Fanfics Brasil - 32 Despedida de Solteira(Adaptada) Mayte & Chistian

Fanfic: Despedida de Solteira(Adaptada) Mayte & Chistian | Tema: Chaverroni


Capítulo: 32

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Não queria perguntar para o Marlos onde podia conseguir leite condensado.


Vergonha era a última coisa que eu tinha, mas não queria expor a Mayte daquela forma. Fui ao estande e abri a geladeira sem pedir licença, aproveitando que todos estavam ocupados demais desmontando o minibar.


Achei um tubo de calda de leite condensado logo na porta. Aquilo havia de servir; apesar de não ser leite condensado propriamente dito, tinha quase o mesmo sabor. Peguei-o rapidamente e segui para dentro da casa.


Ninguém me viu, ainda bem.


Eu devia explicações, mas sei que relacionariam o meu sumiço com o trabalho, cedo ou tarde, o que me fez pensar que Mayte seria exposta do mesmo modo.


Aquilo me irritou, mas pensaria em alguma coisa depois.


Naquele momento não parava de pensar nas possibilidades de uso do leite condensado. O que Mayte faria?


Iria derramá-lo em mim? Será que me chuparia com aquela boca deliciosa? Nossa... Já estava excitado demais só com a ideia, tinha certeza de que, quando acontecesse, seria difícil controlar o clímax. Eu ia chegar rapidinho e então veria Mayte tomando meu sabor junto com o do leite. Pela cor, ela mal ia saber qual era qual.


Praticamente voei pelas escadas, alcançando o quarto da Mayte o mais rápido que me foi possível. Pensei em bater na porta, mas desisti; simplesmente a abri e fechei, trancando com a chave. Assim que me virei, Mayte estava de pé, olhando-me fixamente. Estava com medo, sem dúvidas.


Mas também tinha algo mais estampado nos seus olhos. Sabia bem o que era: desejo.


Ergui o tubo de calda na direção dela.


– Isto serve? – perguntei, entregandoo.


Mayte olhou o conteúdo rapidamente.


– Serve – murmurou.


– Sou todo seu, senhorita Mayte – falei, mas minha voz vacilou de novo.


Estava vencido pelo desejo absurdo que sentia por ela. Totalmente entregue. Naquele momento, eu realmente a pertencia.


– Por favor, só Mayte. A partir de agora, só Mayte. Ok?


– Como quiser – respondi, ignorando o fato de aquilo ser uma regra previamente combinada. Bom, e daí?


Fodam-se as malditas regras. Se ela queria ser chamada apenas de Mayte, assim eu faria.


Ela olhou para os lados, totalmente desconcertada. Era óbvio que não sabia o que fazer, mas sua inocência não me irritou nem por um segundo; muito pelo contrário, atiçou ainda mais minhas vontades. Pagaria tudo o que tinha para vê-la perdendo a vergonha, aos pouquinhos.


– Tenho uma condição. Uma condição muito séria, Christian.


– Aceito qualquer condição – apresseime a responder.


– Só vou fazer qualquer coisa contigo se me garantir que também quer.


“O quê?”, pensei, erguendo uma sobrancelha.


– Você precisa ser sincero consigo mesmo – completou. Parecia muito nervosa.


– Assim como eu estou sendo. Unir o sentir e o agir, certo? Foi você quem me ensinou isso. Não vou obrigá-lo a nada. O que tiver de acontecer será porque nós dois queremos de verdade.


Mayte só podia estar de brincadeira.


Meu desejo dali a pouco se materializaria e diria “olá”. Como podia sequer imaginar que eu não queria estar com ela? Mesmo assim, algo no que disse me deixou abalado. Por mais que quisesse estar com ela, não podia
negar o fato de estar sendo pago para aquilo.


Mayte precisava estar ciente disso, acima de qualquer coisa.


– Mayte... Estou sendo pago para isso – admiti.


– Certo – ela respondeu muito depressa, sem me dar a chance de prosseguir com a ideia. Entregou-me de volta a calda de leite condensado. – Pode ir embora. Obrigada por ser sincero. De verdade.


Ela realmente achava que eu iria embora? Nem morto!


– Você não entendeu – murmurei.


Não sabia por que estava me sentindo tão confuso com aquilo. Podia dizer logo de uma vez: “sim, eu quero estar aqui. Estou sendo pago, mas eu quero, não se esqueça.”


É. Realmente soaria muito ridículo.


Somada ao fato de nenhuma cliente ter me perguntando se eu realmente queria estar com ela, a esquisitice da situação ficava bem pior. Escolher nunca me foi permitido. Não costumava ter escolha; só fazia e pronto.


– O quê eu não entendi?


Balancei a cabeça, desconcertado.


– Desculpe-me, nunca aconteceu isso antes. Não sei o que dizer. Estou trabalhando, meu dever é te satisfazer... – falei, odiando-me por estar tão vacilante. – Mayte... De verdade, o que quiser fazer com esta calda vou querer fazer também.


– Preciso da verdade.


– Falo sério. Prometo. Quero estar aqui, é o meu desejo – admiti.


– Comigo?


– Contigo.


Encarei Mayte por um tempo muito prolongado. Ela estava desconcertada, muito nervosa e meio sem saber o que fazer. Mas, mesmo assim, deixei que tomasse a iniciativa. Afinal, eu nem sabia o que ela queria fazer comigo e aquele tubo de leite condensado.


Como se adivinhasse os meus pensamentos, Mayte puxou o tubo das minhas mãos e falou com a voz mais excitante que já ouvi nela:


– Deite-se.


O pedido soou como uma ordem.


Talvez fosse mesmo. Minha pele se arrepiou de imediato. Ela ia controlar tudo, então? Ia ser a dominadora?


Adoro.


Fiz o que Mayte pediu, ou melhor, mandou. Tirei os sapatos e as meias antes de me aconchegar na cama de casal enorme que tinha naquele quarto. O cheiro dela estava espalhado por toda parte, causandome uma sensação curiosa de sufoco. Um delicioso e excitante sufoco.


Mayte sentou na beirada da cama e me olhou como se eu fosse aquele tal bolo na vitrine da doceria. Não faço ideia se eu estava apetitoso, mas com leite condensado tudo caía bem.


– Tire o seu terno... e a camisa – mandou.


– Gostaria de tirar para mim? – perguntei bem baixinho, queimando de desejo. Ia ser extremamente mais erótico se ela mesma retirasse as minhas roupas.


Mayte acabou cedendo; inclinou-se para frente e segurou as duas abas do terno.


Levantei-me um pouco, facilitando a saída da vestimenta. Ela o jogou para bem longe, sem deixar de me encarar com seus lindos olhos escuros. Com um movimento curto, folgou o nó da gravata e a retirou por cima da minha cabeça. Suas mãos assanharam meu cabelo durante o percurso, mas não liguei. Senti que havia sido de propósito, visto que Mayte soltou um longo suspiro.


Seus dedos não hesitaram em segurar o primeiro botão da minha camisa. A sensação foi deliciosa, e a expressão de desejo estampada em sua face me enchia de tesão. Minha vontade real foi beijá-la e tirar seu vestido, jogando-o no mesmo lugar onde o terno tinha parado. Entretanto, precisei me conter. Em vez disso, ajoelheime na cama e a puxei pela cintura, de modo que ficamos frente a frente. Não tive a capacidade de desviar os meus olhos dos dela.


Mayte terminou de tirar o primeiro botão. Soltou outro suspiro, fazendo meus braços se arrepiarem por completo. Aquilo me fez lembrar que a camisa possuía botões nos punhos. Sendo assim, ergui a mão esquerda, mostrando-os a ela. Mayte os desabotoou com maestria e paciência. Suas mãos tocando a minha pele estavam me deixando louco.


Assim que terminou com os botões do punho, Mayte se voltou para o segundo botão da camisa. Tirou-o devagar, e cada segundo que demorava parecia uma eternidade. Tive que tomar muitas doses de
autocontrole. Tentei me contentar com o fato de estar com ela, em cima de uma cama, enquanto me tirava a roupa. Isso, sem dúvida, era um grande avanço. Minhas expectativas estavam em alta; sabia perfeitamente o que ia acontecer depois dali.


Era o fato de saber que me deixava um pouco mais calmo.


Mayte tirou o terceiro botão, e, àquela altura, seus dedos conseguiram tocar de leve o meu peitoral. Não contive um longo suspiro de excitação. Meu coração já batia acelerado, e minha pele respondia a cada detalhe; seu toque, seu cheiro, seu olhar... Como era difícil me controlar diante dela! Logo eu, que era tão acostumado a manter a rigidez, estava prestes a perder a cabeça.


De repente, Mayte fez uma careta e puxou os dois lados da camisa, aplicando uma grande força até fazer o quarto e o quinto botão cederem e voarem para longe.


– Não tenho muita paciência – disse, com a voz carregada de desejo.


Amei. Simplesmente amei. Sua selvageria repentina me fez sorrir.


Em poucos segundos, Mayte já tinha acesso livre ao meu peitoral e abdome.


Foi a primeira vez que ela desviou os olhos dos meus; encarou meu corpo com curiosidade e ao mesmo tempo vontade.


Podia assistir às suas vontades como se estivesse diante da TV. Naquele momento, percebi o que queria com o leite condensado.


Certamente me lambuzaria daquilo e me sugaria por inteiro. Claro, eu iria adorar.


O simples pensamento fez minha excitação aumentar ainda mais, e então já estava ereto, pronto para ela.


Mayte se manteve ignorante ao que acontecia dentro da minha cueca, mas terminou de tirar a camisa com o mesmo ar erótico. Voltou a me encarar, passando as mãos pelos meus ombros e braços, deixando um rastro de arrepios e boas sensações.


Meu estômago quase virou pó quando ela aproximou nossos rostos no impulso, deixando nossos lábios extremamente perto.


Pensei que me beijaria – e eu não iria lhe negar um beijo –, mas acabou desviando sua boca linda para o meu pescoço. Seus lábios úmidos e macios me provocaram novos arrepios. Apertei sua cintura, trazendo-a para ainda mais perto. Prendi minha ereção no seu corpo, mas não sei dizer se ela sentiu. Deve ter sentido, pois soltou um longo suspiro capaz de fazer um líquido quente lubrificar o meu sexo.


– Deite-se – Mayte sussurrou, afastando-se. Sua voz perfeita continuou soando como uma ordem. Quem era eu para desobedecê-la? Não seria capaz de fazê-lo nem se quisesse.


Mediante este pensamento, não evitei um sorriso torto enquanto me deitava.


Mayte procurou a calda em cima da cama, encontrando-a depressa, bem ao nosso lado.


Abriu o frasco e cheirou. Encarou-me logo em seguida. Já sabia o que ela ia fazer, só me restava descobrir até que ponto eu me controlaria.


Decidi travar um desafio comigo mesmo; esperaria Mayte fazer tudo o que precisava até o fim, afinal, a pressa é a inimiga da perfeição. Tínhamos a noite inteira pela frente, e a parte boa estava só começando.


Aquela mulher misteriosa não hesitou em derramar uma grande quantidade do conteúdo do frasco no meu peitoral. O líquido estava gelado, excitando-me ainda mais. A sensação foi deliciosa, mas nada se compara ao que veio logo em seguida; Mayte se esgueirou para frente e começou a sugar o meu corpo como se fosse um delicioso picolé. Picolé sabor leite condensado com Christian.


Fechei os olhos, concentrando-me na língua dela. A maldita contracenava movimentos aleatórios pelo meu corpo, arrancando-me arrepios e um desejo que estava prestes a explodir. Mayte começou devagar, enlouquecendo-me com suas investidas. A cada beijo que me oferecia, tinha vontade de agarrá-la daquele jeito.


Nem tiraria suas roupas, bastava apenas afastar a calcinha. Não via a hora de fodê-la bem gostoso até finalmente ter a minha liberação. Mayte estava me devendo uma desde a sala de massagem. E eu iria cobrar.


Seja na sua boca ou em qualquer lugar, precisava presenteá-la com o prazer que seria fruto daquele desejo ardente que sentia por ela desde que a vi.


Mayte acelerou ainda mais o movimento; beijava-me, sugava-me, mordia-me como se fosse seu brinquedinho. Bom, eu era mesmo. Ela podia fazer o que quisesse comigo. Meu coração estava quase sendo cuspido, por isso respirava muito forte.


Mordi meus próprios lábios, tentando me controlar. Confesso que foi muito difícil, pois Mayte estava praticamente me implorando para ser fodida de um jeito que eu só iria descobrir como seria quando chegasse a hora. Nem sabia se iria com calma ou agiria com selvageria, só sei que a foderia com vontade.


Subitamente senti que ela havia parado. Reabri os meus olhos, encarando-a com desejo. Linda. Gostosa. Deliciosa.


Como eu a queria! Se soubesse o quanto eu estava pronto, o quanto pertencia a ela, o quanto amaria beijá-la, abraçá-la, tocá-la, chupá-la, fodê-la... Se soubesse, jamais me atiçaria daquela forma. Ou não, talvez soubesse muito bem e mesmo assim estava acordando o monstro sem controle que habitava dentro de mim.


De propósito.


Como sempre adivinhando os meus pensamentos, Mayte desviou os olhos, parecendo um pouco assustada.


Derramou mais leite condensado em mim, só que desta vez mais embaixo, no meu abdome.


Ela inclinou o corpo completamente, entrelaçando-o nas minhas pernas. Seus seios ficaram na altura do meu sexo, provocando-me de um jeito fora do comum.


Soltei um grande suspiro, prendendo os meus lábios com força. Ela estava me tentando demais. Sabia que não aguentaria por muito tempo. Estava pensando no momento em que a pegaria para mim quando ela parou e ergueu a cabeça, tornando a me observar.


– Diz alguma coisa – sussurrou. Sua voz estava rouca, e seus lábios tinham resquícios do doce. Só Deus tinha ideia do quanto quis beijá-la naquele instante.


– Sua boca é... perfeita – respondi. De fato, aquela palavra era a melhor que existia para defini-la.


– É? – Mayte fez uma caretinha sexy. Sim, ela fez. Nunca a tinha visto com aquela expressão, que acabou atingindo o meu coração em cheio. Praticamente me derreti ali, embaixo dela.


– Muito.


– Preciso fazer uma pergunta – ela disse baixinho, novamente repetindo palavras minhas. Na sala de massagem também precisei fazer uma pergunta e ainda me lembrava perfeitamente de sua resposta.


Decidi usá-la:


– Faça logo.


– O que você quer? – perguntou, como o previsto.


Nossa... Aquele era um diálogo feito.


Eu sabia o que ela ia perguntar, ela sabia o que eu ia responder. Podia existir coisa mais excitante?


– Me surpreenda – murmurei, pagando para ver o que Mayte faria.


Sorri torto. Oh, sim, pagaria para ver sua próxima ação. Pelas suas expressões, tinha certeza de que surpresa seria só o começo para o que guardava para mim.


Mayte ergueu um pouco o seu corpo, levando as mãos para o fecho do meu cinto. Soltei um imenso suspiro. A
promessa que aquela atitude guardava me deixou absolutamente fora do senso. Ela não hesitou, foi retirando o cinto devagar. Eu a observava atentamente, apesar de ela estar com os olhos concentrados no que fazia.


Após liberar o cinto, Mayte desabotoou a minha calça. Ela parecia muito tranquila, mas percebi que suas mãos tremiam bastante. Estava com receio, mas não pensou duas vezes em descer o zíper depois de se livrar do botão. Meu corpo inteiro estava tomado pela adrenalina; espasmos intensos percorriam meus sentidos, guiando-me para um mundo louco, repleto de luxúria. A lentidão dos movimentos da Mayte era um verdadeiro martírio, mas nada fiz para apressá-la.


Suas mãos forçaram o cós da calça para baixo, por isso ergui um pouco o quadril, facilitando o acesso. Ela parou, passando segundos eternos observando a minha ereção, que quase não cabia mais dentro da cueca branca que eu usava. Foi então que Mayte soltou um enorme suspiro e, devagar, colocou uma mão por dentro da cueca.


Suas mãos estavam frias, mas me seguraram com firmeza. Fechei os olhos, deixando minha mente se concentrar exatamente ali. Meu sexo latejava em suas mãos, preparado para o que quer que ela estivesse planejando para ele. Mayte fez um movimento curto, estimulando-me de um jeito impressionante. Meus dedos apertaram os lençóis; tentava me controlar, permanecer quieto, mas era cada vez mais difícil.


Senti quando ela afastou a cueca para baixo, deixando-me completamente exposto.


Minha ereção ergueu rapidamente, estava firme demais, talvez o máximo que já ficou algum dia. Abri os olhos e a observei; Mayte encarava o meu sexo com curiosidade e receio. Fez alguns movimentos horrivelmente lentos, obrigando-me a soltar um gemido fraco.


Notei que a mão que me segurava tremia bastante, e seus lábios também estavam trêmulos. Coitada. Tive muita pena dela. Quase perguntei se queria prosseguir com aquilo. Quase. Quando abri a boca para fazê-lo, Mayte pegou, com a mão livre, o tubo de leite condensado. Aquilo me tirou do foco. Minha cabeça girou trezentos e sessentas graus, e um espasmo de pura excitação fez meu sexo tremer nas bases, soltando mais líquido lubrificante.


Ela demorou um pouco para me lambuzar com o leite condensado. Parecia refletir se faria aquilo ou não.


Poderia impedi-la, mas não tive a capacidade. Não sou de ferro, estava implorando mentalmente para que derramasse a calda em mim. Sabia perfeitamente o que ia fazer depois que eu estivesse sujo de doce e pagaria para ver e sentir sua boca.


Observei o exato momento em que começou a me lambuzar. Mayte estava atenta no que fazia, olhando fixamente para a minha ereção. Não desviava os olhos por nada. Depois de pôr uma grande quantidade de leite condensado, ela soltou um suspiro prolongado. Hesitou durante eternos segundos. Foi difícil demais esperar eles passarem.


“Vai logo, meu bem, não pense demais. Quero sentir sua boca deliciosa”, pensei.


Mayte respirou fundo – como se tomasse fôlego antes de dar um longo mergulho – e fechou os olhos. Sua boca me invadiu logo em seguida.


Meu abdome se contorceu involuntariamente, e um gemido me escapou da garganta, vindo do fundo das minhas entranhas. Nunca senti tanta excitação em toda a minha vida. Claro que já fui chupado inúmeras vezes, mas nenhuma se comparou àquela. E olha que Mayte parecia não ter ideia do que estava fazendo. Seus movimentos eram hesitantes, lentos, mas sua língua trabalhava de uma maneira incrível, estimulando meu prazer até alcançar um nível incompreensível.


De repente ela acelerou o movimento.


Sugou todo o leite condensado, junto com o meu sabor. Novos gemidos saíram de modo involuntário da minha boca. Mayte usava a língua, os lábios... Oferecia-me beijos, limpava todos os lugares que estavam sujos de doce... Os movimentos eram loucos, aleatórios. E eu sentia que podia chegar ao clímax a qualquer momento.


Estava prestes a gozar em sua boca com muita vontade, quando Mayte simplesmente me largou e se ergueu, sentando-se na beirada da cama. Balançou a cabeça freneticamente, como se negasse alguma coisa a si mesma. Logo em seguida, apoiou-a em suas mãos, entrelaçando os dedos no cabelo. Era óbvio: estava arrependida, não prosseguiria com aquilo.


Eu ainda estava cheio de tesão – sua atitude me jogou o segundo balde de água fria do dia –, mas minha preocupação foi instantânea. Sequer pensei nos meus desejos e vontades, eles que se virassem depois.


Mayte estava deprimida, e era isso o que importava para mim.


– Eu nunca fiz isso... – murmurou baixinho, levando uma mão à boca. Erguime imediatamente, alisando seus cabelos. – Jamais.


Era só o que me faltava.


Desci os meus dedos para o seu rosto, ainda alisando-a. Tão linda e tão... problemática. Alguém devia ensiná-la a não pensar tanto nas coisas.


– Foi uma experiência, Mayte.


Agora sabe como é – sussurrei, com vontades reais de ir atrás do noivo dela só para lhe dar um soco bem no meio da cara.


Não sou de violência ou de brigas, mas aquilo eu faria com muito gosto.


Mayte não olhava para mim. Estava nitidamente envergonhada de suas atitudes, com a cabeça abaixada e os olhos fechados.


Tive medo de que começasse a chorar; eu não saberia o que fazer se acontecesse.


– Ele não tem o seu cheiro, nem o seu gosto.


– Quem? – perguntei. Por um segundo, não fazia ideia de quem ela estava falando. Estava concentrado em alisar sua pele macia. A sensação era divina.


– Meu noivo.


– Ah...


De fato, ele não tinha o meu cheiro, nem o meu gosto. Mas o que ela queria dizer com aquilo? Que seria diferente com ele? Isso era óbvio. Modéstia à parte, duvido até de que seja melhor do que comigo. Será que foi isso o que quis dizer? Que comigo era melhor?


Mayte se levantou da cama, indo até o banheiro. Deixou a porta aberta, e aquilo me soou como um convite. Se não queria a minha presença, teria fechado a porta, certo? Eu ainda estava exposto em cima da cama, por isso levantei a cueca e a calça, erguendo o zíper e recolocando o botão. Deixei o cinto aberto e também fui ao banheiro.


Observei Mayte colocando água no rosto. Parei rente à porta, apoiando a cabeça na lateral. Ela não demorou muito para me perceber ali e acabou virando na minha direção. Sua expressão era de puro sofrimento. Vê-la daquela forma me deixou irritado demais. Só queria ajudá-la, mas não fazia ideia de como agir. Estava de mãos atadas.


– Estou muito preocupado contigo, Mayte – soltei. – Falo sério. Não sei o que fazer.


– Você acha que eu sei? Estou perdida, e a culpa é sua! – gritou.


Ótimo. Agora a culpa era minha. Não do noivo, que não tinha a capacidade de fazê-la se sentir bem. Era minha por ter feito ela fazer tudo o que devia ter feito com ele.


Que assim seja, não me arrependo. E ainda faria mais se deixasse.


Mayte precisava urgentemente rever aquele casamento. Ela não podia se casar com um otário daqueles. Pelo amor de Deus, era óbvio que não tinha o mínimo de desejo por ele. Só que não era eu quem iria lhe dizer a verdade.


– Não sou ninguém pra te dizer o que precisa ouvir. Se eu começar a dizer, estarei ultrapassando a barreira do profissionalismo – falei seriamente. – Mas, posso te dar um conselho? Precisa falar com alguém a respeito disso.


– Com alguém, quem? Não há ninguém, Christian. Estou sozinha. Apenas a minha razão machucada e eu.


Juntas chegaremos a alguma conclusão. – Ela balançou a cabeça e, de repente, parecia mais calma.


– Espero que sim – respondi.


Mayte me observou de cima a baixo. Não havia mais resquício da expressão confusa. Incrivelmente, parecia ter superado tudo aquilo. Como? Não faço ideia.


Talvez ela seja uma louca. Ou talvez tenha pensado rápido em alguma coisa que acabou fazendo sentido para a sua própria razão.


Bom, nunca poderei responder com certeza absoluta, mas seu novo olhar sobre mim só podia dizer uma coisa:


Mayte ainda me desejava.


– Você precisa se lavar – disse, apontando para o meu abdome.


– Preciso – murmurei, tocando em mim mesmo.


– Meu cabelo está cheio de doce – avisou.


Não contive um riso. Mayte também riu.


– Como ele foi parar no seu cabelo?


Ela ergueu as mãos na minha direção, mostrando o quanto elas estavam lambuzadas de leite condensado. No impulso, aproximei-me e as segurei. Cheguei muito perto dela, depositando suas mãos sujas nos meus ombros. Queria tê-la perto de mim. Meu maior desejo era beijá-la como nunca, mas me segurei. De novo. Até quando?


– Posso lavá-los – sugeri, referindo-me aos seus cabelos.


Mayte ainda me encarava fixamente, tendo seus lindos lábios entreabertos.


– Lavar o quê?


– Os seus cabelos. – Ri. Ela parecia absorta enquanto me olhava, acho que eu lhe causava algum efeito.


Ainda bem, pois assim não me consideraria o único.


– E eu posso te lavar? – perguntou.


A resposta era tão óbvia que a pergunta se tornou muito supérflua.


– Não me pergunte nada – respondi, sentindo a última base do meu autocontrole caindo no chão. Meu monstro interior havia sido despertado.


Não pude mais esperar, eu a queria muito. Aquela ladainha terminava ali. Ela me desejava, eu a desejava... O que raios estávamos esperando?


Virei Mayte de costas para mim, com um movimento brusco e preciso. Usei uma das mãos para levantar seus cabelos curtos. Deixei seu pescoço exposto para mim, e então inspirei seu cheiro com vontade. O perfume doce me embriagou ainda mais, fazendo o monstro se contorcer e gritar.


Usei a outra mão para lhe arrancar o botão que prendia o vestido no pescoço.


Suas costas expostas estavam grudadas no meu corpo, mas me afastei um pouco para deixar o tecido cair.


Para minha surpresa e tamanha excitação, Mayte não usava sutiã – o que foi bobo da minha parte, pois com suas costas à mostra, devia ter percebido que não estava usando nada em cima.


Livrei minhas duas mãos e empurrei o vestido, que tinha parado em volta de sua cintura, para baixo. Subi meus dedos pela sua barriga, sentindo aquela pele macia ao máximo. Segurei os seios de Mayte com muita delicadeza. Eles já estavam arrebitadinhos para mim. Durinhos, macios...


Perfeitos.


Levantei meu rosto por sobre seu ombro e percebi que Mayte nos olhava através de um espelho enorme na nossa frente. Acabei me juntando a ela; observei a nós dois. Minhas mãos ainda seguravam os seus seios, deixando o cenário bastante erótico. Não pude deixar de reparar: éramos bonitos juntos. Um casal interessante.


Por um segundo imaginei a Mayte como minha namorada. Sorri torto, constrangido pelos meus próprios pensamentos. A ideia parecia muito boa, se ela não estivesse prestes a se casar. Uma pena. Se fosse solteira, podia procurá-la. Sei lá... Podia convidá-la para sair, conhecê-la um pouco mais... Sem o estresse que era estar sujeito a regras idiotas de proibição.


Sim, seria ótimo. Mas... Impossível.


– Pensei que você só ia lavar meus cabelos – Amande sussurrou, fazendo-me voltar para a realidade. Ela sorria lindamente, ainda nos olhando através do espelho.


“Sim... Eu podia aprender a amar facilmente. Largaria aquela vida medíocre e me dedicaria a ela”, pensei.


– Eu vou, mas preciso tirar suas roupas primeiro – falei. Pisquei os olhos, tentando fugir das baboseiras que eu pensava.


Desci minhas mãos e puxei sua calcinha. Era branca, de renda. Um tecido fininho, quase frágil, que escorregou facilmente pelas suas pernas. Gostosa.


Agora ela estava nua para mim.


– Sua vez – disse Mayte, tomandome de sobressalto. Ela virou de frente para mim e, sem pensar duas vezes, começou a desabotoar a minha calça.


Fiquei surpreso com sua atitude decidida, mas não me movi. Continuei a observando enquanto descia o zíper e segurava o cós da minha calça junto com a cueca branca. Com força, puxou ambos para baixo, deixando-me exposto com muita facilidade.


Completamente despidos, puxei Mayte para mim e a guiei até o box. Abri-o e nos empurrei para dentro. Liguei o chuveiro, verificando a temperatura da água.


Não queria queimá-la ou forçá-la a entrar num banho frio. Esperei a água ficar na temperatura ideal; morna, do jeito de que eu gostava.


Logo em seguida, puxei Mayte para debaixo do chuveiro. Não pensei duas vezes, encontrei um shampoo pendurado numa pequena prateleira de ferro. Misturei uma quantidade razoável em minhas mãos e comecei a lavar seu cabelo com dedicação.


Quando prometo uma coisa, faço do melhor jeito que puder. Dou o melhor de mim.


Apesar do erotismo da ação queimar os meus sentidos, mantive-me concentrado apenas em lavá-la. Sem pressa, sem estresse. Não ia deixar as expectativas me decepcionarem de novo. Se ela saísse correndo, eu estava preparado. Se desistisse, eu estava preparado. Se tornasse a jogar a culpa em mim, eu estava preparado. Se resolvesse transar comigo, eu estava preparado. Ponto final.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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– Esta é a terceira vez que lavo o meu cabelo hoje – ela disse, mas de uma forma bem divertida. – As três foram por sua causa. – Estou sendo condenado por muitas coisas hoje. “Por sua causa”, pensei, mas não cheguei a falar. Queria deixar a culpa inteira em mim. Era perigoso deixar Mayte se se ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 70



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  • gr_perroni Postado em 08/01/2015 - 16:06:03

    Posta maaaaaaaaaaaais....

  • mirelly_perroni Postado em 03/01/2015 - 09:43:02

    Postaaaaaaaaaa mais por favor que perfeito, nossa na Chuva cara rs que louco, o christian tá tão fofo, a musica que cantou pra ela foi tão demais tão perfeita, postaa mais por favor tô curiosa, o que vai rolar os problemas que vão aparecer tudo, então postaaa por favor.

  • vondy4everponny Postado em 13/12/2014 - 23:10:15

    Oooh hot na chuva?? Pqp esses dois são fogo. Christian mudou mesmo a Maite e a Maite mudou mesmo o Christian *-------* lindinhos <<<<<3

  • vondy4everponny Postado em 01/12/2014 - 19:41:51

    Nossa,tadinho do Christian, a história dele é foda.Como um pai pode tratar um filho assim só porque ele não quer ser advogado? E a humilhação na festa do natal? AF, tadinho dele, ninguém merece.

  • vondy4everponny Postado em 16/11/2014 - 15:26:24

    Odeio quando a Maite faz algo que magoe o Christian, AF. Ele precisa de muito apoio dela e ela vive assustada com tudo, aném

  • vondy4everponny Postado em 12/11/2014 - 13:10:59

    Sinceramente, estou com pena do Chris :/ Maite já está pensando em mentir, e eu entendo, mas essa história dele ainda vai dar muito problema :/

  • vondy4everponny Postado em 05/11/2014 - 00:54:26

    Awn, eles estão tão amorsinhos *-----* Mai pensa mais que o Chris, sinceramente UHAUAH! Vish, o que será que ela quer contar logo agoooora? AF Espero que seja coisa boa

  • vondy4everponny Postado em 26/10/2014 - 19:55:47

    Xtian aregou mana KKKKKKKKK Ai ai, Maite ficou ''desejosa'' tadinha UAHUAHU! Ele cantando uma canção de ninar pra ela, e ela cantou pra ele... Aaaaaaaaawn, que meigos e engraçados kk *---* Achei lindo! Posta mais Jess

  • vondy4everponny Postado em 24/10/2014 - 01:39:13

    Amando o terceiro livro amiga, que perfeitos *--* To com dó da Maite, eles ainda tem muita coisa pra acertar, isso nao vai ser facil :/

  • vondy4everponny Postado em 23/10/2014 - 20:31:54

    Ebaaaaaaa, terceiro livro! OMG, eles vão se casar? Como assim? kkkkk Coitado do ''Jão'' e da familia da Mai :/ Isso ainda vai dar mts problemas ne?


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