Fanfics Brasil - 33 Despedida de Solteira(Adaptada) Mayte & Chistian

Fanfic: Despedida de Solteira(Adaptada) Mayte & Chistian | Tema: Chaverroni


Capítulo: 33

1183 visualizações Denunciar


– Esta é a terceira vez que lavo o meu cabelo hoje – ela disse, mas de uma forma bem divertida. – As três foram por sua causa.


– Estou sendo condenado por muitas coisas hoje.


“Por sua causa”, pensei, mas não cheguei a falar. Queria deixar a culpa inteira em mim. Era perigoso deixar Mayte se sentindo culpada. Seu poder de raciocínio devia ser muito bem tratado. Quem convivesse com ela devia aprender a ter jogo de cintura, tinha que ter a capacidade de respeitar os seus limites, sabendo que sua sensatez não podia ser ignorada sempre. A razão devia ser usada na hora certa e, embora seja muito inteligente, Mayte precisava da ajuda de alguém para discernir qual era o momento certo de usá-la.


Não era questão de esperteza, de erros ou acertos; era questão de companhia.


Mayte precisava de um cara que a transformasse, mas que, depois de modificada, continuasse sendo ela mesma, afinal, odiaria se deixasse de ser quem era.


Cada detalhe seu me deixava encantado. Se aquilo fosse perdido, o encanto se quebraria, e então ela deixaria de ser uma mulher interessante.


Mas o que aquilo tinha a ver comigo?


Nada. Seu noivo era um idiota, mas ia se casar com ele mesmo assim. Bom, quem sabe ele mudasse? Quem sabe começasse a fazer aquilo por ela? Talvez eu estivesse enganado. Talvez ele fosse o cara ideal.


– Quando chegará a minha vez? – Mayte perguntou, trazendo-me para a realidade pela segunda vez. Sua pressa visível me fez rir.


– Estou acabando – falei, terminando de tirar o excesso do shampoo. – Pronto.


Está limpo.


Mayte se virou na minha direção.


Seus olhos escuros invadiram a minha vida em cheio, deixando-me tonto. Ela buscou um frasco de sabonete líquido, disposto na mesma prateleira de ferro onde estava o shampoo. Colocou uma grande quantidade nas mãos e juntou-as, fazendo espuma.


Tocou o meu corpo com uma delicadeza impressionante, enquanto eu observava tudo o que fazia. Suas mãos percorreram o meu peitoral lentamente, descendo pelo meu abdome. O leite condensado ia saindo aos poucos, misturado com a espuma. Permaneci calmo e muito quieto durante todo o processo, permitindo que me tocasse como bem entendesse.


Mayte pegou mais sabonete e, sem hesitar, segurou o meu sexo. Apesar de excitado, ele não estava firme. O coitado havia ficado desolado depois do segundo balde de água fria, mas decidiu dar sinal de vida depois que sentiu as mãos dela o massageando. Ele foi crescendo mais rápido do que pude acompanhar, e então o desejo já circulava pelas minhas veias. Soltei um gemido fraco.


Surpreendendo-me, Mayte curvou-se para baixo. Esperou a água retirar o sabão do meu sexo e, numa atitude fantástica e muito louca, tornou a envolver seus lábios em mim. Meu abdome se contorceu de novo, soltando um espasmo que me deixou maluco. Gemi novamente.


Ela começou a me sugar com vontade, colocando minha ereção quase inteira dentro de sua boca. Depois soltou e começou a usar a língua, estimulando a ponta com sagacidade. Nossa... Nem parecia que Mayte nunca tinha feito aquilo.


Se não tivesse me dito, certamente eu nunca imaginaria.


Seus movimentos ganharam mais agilidade, e achei que chegaria ao clímax muito depressa. Pudera, estava me contendo há muito tempo, desde a sala de massagem. Estava louco por uma liberação, mas não ia permitir alcançá-la. Não naquele momento. Não com Mayte beijando meu sexo com seus lábios maravilhosos. Como ela podia me beijar ali e jamais ter beijado a minha boca? Aquilo me deixou irritado.


Estava com ciúme do meu próprio membro.


Por que ele podia tê-la e eu não?


Perdi todo o meu controle. Que aquelas regras fossem para o inferno! Não admitia sentir ciúme de mim mesmo. Era demais para que suportasse sem nada fazer.


