coragem de achar que os momentos que vivemos não significaram nada? Eu duvido, Mayte.


DUVIDO! Conheço muito do desejo para compreender que aquilo não foi só sexo.


Eu não fazia amor há anos, Mayte. Entendeu agora? Não foi só um momento, não foi só um ato.


Como não conseguiu sentir isso? Sei que você sentiu muito mais, só está tentando se enganar! Sei muito bem disso, não sou burro! – Christian falava tudo tão rápido, que era difícil assimilar.


As meninas continuaram mudas, assistindo a tudo. Olhei-as de soslaio. Procurava pela minha mãe, mas graças a Deus ela não estava lá.


- Mas, você decidiu me humilhar... – continuou Christian. Sua voz foi ganhando outro timbre. A ferocidade foi dando lugar a algo mais... Triste. Na verdade, seus lindos olhos se encheram de lágrimas, ficando ainda mais brilhantes. – Por que fez isso comigo, Mayte?


Christian retirou um papel dentro do bolso. No início, não consegui identificar o que era.


- Acha que pode pagar pelo que te dei? – perguntou baixinho, sacudindo o papel na minha frente. Então eu soube que era o maldito cheque que havia deixado em seu apartamento. – Acha que sou seu brinquedo? Seu objeto?


- Eu... Eu não... – tentei falar alguma coisa, mas nada saiu.


- Olha, pretendia te devolver isso educadamente. Afinal, pensei que você sabia bem o que queria para si.


Pensei que eu realmente tinha me enganado, me iludido... Tentei acreditar que você seria feliz com esse casamento. Só que acaba de vir para cima de mim como se não estivesse prestes a se casar. É absurdo demais, Mayte!


- Christian, eu não...


- Pare de se enganar! – ele gritou, mas depois amansou a voz. – Mayte... Acorda. Raciocine.


Seja o que pensa, sente e quer. Você não está sendo nada além de uma boba! Sinceramente, peço desculpas por não ter sido claro. É estranho para mim... É novo demais... Nunca senti coisa igual.


Fiquei perdido, mas já me encontrei. Sei o que quero e sei o que posso fazer. Posso fazer tudo por você, Mayte.


Ai... Meu...


- Não... Você não pode – consegui murmurar.


- Você sabe o que fiz a minha vida inteira e também sabe quem eu era. Sim, eu era... Porque não sou mais.


Prometi a mim mesmo que nunca mais me venderia. Não depois de te ver chorar daquele jeito no restaurante...


Queimei de raiva.


- Não é mais? Então me diga o que fazia quando te liguei na quinta-feira! Você estava “trabalhando”! Nos braços de uma vagabunda qualquer! – falei com a voz carregada de ironia, gesticulando as duas aspas da palavra “trabalhando”.


- Eu menti! Estava com muito ódio de você por causa disso. – Christian sacolejou o cheque de novo. – Nunca me senti tão arrasado em toda a minha vida! Foi a primeira vez que me senti, de fato, um objeto. Um mísero e desprezível objeto. Mal conseguia falar contigo, principalmente tendo a certeza de que tinha me procurado só para me usar de novo!


- Não foi isso... Não foi, eu juro... Não queria te tratar assim...


Levei uma mão à boca, espantada. Estava quase chorando, e só não tinha feito até aquele momento porque não queria manchar a maquiagem. Que idiotice, não?


Ouvi as meninas cochicharem. Christian olhou para elas pela primeira vez, e pareceu desconcertado. Não tinha mesmo percebido a presença delas no quarto.


- Você não pode pagar pelo que te dei, Mayte – ele concluiu, rasgando o cheque em mil e um pedaços. Parecia muito calmo, mas sei que estava nervoso. Suas mãos tremiam. Christian jogou os papéis picotados no chão, bem na minha frente. – Meu próprio prazer foi comprado por muito tempo, mas o que eu te dei não tem preço.


O que você me deu também não tem. Senti cada fibra. Só espero que não perceba isso tarde demais. E espero, de coração, que não venha me procurar com um anel no dedo esquerdo. Não te quero pela metade.


Meus olhos estavam esbugalhados, observando-o quase sem acreditar. Christian se calou e andou até a porta. Estava indo embora.


