Fanfics Brasil - 39 Despedida de Solteira(Adaptada) Mayte & Chistian

Fanfic: Despedida de Solteira(Adaptada) Mayte & Chistian | Tema: Chaverroni


Capítulo: 39

16 visualizações Denunciar


Isso me fez parar. Simplesmente parei. Travei mesmo, de verdade.


Ergui o meu corpo e me sentei no sofá, enquanto ouvia Isabelle buscar o fôlego que eu havia lhe roubado.


Encarei-a seriamente, engolindo em seco. Ela me devolveu o olhar, corando como sempre.


– Você está bem? – murmurou.


– Estou – respondi, mantendo uma firmeza que não possuía.


Isabelle se levantou e sentou em cima de mim de frente. Começou a me oferecer beijos cautelosos, que passavam pela minha bochecha, boca, olhos, nariz... Enfim, eu podia achar gostoso se não estivesse me sentindo tão desesperado. Tão perdido e infeliz.


Não consegui conter um longo suspiro.


– Christian... Você não está bem. – Isabelle se afastou muito depressa, sentando-se ao lado. – Aconteceu alguma coisa? Posso te ajudar, é sério.


– Não se preocupe, eu... Só estou... – Balancei a cabeça, tentando arranjar alguma boa desculpa. Não me passou nada pela cabeça além do rosto da Mayte me encarando com ar de desprezo.


Isabelle se aproximou, olhando-me de perto.


– Acho melhor desmarcarmos, Christian.


– Não! – falei rápido demais. – Não, é sério. Não precisa.


– Olha, posso não saber nada sobre a sua vida, mas te conheço o bastante para saber que não está normal.


Aconteceu alguma coisa, e acho melhor você resolver.


Continuei balançando a cabeça, sem acreditar que aquilo estava acontecendo.


Frustração era pouco para me definir; naquele momento, eu era um pedaço diminuto de decepção e raiva. Ódio de mim mesmo por ser tão estúpido.


– Tudo bem – falei, sentindo-me vencido. – Tudo bem, mas nos vemos na próxima segunda, ok?


– Com certeza. – Isabelle riu de leve.


Não parecia decepcionada. Sua preocupação era sincera, e isso me comoveu um pouco.


Dei-lhe um selinho casto e me levantei, caminhando até a sua porta. Ela me acompanhou. Antes de ir, abraçou-me fortemente.


– Fica bem, Christian. Qualquer problema, conte comigo. Farei o possível para ajudá-lo.


– Obrigado, Isabelle. Não se preocupe, vou resolver os meus problemas depressa. – Era o que eu esperava, embora a solução estivesse cada vez mais distante.


Entrei na Charlotte e dei partida.


Sinceramente, nem sei direito como cheguei à minha casa. Só me lembro de ter ligado o som no último volume, tentando espantar os fantasmas que me assombravam. Bom, não eram tantos assim. Era só um. Um fantasma com lábios carnudos e olhos hipnotizantes. Tinha nome e – agora eu sabia – sobrenome: Mayte Perroni.


– Pollito? – A voz da Júlia ao telefone me deu conforto imediato. Ouvi-la de novo foi tão bom que, pela primeira vez, achei que as coisas podiam ficar bem.


– Ju? Está podendo falar?


– Claro, senão nem teria atendido.


Só tenho sessão daqui a uma hora. – Minha irmã Júlia era modelo, e das melhores, seguia uma carreira bem sucedida. A agência para qual trabalhava era renomada.


Vez ou outra via o lindo rosto da minha maninha estampado em revistas e outdoors.


– Você está bem, Chris? Parece tristinho.


Nunca mais me ligou, não é? Ando tão ocupada que nem tive tempo de raciocinar!


Devia ter ligado, alguma coisa dentro de mim sabia que estava com problemas. Affe, devia ter ligado mesmo e...


– Não estou muito bem, preciso de você – confessei, interrompendo-a. Sabia que, se deixasse, Júlia falaria sozinha para sempre. É uma verdadeira tagarela.


– O que houve? – Sua voz ganhou um timbre pesaroso. – O que aconteceu, algo muito grave? Não me esconda nada!


– Não é muito grave, mas... preciso conversar contigo, caso contrário acho que vou enlouquecer. – Deitei no meu sofá, suspirando profundamente. Desde que tinha chegado à minha casa, não havia parado de soltar longos suspiros de decepção.


– Chris... O que aconteceu? Estou preocupada, você nunca me liga. Muito menos para falar algo assim.


– É que... É... Uma mulher, sabe?


– Problemas com alguma cliente?


– É... Mais ou menos. É que... Ah, Ju, preciso te ver. É sério, vem jantar aqui hoje. Preparo aquele creme de frango de que você gosta. – Conferi o relógio, era quase meio-dia. Dava tempo de fazer compras e organizar o jantar.


– Sim, claro... – Júlia concordou alegremente, mas sua alegria durou o instante de mais um suspiro meu. – Aaah!


Não vai dar, tenho ensaio até tarde hoje, quase me esqueci! Mas estou livre amanhã, que tal?


– Certo, amanhã está ótimo – falei, mas não confiei nas minhas próprias palavras. Não sabia se sobreviveria intacto até o dia seguinte, visto que eu estava quase tendo um colapso nervoso. Nada conseguia me distrair, e o fato de ter deixado uma cliente na mão me irritava demais. Porém, sabia que ia ficar pior se tivesse transado com a Isabelle. Acho que não me perdoaria, por mais absurdo que isso possa parecer.


– Até lá, Pollito. Ei, fique bem, ok?


Te amo, lindo!


– Também te amo, Ju – respondi e, com os olhos marejados, desliguei o celular.


O silêncio do meu apartamento retornou com força total. Não podia ficar ali mancomunando com as minhas ideias bizarras. Nem queria reler o e-mail da Mayte pela milésima vez, só para não descobrir a minha incapacidade de responder com as palavras certas.


Mayte ia se casar no sábado.


Diga-me, para quê entrar em contato com ela? Para quê providenciar o meu estúdio ao lado de sua loja? Não podia vê-la todos os dias. Eu sou um cara apaixonado – tenho que aceitar minha atual condição –, ficaria a observando com desejo até que ele resolvesse ir embora. E se não fosse? E nos dias em que o marido otário fosse pegá-la no trabalho e lhe desse um beijo apaixonado?


Eu assistiria a tudo aquilo com que cara?


Não queria me magoar, não tenho sangue de barata para suportar isso.


Eu podia procurá-la e tentar convencê-la de que aquele casamento era um erro. Mas, sinceramente, era mesmo um erro? Talvez ela só quisesse segurança. Um cara tranquilo e correto, justo e estável.


Quem sou eu para falar dele? Sou apenas um garoto de programa. Sofro preconceitos e olhares tortos todos os dias, pois nunca pretendi me esconder. Nem se eu quisesse, as mulheres fazem questão de “me espalhar”
por aí. A vizinhança sabe o que faço, mas me respeitam pelo meu bom comportamento. Sou discreto e nunca arranjei problema, embora saiba que muita gente implica comigo de graça. A vizinha de cima, por exemplo, é uma velha chata que acha que todos os problemas do mundo são culpa minha, apesar de nunca termos trocado meias palavras. Ela espalha coisas de mim por aí, o clima fica chato, mas nunca me altero. A fofoca morre e pronto.


Não é fácil conviver comigo, não é fácil ser eu. Minha beleza não é sorte, é uma maldição. Não sou o cara ideal para ninguém, muito menos para uma mulher como a Mayte. Não a mereço, isso é um fato. Então para quê procurá-la, para quê tentar lutar por ela se, no fim, eu só estaria lhe fazendo mal? Isso tudo, claro, contando com a hipótese de que tenha realmente gostado de mim, o que eu duvido. Desejo é diferente de paixão. Talvez ela seja apenas mais uma mulher que me acha atraente.


Talvez eu tenha significado alguma coisa, mas talvez eu não tenha significado nada.


Talvez... Talvez... As incertezas me matavam.


Liguei para todas as clientes que estavam marcadas. Havia uma à noite, mais duas no dia seguinte. Não queria fazer programa até conversar com a Júlia. Usaria aquele tempo para me recuperar do fim de semana.


Com muita sorte, voltaria a ser o que sempre fui. Se bem que... Bom, nem sei direito se eu gosto do cara que fui. Só sei que detesto quem sou agora.


Ótimo. Crise de identidade aos trinte e um anos. Mais uma vez, agindo como um adolescente. Ainda me lembro dos tempos em que tudo era estranho; não conhecia a mim mesmo. Era esquisito, mas eu podia
contar com a presença da minha mãe. Ela me dava tanto carinho, diferentemente do meu pai. Mamãe era sempre um doce, parecia um anjo. Infelizmente a vida havia me separado dela. Meu pai não permite que nos encontremos e, obediente, mamãe aceita com a cabeça baixa. Não a via há muitos anos. Ela ligava, perguntava se eu estava bem e desligava o telefone. Nada além disso.


Foi no impulso que digitei aquele número. Ainda era o mesmo da minha infância e adolescência. Muita coisa mudou, mas o maldito número se deu o direito de permanecer intacto como se o tempo fosse irrelevante.


Esperei apenas dois toques, até que ouvi a voz dela:


– Alô?


Meu coração deu um sobressalto, e lágrimas se formaram nos meus olhos.


Mamãe tinha a voz mais cansada do que antes. Sempre foi dona de casa, obedecia ao meu pai como se ele fosse um rei, mas eu a perdoo. Como não perdoar alguém que o ama incondicionalmente? Alguém que enxugava as suas lágrimas e lhe dava um beijo antes de dormir? Alguém que contava histórias, que sempre sabia quando surgia uma namoradinha nova? Como odiar a minha própria mãe por seguir as ordens do meu pai? Sentia-me abandonado, mas a escolha havia sido minha. Não podia responsabilizá-la por fazer algo que sua criação extremamente machista havia lhe ensinado.


– Mãe – murmurei. Minha voz saiu vacilante.


– Chris?


– Sim.


– Meu filho... – Sua voz se animou consideravelmente. – Você está bem?


Aconteceu alguma coisa?


Aquilo era estranho demais. Nunca liguei para casa em toda a minha vida desde que saí de lá. Quando eu trocava de telefone, a própria Júlia era quem ligava avisando o meu novo número.


– Estou bem. – Uma lágrima acabou escorrendo. Limpei-a com as mãos, mas não adiantou muito. Outras surgiram depressa.


– Você nunca liga, meu filho. Tem certeza de que está bem? Precisa de alguma coisa?


– Só... Só precisava te ouvir, mãe – solucei, começando a chorar de verdade.


Deprimente. Emocional demais para o meu gosto.


– Oh, Pollito... Sinto tantas saudades...


– Preciso desligar. Fica bem, mãe.


– Tu... Tudo bem. Filho, se cuida.


Mamãe te ama, tá?


– Tá – murmurei e desliguei o telefone.


Enxuguei as lágrimas e peguei as chaves do carro. Ficar em casa era um verdadeiro perigo.


Fui ao supermercado e, sem que percebesse, acabei levando mais coisas do que o necessário. Também analisei cada produto com interesse – isso inclui a data de validade e demais frescuras que ninguém
tem paciência de verificar –, só para não ter que voltar para casa rápido. Ignorei os olhares maliciosos de algumas mulheres na minha direção. Teve uma que tentou puxar papo usando um pacote de macarrão como desculpa. Confesso que fui meio indelicado, nem dei bola.


Tentava deixar meus pensamentos trancafiados em algum lugar seguro, mas foi quase impossível quando uma prateleira de leite condensado se materializou bem na minha frente. Passei longos minutos a observando – os lábios presos, os punhos cerrados –, acho que as pessoas acharam que eu era um louco. Não deu para não recordar a textura dos lábios da Mayte enquanto sugava a minha pele. A sensação era muito real.


O momento foi doloroso, e pensei que não conseguiria dar um basta naquilo.


Criando forças não sei de onde, acabei levando duas caixinhas de leite Moça. Não pense nem por um segundo que eu as comprei porque queria me empanturrar de doce, sentado no sofá, assistindo a novelas e com lágrimas nos olhos – isso não faz o meu estilo, apesar de estar estranhamente sensível. Só queria fazer alguma sobremesa para Júlia no dia seguinte.


Assim que cheguei à minha casa, fui logo me arrumando para ir à academia, localizada no fim da rua. Comi algumas frutas que havia comprado – não estava com muita fome –, e em menos de meia hora já circulava entre algumas máquinas.


Subi na esteira como sempre faço; preciso de muita agilidade para realizar o meu trabalho, portanto eu corro, no mínimo, meia hora por dia. Apesar de me sentir cansado, acabei fechando uma hora. Só então comecei a levantar ferro para lá e para cá, novamente ignorando os olhares femininos.


Estava saindo da academia depois de – pasme – três horas de exercício intensivo, quando a mesma mulher loira da padaria apareceu do nada.


– Oi, Christian – falou, tocando no meu braço de propósito. – Já está saindo?


– Já.


– Chegou mais cedo desta vez.


– Foi.


Ela balançou a cabeça, um pouco envergonhada. Percebi que era bem bonitinha, apesar de parecer um pouco artificial com aquele cabelo platinado e um quilo de maquiagem no rosto. Aliás, não entendo para quê algumas mulheres põem maquiagem para malhar. Não faz sentido.


– Lembra-se de mim? – ela perguntou, constrangida.


– A garota da padaria – murmurei, louco para sair dali. – É... Ana.


– Isso! – Sorriu de orelha a orelha, achando o máximo o fato de eu lembrar seu nome. Não sabia ela que eu era acostumado a decorar nomes femininos, meu trabalho exigia isso. Mesmo assim, achei aquilo hilário, não conseguindo conter um riso. Era engraçado o modo como as mulheres se portavam diante de mim.


– A gente se vê por aí, Ana – falei, aproximando-me um pouco. Encarei seus olhos e me demorei de propósito.


O efeito foi instantâneo: ela entreabriu os lábios e ficou com as bochechas vermelhas.


Sorri torto, gargalhando por dentro.


Ana permaneceu plantada na entrada da academia enquanto eu me desviava e ia embora o mais depressa possível. Meu bom humor repentino acabou se esvaindo quando me vi sozinho no apartamento. Entretanto,
estava disposto a não deixar meu cérebro ser invadido por reflexões indevidas. Preparei um jantar rápido, composto por arroz integral, fatias de carne grelhada e salada. Abri uma das garrafas de vinho que havia comprado.


Foi o meu maior erro.


Lembro-me de ter sentado no sofá e assistido a alguns documentários na TV, mas o resto da memória simplesmente se apagou. Já era dia quando acordei; estava deitado de qualquer jeito no sofá, e duas
garrafas de vinho jaziam vazias em cima da mesa de centro, ao lado de uma taça também vazia.


Minha cabeça latejava, o mundo parecia estar girando mais rápido do que o normal. A TV ainda estava ligada, embora o volume estivesse bem baixinho. Demorei um pouco para levantar, arrependendo-me de quando resolvi fazê-lo. Minha cabeça quase explodiu durante o processo – ressaca de vinho é a pior de todas. Tomei uma bateria de remédios e me deitei na cama, achando que não dormiria mais. Estava enganado; apaguei em menos de cinco minutos.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): jessica_ponny_steerey

Este autor(a) escreve mais 86 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Não sei que tipo de vida era aquela que eu estava levando. Nada fazia sentido; as coisas tinham perdido o valor, e outras mudaram de prioridade. Fazia anos que eu não descontava minha infelicidade na bebida. Havia parado de fazer aquilo quando percebi que estava perdendo o controle. Júlia me ajudou muito, alertando-me de qu ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 70



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • gr_perroni Postado em 08/01/2015 - 16:06:03

    Posta maaaaaaaaaaaais....

  • mirelly_perroni Postado em 03/01/2015 - 09:43:02

    Postaaaaaaaaaa mais por favor que perfeito, nossa na Chuva cara rs que louco, o christian tá tão fofo, a musica que cantou pra ela foi tão demais tão perfeita, postaa mais por favor tô curiosa, o que vai rolar os problemas que vão aparecer tudo, então postaaa por favor.

  • vondy4everponny Postado em 13/12/2014 - 23:10:15

    Oooh hot na chuva?? Pqp esses dois são fogo. Christian mudou mesmo a Maite e a Maite mudou mesmo o Christian *-------* lindinhos <<<<<3

  • vondy4everponny Postado em 01/12/2014 - 19:41:51

    Nossa,tadinho do Christian, a história dele é foda.Como um pai pode tratar um filho assim só porque ele não quer ser advogado? E a humilhação na festa do natal? AF, tadinho dele, ninguém merece.

  • vondy4everponny Postado em 16/11/2014 - 15:26:24

    Odeio quando a Maite faz algo que magoe o Christian, AF. Ele precisa de muito apoio dela e ela vive assustada com tudo, aném

  • vondy4everponny Postado em 12/11/2014 - 13:10:59

    Sinceramente, estou com pena do Chris :/ Maite já está pensando em mentir, e eu entendo, mas essa história dele ainda vai dar muito problema :/

  • vondy4everponny Postado em 05/11/2014 - 00:54:26

    Awn, eles estão tão amorsinhos *-----* Mai pensa mais que o Chris, sinceramente UHAUAH! Vish, o que será que ela quer contar logo agoooora? AF Espero que seja coisa boa

  • vondy4everponny Postado em 26/10/2014 - 19:55:47

    Xtian aregou mana KKKKKKKKK Ai ai, Maite ficou ''desejosa'' tadinha UAHUAHU! Ele cantando uma canção de ninar pra ela, e ela cantou pra ele... Aaaaaaaaawn, que meigos e engraçados kk *---* Achei lindo! Posta mais Jess

  • vondy4everponny Postado em 24/10/2014 - 01:39:13

    Amando o terceiro livro amiga, que perfeitos *--* To com dó da Maite, eles ainda tem muita coisa pra acertar, isso nao vai ser facil :/

  • vondy4everponny Postado em 23/10/2014 - 20:31:54

    Ebaaaaaaa, terceiro livro! OMG, eles vão se casar? Como assim? kkkkk Coitado do ''Jão'' e da familia da Mai :/ Isso ainda vai dar mts problemas ne?


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais