Fanfics Brasil - 43 Despedida de Solteira(Adaptada) Mayte & Chistian

Fanfic: Despedida de Solteira(Adaptada) Mayte & Chistian | Tema: Chaverroni


Capítulo: 43

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– Vamos mudar de assunto?


– Ok.


Voltamos a comer, mas o silêncio que se instalou não era mais confortável.


Mayte parecia super envergonhada, entretanto eu não conseguia sentir nada além de confusão. O que ela disse havia deixado claro que eu a tinha persuadido no fim de semana. Certo, sei que tentei convencê-la, mas me lembro perfeitamente de quando ela mesma falou que só faríamos aquilo porque ambos queríamos. Então, por que colocar as coisas daquele modo, como se tivesse sido obrigada a transar comigo?


Quando nos sentimos satisfeitos, percebemos que havia sobrado bastante comida. Amande pediu para que
embalassem as sobras, e o garçom foi providenciar tudo.


– Tem muita gente passando fome, não aguento desperdiçar comida – ela se justificou. – Olha, são... – Olhou o seu relógio de pulso. – Duas e meia? Nossa, já devia estar na loja!


– Vou te levar agora. Porém, pensei que ia querer uma sobremesa. Tenho uma ótima, especialmente para você.


Não queria me despedir nem tão cedo. Precisava da sua presença pelo máximo de tempo que conseguisse e iria lutar por ela até o fim.


– Poxa, desse jeito não vou resistir – Mayte falou.


– Não resista – murmurei, referindo-me não apenas a uma mera sobremesa.


Chamei o garçom e fiz o pedido. Já estava com aquilo em mente, sabia que eles serviam e já havia experimentado outras vezes. Certamente Mayte iria adorar, e a apologia funcionaria do jeito que eu queria.


Alguns minutos depois, eis que o garçom ressurge com os nossos pedidos – já que decidi pedir o mesmo para mim. Como previsto, Mayte observou o prato com curiosidade e uma leve vermelhidão nas bochechas.


Gostosa! Comeria aquela sobremesa junto com seu sabor sem nem pensar duas vezes.


– O que é? – ela perguntou, a voz meio vacilante.


– Pudim de leite condensado... Com calda de leite condensado – sussurrei, observando o exato momento em que seus braços criaram bolinhas arrepiadas.


Adoro!


Comer uma sobremesa nunca foi tão prazeroso. Amande pegava a colherzinha de um jeito sexy e me atiçava toda vez que a colocava na boca, demorando-se mais do que o necessário. Chegou até a colocar sua língua gostosa para fora, enquanto sugava o leite condensado que escorria pelos lados.


Seus olhos estavam presos nos meus, hipnotizando-me, chamando-me quase aos berros. Contei até dez mais de uma vez, segurando-me para não agarrá-la ali mesmo.


Meu real desejo foi fodê-la em cima daquela mesa, na frente de todo mundo. Loucura total!


Quando terminamos aquela sessão de tortura, ela tinha um sorriso tímido nos lábios, um sorriso que não me enganava.


Embora fosse corretinha e toda recatada, sabia o que podia fazer comigo entre quatro paredes. Ainda podia sentir sua boca percorrendo o meu corpo, a sensação era nítida e constante. O leite condensado jamais voltaria a ser o mesmo na minha concepção.


De repente, senti o celular vibrar no meu bolso. Eu tinha colocado no silencioso, portanto dei uma olhadinha bem rápida. A mensagem “cliente” piscava em alerta, indicando que dali a uma hora deveria estar com uma coroa bem enxuta e podre de rica, que pagava exatos mil e setecentos reais por uma hora comigo.


Droga! Havia me esquecido de desmarcar as clientes da quarta-feira. Para minha sorte, só haveria aquela.


– Agora posso te levar? Está satisfeita? – perguntei, sem entender por que estava sendo tão apressado. A cliente que se explodisse, não iria ligar. Nada era mais importante do que estar com a Mayte.


Ela verificou o relógio, ponderando por algum tempo.


– Estou satisfeita, mas que tal levarmos a comida que mandamos embalar até a praça que tem aqui perto?


Podemos dar a algum morador de rua antes de irmos – sugeriu.


Sorri, satisfeito por conhecer aquele lado maravilhoso da Mayte. Ela era tão correta, tão certinha... Pensava no bem das pessoas, era caridosa. Filantropia sempre me atraiu muito, acho digno demais. Saber que Mayte tinha essa característica só fez a intensidade da admiração que eu sentia por ela aumentar.


– Você é fantástica.


– Só faço as coisas certas. O que me diz?


Olhei para o meu relógio, calculando mentalmente de quanto tempo eu precisava.


Claro, aquilo ia de encontro a qualquer lógica.


Não queria realizar aquele maldito programa, mas não estava conseguindo raciocinar direito.


– Christian, se não puder ir, tudo bem. Eu compreendo. Posso oferecer a comida para alguém perto da galeria.


Não tive coragem de encará-la.


Estava envergonhado de mim mesmo e da situação. Só queria que tudo tivesse fim; minha vontade foi de ignorar o fato de ter um compromisso e sair por aí com a Mayte, mas o senso de dever não me abandonava por nada.


– Preciso fazer uma ligação – falei, por fim.


– Fique à vontade.


– Com licença. – Ia me levantando, mas ela me impediu.


– Não precisa sair. Vou ao sanitário e volto já.


Mayte se levantou e saiu desfilando até o banheiro feminino, que ficava do outro lado do restaurante. Não pude deixar de reparar suas pernas grossas e o modo sensual como se movia. Chamei o garçom e pedi a conta. Passei alguns minutos olhando para o além, até que resolvi parar de enrolar; liguei para a cliente a fim de desmarcar o encontro. A mulher atendeu no primeiro toque. Seu nome era Cristina.


– Cristina, aqui é o Christian.


– Oi, gatinho. Está tudo certo para logo mais?


– Então... Foi por causa disso que liguei. Infelizmente não vou poder te encontrar hoje. Surgiu um imprevisto – falei, tentando parecer firme. O garçom chegou com a conta e a maquininha do cartão.


Quitei a dívida em dois tempos.


– Ai, que pena... Tinha preparado uma coisa pra você.


– Sério?


– Sim... Você ia gostar. É uma pena não poder vir hoje.


– Sim... Re... Realmente não vou poder. Desculpe-me, querida.


Soltei um longo suspiro.


– Sua agenda é sempre tão lotada.


Quando nos veremos de novo, gatinho? Por favor, marque o primeiro horário disponível que aparecer para mim. Ainda neste mês, se for possível.


– Não, tudo bem, querida – falei, mas sabia que a minha agenda seria jogada fora em breve. E, se tudo desse certo, poderia descartá-la naquele mesmo dia. – Ainda neste mês, prometo. Vou encontrar um horário bom na minha agenda. Só não dá pra ser hoje, desculpe.


– Estou com muitas saudades – Cristina disse suavemente.


– Sei que sente saudades, vou fazer o possível – murmurei.


– É sério, não se esqueça de mim.


– Certo, não se preocupe. Até mais.


Um beijo. – Desliguei o telefone sem esperar respostas. Senti-me aliviado por estar livre e poder ficar com a Mayte pelo tempo que quisesse.


Foi quando ouvi um soluço. Sabia que tinha vindo dela, pois o conhecia muito bem.


Olhei para o lado. Mayte me encarava com lágrimas nos olhos e as mãos na boca, abafando o choro. Sua expressão era de puro horror. Certamente tinha ouvido o que não devia.


Acho que nunca me senti tão abalado em toda a minha vida. Vê-la daquele jeito me encheu de infelicidade.


Mayte estava chorando... por minha culpa. Por causa da ligação e do jeito como falei com a cliente.


Sempre as tratei bem, mas era mecânico.


Não significava nada para mim. Era diferente de como eu a tratava, não tinha comparação. Mas mesmo assim ela chorava.


Pensei que fosse ir embora dali, porém, depois de um tempo, Mayte simplesmente se aproximou e tornou a se sentar à mesa. Pegou um guardanapo e enxugou as lágrimas, tentando se recompor.


Eu só conseguia me sentir um desprezível.


Fiquei a observando com punhos cerrados e dentes trincados; a raiva já estava presente, fazendo-me ter vontade de sumir dali.


– Desculpa – Mayte murmurou com a voz chorosa.


– Eu que peço perdão. Isso vai ter fim em breve.


Sim. Teria fim em breve. A palhaçada ia terminar, e não conseguia ver momento melhor para dar um basta do que aquele.


Depois de ver Mayte se importar tanto a ponto de se debulhar em lágrimas, prometi a mim mesmo que nunca, jamais me venderia de novo. Minha agenda seria descartada independente do que fosse acontecer entre nós.


A vida de garoto de programa simplesmente acabou. Fazia parte apenas de um passado longo e obscuro.


– Sim, eu sei. Fico feliz por você.


Enfim... Acho melhor ligar pra ela de novo e dizer que vai encontrá-la. Quero ir embora e vou pegar um táxi.


“Oh... Não. Não... Não, não, não... Não faça isso comigo, Mayte. Não vá embora, não me deixe. Desculpe-me por ter te magoado. Eu preciso de você, preciso te conhecer, preciso de que me conheça.


Quero ficar contigo não somente agora, mas para... sempre. Por favor, me dê uma chance, eu te imploro!” Sim, pensei em tudo isso enquanto a encarava friamente.


Deplorável, eu sei.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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– É o seu maior desejo? – consegui perguntar, querendo engolir o bolo de areia e cacos de vidro que tentava passar pela minha garganta sem sucesso. Ela balançou a cabeça, negando. Sua atitude me trouxe um pouco de alívio. Dei graças aos céus por Mayte ter sido sincera consigo mesma. – Quanto cu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 70



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  • gr_perroni Postado em 08/01/2015 - 16:06:03

    Posta maaaaaaaaaaaais....

  • mirelly_perroni Postado em 03/01/2015 - 09:43:02

    Postaaaaaaaaaa mais por favor que perfeito, nossa na Chuva cara rs que louco, o christian tá tão fofo, a musica que cantou pra ela foi tão demais tão perfeita, postaa mais por favor tô curiosa, o que vai rolar os problemas que vão aparecer tudo, então postaaa por favor.

  • vondy4everponny Postado em 13/12/2014 - 23:10:15

    Oooh hot na chuva?? Pqp esses dois são fogo. Christian mudou mesmo a Maite e a Maite mudou mesmo o Christian *-------* lindinhos <<<<<3

  • vondy4everponny Postado em 01/12/2014 - 19:41:51

    Nossa,tadinho do Christian, a história dele é foda.Como um pai pode tratar um filho assim só porque ele não quer ser advogado? E a humilhação na festa do natal? AF, tadinho dele, ninguém merece.

  • vondy4everponny Postado em 16/11/2014 - 15:26:24

    Odeio quando a Maite faz algo que magoe o Christian, AF. Ele precisa de muito apoio dela e ela vive assustada com tudo, aném

  • vondy4everponny Postado em 12/11/2014 - 13:10:59

    Sinceramente, estou com pena do Chris :/ Maite já está pensando em mentir, e eu entendo, mas essa história dele ainda vai dar muito problema :/

  • vondy4everponny Postado em 05/11/2014 - 00:54:26

    Awn, eles estão tão amorsinhos *-----* Mai pensa mais que o Chris, sinceramente UHAUAH! Vish, o que será que ela quer contar logo agoooora? AF Espero que seja coisa boa

  • vondy4everponny Postado em 26/10/2014 - 19:55:47

    Xtian aregou mana KKKKKKKKK Ai ai, Maite ficou ''desejosa'' tadinha UAHUAHU! Ele cantando uma canção de ninar pra ela, e ela cantou pra ele... Aaaaaaaaawn, que meigos e engraçados kk *---* Achei lindo! Posta mais Jess

  • vondy4everponny Postado em 24/10/2014 - 01:39:13

    Amando o terceiro livro amiga, que perfeitos *--* To com dó da Maite, eles ainda tem muita coisa pra acertar, isso nao vai ser facil :/

  • vondy4everponny Postado em 23/10/2014 - 20:31:54

    Ebaaaaaaa, terceiro livro! OMG, eles vão se casar? Como assim? kkkkk Coitado do ''Jão'' e da familia da Mai :/ Isso ainda vai dar mts problemas ne?


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