- Preciso fazer uma pergunta – murmurei, rouca. Sabia que as lágrimas viriam logo.


Ele se virou e respondeu prontamente:


- Faça logo.


- O que você quer? – perguntei, sem saber o que me esperava.


Christian passou as mãos pelo rosto. Estava muito, muito nervoso.


- Se eu tiver significado alguma coisa para você, Mayte, por favor... Por favor, se puder... Eu te imploro... Me surpreenda. É o meu maior desejo. – Uma única lágrima sorrateira escorreu de seus olhos brilhantes. Antes de sair do quarto, ele concluiu: - Mando as fotos quando ficarem prontas. Não precisa pagar por elas, considere um presente de casamento.


As minhas próprias lágrimas vieram logo em seguida.


- Você não pode casar com o João! – gritou Fabiana, assim que se aproximou.


Eu não tinha saído do lugar. Simplesmente não encontrava forças para me mexer. Ainda estava ajoelhada em cima da cama, com cara de bocó e lágrimas incessantes lambuzando a maquiagem recém-concluída.


Jéssica tinha pegado uma esponja e dava batidinhas de leve na minha bochecha. Ela sorria amplamente. Acho que era a única.


- Claro que ela vai casar! – disse Paloma. – Mayte não é idiota. Esse cara não é confiável.


- Por que não? – perguntou Jéssica, deixando o sorriso morrer. Mirou Paloma fixamente.


- Ele é um garoto de programa – Paloma alfinetou, enfrentando seu olhar. – Deve estar acostumado a seduzir mulheres e depois deixá-las ao léu. Não acreditei em nada do que disse!


Jéssica fez uma careta, mas nada respondeu. Continuou enxugando minhas lágrimas com a esponja. Eu estava desnorteada, parecia fora de mim.


- Pessoal... Cheguei realmente a acreditar – comentou Cláudia, balançando a cabeça. Uma ruga de preocupação estampava a sua testa. – Ele até chorou! Acho que falava sério. Mayte... Não é melhor cancelar o casamento?


- Cancelar? Está tudo pronto! – Lara gritou, desesperada.


- Que horas são? – alguém perguntou, acho que foi a Fabi.


- Seis e meia! Você precisa colocar o vestido AGORA, Amande – disse Paloma, tentando me levantar da cama.


Eu a observei, mas não consegui enxergar nada. Minha mente não conseguia focar em nada que estava naquele quarto. Não via um palmo diante de mim. Ao menos as lágrimas tinham secado e, com uma conferida básica no espelho de cabeceira, percebi que a maquiagem permanecia intacta. Pudera, havia sido toda trabalhada com produtos à prova d’água.


- Gente! Ela não pode se casar assim! – Fabiana tomou minhas mãos, mas eu me desvencilhei.


- Mayte não pode cancelar, meninas – disse Lara, parecendo muito nervosa. Percebi que seu vestido ficou ótimo depois que foi melhor adaptado. Estava linda. – Quem pode provar que tudo dará certo com o Christian, mesmo ele sendo sincero? Um relacionamento de nove anos não pode ser esquecido por causa de uma semana!


- E o que importa? João faz parte do passado! – completou Jéssica, observando-me de perto. – Não ligue para elas, Mayte, vá atrás da sua felicidade. Hoje, ela se chama Christian. Vamos embora daqui, precisa cancelar essa porcaria de cerimônia! Vamos te dar cobertura!


- Enlouqueceu, Jéssica? – Paloma se aproximou. – Quer acabar com a vida dela?


Eu sabia que Paloma estava sendo forte e corajosa por enfrentá-la tão de perto.


- Meninas! Vocês estão aí! – mamãe gritou, entrando pela porta corrediça. Sua animação chegava a me comover. O vestido que usava era muito elegante, com detalhes dourados. Estava encantadora. – Mayte, o que está fazendo sem o vestido? Vamos, querida, vamos logo!


Fui praticamente arrastada para o outro quarto. A costureira já aprumava o vestido, só esperando a minha presença dentro dele. Não pretendia me casar com aquele lingerie – embora o modelo do vestido dispensasse o uso da parte de cima -, iria trocá-lo por um menos audacioso, mas simplesmente esqueci.