Decidido a acabar com aquilo, puxei Mayte para cima. Com um movimento rápido, empurrei-a contra a parede, fazendo nossos corpos se colarem bem depressa.


Encarei-a fixamente, e meu olhar foi devolvido com a mesma dose de desejo.


Fitei seus lábios apetitosos, curtindo os últimos segundos de ignorância. Em breve, saberia exatamente o seu sabor. Provaria deles; seus lábios, seu sinalzinho, sua língua...


Mayte ergueu os braços, entrelaçando-os ao redor do meu pescoço.


Estava entregue a mim, e posso dizer o mesmo com convicção. Incapaz de esperar um segundo sequer a mais, avancei na direção dela, unindo nossas bocas. Pensei em beijá-la com selvageria, mas o choque de seus lábios nos meus foi doce. Leve como plumas.


Sendo assim, fui devagar. Desvendei a aos pouquinhos, senti cada sensação sem pressa. A última foi bem nítida. Visível demais, perceptível. Todo o meu corpo dizia, aos berros, que aquele estava sendo o melhor beijo da minha vida.


Mayte gemeu baixinho entre os meus lábios. Aquilo fez meu corpo inteiro arrepiar e o desejo aumentar a um nível quase insuportável. Desci minhas mãos pelo seu quadril, puxando-a para cima. Suas pernas abriram, como previsto, e envolveram a minha cintura. Ela estava entregue a mim, não tinha como escapar.


O beijo foi intensificado. Nossas bocas contracenavam malabarismos loucos, excitantes. Segurei Mayte pela bunda, apertando-a, sentindo-a em minhas mãos.


Aquela mulher deliciosa cruzou os braços ao redor do meu pescoço, empurrando seu sexo contra o meu com um movimento brusco no quadril.


Apertei-a com força, mas não permiti que se encaixasse em mim. Não me leve a mal, queria possuí-la ali mesmo, debaixo do chuveiro. Na verdade, não via a hora de me encaixar nela. Queria senti-la profundamente,
queria que fosse minha. Entretanto, não podia me esquecer de uma das regras impostas. Aquela, a meu ver, era a mais importante. Não podia fazer sexo inseguro com a Mayte.


Tenho certeza de que nenhum de nós tinha algum tipo de doença, mas não era bom arriscar. Sou muito rígido com relação a isso, sempre fui. Portanto, apenas intensifiquei o nosso beijo. Não queria largá-la,  estava sendo bom demais. Sua boca me envolvia completamente; aqueles lábios carnudos eram muito macios, de modo que me vi incapacitado de findar o beijo.


Mayte estava deliciosamente entregue ao momento e acabou forçando seu quadril de novo. Nossos sexos já estavam roçando um no outro há algum tempo. Por muito pouco não a penetrei. Em vez disso, curvei-me um pouco e decidi que era a hora de pular a etapa.


– Espere, Mayte – sussurrei. – Preciso te proteger. Vem comigo.


Ela nada respondeu, apenas me olhou como se não estivesse entendendo.


Coloquei-a de volta no chão e desliguei o chuveiro. Abri o box e puxei Mayte comigo.


Encontrei minha calça jogada no chão do banheiro. Levei-a conosco, pois sabia que havia sido lá onde tinha guardado os preservativos.


Estávamos ensopados, por isso molhamos o chão do quarto inteiro antes de chegarmos à cama, mas não me importei.


Encarei Mayte fixamente, procurando os preservativos dentro do bolso da calça. Achei um pacote em menos de dois segundos e o ergui entre meus dedos. Ela corou de vergonha quando finalmente percebeu o que era aquilo. Tão inocente... e linda. E ia ser minha. Não via a hora de senti-la em mim.


Abri o pacote com um pouco de pressa, sentindo a adrenalina circulando nas minhas veias. O monstro que morava dentro de mim me mandava acabar logo com aquilo antes que ela resolvesse fugir. Eu sabia que Mayte não fugiria, mas o receio de ser rejeitado ainda estava presente, deixando-me nervoso como se nunca tivesse feito aquilo na vida. Seria cômico se não fosse tão esquisito.


– Posso? – Mayte perguntou.


Encarei-a fixamente. Ela estava envergonhada, mas fazia o possível para parecer tranquila. Soube disso observando seus olhos com atenção.


– Sem dúvida – murmurei, entregando-lhe os preservativos. Havia três dentro do saquinho. Mayte pegou um e deixou o restante em cima da cama.


Logo em seguida ela se curvou, sentando-se na beira da cama. Segurou minha ereção latejante com tanto cuidado que parecia ter medo de que quebrasse ou algo do tipo. Foi colocando a borracha devagar, conferindo se estava bem encaixada. Mordi os lábios, pois suas mãos em mim causavam uma sensação extremamente deliciosa.


Depois de tudo estar no lugar certo, Mayte me olhou daquele jeito sinistro, capaz de arrancar o meu fôlego. Vi sua pele corar intensamente, deixando seu rosto inteiro avermelhado.


– Christian... Quero que faça uma coisa comigo, se for possível – murmurou. Sua voz saiu muito vacilante.


– Adoraria fazer qualquer coisa contigo – respondi, achando que não podia ser mais sincero. Estava curioso com o que ela ia sugerir.


– Quero que... que... que faça comigo umas posições diferentes. Quero que me surpreenda, de verdade – falou. Sua pele conseguiu ficar ainda mais corada. Linda! E ainda me sugerindo aquilo? Claro que não íamos ficar em uma posição só a noite toda, pretendia começar com calma e depois deixar as coisas acontecerem.


– Posições diferentes? – Sorri torto, achando seu jeito tímido muito engraçado. A proposta também havia soado quase infantil, de tão inocente que era. A coitada não fazia ideia do quanto era perigoso me pedir aquilo.


– Sim, eu... nunca fiz nada além de um “papai e mamãe” sem sal – confessou, desviando os olhos. – Por favor, não me trate como se eu fosse uma boneca de porcelana.


Aquilo podia ter me deixado com pena, afinal, já havia transado com dezenas de mulheres insatisfeitas na cama, que alegavam que seus namorados ou maridos não faziam nada diferente. O sexo ficava monótono, repetitivo, e então eu chegava para deixar suas vidas mais alegrinhas. Era normal, muito comum, uma cliente me procurar atrás de novas aventuras. Porém, vendo Mayte na minha frente, envergonhada de si mesma e admitindo uma coisa tão absurda, senti verdadeira raiva.


Raiva mesmo.


Qual podia ser o tamanho da imbecilidade de seu noivo? Por que o otário a deixava daquele jeito? Ela não tinha um pingo de saciedade com ele, não gozava, não se sentia à vontade... Ele fazia com que ela nem gostasse de transar, de um modo geral. Que ódio desse sujeito! Devia ser um banana qualquer, que não sabia se comportar diante de uma mulher linda como ela.


Mayte é muito certinha e sensata, sei que ela tem sua parcela de culpa nisso tudo; provavelmente fazia mil proibições e não se permitia experimentar as coisas. Mas ela só precisava de persuasão e paciência.


Mayte é o tipo de pessoa que não é vencida pelo diálogo, por causa da sua grande inteligência e capacidade de reflexão, mas eu podia vencê-la pelo desejo. Por exemplo: se eu quisesse fazer sexo oral e ela não me permitisse, tudo bem, eu a respeitaria, mas certamente a induziria a implorar pelo sexo oral. No fim, Mayte ia fazer porque queria, bem como aconteceu na sala de massagens. Entende a diferença entre mim e esse babaca? Ele não sabe fazer. Eu sei.


Fechei a cara, ainda tomado pela indignação. Se o imbecil do seu noivo não fazia dela uma mulher de verdade, ótimo, eu faria. Estava mais do que disposto a fazê-lo.


Mayte merecia ser amada de todas as formas possíveis. Ela é uma mulher que precisa de um homem à altura.


Não, não estou dizendo que esse cara sou eu. Estou longe de estar à sua altura, mas, naquele momento, meu maior desejo foi ser esse cara.


Subi na cama, sentando-me bem no meio. Puxei Mayte comigo, ainda sem nada dizer. Só queria mostrá-la.


Queria surpreendê-la e o faria. Usaria todas as minhas habilidades, tudo o que aprendi, o que fui, o que sou e o que vou ser. Meus pensamentos giravam em torno disso; seria o homem à altura da Mayte naquela noite.


Fiz ela se sentar por cima, colocando suas pernas em volta de mim. Mayte ficou exposta, o caminho para atingi-la estava aberto, aguardando-me. Abracei-a pela cintura, fazendo nossos corpos colarem como se fossem um só. Uma única força motivada pelo desejo. Encarei-a fixamente, sendo inundado pelas águas de seus dois lagos negros. Ficamos daquele modo durante um tempo incalculável. Para mim, mil anos poderiam passar, eu não me cansaria de vê-la daquela forma; absolutamente entregue. Pronta. Minha.


– Diz alguma coisa – ela murmurou, com uma voz baixinha que encheu meu coração de algo que não consegui identificar.


Só sei que era bom. Muito, muito bom.


– Hoje, você vai ser a minha mulher – praticamente rosnei, puxando-a com força.


Em um segundo, penetrei-a completamente, ouvindo seu gemido alto preencher os meus sentidos. Invadi Mayte bruscamente e continuei o movimento sem cessar.


Ela estava quentinha, molhadinha e deliciosa. O espaço que eu ocupava dentro dela era meu. Todo meu. Pelo menos, eu o nomeei assim a partir do momento em que o invadi, como se fosse um colonizador delimitando suas terras. Se o otário não a tomava como devia ser, eu a tomaria.


Certo?



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): jessica_ponny_steerey

Este autor(a) escreve mais 86 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Enquanto Mayte me apertava os ombros e soltava gemidos que me faziam perder o juízo – se é que havia me sobrado algum –, eu a ajudava no movimento, puxando-a para cima e para baixo sem diminuir o ritmo. Beijei-lhe a boca com vontade, iniciando o nosso segundo beijo. Pretendia fazer daquele ainda mais prazeroso e prolon ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 70



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • gr_perroni Postado em 08/01/2015 - 16:06:03

    Posta maaaaaaaaaaaais....

  • mirelly_perroni Postado em 03/01/2015 - 09:43:02

    Postaaaaaaaaaa mais por favor que perfeito, nossa na Chuva cara rs que louco, o christian tá tão fofo, a musica que cantou pra ela foi tão demais tão perfeita, postaa mais por favor tô curiosa, o que vai rolar os problemas que vão aparecer tudo, então postaaa por favor.

  • vondy4everponny Postado em 13/12/2014 - 23:10:15

    Oooh hot na chuva?? Pqp esses dois são fogo. Christian mudou mesmo a Maite e a Maite mudou mesmo o Christian *-------* lindinhos <<<<<3

  • vondy4everponny Postado em 01/12/2014 - 19:41:51

    Nossa,tadinho do Christian, a história dele é foda.Como um pai pode tratar um filho assim só porque ele não quer ser advogado? E a humilhação na festa do natal? AF, tadinho dele, ninguém merece.

  • vondy4everponny Postado em 16/11/2014 - 15:26:24

    Odeio quando a Maite faz algo que magoe o Christian, AF. Ele precisa de muito apoio dela e ela vive assustada com tudo, aném

  • vondy4everponny Postado em 12/11/2014 - 13:10:59

    Sinceramente, estou com pena do Chris :/ Maite já está pensando em mentir, e eu entendo, mas essa história dele ainda vai dar muito problema :/

  • vondy4everponny Postado em 05/11/2014 - 00:54:26

    Awn, eles estão tão amorsinhos *-----* Mai pensa mais que o Chris, sinceramente UHAUAH! Vish, o que será que ela quer contar logo agoooora? AF Espero que seja coisa boa

  • vondy4everponny Postado em 26/10/2014 - 19:55:47

    Xtian aregou mana KKKKKKKKK Ai ai, Maite ficou ''desejosa'' tadinha UAHUAHU! Ele cantando uma canção de ninar pra ela, e ela cantou pra ele... Aaaaaaaaawn, que meigos e engraçados kk *---* Achei lindo! Posta mais Jess

  • vondy4everponny Postado em 24/10/2014 - 01:39:13

    Amando o terceiro livro amiga, que perfeitos *--* To com dó da Maite, eles ainda tem muita coisa pra acertar, isso nao vai ser facil :/

  • vondy4everponny Postado em 23/10/2014 - 20:31:54

    Ebaaaaaaa, terceiro livro! OMG, eles vão se casar? Como assim? kkkkk Coitado do ''Jão'' e da familia da Mai :/ Isso ainda vai dar mts problemas ne?


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais