Fanfics Brasil - 24 Despedida de Solteira(Adaptada) Mayte & Chistian

Fanfic: Despedida de Solteira(Adaptada) Mayte & Chistian | Tema: Chaverroni


Capítulo: 24

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Deixei suas calcinhas por último.


Estavam em um compartimento separado, e pensei até em não tocar nelas, mas simplesmente não consegui.


Comecei pelos sutiãs e biquínis, tentando evitar ao máximo a vez das calcinhas. Sabia que ia começar a ter pensamentos adolescentes – e realmente não estava enganado.


Enquanto ordenava as peças íntimas da Mayte, imaginá-la as usando foi uma verdadeira tortura. Tudo piorou quando, no impulso, levei uma calcinha branca de renda ao meu nariz, inspirando profundamente. Claro que não senti nada além de um aroma fraco de amaciante, mas não tive como conter minha excitação.


Estava agindo como um adolescente; parecia um otário virgem cheirando a calcinha da prima.


Decidi acabar logo com aquela palhaçada; terminei mais do que depressa e simplesmente fitei a gaveta aberta – esgueirado no chão –, pensando no quão estranho estava me sentindo. Uma onda de desespero invadia o meu corpo, e eu respirava num ritmo intenso, buscando calma.


“O que está acontecendo comigo?”, pensei.


Balancei a cabeça, buscando respostas. Foi quando senti Mayte se aproximando devagar, atrás de mim.


– Ah... – resfoleguei, um pouco assustado. – Você foi rápida.


Levantei-me mais do que depressa e tive o vislumbre magnífico do corpo dela.


Senti o meu sangue escapando para algum lugar que não fazia parte de mim. Mayte estava usando um biquíni cor-de-rosa, que emoldurava seus seios com perfeição. Tive que me controlar para não tocá-los. Sua barriga estava à mostra; não era chapada ou sarada, chegava a ter uma leve saliência que provavelmente a incomodava, mas a mim não incomodou nem um pouco. Muito pelo contrário, quis ter a minha boca exatamente ali.


– Vou pegar uma blusinha – Mayte falou, parecendo muito envergonhada.


Certamente tinha percebido o meu olhar ousado, pois não consegui ser sutil.


– Na segunda gaveta. – Apontei, fingindo que nada havia acontecido.


Ela se curvou na direção da gaveta e, instantaneamente, soltou um gemido fraco.


Droga! Será que eu tinha errado a posição de alguma coisa?


– O que houve? – perguntei. – Se quiser que arrume de outra forma, eu posso...


– Está ótimo! Obrigada.


Mayte pegou uma peça qualquer e se virou de costas para mim. Contei até dez mentalmente, observando-a enquanto vestia a maldita blusa. Logo em seguida fechou o armário e me olhou, oferecendo-me um largo sorriso.


Aquele sorriso podia ser muito inocente, mas para mim soou como um alerta fatal. Um alerta que piscava a palavra perigo.


Mayte me mostrou a vista da sacada; era realmente de tirar o fôlego.


Queria estar com uma máquina fotográfica, mas não era permitido. Meu maior desejo, naquele momento, era tirar um retrato dela, tendo a paisagem apenas como pano de fundo. Seria uma fotografia perfeita, sem
dúvidas, e me faria recordá-la quando achasse necessário. Este pensamento fez com que eu agradecesse o fato de não estar com uma máquina. Para quê ficaria encarando uma foto da Mayte? Fala sério!


Não trocamos uma palavra sequer enquanto observávamos o horizonte. Eu, particularmente, não tinha nada a dizer, e ela pareceu muito à vontade com o silêncio – até que ele foi partido pelas suas amigas, que apareceram na área externa. O almoço já estava pronto há algum tempo, portanto propus a Mayte que descêssemos.


Estava pegando uma bandeja enquanto Marlos falava com as clientes – que estavam sentadas ao redor da mesa:


– Senhoritas! Preparamos um delicioso cardápio para vocês, com várias opções. Hoje seus acompanhantes irão atendê-las particularmente. Espero que sejam muito bem servidas! Bom apetite!


Providenciei o prato da Mayte, terminando de enfeitá-lo com dedicação. Os rapazes faziam o mesmo pelas suas acompanhantes, mas acabei me demorando um pouco mais. Por fim, coloquei-o na frente dela. Fiquei esperando que me perguntasse do que se tratava, mas Mayte simplesmente começou a comer.


Cansado de esperar, curvei-me e sussurrei no seu ouvido:


– O que quer beber, senhorita?


Mayte deu um pulo, meio assustada. Não consegui conter um riso.


– Me surpreenda – ela murmurou de um jeito meio insinuante. Ótimo, como sempre, o tiro saindo pela culatra.


Não cheguei a pular de susto, mas sua voz fez meu coração acelerar até demais. E o pior de tudo é que ela nem precisou olhar para mim.


Atordoado, segui na direção do estande e passei um minuto decidindo o que servir. Se ela queria ser surpreendida, então eu faria o possível para surpreendê-la. O clima estava quente, portanto tinha que ser algo refrescante. Acabei fazendo uma mistura que aprendi há algum tempo: refresco de guaraná, chá mate e hortelã.


Peguei um copo grande e misturei o conteúdo com bastante gelo. Decorei com um canudo cor-de-rosa bem diferente, ela parecia gostar daquela cor.


Coloquei o copo na frente da Mayte, e de novo ela não me perguntou do que se tratava o conteúdo.


Simplesmente deu goles generosos e voltou a comer com muita normalidade. Não conseguia entender por que ela não me olhava nem falava comigo.


Estaria me evitando? Por quê?


– Gostou? – decidi perguntar, sussurrando no seu ouvido como da outra vez.


– Muito bom, obrigada – respondeu, mas de novo não me olhou.


Afastei-me um pouco da mesa, mantendo-me próximo para o caso da Mayte precisar de mais alguma coisa.


Ela chegou a pedir outro copo do refresco, mas foi apenas isso. Era notável que tentava ignorar o meu olhar.


Logo após o almoço, as garotas quiseram tomar banho de piscina. Estavam animadas e muito falantes, mas eu não prestava atenção em nenhuma conversa.


João acabou propondo uma partida de polo aquático – homens versus mulheres –, e o desafio foi recebido por todos com muita excitação.


Ajudei a buscar duas traves de ferro no galpão; iríamos colocá-las uma em cada lado da piscina. Fizemos algumas marcações a fim de limitar a área, pois as regras seriam mais ou menos as mesmas do esporte tradicional.


– Vamos acabar com vocês! – gritou Fabiana. Ela já estava na piscina, bem como o restante das clientes.


Juntaram-se em um canto e começaram a traçar estratégias. Os caras nem se deram ao trabalho de armar alguma jogada, era óbvio que iríamos ganhar.


Aos poucos os rapazes foram caindo na piscina. Tirei a camiseta branca e mergulhei com tudo. A água estava super agradável, o calor que sentia foi aplacado com facilidade. Assim que emergi, passei as mãos pelos cabelos e procurei Mayte com o olhar. Para minha surpresa, ela estava me olhando, porém desviou os olhos assim que os meus a encontraram.


Foi então que tive a certeza de que ela estava me ignorando de propósito.


O jogo foi iniciado e, como previsto, os homens fizeram o primeiro ponto. Contive uma gargalhada; as garotas fizeram expressões horrorizadas muito engraçadas.


– Vocês são lindas, mas não jogam nada! – João gritou, colocando ainda mais lenha na fogueira.


– Isso é o que vocês verão! – Cláudia, a mulher casada dos lábios grossos, incitou.


O jogo recomeçou, e a Cláudia teve força e coragem o bastante para conseguir a bola. Jogou para Fabiana, que estava ao meu lado, por isso fui em cima. Ela conseguiu se desviar no último segundo, mas se complicou quando passou a bola, que acabou sendo atirada nas mãos do Henrique. Contudo, Amande estava bem atrás dele; com um toque preciso, conseguiu lhe roubar. Marcelo ainda tentou intimidá-la, mas ela pensou rápido e jogou a bola para Paloma, que estava perto da barra e acabou marcando o primeiro ponto das garotas.


As meninas soltaram gritos finos e histéricos.


– Valeu, Lomita! – berrou Mayte, rindo de orelha a orelha.


Assim que passei por ela para retomar a minha posição, falei:


– Você foi bem.


Mayte me ignorou, fingindo que não havia escutado. Aquilo estava começando a irritar, de verdade.


Decidi parar de enrolar e começar a jogar pra valer. Admito que pretendia maneirar nas jogadas – e até me fingir de desentendido para que as meninas pudessem ganhar –, mas havia ficado chateado e acabei fazendo birra como um garotinho imaturo. No fim do jogo o placar marcou vinte e cinco a onze para os homens. Fiquei satisfeito.


– Rá! Eu disse que não são de nada!


– João falou, gargalhando.


– Duvido que me vençam no pôquer!


– Cláudia rebateu, travando um novo desafio.


Eu era ótimo no pôquer, por isso também fiquei bastante animado.


Finalmente um desafio de verdade seria travado com as meninas, pois o polo aquático havia sido quase patético. Estava curioso para ver Mayte blefando, mas minhas esperanças foram por água abaixo quando ela se recusou a jogar, alegando que não conhecia muito bem as regras do jogo.


– Você aprende fácil – disse Paloma, que já separava algumas cartas. Duas mesas redondas foram providenciadas, e o grupo já tinha se dividido em dois.


– É, senta aí! – completou Lara.


– Vocês sabem que sou horrível em blefar – ela falou, forçando um sorriso. – Relaxem, acho que vou dar uma volta na praia enquanto isso. Estou numa boa!


– Eu vou contigo – soltei. Acho que falei alto e rápido demais.


Mayte sequer me dirigiu o olhar, mas me incluiu no passeio quando perguntou:


– Alguém quer vir conosco?


Desta vez todo mundo a ignorou, pois já estavam concentrados decidindo as regras que seriam válidas ou não. Achei benfeito e até sorri um pouco.


Vendo que ninguém a acompanharia além de mim, Mayte suspirou profundamente, como se estivesse tomando coragem.


– Vamos então, Christian? – perguntou, ainda sem me olhar.


– Claro.


Mayte virou as costas e foi seguindo na direção dos portões. No impulso, alcanceia e segurei sua mão, entrelaçando seus dedos nos meus. Ela se soltou como se eu estivesse pegando fogo.


– Posso ver por onde ando – murmurou.


Ok. Quer saber? Estava cansado.


Precisava parar de me importar. Urgente.


Caminhamos silenciosos até o portão.


Mantive distância da Mayte, não queria levar outro fora. Fiz um sinal para os dois seguranças; eles indicaram que os cadeados estavam abertos, portanto eu mesmo os abri. Amande saiu e, sem esperar por mim,
atravessou a pequena rua. Antes de pisar na areia, no entanto, retirou as sandálias. Foi o tempo exato para que me aproximasse.


– Posso segurá-las? – perguntei, temendo nova represália.


– Ok.


Ela me ofereceu as sandálias, ainda sem me encarar, e simplesmente saiu correndo até a beira da praia. Seu movimento brusco me assustou um pouquinho, mas não perdi tempo praguejando mentalmente. Fiquei a observando enquanto seguia devagar; Mayte parou quando sentiu a água do mar em seus pés e abriu os braços, erguendo a cabeça para o céu.


Estava tão... linda. Trajava apenas o biquíni cor-de-rosa, deixando seu corpo tão exposto quanto jamais tinha visto. Sua pele naturalmente dourada parecia reluzir com o brilho dos raios solares, e os cabelos castanhos ficaram um pouco mais claros.


Daria tudo, qualquer coisa, para tocar sua pele. Talvez até pagasse para isso se fosse possível, mas sabia que Mayte não tinha preço. Ela não era como eu.


– Espero que tenha colocado protetor solar – falei assim que a alcancei. Não queria que sua pele sofresse por causa do sol.


Também não queria que aquela cor mudasse.


– Na verdade, não coloquei – ela admitiu, ainda de braços abertos e o rosto virado para o céu.


– Então não vamos demorar muito, o sol está quente demais.


– O sol sempre está quente, Christian.


Ele é quente.


Não evitei um riso bobo.


– Tem razão, fui redundante.


De repente Amande deixou os braços caírem ao lado de seu corpo e me encarou.


Aleluia! Estava ficando louco com sua indiferença. Quase tive um enfarto quando ela finalmente decidiu quebrar o gelo, oferecendo-me o mesmo olhar enigmático e fixo pelo qual eu tinha me apaixonado.


“Tinha o quê, Christian? O quê? Hem?


Responda-me!”, pensei, sem desviar os olhos dela. Sentia-me envergonhado.


“Para de pensar em merda, Christian”, alertei a mim mesmo. Estava atingindo um limite nunca ultrapassado de confusão e tortura mental.


– O que está pensando, senhorita Mayte? – perguntei e no fundo rezei para que ela também estivesse pensando em besteiras. Só assim eu não me sentiria tão idiota por ser o único.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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– Não sei... Acho que em nada e em tudo – ela respondeu simplesmente. – Isso é bom? – Não defini ainda. Sorri meio torto. – Andei pensando no que você me disse. Não muito, mas pensei – Mayte completou, começando a caminhar vagarosamente pela beira da praia. Acompanhei-a no impuls ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 70



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  • gr_perroni Postado em 08/01/2015 - 16:06:03

    Posta maaaaaaaaaaaais....

  • mirelly_perroni Postado em 03/01/2015 - 09:43:02

    Postaaaaaaaaaa mais por favor que perfeito, nossa na Chuva cara rs que louco, o christian tá tão fofo, a musica que cantou pra ela foi tão demais tão perfeita, postaa mais por favor tô curiosa, o que vai rolar os problemas que vão aparecer tudo, então postaaa por favor.

  • vondy4everponny Postado em 13/12/2014 - 23:10:15

    Oooh hot na chuva?? Pqp esses dois são fogo. Christian mudou mesmo a Maite e a Maite mudou mesmo o Christian *-------* lindinhos <<<<<3

  • vondy4everponny Postado em 01/12/2014 - 19:41:51

    Nossa,tadinho do Christian, a história dele é foda.Como um pai pode tratar um filho assim só porque ele não quer ser advogado? E a humilhação na festa do natal? AF, tadinho dele, ninguém merece.

  • vondy4everponny Postado em 16/11/2014 - 15:26:24

    Odeio quando a Maite faz algo que magoe o Christian, AF. Ele precisa de muito apoio dela e ela vive assustada com tudo, aném

  • vondy4everponny Postado em 12/11/2014 - 13:10:59

    Sinceramente, estou com pena do Chris :/ Maite já está pensando em mentir, e eu entendo, mas essa história dele ainda vai dar muito problema :/

  • vondy4everponny Postado em 05/11/2014 - 00:54:26

    Awn, eles estão tão amorsinhos *-----* Mai pensa mais que o Chris, sinceramente UHAUAH! Vish, o que será que ela quer contar logo agoooora? AF Espero que seja coisa boa

  • vondy4everponny Postado em 26/10/2014 - 19:55:47

    Xtian aregou mana KKKKKKKKK Ai ai, Maite ficou ''desejosa'' tadinha UAHUAHU! Ele cantando uma canção de ninar pra ela, e ela cantou pra ele... Aaaaaaaaawn, que meigos e engraçados kk *---* Achei lindo! Posta mais Jess

  • vondy4everponny Postado em 24/10/2014 - 01:39:13

    Amando o terceiro livro amiga, que perfeitos *--* To com dó da Maite, eles ainda tem muita coisa pra acertar, isso nao vai ser facil :/

  • vondy4everponny Postado em 23/10/2014 - 20:31:54

    Ebaaaaaaa, terceiro livro! OMG, eles vão se casar? Como assim? kkkkk Coitado do ''Jão'' e da familia da Mai :/ Isso ainda vai dar mts problemas ne?


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