Entrei no vestido de noiva em dois tempos, enquanto mamãe e a costureira amarravam as cordas entrelaçadas de tecido brilhante que tinha atrás.


Era um modelo espetacular, todo trabalhado em contas de pérolas e de umas pedrinhas muito brilhantes.


Também era bem armado e tinha uma cauda imensa, que se misturava com o véu e dava um efeito fantástico.


Não tinha alças, mas desenhava bem o corpo e finalizava com um decote ultradiscreto, na medida certa.


Minhas amigas ficaram caladas por causa da presença da minha mãe, porém, seus semblantes indicavam um nervosismo horroroso. Permaneceram silenciosas, observando o modo sério como eu me transformava em uma bela noiva.


Todas ficaram completamente prontas, bem como a minha prima Aninha. Só esperavam por mim, que colocava um brinco bem discreto dado pela minha mãe. Ela me dizia, com lágrimas nos olhos, que havia se casado com aquele brinco, e que ele também me traria sorte no casamento. Eu nada respondi, apenas sorri timidamente.


De repente, ouvi uma batidinha na porta. Cláudia foi atender, temerosa, mas era apenas o meu pai. Ele trajava um terno escuro muito elegante. Nunca o vi tão bem vestido em toda a minha vida.


Sorriu quando me viu e se aproximou, dando-me um beijo na testa. Senti sua barba grisalha e macia.


- Estou tão orgulhoso de você, minha filha – ele disse, com a voz embargada.


“Oh, pai... Não estou orgulhosa de mim mesma”, pensei.


- João é um rapaz muito bom, Mayte – papai continuou, observando-me de cima a baixo. – Tenho certeza de que serão felizes.


Ouvi alguém gemer baixinho. Certamente havia sido uma das meninas. Bom, eu também queria me dar o direito de gemer baixinho. Na verdade, fiz isso internamente.


- Sim – limitei-me a responder. Queria que aquela tortura acabasse logo. – Estão todas prontas? – perguntei, virando-me para as meninas. Não podia mais observar a alegria dos meus pais.


Estavam tão satisfeitos, contentes, orgulhosos...


Céus... Por que tudo tinha que ser tão difícil?


- Estamos prontíssimas! – Jéssica foi a única que gritou, excitada.


Sério, nunca poderei compreendê-la. Não ouso sequer chegar perto. Paloma sorriu, balançando a cabeça como sinal de desaprovação. Certamente havia pensado da Jéssica o que mesmo que eu.


Lara estava com os olhos esbugalhados. Morria de medo.


Fabiana e Cláudia permaneceram sérias, com cara de que comeram e não gostaram.


- Então, vamos – falei, olhando para o relógio que tinha na parede do quarto. Eram sete e meia da noite. Meu coração estremeceu. – Temos meia hora para chegar na igreja.


Se te disser que conseguia raciocinar naquele momento, estaria mentindo muito feio. As coisas estavam me guiando como se eu nada pudesse fazer para mudar. A limusine estacionada no hotel, o meu pai segurando a minha mão durante toda a viagem, a minha mãe começando a chorar, as expressões sérias das minhas amigas... Tudo isso não chegava a ser assimilado pelo meu cérebro.


Não sabia o que estava fazendo. E, pior ainda, não fazia a menor ideia do que iria fazer. Só compreendia que estava prestes a me casar, e que talvez, depois disso, eu me arrependeria para todo o sempre.


Parar de pensar no que Christian tinha me dito era tarefa impossível. Sua seriedade, suas palavras, seus gestos... Suas lágrimas. Como pude ser tão cruel com ele? Sabia que aquele maldito cheque iria deixá-lo abalado, e mesmo assim achei que estava fazendo a coisa certa. Havia sido uma imbecilidade de minha parte!


Mas... Como eu podia adivinhar? Simplesmente tinha entendido tudo errado.


Ele estava tão magoado... Tão triste comigo. Parecia realmente machucado, nervoso demais.


No fim... Tudo o que passamos havia sido tão importante para ele quanto para mim. E no fim... Eu me via perdida, sem direcionamento. Sem ter como raciocinar direito. Queria muito recuar, mas como fazê-lo? Minha família estava feliz, completamente ignorante ao que tinha me acontecido.


Que escândalo seria se simplesmente não aparecesse na igreja! E como ficaria o João? Não...


Não podia abandoná-lo sem mais nem menos. Ele havia sido meu companheiro durante nove anos.


Uma pessoa compreensiva, inteligente, sensata... O que pensaria de mim? Não podia fugir. João não merecia ser magoado. Não tinha para onde correr. Estava sem saídas, dominada pela força dos acontecimentos.


- Chegou a hora, filha – meu pai sussurrou e, tarde demais, percebi que já estávamos na frente da igreja. Além da grande escadaria, conseguia vê-la lotada; os meus familiares já tinham chegado e entravam com pressa, escolhendo seus lugares. A notícia que a noiva havia chegado se espalhava rápido demais.


Meu coração se agitou muito. Minhas mãos tremiam, bem como minhas pernas. Sentia vontade de chorar, mas tentava manter tudo sob controle. Vi quando as meninas desceram do carro que ia na frente e se prostraram em fila, segurando buquês maravilhosos. Estavam tensas... Igualmente nervosas.


Papai saiu da limusine. Não entendi o que iria fazer, mas, de repente, ele abriu a porta ao meu lado. Sério, eu tinha mesmo perdido metade da minha sanidade. As coisas aconteciam em câmera lenta, como se fizessem parte de um sonho. Ou de um pesadelo.


Ouvi a voz da Jéssica me respondendo quando falei que ia casar de todo jeito. Parecia ter acontecido há muitos anos, mas foi no domingo passado. Ela disse: “só se for muito burra”. De fato...


Era como estava me sentindo naquele momento. Como uma anta acéfala.


- Filha? – Papai me fez acordar do transe. Ele estava me oferecendo uma mão, esperando que eu saísse do carro. – Está tudo bem?


- Sim... – murmurei e me apoiei nele. Nem sei como criei forças para sair dali. Queria ter criado raízes naquela limusine. Só assim, quem sabe, arranjaria alguma boa desculpa para não seguir adiante.


Uma funcionária do cerimonial me entregou o buquê. Sabia o nome de cada uma das flores que estavam nele – visto que eu mesma havia mandado fazer -, mas simplesmente não consegui me lembrar.


A mulher sorria, muito satisfeita, e arrumava o véu atrás de mim, bem como a cauda do vestido.


Papai me ofereceu o braço direito. Eu o segurei forte, e ele riu baixinho. Acho que acabei cravando minhas unhas decoradas em sua carne.


- Está pronta, Mayte? – perguntou a moça do cerimonial. Nem conhecia a criatura, mas acenei com a cabeça.


– Ótimo. As madrinhas vão entrar agora. Vocês esperam a marcha nupcial começar a ser tocada, e só então poderão entrar. Certo?


- Certo! – disse meu pai, muito animado. Depois, virou-se para mim e sorriu pela milésima vez naquela noite. - Vai dar tudo certo, filha.


Enquanto subíamos as escadas, juro que tentei acreditar nele. Mas... Tudo estava tão errado, que foi praticamente impossível. Sabia muito bem que nada daria certo.


As garotas deram uma última olhada para trás, como se quisessem o meu consentimento para seguir adiante.


Balancei a cabeça, aquiescendo. Não me pergunte como suportei ficar quieta, aparentemente calma, e até um pouco sorridente. Conseguia me ver no filme “O Sorriso de Monalisa”. Ninguém ali sabia a guerra que se travava dentro de mim. A verdadeira ideia por trás do meu sorriso. Queria gritar, mas não podia. Queria sair correndo, mas os braços do meu pai me seguravam com força, lembrando-me o tempo inteiro de que tinha que permanecer de pé.


Já podia ver alguns familiares, que estavam nas últimas fileiras dos bancos compridos, dentro da igreja.


Alguns me olhavam, outros admiravam as meninas, que tinham começado a entrar com muita classe. Elas estavam lindas demais.


Logo em seguida, minha prima Ana começou a entrar também, tão pequenina, carregando uma cesta de pétalas de rosa. Ela as jogava no tapete vermelho comprido que levava até o altar, formando uma trilha perfumada.


Um minuto de completo silêncio.


Olhei para o meu pai, e ele me devolveu o olhar, sorrindo.


Pensei em ir embora. Pensei, principalmente, na Julia Roberts. Oh, sim, ela saberia perfeitamente o que fazer.


Eu podia dar uma de “Noiva em Fuga”, já que estava contracenando “O Sorriso de Monalisa” tão bem. Podia sim. Seria bom demais para ser verdade; simplesmente sair correndo e pegar o primeiro táxi que aparecesse.


Queria ter feito isso. Só que não consegui.


Não consegui porque, além do tapete vermelho na minha frente, pude vê-lo. No altar, João sorria, esperando por mim. Estava lindo, com um terno maravilhoso, sofisticado. Parecia feliz. Sim, muito feliz...


A Julia que me perdoasse, mas não cometeria tal absurdo. Meu senso de organização, cálculo e estratégia iria me odiar para sempre se o fizesse.


Sendo assim, a marcha nupcial foi iniciada. Meu coração deu um salto.


“Nossa Senhora das Noivas em Fuga... Ajude-me”, pensei, rindo de mim mesma. Rindo da minha própria desgraça.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Droga! Droga! Droga! Por que ela tinha que ter feito aquilo comigo? As coisas podiam ter sido mais simples. Ou não... Acho que tudo se complicou desde que me envolvi com aquela mulher. Por que tinha que ser tão linda? Meiga, gentil, educada... Por que tinha que me olhar daquela forma, o tempo todo? Com uma inocência evidente, um fogo que só e ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 70



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  • gr_perroni Postado em 08/01/2015 - 16:06:03

    Posta maaaaaaaaaaaais....

  • mirelly_perroni Postado em 03/01/2015 - 09:43:02

    Postaaaaaaaaaa mais por favor que perfeito, nossa na Chuva cara rs que louco, o christian tá tão fofo, a musica que cantou pra ela foi tão demais tão perfeita, postaa mais por favor tô curiosa, o que vai rolar os problemas que vão aparecer tudo, então postaaa por favor.

  • vondy4everponny Postado em 13/12/2014 - 23:10:15

    Oooh hot na chuva?? Pqp esses dois são fogo. Christian mudou mesmo a Maite e a Maite mudou mesmo o Christian *-------* lindinhos <<<<<3

  • vondy4everponny Postado em 01/12/2014 - 19:41:51

    Nossa,tadinho do Christian, a história dele é foda.Como um pai pode tratar um filho assim só porque ele não quer ser advogado? E a humilhação na festa do natal? AF, tadinho dele, ninguém merece.

  • vondy4everponny Postado em 16/11/2014 - 15:26:24

    Odeio quando a Maite faz algo que magoe o Christian, AF. Ele precisa de muito apoio dela e ela vive assustada com tudo, aném

  • vondy4everponny Postado em 12/11/2014 - 13:10:59

    Sinceramente, estou com pena do Chris :/ Maite já está pensando em mentir, e eu entendo, mas essa história dele ainda vai dar muito problema :/

  • vondy4everponny Postado em 05/11/2014 - 00:54:26

    Awn, eles estão tão amorsinhos *-----* Mai pensa mais que o Chris, sinceramente UHAUAH! Vish, o que será que ela quer contar logo agoooora? AF Espero que seja coisa boa

  • vondy4everponny Postado em 26/10/2014 - 19:55:47

    Xtian aregou mana KKKKKKKKK Ai ai, Maite ficou ''desejosa'' tadinha UAHUAHU! Ele cantando uma canção de ninar pra ela, e ela cantou pra ele... Aaaaaaaaawn, que meigos e engraçados kk *---* Achei lindo! Posta mais Jess

  • vondy4everponny Postado em 24/10/2014 - 01:39:13

    Amando o terceiro livro amiga, que perfeitos *--* To com dó da Maite, eles ainda tem muita coisa pra acertar, isso nao vai ser facil :/

  • vondy4everponny Postado em 23/10/2014 - 20:31:54

    Ebaaaaaaa, terceiro livro! OMG, eles vão se casar? Como assim? kkkkk Coitado do ''Jão'' e da familia da Mai :/ Isso ainda vai dar mts problemas ne?


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