Fanfics Brasil - 19 Despedida de Solteira(Adaptada) Mayte & Chistian

Fanfic: Despedida de Solteira(Adaptada) Mayte & Chistian | Tema: Chaverroni


Capítulo: 19

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– Adoro uma japa! – Sabia que Fernando ia comentar alguma coisa, portanto apenas sorri. Também adorava orientais, embora elas não tivessem muitos atributos físicos. Normalmente são pequenas e meio infantis, tenho medo de machucá-las. Bom, elas nunca pareceram ter o mesmo receio.


Juntei todas as fotos e devolvi para o envelope. Guardei tudo dentro da pasta e a fechei. Já havia decorado o nome de cada uma das clientes, pois tenho boa memória fotográfica. Definitivamente, o fim de semana ia prometer. Fiquei mais animado do que antes, louco para chegar.


Felizmente o tempo passou rápido, e abri um grande sorriso quando senti o cheirinho de maresia.


O clima estava muito tranquilo na beira da praia. Sempre fui apaixonado pelo mar; as melhores fotografias que já fiz em toda a minha vida foram tiradas no litoral. O sol estava morrendo no horizonte quando a van parou na frente de um muro alto, coberto por uma vegetação bem interessante que incluía flores pequenas e amareladas.


Descemos do veículo bem depressa, todos pareciam animados. Eu, particularmente, não via a hora de chegar.


Marlos tratou de abrir os portões. Ainda não conhecia a casa, embora a maioria dos garotos a tivessem visitado durante a semana. Mesmo assim, Marlos nos apresentou a cada aposento com muita paciência e dedicação. Ele era mesmo um cara muito competente; embora mantivesse um sorriso constante no rosto, era impossível não levá-lo a sério. Todos pareciam respeitá-lo da mesma forma, visto que permaneceram calados, escutando atentamente cada informação que nos passava.


Havia algumas pessoas montando uma espécie de estande na enorme área de lazer, perto da churrasqueira. O espaço era tão grande que fiquei admirado. Um jardim de muito bom gosto se mostrou presente logo na entrada, acompanhado por uma piscina retangular. A casa em si era grande, moderna e bem equipada; fiquei impressionado com a parede de vidro que ocupava toda a sala de estar, com vista direta para a área externa.


As suítes estavam devidamente limpas; havia dez, mas, como receberíamos apenas seis mulheres, quatro delas permaneceram fechadas.


Depois de nos explicar como funcionaria a "festinha" que daríamos hoje à noite – na qual eu faria, junto com o Edu, um show de pirofagia –, Marlos nos guiou pela lateral da casa. Apresentou-nos a uma sauna a vapor – que cheirava a eucalipto – e a uma sala de massagem muito bem equipada.


Adorei. Sou formado em massoterapia, havia feito um curso completo há alguns anos. Aposto que os meninos também tinham algum tipo de formação na área, afinal, havíamos sido escolhidos a dedo pelos sócios do empreendimento.


Após o reconhecimento do local, Marlos nos indicou as nossas instalações individuais. Havia um pequeno casebre nos fundos – na verdade ele não era tão pequeno assim – e seria lá que realizaríamos nossas refeições e momentos de descanso.


Nosso contrato dizia claramente que devíamos servir às clientes em tempo integral, permanecendo sempre à disposição delas, porém era permitido que tirássemos quatro horas por dia para descanso e mais meia hora a cada refeição. Os horários não eram fixos, sendo assim, teríamos que encaixar nossas necessidades de acordo com a necessidade das clientes.


O casebre era todo moderno, mantendo os padrões elevados do restante do lugar. Infelizmente não havia tantos quartos quanto na casa, e eles não eram suítes, portanto ficou definido que eu dividiria um deles com o Fernando. Os armários da cozinha estavam repletos dos mais variados alimentos. A geladeira estava cheia, e Marlos nos explicou que podíamos consumir qualquer coisa que quiséssemos, menos bebida alcoólica. Tudo bem, não costumo beber em serviço. Gosto de ficar sóbrio e consciente, sabendo exatamente o que estou fazendo.


Pegamos nossas malas na van e as levamos para os quartos no casebre. Marlos nos deu duas horas de descanso antes de começarmos a organizar as coisas para receber as meninas. A chegada estava prevista para as onze e meia da noite, um pouco tarde porque uma delas trabalhava até depois do horário comercial.


Não fazíamos ideia de quem elas eram ou onde trabalhavam, também não tínhamos permissão para perguntar.


A identidade das clientes era um mistério, e assim seria por todo fim de semana.


Fernando entrou no quarto que dividiríamos, carregando uma mala que considerei exagerada. Eu estava deitado em uma das camas de solteiro do jeito que tinha chegado – jeans e camiseta, só tirei o tênis –, não queria perder tempo trocando de roupa ou fazendo qualquer outra coisa.


Precisava tirar um cochilo urgente, pois as gêmeas realmente tinham me deixado exausto. Ainda conseguia sentir suas bocas frenéticas me sugando como se fosse um sorvete, enquanto lhes oferecia meu sêmen.


As vadias sugaram tudo numa boa. Balancei a cabeça, tentando dispersar aqueles pensamentos. Queria ficar excitado na hora certa, precisaria de toda a minha energia para encarar aquela despedida.


O problema era que o Fernando não estava disposto a dormir. Ele logo tirou a camisa que vestia, exibindo um bocado de tatuagens e mostrando o quanto era mais sarado do que eu. Sinceramente, nem ligo para isso.


Malho apenas para manter as coisas no lugar; não quero e nem pretendo deixar meus músculos estufados.


Não costumo tomar suplementos, apenas mantenho uma dieta equilibrada e nunca passo mais do que uma hora na academia.


Não é preguiça, é preferência.


– Estou ansioso – disse ele, mexendo nas gavetas de alguns móveis que compunham o quarto. Suas mãos pararam logo na primeira gaveta de uma cômoda pequena. Havia um monte de pacotes de preservativos ali. – Cara, odeio isso.


– É mais seguro assim – murmurei.


Uma das regras primordiais, devidamente exposta no contrato, era o uso de preservativos. Os sócios não queriam saber de problemas relacionados à DST e gravidez.


Sexo inseguro ficou terminantemente proibido.


– Eu sei, mas não gosto.


Permaneci calado. Fechei os olhos, indicando que adoraria ser deixado em paz.


Entretanto, Fernando parecia incapaz de ficar quieto.


– Se pudesse escolher, quem escolheria? – perguntou meu colega de quarto.


– O quê? – Sinceramente, não fazia ideia do que ele estava falando.


– As garotas. Sabemos que a noiva vai escolher os pares, mas se pudesse escolher...


– Tanto faz – respondi, interrompendo-o. Ficou decidido que, como o grupo de mulheres era bem reduzido e a
única que sabia o que aconteceria era a Jéssica, iríamos com calma. Cada rapaz ficaria responsável por apenas uma mulher durante todo o fim de semana. Significa que não transaríamos com todas elas, apenas com uma – na melhor das hipóteses, já que não são obrigadas a transar.


– Ah, Christian, duvido. Deve ter alguma que tenha te chamado a atenção.


– Todas são belas – falei.


– Queria ficar com a Lara – ele confessou, deitando-se na outra cama de solteiro.


– Gamou, foi?


Fernando riu.


- Claro que não. Mas eu a escolheria. Vai, me diz quem você escolheria.


– Não sei... Acho que a Mayte. – Tudo bem, não devia ter dito aquilo em voz alta. Porém, não tenho culpa se prefiro um olhar enigmático a um par de seios volumosos.


– A noiva? – Fernando pareceu admirado.


– Sim.


– Você gosta de desafios, então.


– Quem não gosta?


Fernando riu novamente, e acabei o acompanhando. Ok, ele não era tão ruim assim. Só meio falante e intrometido, mas era gente fina.


Quando menos esperamos, ouvimos algumas batidas na porta. Fernando se levantou prontamente e a abriu.


Marlos apareceu com uma sacola enorme.


– Aqui estão todas as roupas. Em cada uma tem um papel com o horário em que será utilizada.


Ah, sim, as roupas. Tirei minhas medidas quando assinei o contrato, sabendo que algumas vestimentas seriam providenciadas para que mantivéssemos o padrão. Começaríamos usando ternos escuros e muito elegantes, no primeiro jantar que seria servido quando as clientes chegassem. Depois a festinha seria iniciada e usaríamos apenas uma tanguinha mínima, junto com gravatas-borboleta. Eu poderia até achar ruim, se não estivesse acostumado com aqueles trajes. Sempre achei meio desconcertante, mas as mulheres piram.


Tento não julgar, afinal, fico louco quando vejo mulheres circulando de biquíni. Mais um comportamento adolescente para a minha lista.


Deixamos as roupas separadas em cabides, dentro dos armários, de modo que seria difícil nos confundirmos.


Após míseros quarenta minutos de cochilo – que sinceramente não me serviram para nada –, começamos a organizar algumas coisas para mais tarde. Os equipamentos estavam todos guardados dentro de um galpão que ficava ao lado do casebre. Fiquei impressionado com o tamanho do terreno, tudo ali era enorme.


Não me admirei quando fiquei sabendo que aquela mansão ocupava canto a canto do quarteirão.


Marlos nos mostrou cada detalhe do que precisaríamos fazer, mas o Edu e eu acabamos nos separando do pessoal para treinar um pouco de pirofagia. Fazia um tempo que não praticava, portanto pegamos as tochas e começamos a treinar no jardim.


Pirofagia – ou cospe-fogo, como alguns a chamam –, é a arte de manipular o fogo através de movimentos ritmados; engolindo, cuspindo ou passando pelo corpo. Não me considero expert nisso – o Edu arrasa muito mais –, porém tenho algumas habilidades com malabarismo de bastão.


Iniciamos o treinamento com as tochas desligadas e só depois pegamos o querosene. Não tente fazer isso em casa.


Para realizar um show de pirofagia é necessário muito treino e a presença de um profissional para orientar. Os movimentos precisam ser muito bem calculados, e os materiais têm que ser especializados.


– Muito bom, Christian – disse Edu, que estava se sentindo um verdadeiro professor. Melhor para mim, pois ganhei algumas dicas de coisas que ainda não sabia. – Acho que já estamos prontos.


– Você não pode achar! – falei, rindo. – Corremos o risco de pegar fogo.


Edu também riu.


– Tenho certeza de que estamos prontos, então!


– Melhorou!


Apagamos as tochas e vestimos nossas camisas bem na hora em que o Marlos apareceu, alertando que fôssemos nos arrumar. Já eram dez horas da noite.


Gosto de vestir terno. Aliás, gosto de me vestir bem, mas me sinto muito atraente usando terno. Elegância e inteligência são dois atributos que me atraem drasticamente, e as roupas às vezes acabam falando por nós.


Claro, tudo isso tem que estar de acordo com as atitudes. Entretanto, um terno bem cortado, composto por um tecido refinado, junta esses dois atributos de uma forma interessante.


Sempre fui vaidoso. Não me considero metrossexual, mas mantenho uma rotina estética necessária para o meu trabalho. Mantenho-me devidamente depilado e perfumado. Meus cabelos pretos são cortados periodicamente, e também faço minhas unhas das mãos e dos pés. Não costumo usar hidratantes, mas faço limpeza de pele mensalmente numa clínica. Fiquei acostumado com essa rotina, pois sou modelo desde que me conheço por gente.


Beleza é uma coisa que venho tentando manter, e não acho isso errado. Já não sou mais tão jovem, preciso continuar me cuidando.


Minha barba estava por fazer, visto que as gêmeas adoravam quando as arranhava com ela. Por este motivo, não havia passado o barbeador pela manhã.


Tinha trazido o aparelho de barbear na minha mala, mas achei que estava com o rosto mais maduro daquele modo. Sendo assim, decidi deixar como estava.


Os rapazes ficaram elegantes também. A mesa de jantar já estava organizada perto da piscina, e os meninos
iam e vinham, ajudando a deixar tudo pronto.


Marcelo e Henrique iriam ficar no minibar, montado especialmente para as clientes.


Edu e eu serviríamos o primeiro jantar, já que a escolha dos acompanhantes só seria feita na hora da festa.


Depois que cada cliente tiver definido sua companhia, cada qual ficará responsável por lhe servir.


Fomos apresentados ao Sr. Amoretto, um cozinheiro renomado que havia sido contratado especialmente para a ocasião. Havia dois auxiliares o ajudando a preparar o jantar, o Gabriel e o Vinícius.


Gente finíssima. Mais cedo, fizemos um reconhecimento geral da cozinha – montada perto da churrasqueira –, de modo que já sabíamos onde ficava cada coisa.


Às onze e meia, já estávamos com tudo pronto, e a notícia da chegada das meninas correu muito rapidamente.


Fiquei impressionado com o profissionalismo de cada um; em pouco tempo, todos já estavam posicionados para recebê-las.


Quando as clientes atravessaram o portão, fiquei absolutamente quieto, admirando-as. Suas reações perante a mansão foram de muita surpresa, de modo que não pararam de soltar gritinhos finos altamente femininos.


Sorri um pouco.


Mulheres são interessantes.


– Uau! – a voz dela me chamou a atenção. Na verdade, fiquei olhando para ela por muito tempo, observando seus trajes simples: shorts jeans, blusinha e sandálias rasteiras. Parecia à vontade, usando o cabelo em um rabo de cavalo pequeno. Sim, estou falando da Mayte.


– Jéssica, sua filha de uma... Como conseguiu isso? Como fez isso? – disse Fabiana. Pessoalmente ela era ainda mais bela.


– Cara! – alguém gritou.


– Já falei, nada como ter muitos amigos. E amigos de amigos de vizinhos de primos... – comentou Jéssica. Ela parecia bem satisfeita, trajando um vestidinho curto que deixava suas pernas torneadas à mostra. Gostosa demais. – Venham, vamos entrando. Jorge vai tirar nossas malas da van. – Jorge era o motorista.


– Nossa! Mas este lugar é... incrível! – Voltei minha atenção para Amande. Ela estava mesmo muito impressionada, observando tudo com brilho nos olhos.


– Vamos, meninas, não se acanhem!


– Jéssica chamou as garotas. Assim que elas se aproximaram, entramos em formação para cumprimentá-las.


Fizemos uma reverência elegante, que acabou as deixando ainda mais admiradas. Acho que gostaram da gente. Aliás, tenho certeza.


Lara deu uma bela olhada em cada um de nós. Na verdade, foi a única que fez isso; o restante das meninas mal sabia para onde olhar, de tão admiradas que estavam.


Ela fez uma careta de modo engraçado.


Acho que começava a perceber o que viemos fazer ali. Ou não. Só sei que Lara sorriu depois de alguns segundos, como sinal de cumprimento. Sorrimos de volta. Bom, pelo menos o Fernando e eu sorrimos. Sei disso porque o procurei com o olhar.


As meninas gritavam mil exclamações de agradecimento e excitação. Foi neste momento em que Marlos se aproximou. Ele estava muito elegante trajando o seu terno, e o sorriso que nunca deixava seus lábios permaneceu intacto.


– Senhoritas, sejam bem-vindas! – falou. – Meu nome é Marlos. Fiquem à vontade, esta noite foi feita especialmente para vocês. Acompanhem-me, preparamos um jantar fabuloso. Nosso Cheff, Sr. Amoretto, irá cumprimentá-las em breve.


Marlos conduziu as meninas até a mesa de jantar, que já estava montada de maneira impecável. Edu e eu fomos pegar as bandejas para começar a servi-las. A entrada seria salada de camarão, que por sinal estava bem deliciosa. Havíamos jantado antes das meninas chegarem.


– Fabiana – disse o Edu, enquanto colocávamos as coisas nas bandejas. –


Quero ela, e você?


– Qualquer uma – murmurei.


– Fala sério, Christian!


– Vamos logo com isso – falei, sorrindo meio torto.


Cheguei perto da mesa, esperando Marlos terminar de dar alguns direcionamentos às meninas:


– Senhoritas! Nosso prazer será lhes servir até o fim. Desejamos que tenham uma ótima comemoração, somos especialistas em despedidas de solteira.


Neste fim de semana magnífico, iremos tratá-las do modo como merecem.


Começaremos por este delicioso jantar! Edu e Christian irão lhes servir; enquanto isso, Marcelo preparará as bebidas. – Apontou para o minibar. Marcelo já fazia acrobacias com os copos. Show de bola. Podia ficar
observando seus movimentos, mas tinha que servir às clientes. – Vocês podem escolher o que quiserem, temos uma lista completa de drinks ao lado do guardanapo de cada uma.


Logo em seguida, Marlos fez um sinal com os dedos, indicando para começarmos a servir. Ia começar pela Mayte – já que ela era a noiva –, mas Edu pulou na minha frente e foi lhe servir. Bom , que seja. Dei meia volta, servindo à Fabiana e à Cláudia, que começaram a cochichar. Claro que falavam de nós, visto que nos encaravam sem desviar os olhos. Estavam flertando.


– Garotas, acho que vou de vinho! – Jéssica falou animadamente. Ela estava analisando o cardápio de bebidas com muito afinco. Acabei lhe servindo com salada. – Quem me acompanha? Este vinho rosé deve ser magnífico. Vai cair muito bem com nosso jantar.


– Por mim, tudo bem, amiga! Adoro vinho! – respondeu Fabiana, que encarava o Edu e se abanava com o guardanapo de linho. Ele sorriu para ela.


– Hoje estou topando tudo! – Nem vi quem tinha dito isso.


– Por mim tudo bem também. – Ok, estava começando a reconhecer aquela voz.


Era um timbre firme, que indicava certeza no que dizia, mas ao mesmo tempo doce.


Inspirava feminilidade. Mayte realmente tinha uma bela voz.


Fiquei um pouco perturbado com isso, portanto decidi me afastar. Já tínhamos terminado de servir as saladas.


Marlos apareceu com uma garrafa de vinho e lhes serviu pessoalmente, com a ajuda do Edu, que levou taças especiais para aquele tipo de bebida.


Fui à cozinha e limpei a bandeja, pegando outra garrafa de vinho. Certamente elas não beberiam apenas uma.


Nossas clientes comiam a entrada no mais completo silêncio. Ficavam olhando para todos os lados; acho que estavam tão admiradas com a surpresa que nem sabiam o que conversar entre si.


Edu se aproximou de mim e praticamente me roubou a garrafa de vinho.


– Vou precisar disso! – falou, sorrindo.


Vi quando o espertinho encheu a taça da Fabiana – que já estava vazia –, recebendo um agradecimento com direito a uma piscada. Ele voltou para o estande logo em seguida.


– Ela está na minha – concluiu.


Não consegui conter uma gargalhada.


Marlos avisou às meninas que o prato principal seria servido; assado de salmão ao molho de mostarda, batatas sauté, arroz de frutos do mar e casquinhas de siri. Tudo estava uma delícia e exalava um aroma
fantástico. Tratei de colocar as travessas na bandeja, aproximando-me da mesa das garotas depois de receber o consentimento do Marlos.


Edu foi recolhendo os pratos sujos e colocando os novos, enquanto fui servindo primeiramente o salmão e as batatas.


Daquela vez, deixei a Mayte por último de propósito. As meninas estavam muito quietas, mas Paloma, a japonesinha,


começou a falar quando finalmente ia servir à noiva.


– Então, Mayte, o vestido está pronto mesmo ou terá a última prova?


– Está prontíssimo! A última prova foi feita há duas semanas. Irei buscá-lo nesta segunda! – respondeu.


Ouvi sua voz ainda mais de perto e constatei que era mesmo diferente. – Obrigada – disse quando lhe servi, porém ela sequer olhou para mim.


– Você é uma noiva perfeita! – alguém falou. Nem soube dizer quem foi, pois já me afastava para pegar as casquinhas de siri no estande. – O casamento vai ser um sucesso, nunca vi algo tão bem planejado.


Às vezes dou uma olhada no site e fico encantada com todos os detalhes que posta!


Peguei a bandeja das casquinhas, mas o Edu puxou das minhas mãos e foi flertar com a Fabiana mais uma vez.


Comecei a rir. Ele estava exagerando com aquela história. No fim, a única que podia decidir nossas acompanhantes era a Mayte. Não ia adiantar ficar flertando com ninguém. Sendo assim, peguei a garrafa de vinho e me aproximei da mesa, verificando se havia alguma taça vazia.


– O quê? Você ainda tem aquele problema de não dormir com ninguém? – disse Fabiana. Estava olhando para a Mayte como se estivesse admirada, portanto achei que se referia a ela.


– Deixem a coitada! – completou Paloma.


– Ah, gente... Só não gosto. João respeita isso, porém agora as coisas vão mudar. Não posso me negar a dormir com meu próprio marido – Mayte falou. As garotas começaram a rir dela.


“Como é que é?”, pensei. Fiquei pasmo. Acho que cheguei a parar um pouco no tempo, imaginando os motivos daquela mulher nunca ter dormido com ninguém. Ela era virgem? Difícil de acreditar.


Uma noiva virgem. Que ótimo! Todas as minhas esperanças se esvaíram naquele momento. Se eu tinha alguma vontade de ser escolhido pela Amande, havia ido embora muito depressa. Afinal, possuo o mínimo de princípio. Não ia seduzir uma mulher que havia se guardado para o futuro marido.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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– Ah, amiga... Nem acredito, você finalmente vai se casar – continuou Lara, a gordinha que o Fernando queria. – João deve estar tão feliz! Ele sempre te amou muito. “O nome do noivo é João? Ótimo, ela certamente não vai escolher nosso negão sarado”, pensei, rindo sozinho. &n ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 70



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  • gr_perroni Postado em 08/01/2015 - 16:06:03

    Posta maaaaaaaaaaaais....

  • mirelly_perroni Postado em 03/01/2015 - 09:43:02

    Postaaaaaaaaaa mais por favor que perfeito, nossa na Chuva cara rs que louco, o christian tá tão fofo, a musica que cantou pra ela foi tão demais tão perfeita, postaa mais por favor tô curiosa, o que vai rolar os problemas que vão aparecer tudo, então postaaa por favor.

  • vondy4everponny Postado em 13/12/2014 - 23:10:15

    Oooh hot na chuva?? Pqp esses dois são fogo. Christian mudou mesmo a Maite e a Maite mudou mesmo o Christian *-------* lindinhos <<<<<3

  • vondy4everponny Postado em 01/12/2014 - 19:41:51

    Nossa,tadinho do Christian, a história dele é foda.Como um pai pode tratar um filho assim só porque ele não quer ser advogado? E a humilhação na festa do natal? AF, tadinho dele, ninguém merece.

  • vondy4everponny Postado em 16/11/2014 - 15:26:24

    Odeio quando a Maite faz algo que magoe o Christian, AF. Ele precisa de muito apoio dela e ela vive assustada com tudo, aném

  • vondy4everponny Postado em 12/11/2014 - 13:10:59

    Sinceramente, estou com pena do Chris :/ Maite já está pensando em mentir, e eu entendo, mas essa história dele ainda vai dar muito problema :/

  • vondy4everponny Postado em 05/11/2014 - 00:54:26

    Awn, eles estão tão amorsinhos *-----* Mai pensa mais que o Chris, sinceramente UHAUAH! Vish, o que será que ela quer contar logo agoooora? AF Espero que seja coisa boa

  • vondy4everponny Postado em 26/10/2014 - 19:55:47

    Xtian aregou mana KKKKKKKKK Ai ai, Maite ficou ''desejosa'' tadinha UAHUAHU! Ele cantando uma canção de ninar pra ela, e ela cantou pra ele... Aaaaaaaaawn, que meigos e engraçados kk *---* Achei lindo! Posta mais Jess

  • vondy4everponny Postado em 24/10/2014 - 01:39:13

    Amando o terceiro livro amiga, que perfeitos *--* To com dó da Maite, eles ainda tem muita coisa pra acertar, isso nao vai ser facil :/

  • vondy4everponny Postado em 23/10/2014 - 20:31:54

    Ebaaaaaaa, terceiro livro! OMG, eles vão se casar? Como assim? kkkkk Coitado do ''Jão'' e da familia da Mai :/ Isso ainda vai dar mts problemas ne?


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